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relatório do processo

_processo de escolha do brinquedo

para a escolha do projeto buscamos referências de brinquedos antigos devido a simplicidade das mecânicas utilizadas na época. Em nossa pesquisa nos
deparamos com o famoso brinquedo da década de 80 “rock’em & sock’em” no qual baseamos o nosso projeto. Nos deparamos com uma grande quanti-
dade de detalhes construtivos que possibilitariam a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula no objeto em questão.

como projeto inicial iríamos fazer uma replica em madeira, trabalhando os encaixes principalmente no ringue. alem disso, buscaríamos explorar difer-
ente tipos de tonalidades e densidades de madeira. primeiro fizemos uma pesquisa sobre especificidades de diversas especies, porem quando fomos
procura-las no mercado poucas estavam disponíveis, fazendo com que o nosso projeto fosse adequado as novas possibilidades.

no brinquedo devido a diferença de tonalidade dos robôs no projeto original, buscamos encontrar duas madeiras com cores bem destintas, como a im-
buia e o cedro rosa. ja no ringue para não ficar apenas uma caixa de madeira exploramos cores e especificidades das diferentes espécies. Como base
escolhemos o roxinho, as laterais muiracatiara, e o tampo em jatobá.

_processos contrutivos

primeiramente fomos ao LAME buscar informações sobre o manuseio das madeiras escolhidas, procurando saber quais maquinas e técnicas deveriam
ser utilizadas. após algumas conversas como os técnicos, concluímos que os robôs deveriam ser feitos com madeiras de baixa densidade em função
dos difíceis e precisos cortes que moldariam a sua forma. ja no ringue não houveram muitas limitações, e com isso pudemos trabalhar com madeiras de
todas as densidades.

nas madeireiras que encontramos, a venda de madeira era apenas feita a partir de ripas de 150x10x4 cm. sendo assim tivemos que corta-las tanto no
comprimento, quanto na largura quanto na espessura. descobrimos que a partir do corte, a serra de disco marcava toda a superfície da madeira fazendo
com que fosse necessário nivelar a face em uma maquina especifica. depois de ter todas as madeiras na espessura correta cortamos na serra de disco
do LAME as ripas de tamanho certo para criar as formas que tínhamos em mente.

focamos primeiro no ringue. cortamos o roxinho, em três ripas de 30x10x2 cm e a juntamos os lados maiores com cavilhas, criando uma chapa de 30x30x2
cm. em seguida partimos para as laterais onde cortamos quatro peças de 28x6x2 cm, e na serra de fita esculpimos cada dente do encaixe. dividimos o
tampo na metade para facilitar o corte e o encaixe. na serra de disco fizemos o sulco que suporta o tampo do ringue.

depois de ter todo as pecas do ringue partimos para as fixações dele em sua base. nessa parte fizemos quatro furos um em cada quina/encaixe para não
deixar as laterais se separarem. alem disso o furo vara a parede lateral e entra 1 cm de profundidade na base fazendo que as duas partes fiquem unidas.
para efeito estético as varetas que ficam nos buracos servem como os postes laterais do ringue ,segurando os barbantes do limite do espaço de luta.

para a parte mecânica do robo resolvemos simplificar um pouco o funcionamento. uma vareta liga o braço a um aleta nas costas do robô, que quando
pressionada mexe o braço de cima para baixo. o jogador em vez de segurar um joystick fora do espaço de luta agora tem o robô como o próprio joystick,
facilitando o movimento desse em toda a área de luta permitida.
desenhos técnicos

passo a passo da montagem do


ringue

15cm

30cm

7,5cm

6cm

2cm

2cm 24cm 2cm

28cm

24cm

perspectiva explodida desenho com dimenssões do ringue


30cm
desenhos técnicos

passo a passo da montagem


do robo

2cm

5cm 10cm

3cm

desenho com dimenções


do robo

1cm 3cm 4cm 3cm 1cm

perspectiva explodida 1,5cm

5cm

15cm
5cm

3,5cm

movimento do braço
1,5cm 2cm 6cm 2cm 1,5cm
fichas técnicas das madeiras

roxinho jatobá
nome científico: nome científico:
Peltogyne spp., Leguminosae Hymenaea spp., Leguminosae.

observação: observação:
O gênero Peltogyne, com várias espécies (dentre outras, Peltogyne paniculata Benth., P. maranhensis Huber & Ducke, o gênero Hymenaea , com várias espécies (Hymenaea courbaril L., Hymenaea intermedia Ducke, Hymenaea oblongifo-
P. subsessilis W. Rodr., P. paradoxa Ducke, P.catingae Ducke, P. confertiflora (Hayne) Benth., P. lecointei Ducke, P. lia Huber, Hymenaea parvifolia Huber, Hymenaea stilbocarpa Hayne), é encontrado em quase todas as matas nativas
recifensis Ducke), é encontrado em quase todas as matas nativas do País. A espécie Peltogyne confertiflora (Hayne) do País. A espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne, ocorre desde o estado do Piauí até o Paraná e a espécie Hymenaea
Benth., ocorre desde a região Norte, Centro Oeste, Nordeste até Sudeste; já espécie P. recifensis Ducke é mais comum courbaril L. é mais comum na Amazônia. Como essas Madeiras são semelhantes quanto à densidade de massa e carac-
na região de Pernambuco e a espécie P. lecointei Ducke ocorre no Pará e Maranhão. teres anatômicos, no comércio têm, praticamente, o mesmo valor. Assim nesta ficha essas Madeiras são tratadas em
conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente.
outros nomes populares:
Amarante, coataquiçaua, pau-roxo-da-terra-firme, pau-roxo-da-várzea, roxinho, roxinho-pororoca, violeta. outros nomes populares:
copal, courbaril, jataí, jataíba, jatobá-curuba, jatobazinho, jutaí, jutaí-açu, jutaí-do-igapó, jutaí-grande, jutaí-mirim,
ocorrencia: jutaí-vermelho, quebra machado.
Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais,
Pará, Rondônia. ocorrência:
Outros países: Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname. Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo.
características Gerais
Características sensoriais: Cerne alburno distintos pela cor, cerne roxo podendo escurecer com o tempo, alburno bege características gerais:
claro; brilho moderado a acentuado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta, dura ao corte, grã direita a irregular, cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando do castanho-amarelado ao castanho-avermelhado, alburno bran-
textura fina a média. co-amarelado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã regular a irregular; textura média;
superfície pouco lustrosa.
trabalhabilidade:
A madeira de pau-roxo é moderadamente difícil de ser trabalhada manualmente ou com máquinas, devido à dureza e trabalhabilidade:
exsudação de resina quando aquecida pelas ferramentas. E fácil de colar e apresenta bom acabamento. A trabalhabil- a Madeira de jatobá é moderadamente fácil de trabalhar, pode ser aplainada, colada, parafusada e pregada sem prob-
idade é regular na plaina e excelente na lixa, torno e broca; apresenta um polimento lustroso. Recomenda-se a perfu- lemas. Apresenta resistência para tornear e faquear. O acabamento é bom. Aceitapintura, verniz e lustre. (Jankows-
ração prévia á colocação de pregos. ky,1990)

utilidade geral: utilidade geral:


móveis decorativos móveis finos
Embarcações artigos de esporte e brinquedos
lâminas decorativas cabos de ferramentas
cabos de ferramentas implementos agrícolas
cabos para cutelaria peças torneadas
decoração e adorno transporte
peças torneadas
tacos de bilhar
fichas técnicas das madeiras

cedro rosa Muiracatiara


nome científico:
Cedrela spp., Meliaceae.
Nome científico:
Astronium lecointei Ducke, Anacardiaceae.

outros nomes populares: Outros nomes populares:


cedro-amargo, cedro-amargoso, cedro-batata, cedro-branco, cedro-cheiroso, cedro-do-amazonas, cedro-manso, ced- aderno-preto, aroeira, aroeirão, baracatiara, gonçaleiro, gonçalo-alves, maracatiara, maracatiara-branca, maracati-
ro-rosa, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho. ara-vermelha, muiracatiara-rajada, muiraquatiara, sanguessugueira.

ocorrência: Ocorrência:
Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia.
Catarina, São Paulo.
caracteristicas gerais:
Outros países: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variável do bege-rosado ao castanho-escuro-avermelhado, com estrias mais
américa Central, Argentina, Bolívia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname. escuras; brilho moderado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã irregular; textura média.

caracteristicas gerais:
cerne e alburno distintos pela cor, cerne bege rosado; superfície lustrosa; cheiro perceptível, agradável e característi- trabalhabilidade:
co, gosto ligeiramente amargo; densidade baixa; grã direita; textura média a grossa. a madeira de muiracatiara é fácil de ser trabalhada e permite excelente acabamento. Recebe bem pintura e verniz.

Trabalhabilidade: utilidade geral:


a madeira de cedro é fácil de aplainar, serrar, lixar, furar, pregar, colar e tornear. Apresenta bom acabamento, em móveis decorativos
alguns casos pode ocorrer exudação de resina. lâminas decorativas
peças torneadas
utilidade geral: decoração e adorno
móveis finos cabos para cutelaria
móveis decorativos peças encurvadas ou curvadas
chapas compensadas cabos de ferramentas
embalagens implementos agrícolas
molduras para quadros transporte
moldes e modelos tanoaria
decoração e adorno (escultura e entalhe)
decoração e adorno
instrumentos musicais ou parte deles
embarcações (coberturas, pisos, forros)
fichas técnicas das madeiras

pinho
nome científico:
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Araucariaceae.

outros nomes populares:


pinheiro-do-paraná, pinho, pinho-brasileiro.

ocorrência:
Brasil: Mata Atlântica, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.

características da madeira:
alburno e cerne pouco distintos pela cor, cerne branco-amarelado, freqüentemente com manchas largas róseo-aver
melhadas (em árvores mais velhas, o cerne pode apresentar coloração amarronzada); brilho moderado; cheiro e gosto
pouco acentuados, característicos de resina, agradável; densidade baixa; macia ao corte; grã direita; textura fina.

trabalhabilidade:
a Madeira de pinho-do-paraná é fácil de ser trabalhada com ferramentas manuais ou máquinas. Se ocorrer Madeira
de compressão, pode haver distorção durante o aplainamento. Fácil de colar e aceita bem acabamentos superficiais
(Jankowsky,1990) .É fácil de desdobrar, aplainar e colar permitindo bom acabamento. (IPT,1989b)

utilidade geral:
móveis estândar
partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos
moldes e modelos, molduras para quadros
instrumentos musicais ou parte deles
cabos de vassoura, lápis
palitos, chapas compensadas
lâminas decorativas
artigos de esporte e brinquedos
embalagens, utensílios domésticos
montantes de escadas singelas ou extensíveis
edoardo corna 10098311
felipe ferraz 9317416
ian scheufler 9317987

AUT02518 | Materiais e Processos de Produção I


novembro 2016

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