1ª AVALIAÇÃO – EVOLUÇÃO DE INDICADORES SELECIONADOS DA LEI

DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ALUNA:

Na sua opinião, por que instrumentos como a LRF não foram capazes de evitar o
esgotamento fiscal de tantos entes federativos? Comente, se possível, o caso de um
estado ou município.
O Brasil foi marcado por grandes desequilíbrios financeiros, a partir da década de 1980.
Na qual não havia o controle da inflação, os aumentos nas taxas de juros eram
recorrentes, onde consequentemente ocasionou o aumento da dívida externa e a
desestabilidade do país. Com isso, foi instituída, em 4 de maio de 2000, a Lei
Complementar n. 101, conhecida publicamente como a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Considero atualmente o esgotamento fiscal no país decorrente a falta de cumprimento
da legalidade, de comprometimento de muitos administradores públicos desgastando-se
assim a execução das políticas públicas de qualidade o que contraria os preceitos da
LRF que tem o intuito de suprir a carência de um regulamento que proporcionasse aos
gestores uma forma de conduzir a máquina pública com maior eficiência e rigor mais
elevado no processo de planejamento e execução orçamentária, o que desencadeia em
uma gestão mais transparente e responsável. A Lei de Responsabilidade Fiscal
estabelece limites para gastos públicos e define despesas mínimas com educação e
saúde. Além disso, a LRF define metas fiscais para que o governante consiga planejar as
despesas e receitas, o que proporciona mais segurança aos possíveis obstáculos que
possam surgir ao longo de uma gestão. Como também responsável por coibir a má
gestão financeira pelas autoridades e gestores públicos, considerando ilícitos penais,
prevendo assim sanções mais severas a improbidade administrativa.
Por meio dos dados levantados através da transparência pública percebe-se que os
gestores do município de Alto Boa Vista - MT têm cumprido com os limites
estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange o endividamento e os
gastos com pessoal, garantindo investimentos na saúde e educação que conforme
audiência pública realizada em janeiro de 2018 o município vem apresentando “um
desempenho satisfatório, cuja avaliação ora analisada mostra com clareza, o
cumprimento das metas fiscais. Por conseguinte, o resultado fiscal relativo a este,
comprova de forma clara e precisa o cumprimento de todas as metas e princípios da
gestão fiscal responsável, do atual governo e seus demais gestores da administração,
com a disciplina fiscal e a importância da gestão dos recursos públicos previstas na Lei
de Responsabilidade Fiscal e a consequente manutenção da estabilização fiscal do
município.”