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e Remuneração
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 2
Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 5
Capítulo 1 – Gestão de Pessoas e o Sistema de Remuneração e Carreira ............ 6
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6
Unidade 1 – Subsistemas em gestão de pessoas ................................................... 6
Unidade 2 – Sistemas de Remuneração e Carreira ............................................... 8
Unidade 3 – Integração dos subsistemas em Gestão de Pessoas ........................ 10
MULTIMÍDIA .................................................................................................... 12
NA PRÁTICA .................................................................................................... 13
AVALIANDO SEU CONHECIMENTO ........................................................... 14
RECAPITULANDO ........................................................................................... 17
AMPLIE ............................................................................................................. 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 20
Capítulo 2 – Sistema de Remuneração ............................................................... 21
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 21
Unidade 1 – Conceito de remuneração ............................................................... 21
Unidade 2 – Sistema de remuneração tradicional ............................................... 23
Unidade 3 – Sistema de remuneração estratégica ............................................... 24
REMUNERAÇÃO FUNCIONAL OU TRADICIONAL .................................. 25
REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES ......................................................... 26
SALÁRIO INDIRETO ....................................................................................... 27
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL ........................................................................ 28
PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA ........................................................................ 29
Unidade 4 – Implantação de um sistema de remuneração estratégica ................ 31
MULTIMÍDIA .................................................................................................... 33
AVALIANDO SEU CONHECIMENTO ........................................................... 35
RECAPITULANDO ........................................................................................... 37
AMPLIE ............................................................................................................. 38
Capítulo 3 – Cargos e Salários............................................................................ 40
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 4
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 40
Unidade 1 – Administração de Cargos e Salários .............................................. 40
Unidade 2 – Implantação de Cargos e Salários .................................................. 41
ANÁLISE DE CARGOS .................................................................................... 42
AVALIAÇÃO DE CARGOS ............................................................................. 43
TITULAÇÃO DE CARGOS .............................................................................. 43
CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS ..................................................................... 44
PESQUISA SALARIAL .................................................................................... 44
ESTRUTURA SALARIAL ................................................................................ 44
Unidade 3 – Política de Cargos e Salários .......................................................... 45
MULTIMÍDIA .................................................................................................... 48
NA PRÁTICA .................................................................................................... 50
AVALIANDO SEU CONHECIMENTO ........................................................... 52
RECAPITULANDO ........................................................................................... 55
AMPLIE ............................................................................................................. 56
Capítulo 4 – Gestão de Carreiras ........................................................................ 58
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 58
Unidade 1 – Conceito de gestão de carreiras ...................................................... 58
Unidade 2 – A empresa na gestão de carreiras ................................................... 61
Unidade 3 – As pessoas na gestão de carreiras ................................................... 63
Unidade 4 – Novas carreiras ............................................................................... 64
CARREIRA TRADICIONAL ............................................................................ 65
CARREIRA PROTEANA .................................................................................. 65
CARREIRA SEM FRONTEIRAS ..................................................................... 66
MULTIMÍDIA .................................................................................................... 67
AVALIANDO SEU CONHECIMENTO ........................................................... 69
RECAPITULANDO ........................................................................................... 72
AMPLIE ............................................................................................................. 73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 74
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 5
APRESENTAÇÃO
O objetivo dessa disciplina é apresentar o papel da Gestão de Pessoas na
constituição dos sistemas de remuneração e carreira nas organizações. Com o estudo
desse tema, pretendemos evidenciar os modelos de remuneração e os modelos de gestão
de carreiras, identificando, assim, as suas possibilidades e limitações, bem como os
desafios das empresas diante desse tema.
Ao final dessa disciplina, você deverá compreender os conceitos e os modelos de
remuneração e carreira a fim de poder contribuir na gestão estratégica de pessoas. Além
disso, deverá conhecer instrumentos e roteiros de trabalho para implementar esses
conceitos, podendo, desse modo, oportunizar maior competitividade para as
organizações nas quais você está inserido.
Os conteúdos da disciplina estão organizados em 4 capítulos. Cada um deles
objetiva ofertar uma visão ampla sobre o papel da Gestão de Pessoas relacionado ao
sistema de remuneração e carreira; e sobre os modelos de remuneração e carreira,
subsídio para desenvolver uma gestão estratégica para profissionais e organizações.
O capítulo 1 trata sobre o tema da Gestão de Pessoas e o Sistema de
Remuneração e Carreira, discutindo sobre as responsabilidades das organizações e da
gestão de pessoas, bem como seu relacionamento com outras políticas e práticas em
gestão de pessoas.
O capítulo 2 informa sobre os modelos de Sistema de Remuneração e discute o
processo de remuneração estratégica.
O capítulo 3 discute o Plano de Cargos e Salários e instrumentaliza evidenciando
as etapas de sua implementação.
O capítulo 4 traz o tema da Gestão de Carreiras, apresenta seus modelos, bem
como o papel das empresas e dos profissionais no Planejamento de carreiras.
Desejamos a você um proveitoso percurso de estudo!
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 6
INTRODUÇÃO
1
Luciane Wolff, Mestre em Gestão e Negócios (2013), pela Unisinos (Brasil) e Université de Poitiers
(França). Psicóloga (2010) e Administradora de Empresas (1994) com Especialização em Gestão Empresarial (1995),
todos pela Unisinos. Gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional na GVDASA Sistemas, consultora na
área de Gestão de Pessoas e professora em Gestão de Pessoas e Liderança.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 7
tem impacto direto na forma com que as empresas elaboram seus sistemas de
remuneração.
Desse modo, os sistemas de remuneração vêm evoluindo ao longo do tempo. De
acordo com Dutra (2009), tradicionalmente os modelos de sistemas de remuneração
eram desenvolvidos para uma aplicação geral, produto do modelo taylorista-fordista das
organizações, da produção e do trabalho. Com a crise do modelo taylorista-fordista por
volta dos anos 1960, a gestão da remuneração passa a sofrer alterações, deixando de
utilizar-se de critérios totalmente mecanicistas para uma nova forma de reconhecer o
trabalhador como um importante agente no processo produtivo.
Em vista dessas mudanças, começa a ser valorizado o trabalho em equipe, a
autonomia, o autogerenciamento e a forma de recompensa do trabalho passa a ser vista
de forma diferenciada. Com a redução dos níveis hierárquicos, a descentralização e
autonomia das equipes passam a tomar o lugar das estruturas hierárquicas e rígidas.
Neste novo contexto, a motivação e o envolvimento tornam-se fatores críticos de
sucesso, fazendo com que um adequado sistema de remuneração torne-se fundamental,
já que, se bem aplicado pode ser um instrumento poderoso de motivação, conforme
destacam Hanashiro, Teixeira e Zaccarelli (2010).
Entretanto, é importante salientar que, isoladamente, o salário isoladamente não
pode ser considerado um fator de motivação, mas sim como uma fonte agregada de
motivação, pois segundo Pontes (2007), a troca fria de produção por salário não gera
satisfação ao funcionário. Quando falamos em remuneração, não nos referimos apenas
ao salário nominal, mas também ao pacote de benefícios ofertado por uma organização
(MILKOVICH; BOUDREAU, 2010), como bônus, prêmios, participação com ações e a
existência de um plano de carreira (DEMO, 2005).
Além disso, para um Sistema de Remuneração e Carreira ter êxito esse deve
estar integrado com os demais processos de Gestão de Pessoas como a avaliação de
desempenho e a progressão de carreira por meio das promoções e transferências a fim
de estimular ao desenvolvimento do profissional na organização. (PONTES, 2004).
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 10
MULTIMÍDIA
Prática Compartilhar
Episódio 4 - Zanzini
http://www.greatplacetowork.com.br/publicacoes-e-eventos/videos-100-
segredos-das-melhores
Prática Desenvolver
Episódio 3 - Pormade
http://www.greatplacetowork.com.br/publicacoes-e-eventos/videos-100-
segredos-das-melhores
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 13
NA PRÁTICA
Em uma organização de pequeno porte, do segmento de serviços, localizada na
região metropolitana de Porto Alegre, a alta rotatividade de pessoal devido a
insatisfação dos funcionários com a organização foi recentemente diagnosticada pela
nova equipe de gestão de pessoas. Essa insatisfação se refere a ausência de
acompanhamento e feedback no trabalho por parte das lideranças, bem como pelos
baixos salários em comparação com os valores ofertados pela concorrência. Imagine
que você faz parte dessa nova equipe em Gestão de Pessoas. Com esses resultados do
breve diagnóstico, sobre quais processos em gestão de pessoas você iniciaria?
Como essa é uma empresa de pequeno porte, mas que apresenta problemas
relacionados à gestão de pessoas devido a fatores externos como competitividade pela
mão de obra e maior oferta de salários; e fatores internos como a ausência de
acompanhamento e feedback pelas lideranças, iniciaria com ações de curto e médio
prazo. Para ações de curto prazo, faria workshop para ensinar as lideranças na prática
de acompanhamento e feedback e instituiria um processo para aculturá-la. Além disso,
faria uma avaliação das condições financeiras da empresa, como meio para iniciar um
plano de remuneração. Se há caixa disponível, já ajustaria os salários dos
funcionários. Caso não seja possível, comunicaria a todos a intenção da empresa e
apresentaria os novos projetos. Em seguida, iniciaria um estudo de viabilidade para
melhor gerir os salários dos colaboradores, bem como daria maior visibilidade aos
possíveis percursos de carreira na organização.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 14
( ) O sistema de remuneração e Carreira para ter êxito deve ser desenvolvido de modo
independente dos outros subsistemas em gestão.
( ) Existem muitos problemas associados aos modelos tradicionais de remuneração.
( ) Os objetivos dos sistemas de remuneração são motivar comportamentos produtivos,
controlar os custos trabalhistas ao satisfazer as necessidades e sentimento de justiça dos
funcionários.
Gabarito
1 – F, V,V,F
2 – Resposta: (última opção) Entre os processos de gestão de pessoas estão a captação
e seleção; Integração e socialização; Avaliação, acompanhamento e feedback;
Desenvolvimento, treinamentos e capacitações; Gestão da carreira e remuneração;
Gestão da Cultura e Clima Organizacional; Qualidade de vida, saúde e segurança no
trabalho; Administração das relações trabalhistas.
3 - Resposta: São 5 propósitos da gestão de pessoas: 1) Atrair e agregar pessoas por
meio da captação e seleção de pessoas, cujo objetivo é trazer novos colaboradores
para organização. 2) Aplicar pessoas por meio da descrição dos cargos e funções; a
identificação das competências individuais, o acompanhamento dos colaboradores. 3)
Recompensar pessoas pelo envolvimento, o estímulo e o incentivo das pessoas através
de recompensas e remuneração. 4) Desenvolver pessoas por meio de programas de
capacitação para desenvolver pessoas tanto profissional, quanto pessoalmente. 5)
Manter pessoas através de programas que envolvam a satisfação dos colaboradores,
como de higiene e qualidade de vida, as pessoas se sentem motivadas em permanecer
na empresa.
4 – V, F, F, V
5 – Resposta: Os planejamentos de carreira são influenciados por diferentes aspectos
da organização como os valores organizacionais, as estratégias da organização com
relação às atuais e futuras oportunidades profissionais para seus funcionários, a
categoria profissional abrangida pela carreira, o mercado no qual está inserida a
organização, bem como o momento da empresa.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 17
RECAPITULANDO
Na Unidade 1, destacamos a função da área de Gestão de Pessoas que, em uma
organização, é gerir a vida funcional de uma pessoa ao longo do seu percurso naquela
empresa por meio dos seguintes processos:
a) Captação e seleção;
b) Integração e socialização;
c) Avaliação, acompanhamento e feedback;
d) Desenvolvimento, treinamentos e capacitações;
e) Gestão da carreira e remuneração;
f) Gestão da Cultura e Clima Organizacional;
g) Qualidade de vida, saúde e segurança no trabalho;
h) Administração das relações trabalhistas.
Na Unidade 2, comentamos que independente da adoção de modelos
remuneração tradicional ou remuneração por competências, o mais importante são os
objetivos dos sistemas de remuneração: motivar comportamentos produtivos, controlar
os custos trabalhistas ao satisfazer as necessidades e sentimento de justiça dos
funcionários.
Na Unidade 3, evidenciamos que o sistema de remuneração deve acompanhar o
ritmo das transformações do negócio e servir de apoio à manutenção e motivação das
pessoas nas organizações, permitindo, desse modo, convergência e conexão entre
pessoas e organizações. Além disso, para um Sistema de Remuneração e Carreira ter
êxito esse deve estar integrado com os demais processos de Gestão de Pessoas.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 18
AMPLIE
Para ampliar seus conhecimentos sobre o tema de Gestão de Pessoas,
Remuneração e Carreira, sugerimos a consulta a alguns artigos científicos.
desse estudo foi analisar o plano de cargos e salários adotado pela empresa, propondo,
em seguida, a implementação de uma política de remuneração por competências. A
partir da implementação do programa, que foi acompanhada por um dos pesquisadores,
e da análise de entrevistas realizadas com os gestores, observou-se um aumento da
satisfação dos colaboradores com a implantação de uma política salarial justa e de um
plano de desenvolvimento de carreira, bem como a estruturação da estratégia de
Recursos Humanos da organização, especializando seu sistema de gestão.
http://www.inteligenciacompetitivarev.com.br/ojs/index.php/rev/article/view/67
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, Gisela. Políticas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos valores
pessoais e da justiça organizacional. São Paulo: Atlas, 2005.
INTRODUÇÃO
Este capítulo pretende discutir sobre o processo de remuneração estratégica
utilizada pelas empresas. Para isso será subdividido em 3 unidades:
Unidade 1 - Conceito de remuneração
Unidade 2 - Sistema de remuneração tradicional
Unidade 3 – Sistema de remuneração estratégica
Unidade 4 – Implantação de sistema de remuneração estratégica
Compreender as possibilidades e os modelos de remuneração é fundamental para
que as escolhas sejam adequadas à organização que necessita repensar suas estratégias
em gestão de pessoas como meio para auxiliar na competitividade das empresas.
2
Max Roberto da Silva, Mestre em Gestão e Negócios (2013) pela UNISINOS/RS. É Administrador de
Empresas pela UNICSUL/SP, com Especialização em Gestão Empresarial pela FGV e especialização em Logística
Empresarial pela UCB. Atua como Diretor Executivo no segmento de Transporte Rodoviário de Cargas e como
professor na área de Estratégia.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 22
trata como justa a remuneração que mantenha seu colaborador motivado e que
mantenha os custos da empresa ajustado à rentabilidade do negócio.
Pode-se considerar, portanto, que o posicionamento da empresa no mercado, o
seu posicionamento estratégico interferem diretamente no processo de remuneração,
tendo em vista que em muitas organizações a remuneração é um dos maiores
componentes do custo da empresa. De acordo com Porter (1989), as empresas podem
adotar uma das três estratégias genéricas: Liderança em custo, diferenciação ou foco.
Uma empresa que pretende adotar a estratégia de liderança em custo certamente não
terá os salários em patamares muito altos. Contudo, as empresas que possuem foco na
diferenciação, terão salários mais altos.
Nesse sentido, Chaguri (2000) estabelece uma relação entre a qualidade dos
profissionais e a remuneração. Segundo ele, o mercado deixa de ser uma variável
soberana na definição dos salários e os melhores profissionais estarão nas empresas que
possuem capacidade de pagar melhores salários, afirmando que uma remuneração
medíocre mantêm profissionais medíocres.
Ao longo do tempo, os sistemas de remuneração tiveram várias mudanças
devidas no contexto econômico, social e legal. Essas mudanças pressionam a adaptação
das organizações e suas estratégias de remuneração. Para Pizzato (2010, p.10), no
Brasil,
os primeiros modelos de remuneração começaram a ser aplicados em empresas
governamentais a partir de modelos norte-americanos (década de 1940). Nos anos 1960
e início dos 1970, com a chegada das empresas multinacionais, a administração salarial
tornou-se mais conhecida e utilizada no país. A partir dos anos 1980, começou-se a
estabelecer uma grande ligação entre os instrumentos de remuneração e os sistemas de
desempenho. Porém, esta prática só foi consolidada nos anos 1990 com o surgimento,
entre outras técnicas, da remuneração variável e da participação nos lucros e resultados.
Posteriormente, vieram a remuneração estratégica e o sistema de remuneração por
competências que, atualmente, são as estratégias de remuneração mais demandadas
pelas organizações.
Wood e Picarelli Junior (2011) afirmam que as empresas têm evoluído para
modelos mais eficazes de gestão, tanto que as estruturas hierárquicas rígidas estão
dando lugar para estruturas mais flexíveis, nas quais os grupos e indivíduos passam a ter
mais autonomia.
De acordo com Amadieu (1995 apud VAZ, 2008) os sistemas tradicionais de
remuneração tem uma maior aplicabilidade em empresas nas quais o posto de trabalho é
a unidade base do sistema, onde praticamente não existe polivalência e a mobilidade dos
trabalhadores é quase nula.
Esse tipo de sistema de remuneração é baseado nas descrições de atividades e
responsabilidade de cada função. Com a utilização da descrição de cargos, plano de
cargos e salário e organograma esse sistema permite que as empresas tenham o mínimo
de estruturação na gestão da remuneração. É um sistema que propicia à organização um
alinhamento interno pela padronização e equidade externa, uma vez que tem a pesquisa
salarial como um dos seus instrumentos. Além disso, a comparação com os salários de
outras empresas auxilia na formatação da estrutura salarial. Essa formatação organiza as
diferentes atividades da empresa em categorias, valorizando a função para a
organização, seus objetivos, níveis de capacidades e de responsabilidade exigidos e
outras características que os gestores consideram importante (WOOD; PICARELLI,
2009).
Nesse sistema, o nível de remuneração ocorre pela conciliação dos valores
internos da organização com os valores externos (mercado). Essa forma de estruturação
salarial permite a empresa definir uma renumeração fixa, baseada na função, que terá
como requisitos para as diferenças salariais a formação escolar e profissional, a posição
hierárquica, a complexidade das atividades e as características do ambiente de trabalho.
Embora grande parte das empresas ainda utilize sistemas tradicionais de
remuneração, esse sistema que vem sendo alvo de críticas, tendo em vista que possuem
como foco a função e não as pessoas, porque reconhecem as pessoas pelo que elas
fazem e não pelo que elas entregam (DUTRA, 2007). Desse modo, podem tornar-se
uma barreira ao crescimento da empresa. Entre algumas limitações dos sistemas
tradicionais de remuneração, estão:
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 24
c) Pela equidade interna, tendo em vista que os salários são estabelecidos com
base nas funções gerando nos colaboradores um sentimento de justiça.
Nesse sistema de remuneração, Wood e Picarelli (2009) afirmam que nem
sempre há uma justificativa racional para que as empresas utilizem de forma maciça
esse tipo de remuneração. Segundo eles, a adoção dessa forma de remuneração ocorre
por imitação ou mimetismo na maioria dos casos, uma vez que as empresas tendem a
copiar umas as outras.
SALÁRIO INDIRETO
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA
Além disso, define-se qual a forma que a remuneração por desempenho será
implantada, como o desempenho será avaliado, se por equipe, individual ou misto.
Define-se, também, como serão efetuadas as comparações internas entre as funções
existentes na empresa e a forma de comunicação do programa.
No quarto passo deve-se fazer o teste do sistema proposto, pois é a fase em que
são realizadas as simulações para verificar se o sistema proposto contribuirá com o
desenvolvimento da organização e se poderá ser implantado.
No quinto passo o sistema é efetivamente implantado. Para essa fase Wood e
Picarelli (2011) sugerem que sejam seguidas as seguintes etapas: Planejamento,
preparação dos líderes, treinamento dos facilitadores, comunicação e sensibilização e a
construção de um sistema de medição para a implantação.
O sexto passo diz respeito à continuidade do sistema. Após a implantação do
sistema deve-se, sistematicamente, fazer avaliações da sua eficácia e propor melhorias.
É importante que essas melhorias e ajustes não sejam realizados em um curto espaço de
tempo, pois isso poderá trazer desequilíbrio para o sistema.
Entretanto, não existe uma forma única de sistema de remuneração estratégica.
Cada empresa poderá fazer as escolhas de forma que se adapte melhor com o seu perfil
e de seus colaboradores, pois remunerar de forma estratégica é encontrar a melhor
forma de remunerar seus colaboradores fazendo com que eles sintam-se parte da
empresa. Em vista disso, as empresas que conseguem implantar um sistema de
remuneração estratégica tornam-se referência no mercado, conseguindo desta forma,
reter seus colaboradores, bem como, recrutar com uma maior facilidade, trazendo, desse
modo, resultados tanto para empresa como para os colaboradores.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 33
MULTIMÍDIA
http://www.youtube.com/watch?v=sGSayshhykw
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 34
NA PRÁTICA
3. Existem algumas formas para a empresa administrar a forma com que oferece
benefícios para seus funcionários. Uma delas é a flexibilização parcial. Como os
benefícios são oferecidos nesta forma de entrega de benefícios?
Gabarito
Questão 1: (F, V, V, V, F)
Questão 2: b
Questão 3: Na flexibilização parcial a empresa possui alguns benefícios que são
comuns a todos os funcionários. Além desses, a empresa oferece outros benefícios que ,
de acordo com critérios pré-definidos , podem ser escolhidos pelos funcionários.
Questão 4: As metas estabelecidas em um sistema de remuneração variável devem
trazer resultado suficiente para a organização a fim de gerar um resultado financeiro
que compense o valor pago como salário variável. Se isso não ocorrer a forma de
remuneração variável não contribuiu positivamente para o resultado da empresa, o
custo com a remuneração variável foi maior do que o resultado atingido pela empresa.
Muito provavelmente o indicador ou o valor de remuneração não foi bem
dimensionado.
Questão 5: Para a implantação de um sistema de remuneração estratégica os autores
Wood e Picarelli sugerem 6 passos que são : realizar um diagnóstico da empresa, fazer
uma avaliação da visão da empresa para entender onde ela quer chegar, após definir o
sistema de remuneração que será implantado, testar o sistema proposto, implantar o
sistema efetivamente e fazer avaliação dos resultados propondo melhorias caso seja
necessário
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 37
RECAPITULANDO
AMPLIE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
3
Luciane Wolff, Mestre em Gestão e Negócios (2013), pela Unisinos (Brasil) e Université de Poitiers
(França). Psicóloga (2010) e Administradora de Empresas (1994) com Especialização em Gestão Empresarial (1995),
todos pela Unisinos. Gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional na GVDASA Sistemas, consultora na
área de Gestão de Pessoas e professora em Gestão de Pessoas e Liderança.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 41
capacidade entre os cargos, deverá haver uma adequação entre esses salários.
Externamente à organização, o equilíbrio ocorre entre a oferta de salário da empresa em
comparação com os salários ofertados no mercado para aqueles cargos. Manter e reter
os profissionais nas organizações, entre outros fatores, também passa pela percepção de
justiça entre o valor que se recebe e o valor praticado no mercado. Muitas vezes, as
causas de turnover (rotatividade de pessoal) ocorre em função do valor defasado de
salário praticado pela empresa. Dessa forma, para que o equilíbrio interno e externo
aconteça, vários critérios devem ser observados. (PONTES, 2004). Esses critérios serão
discutidos na próxima Unidade.
Etapas Atividades
Reavaliação de cargos
Reajustes salariais
Nível hierárquico das aprovações
Política de Definição de adicionais salariais/variável
remuneração Definição do pacote de benefícios
Composição da remuneração (salário + benefícios)
Carreiras profissionais Definição de sucessão de cargos
Elaboração de percursos de carreiras
Divulgação para os colaboradores
Fonte: Adaptado pela autora a partir de PONTES (2004, p. 34).
ANÁLISE DE CARGOS
a) Título do cargo;
b) Setor de atuação;
AVALIAÇÃO DE CARGOS
TITULAÇÃO DE CARGOS
CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS
PESQUISA SALARIAL
ESTRUTURA SALARIAL
Uma vez comparados os valores dos salários internos e externos, elabora-se uma
matriz salarial. No modelo ilustrado na Figura 2, estrutura-se nas colunas os valores de
salários e sua linha de progressão. Inicialmente, ordenam-se os cargos conforme sua
classificação. Em seguida, se estipula os valores de salário, de “admissão” e sua
progressão, no modelo representado pela “1ª. faixa” associada ao “1º. ano” de trabalho e
assim sucessivamente. Entre cada uma dessas colunas, identifica-se a amplitude, ou
seja, a diferença entre os valores, das classes e das faixas. Nesse modelo, a diferença
entre as classes é variável e entre as faixas é de 7%.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 45
Além disso, deve deixar claro quais são os objetivos da empresa na instituição
do plano de cargos e salários. Entre os objetivos estão àqueles relacionados à atração,
retenção e desenvolvimento dos profissionais para atender as necessidades da empresa
no mercado. Dar oportunidade de crescimento interno, aumentar o grau de
comprometimento dos colaboradores, bem como a satisfação com a remuneração e
controlar os gastos com pessoal são outros importantes objetivos de um plano de
remuneração.
grupo salarial superior. Também deve deixar claras as condições para que a promoção
ocorra, atrelando-a ao desempenho, resultados e/ou geração de vaga interna.
MULTIMÍDIA
Gabarito Multimídia:
Como é uma tarefa sobre a qual não se sabe quem será o entrevistado, o aluno
deverá pelo menos preencher todos os campos com os dados coletados.
NOME DO CARGO
1. ATIVIDADES DE TRABALHO
● O que o ocupante deste cargo faz?
● Descreva as principais responsabilidades de trabalho.
● Procure descrever no máximo 10 responsabilidades.
2. FORMAÇÃO
O que é preciso estudar para desenvolver estas atividades de trabalho?
Qual a formação escolar mínima necessária para a execução das atividades?
● Quais os cursos recomendáveis para melhor desempenho?
3. EXPERIÊNCIA
O que é preciso saber fazer para desenvolver estas atividades?
Qual o tempo mínimo e a natureza da experiência necessária para melhor desempenho?
4. CONHECIMENTOS
● O que é preciso saber para desenvolver estas atividades de trabalho?
● Quais são os conhecimentos técnicos necessários para melhor desempenho?
5. HABILIDADES/ATITUDES
● Como é preciso ser para desenvolver estas atividades de trabalho?
● Que características ou jeitos de ser são facilitadores para melhor desempenho?
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 50
NA PRÁTICA
Em uma organização de médio porte, do segmento de informática, localizada na
região metropolitana de Porto Alegre, os funcionários reclamam sobre a disparidade
salarial entre as pessoas de mesma função. Além disso, reclamam que não estão claras
suas atividades e solicitam alguma solução por parte das lideranças e gestão de pessoas.
Imagine que você faz parte dessa equipe de Gestão de Pessoas e deve conduzir a análise
dos cargos para embasar, futuramente, a elaboração de um plano de cargos e salários.
De que modo você procederia e que elementos investigaria para realizar essa análise de
cargo?
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 51
Gabarito na prática:
1 – F, V, V, F
4 – V, V, V, F, F
RECAPITULANDO
Na Unidade 1, destacamos os aspectos relacionados à Administração de Cargos
e Salários. Entre elas está a manutenção entre o equilíbrio interno e externo.
Internamente à organização, deve haver consistência e equidade na forma de remunerar
os diversos cargos. Externamente à organização, o equilíbrio ocorre entre a oferta de
salário da empresa em comparação com os salários ofertados no mercado para aqueles
cargos. Dessa forma, para que o equilíbrio interno e externo aconteça, vários critérios
devem ser observados.
Na Unidade 2, comentamos sobre as etapas na implantação do plano
de cargos e salários. Entre elas estão o Planejamento e Divulgação do plano,
Análise dos cargos, Avaliação dos cargos, Pesquisa salarial, Estrutura salarial, Política
salarial e Política de remuneração.
Na Unidade 3, evidenciamos os aspectos que embasam a elaboração de uma
política de plano de cargos e salários. Essa deve conter os objetivos, as modalidades de
administração dos cargos, as regras para as alterações de cargos como a criação,
extinção ou reclassificação, as modalidades de alterações salariais, as promoções e
oportunidades de carreira na organização, a priorização do preenchimento de vagas por
meio do processo seletivo interno e período de vigência.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 56
AMPLIE
CATHO
http://www3.catho.com.br/salario/action/site/tabela_de_cargos_e_salarios.php
RH PORTAL
http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=asc7qeatk
ABRHSE
http://www.abrhse.com.br/files/jacqueline.pdf
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RABAGLIO, Maria Odete. Seleção por competência. São Paulo: Educator, 2001.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 58
INTRODUÇÃO
4
Max Roberto da Silva, Mestre em Gestão e Negócios (2013) pela UNISINOS/RS. É Administrador de
Empresas pela UNICSUL/SP, com Especialização em Gestão Empresarial pela FGV e especialização em Logística
Empresarial pela UCB. Atua como Diretor Executivo no segmento de Transporte Rodoviário de Cargas e como
professor na área de Estratégia.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 59
eram responsáveis pela gestão da carreira dos seus funcionários, tendo em vista que
eram elas é quem gerenciavam as oportunidades de crescimento (CHANLAT, 1996).
Nesse cenário, poderia se medir o sucesso de um colaborador na organização pela
posição que ele atingiu no organograma e, quanto mais “alta” a posição, maior seria o
seu sucesso.
A partir de 1970 surge uma nova etapa. Com as mudanças da sociedade, do
mercado, a flexibilização do trabalho e a globalização da economia, a carreira entra em
um processo de mudança. A estabilidade e verticalidade deixam de ser algo tão presente
e inicia-se uma etapa com características de instabilidade e horizontalidade. Nesse
cenário, o indivíduo passa a ter uma maior responsabilidade pela gestão da sua carreira
e as empresas passam a flexibilizar as suas estruturas e a forma de ascensão dos
funcionários, tendo como chave a flexibilização e a capacidade de inovar.
Desse modo, London e Stumph (1982, p.4) definem a carreira como:
Esse conceito de carreira foi o mais utilizado como referência para publicações
na década de 80. De acordo com Dutra (2009), esse conceito tornou-se muito utilizado
pelo fato de evidenciar conceitos importantes, tratando carreira como uma série de
estágios e transições que variam de acordo com a pressão exercida sobre o indivíduo,
por ele mesmo ou pelo ambiente no qual está inserido. Sendo assim, a carreira passa a
ser o resultado da relação entre a pessoa e a empresa, como um elemento de conciliação
dinâmica das expectativas entre ambos.
Pizzato (2010) afirma que, de acordo com as suas características, as carreiras
podem ser divididas em três tipos:
a) As carreiras de gestão são aquelas em que os cargos têm a
responsabilidade pela gestão de processos, recursos materiais, financeiros
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 60
Entretanto, para evoluir na carreira, existem três desenhos básicos que, conforme
Dutra (2010) se apresenta nos percursos em linha, em rede ou paralela. Cada uma delas
deve ser adequada conforme a estrutura organizacional de uma empresa e às
oportunidades ofertadas aos seus profissionais.
A carreira em linha é aquela em que o profissional evolui em uma única direção,
conforme a ordem dos cargos na empresa. Esse é um desenho bastante simples e é
encontrado na maioria das empresas, principalmente pela facilidade de administrar. Um
dos fatores negativos desta estrutura é a limitação dos profissionais por opção de novas
trajetórias na carreira.
Nas estruturas em rede, existem mais opções para que o profissional possa optar
pelo percurso que mais lhe agrade, dentro das regras estabelecidas no plano de gestão e
carreira. Nesse tipo de estrutura a limitação está na dificuldade de se definir uma
estrutura organizacional, tendo em vista que qualquer alteração implicará em alteração
na carreira.
Na estrutura de carreira paralela, os profissionais podem optar entre duas
direções, uma de natureza técnica/funcional e a outra gerencial. É um tipo de carreira
que tem permitido aos profissionais chegarem a níveis mais elevados de remuneração e
de reconhecimento, independente da direção escolhida. Esse tipo de estrutura de carreira
permite aos profissionais técnicos chegarem a um nível gerencial, trazendo um ganho
para as empresas, uma vez que possibilita as empresas reduzirem a multiplicação dos
níveis gerenciais, bem como a manutenção dos profissionais na carreira técnica. A
Figura 3 ilustra os três desenhos básicos das estruturas de carreira.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 61
Para Dutra (1996), percebe-se que as pessoas tomam decisões em relação a sua
carreira mais em função de fatores externos como remuneração e prestígio, do que em
função da sua realização pessoal. Geralmente, se utilizam de oportunidades na empresa
em que atuam e norteiam sua carreira em função destas oportunidades. Esse
comportamento pode trazer alguns problemas como:
Diante desse contexto, surgem novas abordagens para a gestão de carreiras, Para
Arthur, Inkson e Prigle (1999), enquanto que as teorias tradicionais valorizam a conexão
entre carreira e realização pessoal, enfatizando a interdependência entre carreira e
organização; as novas teorias consideram uma modalidade de auto-organização das
carreiras. Desse modo, existem várias classificações para as novas trajetórias de carreira
que aqui serão brevemente apresentadas.
CARREIRA TRADICIONAL
CARREIRA PROTEANA
Hall (2002) afirma que a estabilidade econômica do passado fazia com que os
empregos fossem mais seguros. Entretanto, atualmente, com a instabilidade e a
turbulência do mercado os contratos de trabalhos passam a serem mais curtos,
renovados quase que diariamente com base no desempenho apresentado pelos
colaboradores e pelas demandas que surgem. Portanto, na carreira proteana, têm-se
como algumas das principais características as mudanças frequentes, a autonomia, a
habilidade de aprender, entre outras. Nesse tipo de carreira, a proteção, o senso de
segurança do empregado é gerado internamente, através do desenvolvimento de suas
habilidades e o sucesso psicológico e as necessidades pessoais são a força motora desse
tipo de carreira, pois quem a gerencia é próprio indivíduo e não a organização.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 66
MULTIMÍDIA
NA PRÁTICA
3. Podemos afirmar que os profissionais, em boa parte dos casos, direciona sua carreira
em função de fatores externos, principalmente em função de oportunidades dentro da
empresa m que atuam, muitas vezes direcionados pela empresa. Como isso vem se
alterando?
Gabarito
Questão 1 : V, F, F
Questão 2 : Letra C
Questão 3 :
Percebe-se que, nas novas estruturas de carreira, os profissionais tem o controle e
direcionam suas carreiras. A pessoa vem mudando a postura e cada vez mais procuram
conduzir suas carreiras em função da sua realização pessoal, através de uma
aprendizagem contínua e autoconsciente.
Questão 4 : V, V, V, V
Questão 5 :
A empresa tem como principal papel criar e gerenciar um sistema de gestão de carreira
que seja atrativo para os funcionários a fim de que eles permaneçam na empresa
motivados. Com um sistema de gestão de carreiras a empresa consegue ter resultados
melhores com a carreira dos seus funcionários. Conforme comentado neste capítulo,
reter profissionais é um grande desafio na era do conhecimento e um sistema de
carreira bem implantado pode ser fundamental para que a empresa consiga manter
seus profissionais.
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 72
RECAPITULANDO
Na unidade 1 deste capítulo vimos o conceito de gestão de carreira e a sua
evolução, os tipos de carreira e as estruturas de evolução de carreira.
AMPLIE
Para saber mais sobre gestão de carreira, sugerimos a leitura dos seguintes
artigos:
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/profissao-e-carreira-na-era-
do-conhecimento-e-possivel-e
http://www9.unaerp.br/revistas/index.php/rci/article/view/154
http://www.raunimep.com.br/ojs/index.php/regen/article/view/627
CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO 74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Luiz - luizulbra@gmail.com
Tina – tinaead@gmail.com
ULBRA . EAD