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1 – INTRODUÇÃO
As esquadrias, muito mais do que apenas uma designação genérica para portas e
janelas, são verdadeiras molduras por onde enxergamos ou por onde chegamos ao
mundo exterior. Dependendo das circunstâncias, são também os guardiões que nos
protegem contra a invasão de elementos externos indesejáveis.
Vistas sob essa ótica, passam a ter um papel que vai muito além do estético ou do
funcional. É por isso que assegurar manutenção é muito mais do que uma questão de
economia, mas uma garantia de segurança e bem estar.
2 – CONDIÇÕES GERAIS
Requisitos de desempenho:
Vamos vislumbrar as mais comuns, para que seja possível entender quais as
principais diferenças entre elas:
De correr: muito comuns, são as janelas e portas que correm lateralmente a partir
de um trilho no chão ou no teto (apoiadas ou penduradas). Existem muitos tipos de
trilhos diferentes, apropriados para tamanhos diversos, e a boa escolha do trilho é
essencial para o funcionamento adequado destas esquadrias. A desvantagem do
caixilho de correr é que geralmente metade do vão (espaço aberto para o exterior ou
Maxim-Ar: muito comum nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de forma
similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente, podendo
chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em qualquer ponto de sua
abertura, graças ao uso de uma corrediça especial de mesmo nome em suas laterais,
ao invés do pivô da janela basculante.
Camarão: são aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo tempo,
recolhendo-se e deixando quase 100% do vão aberto. Às vezes são conhecidas como
sanfonadas. Os trilhos permitem que as folhas corram horizontalmente e que se
recolham para frente e para trás como em um leque. O inconveniente dessa solução é
que estes trilhos geralmente não são tão eficientes como os outros modelos e as
esquadrias tendem a emperrar com mais facilidade. A operação do manuseio desse
tipo de esquadria também é um pouco menos intuitivo para o usuário.
Alumínio: Pode não ser barato, pode até não ser tão bonito quanto a madeira, mas,
em matéria de resistência, nada se compara ao alumínio. Além de resistir melhor às
condições do tempo, não perde o brilho, não oxida, não tem sua estrutura alterada,
não necessita de pintura e as brocas e cupins não chegam nem perto. Além de possuir
vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de
alumínio é geralmente muito precisa e estanque. O alumínio oferece muitas opções
de acabamento e não enferruja, sendo adequado para construções à beira-mar, por
exemplo.
O custo, desde que sejam empregados modelos padronizados, costuma ser menor
quando comparado às outras opções de materiais. No entanto, se a opção for por
produzir algo original, dependendo do tipo de madeira escolhida, o custo tende a
subir muito, visto que, além dos custos de marcenaria, a madeira de lei, ou seja,
aquela de qualidade excepcional, é rara.
3 – PORTAS DE MADEIRA
Por variadas razões as portas de madeira ainda são as mais encontradas, seja por
motivo estético, facilidade de execução, durabilidade ou qualquer outro. As portas de
madeira e seus componentes exigem, a exemplo de portas de outros tipos, uma
manutenção adequada e cuidados na conservação, tais como: pintura ou proteção
com verniz, reaperto e lubrificação de dobradiças e fechaduras e impermeabilização
de juntas.
Vamos juntos citar os tipos mais comuns de portas para edificações comerciais e
industriais encontradas no mercado da construção civil.
vários sistemas
mecanizados ou não
De suspender garagens
(articulada, deslizante
e basculante)
Sistemas de correr
lojas, galpões,
Cortinas verticais, articuladas,
depósitos
de enrolar, embutir etc.
6.1 - Dobradiças
São peças fabricadas em ferro, em bronze ou latão (liga e cobre com níquel) que
sustentam e permitem a movimentação das esquadrias.
6.2 - Fechaduras
São os mecanismos instalados nas portas, portões e janelas para travar a sua
abertura, garantir a segurança e permitir o funcionamento da porta ou janela de
acordo com a finalidade.
7 – Vidros
a) verificar se a espessura do vidro confere com a que foi solicitada e se está dentro
dos limites de tolerância estabelecidos pela norma técnica;
b) verificar se as dimensões (largura e altura) estão dentro dos limites de tolerância e
em conformidade com o que foi pedido;
c) inspecionar visualmente para detectar a presença de defeitos do tipo: bolhas de ar
incorporados, riscos devido a manuseio inadequado, trincas, manchas, incrustações
de outros materiais, distorções na visualização de imagens, ondulações e outros
defeitos percebíveis a olho nu, dependendo do tipo de vidro;
d) o armazenamento deve ser feito sobre cavaletes com leve inclinação vertical (6 a
8%), com as chapas, no máximo 20, separadas por papelão, feltros ou isopor.
a) a instalação de vidros, assim como todo o manuseio, deve ser executado apenas
por pessoal especializado, geralmente a própria fornecedora dos vidros;
b) no caso de instalação de vidros em esquadrias de ferro, cuidar para que antes da
colocação dos vidros a esquadria seja protegida com base (zarcão) e pintada na parte
interna para evitar posterior defeito estético;
c) nas esquadrias e caixilhos, é recomendado usar massa dupla na colocação dos
vidros, ou seja, a utilização de massa na parte interna e externa do caixilho;
d) depois de assentadas, as placas de vidro devem ser pintadas com X bem visível
com tinta látex, devendo permanecer assim sinalizadas até a limpeza final da obra;
d) na limpeza final, evitar o uso de produtos químicos, devendo-se utilizar água
limpa, detergente neutro e pano seco ou produto limpa vidros apropriado.
Materiais de Construção Esquadrias e Vidros 11