Após tantos anos, podemos constatar que nada mudou. Não
temos atingido a finalidade do Conselho de Classe que é avaliar o aproveitamento dos alunos, chegarmos a um conhecimento mais profundo do mesmo e promover a integração dos professores e de todos os elementos da escola, constituindo uma oportunidade de influência real no processo de tomada de decisão e mudança nas relações e procedimentos no interior da escola. Fala-se muito em Escola democrática, gestão democrática, formar alunos críticos e participativos, formar para a cidadania, porém o que infelizmente ainda acontece na maioria das escolas públicas, nas reuniões de Conselho de Classe é uma avaliação excludente, voltada mais para as questões de indisciplina e notas. Discute-se apenas aprovação e reprovação, sem objetivos com relação a real aprendizagem dos alunos, não atendendo as propostas de melhoria pedagógica, onde só o aluno é avaliado. Hoje, nos meios educacionais, existe uma preocupação muito grande com a melhoria qualitativa do processo ensino e aprendizagem e pela adoção de medidas que visam a aperfeiçoar o trabalho educativo da escola. Precisamos entender que cada aluno é uma pessoa, única e diferenciada, ser capaz de visualizar as potencialidades de cada um, sentir que a aferição não se resume na medida de conhecimentos acadêmicos, mas envolve além desta a aquisição de habilidades e a formação de atitudes numa avaliação global do aluno. A escola precisa rever suas práticas, como uma instituição social, num processo dinâmico de renovação de valores, princípios, conteúdos e formas, na perspectiva de uma ação significativa, competente e comprometida com a melhoria de vida da população e com o engajamento num novo tempo. Esta, vive hoje em seu cotidiano, dúvidas, incertezas, descrenças, resistências, entusiasmos, desejos e dificuldades, sentimentos freqüentes entre os gestores, docentes e toda a comunidade escolar, misturados com a expectativa de novas possibilidades para o desenvolvimento do trabalho educativo Dalbem(2004, p.13,14). Leitura e reflexão do ( fragmento) do texto