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Agrupamento de Escolas do Pico de Regalados 

CEF . Operador de Fotografia . 1º ano 
Ano lectivo 2010‐2011 

BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 pelo francês Joseph Nicéphore
Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo. Foi produzida com uma câmara, sendo
exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Os processos utilizados antigamente eram muito parecidos
com os actuais, pois também produzem um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens
positivas.

George Eastman introduz os seus primeiros filmes flexíveis.


Inventor, industrial e filantropo norte-americano nascido em
Waterville, New York, criador do filme de rolo (patenteado em
1884) e da máquina fotográfica Kodak (1888).

Aos 23 anos montou uma pequena oficina de fotografia, na época


em fase de grande desenvolvimento e em vias de converter-se em
importante processo técnico e meio expressivo.
Aperfeiçoou a chapa com gelatina de brometo e começou a
fabricar chapas secas (1880). Fundou a Eastman Dry Plate and
Film Company (1884), em Rochester, New York, localidade onde
viveria até sua morte, a primeira empresa a produzir equipamentos
fotográficos padrões em série e também filmes transparentes
flexíveis, o primeiro filme em rolo, que deu grande impulso a
indústria cinematográfica.
Inventou a câmara Kodak (1888), que rapidamente adquiriu
popularidade e, no ano seguinte, introduziu a película
transparente, que possibilitou o desenvolvimento do filme cinematográfico e da poderosa indústria do cinema.
Três anos depois fundou a poderosa indústria Eastman-Kodak Company (1892), que se transformou numa das
maiores empresas mundiais de equipamentos e materiais fotográficos.
Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmara digital comercialmente disponível. Em 10
anos, as câmaras digitais tornaram-se produtos de consumo, e estão provavelmente a substituir, gradualmente,
os seus equivalentes tradicionais em muitas aplicações.
Em meados de 1998 foi apresentada pela Nikon uma máquina fotográfica digital topo de gama que
permitia tirar fotografias com o tamanho máximo de 1280 por 960 pixéis (1.2megapixéis). Embora os limites de
desempenho fossem inicialmente bastantes, a partir de 2001 muitos fotógrafos começaram já a optar por esta
nova tecnologia para a sua utilização profissional pois a qualidade já tinha atingido um nível satisfatório.
Hoje em dia, graças aos preços mais acessíveis das máquinas digitais e ao desenvolvimento da
Internet, milhares de fotógrafos entusiastas começaram a tirar fotos freneticamente e a espalhá-las em sites
pessoais e blogs, fazendo da fotografia um hobby muito mais popular do que no século passado.
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A Fotografia – Temas Básicos

Beleza

O que nos impele a fotografar é, acima de tudo, tentar registar para sempre, um momento
particularmente belo para nós. Seja uma simples foto de família, seja a grande paisagem que nos deslumbra,
representa a vontade de preservar esse momento para mais tarde recordar.
A noção de estética e beleza é muito pessoal e mesmo existindo padrões sobre o tema, o desafio que
lançamos é ”faça com que cada imagem seja importante para si” e não se sinta condicionado pela opinião dos
outros sobre ela.

Captura

É absolutamente necessário saber e dominar algumas regras base da fotografia e sobretudo conhecer
bem a máquina fotográfica que possui.
Teste exaustivamente todos os programas e botões até saber tirar partido, da tecnologia que está hoje
ao serviço de qualquer fotógrafo, seja amador ou profissional. Isto fará com que dê mais valor às suas fotos, e
obtenha maior prazer em fotografar.

Educar o olhar

Quantos de nós olhamos e não vemos!


Quantas vezes admiramos fotos de locais que conhecemos e nos interrogamos como aquele lugar tão
lindo nos passou despercebido!
É isso mesmo, repare no que o rodeia. Olhe á sua volta com olhos de ver e sinta como a Natureza
continua a surpreender-nos com a sua infinita beleza. Irá verificar, que todo aquele ambiente do dia-a-dia
ganhará outra dimensão quando se repara verdadeiramente nele.

Analógico e Digital

Dois sistemas fotográficos, que na actualidade convivem entre si.


Um, o sistema ANALÓGICO, em fim de vida, com quase 2 séculos sobre a sua utilização comercial,
ainda mantém nesta geração uma legião de admiradores nomeadamente utentes de maquinas fotográficas tipo
“reflex” que apreciam o lado criativo da película fotográfica e continuam a utiliza-la sustendo por tempo ainda
indefinido o seu desaparecimento.
De salientar que hoje em dia já só se utilizam negativos 135 m/m, com queda muito acentuada na
película de diapositivos (slides), que apesar de ser a única película que garante a EXCELÊNCIA da qualidade
fotográfica irá fazer companhia aos agonizantes sistemas APS, médio e grande formato profissional (tamanho
4.5 ×6; 6×6; 6×8; 9×12; 13×18)
A ruptura dar-se-á quando os grandes fabricantes decidirem que os custos de produção, são
demasiados elevados para manterem os dois sistemas em paralelo. Aí terminará um ciclo de vida de 2 séculos
que são, hoje em dia, uma parte muito importante da memória colectiva de toda a Humanidade.
Por outro lado, o sistema DIGITAL, em franco progresso tecnológico, assegura uma drástica mudança
do ponto de vista da fotografia estática e traz uma lufada de ar fresco sobre novas formas de fotografar, muito
diferentes do antigo sistema, nomeadamente o de poder ver imediatamente todas as imagens registadas.
Esta possibilidade gerou um tremendo sucesso comercial e massificou a utilização impelindo a indústria
a apostar cada vez mais nas novas tecnologias.
A nova geração de utilizadores já assimilou como um lugar comum o fantástico esforço do fabricante de
hardware e software que permitem hoje em dia, criar, manipular e partilhar a imagem com qualquer pessoa em
qualquer lugar do mundo, cruzando esses dados entre máquinas fotográficas, computadores, telemóveis e
outros periféricos, situação impossível de acontecer à somente 10 anos atrás.
Uma das principais vantagens da fotografia digital é a possibilidade de pré-visualização e revisão das
fotos. Com a fotografia digital é possível rever e eliminar as fotos logo após o click, permitindo tentar novamente
e verificando falhas óbvias, o que é particularmente interessante para os fotógrafos amadores e sem muita
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experiencia. Poder fazer, avaliar e poder tentar novamente na hora é óptimo para a aprendizagem, permitindo
experimentar rapidamente e sem custo as fotografias até se obter o resultado desejado.
Outra das grandes vantagens é a possibilidade de poder passar as fotos para o seu computador sem
perder nenhuma qualidade na foto e imprimir as que quer a um preço muito acessível, quer com uma impressora
fotográfica e folhas de impressão especiais, quer recorrendo aos serviços profissionais de impressão.
As câmaras fotográficas actuais, até as de gama baixa, têm, geralmente, mais de 1 megapixel. Para a
maioria das fotografias é possível com essa resolução a impressão de fotos num tamanho de 10x15cm com uma
qualidade praticamente idêntica às de uma máquina fotográfica de rolo de 35mm.
Com mais megapixéis (de 2, 3, 4 e mais de 5), é possível a impressão de fotos do tamanho de
pequenos posters de parede. Para fotos de grandes dimensões, por exemplo para cartazes publicitários em
formato mupi, as resoluções mais baixas não são suficientes porque quando as imagens são ampliadas surge
um efeito quadriculado (dos pixéis de cor) quando observado a curta distância.
Os cartões de memória que as câmaras digitais usam para guardar as suas fotos podem ser
reutilizados infinitamente, apagado e movendo fotos quantas vezes desejar. Alguns serviços profissionais de
impressão possibilitam que leve o seu cartão de memória e recolhem as imagens a partir desse suporte sem
necessidade de as apagar. Assim, passam directamente da máquina fotográfica digital para o serviço de
impressão, sem necessidade de passar pelo computador.

A Fotografia actual – regras básicas

Apesar da era tecnológica em que vivemos é preciso compreender que os conceitos básicos da
fotografia mantêm-se inalteráveis

Máquinas Fotográficas

Existem em duas vertentes principais, as máquinas COMPACTAS e as máquinas REFLEX.

Compactas: São todas as máquinas de uso amador, pequenas e fáceis de utilizar que partilham o dia-a-dia de
milhões de utilizadores que as preferem pela sua simplicidade. Existem em corpos básicos para utilização sem
grandes pormenores técnicos, mas outras há que são autênticas montras tecnológicas.

Reflex: São máquinas de uso semi-profissional ou profissional de médio ou grande porte que exigem
conhecimento por parte dos utilizadores.
Existem em corpos para amadores denominadas BRIDGES, que não são reflex “puras” por não permitirem
alterações da lente com que vêm equipadas de fábrica, mas conseguindo manter uma qualidade muito
apreciada.
Os corpos reflex semi-profissional e profissionais contêm características comuns, existindo basicamente
diferenças nos software e programas de utilização assim como na qualidade das lentes.
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Para além disso distinguem-se pela possibilidade de trocar as lentes, qualidade das fotos, virtudes técnicas e
possibilidade de ver as imagens fotografadas através da lente utilizando um engenhoso sistema de espelhos que
reflectem (daí o nome reflex) a imagem para o visor.

Lentes

A fotografia vive da LUZ, e é através das objectivas da máquina fotográfica e do seu complexo número
de lentes que coabitam no seu interior (uma tele-objectiva 28~200 contem mais de 17 lentes no seu interior) que
a luz chega até à película ou CCD.
A qualidade da lente define a qualidade da imagem, esta regra absoluta é permanentemente distorcida
pela publicidade dos fabricantes, nomeadamente os das máquinas digitais, ao informarem o consumidor que são
os milhões de pixéis que definem a qualidade. Nada mais errado.
A película, ou rolo fotográfico e os modernos CCD das máquinas digitais registam e processam toda a
informação vinda da lente, gravando na película ou cartão digital o resultado.
Claro que é importante o rolo fotográfico ser de boa qualidade, ou o CCD conter muitos milhões de
pixéis. Eles contribuem para a qualidade da foto no geral. Mas só terão interesse real se o forem em conjunto,
num binómio ideal. Uma boa lente com um bom rolo ou um grande CCD produzem uma excelente foto.

Tipos de Lente

Objectivas normais
· Apelidadas assim por pretenderem recriar o ângulo de visão
humano na perspectiva certa.
· Ideal para fotos de pessoas, existem entre os 35 m/m e 50m/m
Objectivas macro
· Destinam-se a fotos de pormenor pois permite a focagem de
muito perto com toda da precisão;
· Ideal para fotos de Natureza (flores, folhas, pétalas, gotas de
água, de pequenos insectos, joalharia e outros);
· Estão identificadas com o símbolo Macro (flor).
Objectivas Ultra grande – angular
· Mais conhecidas como “olho de peixe” permitem capturar ângulos
de 180º;
· Ideais para paisagens, arquitectura e espaços estreitos;
· Existem entre os 8m/m e 18 m/m
Objectivas grande angular
· Os mesmos benefícios da ULTRA, mas não tão radical; Já
podendo ser utilizadas para fotos de pessoas em grupo ou outras;
· Existem entre 18m/m e 35m/m
Tele - objectivas curtas
· Ideais para obter grandes planos a alguma distância e
pormenores de paisagens ou rostos;
· Existem entre 70m/m e 200m/m

Tele – objectivas longas


· Utilizam-se nomeadamente para fotografia de Natureza e desporto, de difícil acesso;
· Existem entre 300m/m e 800m/m

Modo Manual / Composição


Nesta função a máquina é controlada manualmente e exige conhecimento na sua utilização. Nomeadamente nos
dois programas a seguir indicados, mas vale a pena tentar.
Abertura/Profundidade de Campo
A profundidade do campo implica algumas leis da física, mas vale a pena recordar que se estende 1/3 á frente
do ponto focado e 2/3 atrás.
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Uma abertura grande produz pouca profundidade de campo, e uma abertura pequena produz uma imagem com
maior profundidade de campo.
Perante o assunto a fotografar deve ser escolhida a profundidade de campo para o tema, utilizando a opção
MANUAL e rodando o anel da abertura para a posição adequada.
Esta opção é essencial, e extremamente criativa sendo a que produz mais fotos de intensa beleza.

Velocidade
Este programa manual permite o controlo absoluto sobre a velocidade do diafragma conseguindo congelar ou
acelerar objectos em movimento.
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Flash

Com a luz do dia está normalmente tudo bem, mas quando a luz se apaga as coisas podem complicar-
se.
Como vimos anteriormente a fotografia vive da luz, e nas ocasiões em que a luz não é suficiente para
fotografar deve utilizar-se um Flash. Como consequência, essa luz geralmente muito forte, costuma resultar
numa iluminação muito dura que torna os rostos excessivamente brancos e olhos vermelhos.
Se tiver a sorte de ter um flash externo (Só nas reflex, as compactas têm flash integrado) então já
poderá dominar esta fonte de luz e a maneira de suavizar o seu efeito.

Dicas importantes:
-De preferência fotografe sempre com flash naqueles dias de sol em que as pessoas se colocam á sombra ou
utilizam chapéus capazes de projectar sombra sobre os rostos e estragar uma boa foto.
-Quando fotografar de perto, se puder dirija o flash para o tecto e coloque um pequeno cartão branco no seu
topo para reflectir alguma luz para a frente. A reflexão de luz vinda do tecto ajudará a dar uma nova vida ao
ambiente
-Se o flash for do tipo fixo, experimente fixar com fita-cola um pedaço de papel vegetal à frente do flash para
difundir a luz.

Fotografia em condições especiais

Noite
Neste campo habita o fantástico num mundo de sombras e cores completamente diferentes da
realidade diurna, que só nos é revelado fotografando sem flash na maior parte dos casos.
Sem flash somos obrigados a baixar a velocidade do obturador, e quanto mais baixa for, maior o risco
da fotografia ficar tremida pelo que devemos observar algumas regras essenciais:
1. Fotografar obrigatoriamente com um tripé, ele irá dar-nos uma ajuda preciosa mantendo a máquina
absolutamente imóvel;
2. Fotografe em Manual, dessa forma teremos o controlo absoluto da máquina;
3. Quanto menos luz, mais tempo de exposição a máquina vai precisar.
Faça várias tentativas, com diferentes tempos de exposição até acertar no correcto;
4. Não toque na máquina enquanto faz o disparo. Utilize o temporizador ou o cabo de disparo;
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5. Não use o flash! Ou se necessário faça-o só se for imprescindível.


Deixe vir ao de cima toda uma gama de tonalidades que só se dará a conhecer dessa maneira

Pôr-do-sol
Um dos temas mais emblemáticos e procurados pelos apaixonados da fotografia.
Tente chegar ao local onde pretende fotografar cerca de 30 minutos antes para ter tempo de planear
tudo.
Lembre-se que a máquina está equilibrada para a luz de dia normal, no entanto o pôr-do-sol é uma
enorme dominante cor, que produz magníficos tons quentes que irão iludir o sensor. Devemos utilizar uma
definição programada para céu nublado ou sombra para intensificar as cores.
Se puder escolha locais onde exista água (Montargil, Maranhão …) para que as cores intensas do céu
fiquem reflectidas sobre a superfície.
À medida que o sol for desaparecendo não desista…normalmente a auréola que ainda fica sobre o
horizonte enche de cor tudo a seu redor. Recorde que a luz perdendo a força deve utilizar Tripé pois irá
aumentar o tempo de exposição.
Para fotografar pessoas na linha do horizonte utilize sempre o Flash, excepto quando pretenda recortar
as suas silhuetas a negro contra o fundo vermelho.

Fogo de Artificio
Tema de difícil captação por se encontrar num fundo absolutamente negro do céu, sem pontos de
referência.
Uma das hipóteses é ir observando o local das explosões e fazer a focagem numa delas. Quando
acontecer o momento que espera faça o disparo.
Tente experimentar a nossa pequena cábula:
· Opção manual
· ISO 100
· Abertura média (~F8)
· Exposição (entre 3’ e 8’)
· Utilização obrigatória de tripé, cabo disparador ou relógio temporizador
NOTA: Não tente fazer isto á mão!

Cuidados com o Equipamento


-Mantenha o seu equipamento guardado dentro de um saco ou mochila respirável.
-Coloque alguns pequenos sacos de sílica junto ao equipamento para lhes retirar a humidade.
-Limpe regularmente as lentes c/ um líquido apropriado para retirar dedadas.
-Nunca utilizar detergentes domésticos para limpeza do equipamento.
-Limpar unicamente c/ um pano macio sem pêlos (preferência lençol velho)
-Nunca deixe as pilhas dentro da sua máquina ou flash. Se elas rebentarem o ácido da sua composição destruirá
o equipamento.
-Utilize unicamente pilhas de boa qualidade. Caso contrário poderá sofrer avarias por problemas de tensão
causada por pilhas defeituosas.
-Na praia nunca deixe o equipamento ao sol.
-Evite abrir a máquina na praia. Lembre-se que esse ambiente está carregado de pó e salitre do mar e qualquer
um desses elementos é francamente nocivo para o equipamento.

Truques e dicas
-Revele os seus rolos fotográficos quanto antes. Depois de terem sido expostos á luz (fotografados) a emulsão
vai deteriorando-se gradualmente e irá provocar problemas de qualidade alguns meses depois.
-Imprima as suas melhores fotos digitais. Tenha sempre em mente que todo e qualquer cartão de memória É
VIRTUAL, assim como os suportes em cd/ dvd/ ou hard disc também o são. Por conseguinte corre-se um sério
risco de acidentalmente, por avaria ou vírus, perder-se todas as imagens armazenadas, constituindo por isso
uma perda irreparável para o utilizador.
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-Quando está a transferir imagens da sua máquina fotográfica para o computador, nunca dê instruções ao seu
computador para alterar ou anular imagens durante a transferência. Faça-o posteriormente quando tiver criada
uma pasta com essas fotos.
-Lembre-se que a eliminação ou alteração de ficheiros devem se sempre realizados no equipamento que lhes
deu origem.
-Não se esqueça de activar o seu flash quando, em dias de sol, todos estiverem á sombra.
-A máquina fotográfica e seus componentes são instrumentos de precisão e devem ser manuseados com todo o
cuidado.
-Quando quiser fotografar o por do sol faça-o quando conseguir olhar para ele. Se os seus olhos conseguem
fazê-lo a sua máquina também o fará.
-O número ISO significa a sensibilidade á luz, dos rolos fotográficos. Quanto maior o valor, mais sensível á luz (
ex: 400 asa /iso é mais sensível que 100 asa ). Artificialmente as máquinas digitais também utilizam o nº ISO
para terem possibilidade de alterar a sensibilidade para as diferentes variações de luz.

O que é um Megapixel?
Megapixel é uma medida criada com o aparecimento das máquinas digitais que mede o tamanho da
foto em pixel (ponto com cor). Quanto maior o número de megapixels em que uma foto for tirada, maior o
número de pixels que contem, ou seja, mais detalhe incorpora.
Um megapixel equivale aproximadamente a 1 milhão de pixels, ou seja, uma fotografia que seja tirada a
1280x960 pixels tem 1.2 milhões de pixels. O tamanho 1280x960 corresponde a 1280 pixels de largura e 960 de
altura, o que corresponde a uma proporção 4:3, como a das televisões mais antigas (as televisões mais recentes
tem já uma proporção de 16:9). Alguns fabricantes arredondam a capacidades das máquinas a um número
inteiro de megapixels.
Tamanho da fotografia (Megapixels)
Quando o objectivo é imprimir fotos no formato 10x15cm, entre uma foto tirada com 5 megapixeis e
outra tirada a 1 megapixel nota-se muito pouca diferença. Mas se quisermos olhar para o detalhe de uma parte
da foto, então a de 5 megapixels será cinco vezes melhor.
Se se pretender usar as fotos para impressão no tamanho normal 10x15cm, para enviar por e-mail ou
colocar na Internet, 1 megapixel é, portanto, suficiente. Quanto maior for o formato em que pretende imprimir,
maior terá de ser a resolução das fotografias. Com 3 megapixels é possível ter uma impressão com boa
qualidade numa folha A4, e com maior resolução é possível a impressão de pequenos posters.
Quem pretende fazer tratamento pós-fotografia no computador deverá tirar fotos com o maior número
de megapixels possível, pois quanto maior é o número de megapixels, mais versátil é a edição da imagem em
programas de tratamento de imagem (como por exemplo o Adobe Photoshop), pois é possível recortar, ajustar o
enquadramento e manter a possibilidade de imprimir como se tivesse sido essa a imagem inicial.
Se a sua máquina fotográfica tem um elevada resolução, então pode decidir tirar as fotos na resolução
máxima, ou em resoluções inferiores. Quando menor for a resolução menor será o tamanho da imagem
resultante. Como o cartão de memória da máquina tem capacidade limitada (tipicamente 32Mb, 64Mb, 128Mb ou
256Mb) quanto menor for a resolução mais fotografias poderá tirar sem ter de descarregar as fotos ou ter de
escolher quais as que pretende apagar. Essa é uma decisão importante quando for de férias e ficar impedido de
descarregar as fotos do seu cartão de memória durante alguns dias.
Conselhos sobre a luminosidade
Na gama média de câmaras digitais, nomeadamente as DSC (Digital Still Camera), a medida que a luz
diminui, é requerido um tempo maior de exposiçao para a captura de uma fotografia. Logo, se pretende tirar
fotos nocturnas, ou em ambientes escuros, terá de ter a máquina o mais estável possível ou utilizar mesmo um
tripé para fotos de noite, excepto se estiver a tirar uma foto com flash para alvos a curto alcance.
Regra geral, um tripé, mesmo que pequeno, é sempre um bom investimento para este tipo de
máquinas. No entanto, se pretende uma câmara com uma boa captura nocturna terá de desembolsar mais
dinheiro por uma máquina de características profissionais.
Disparador
Na maioria das câmaras digitais o disparador tem 2 "níveis". Ao pressionarmos o botão um pouco, ele
foca as lentes para o disparo (geralmente deverá aparecer alguma confirmação visual no visor da sua máquina
ou deverá dar um som a anunciar que focou). Ao pressionar o que resta, a máquina dá o disparo.
Dica: Se pretende tirar uma fotografia num ambiente com grande contraste entre a claridade e a escuridão um
truque bastante usado é focar a imagem num ponto a mesma distância mas mais escuro (mantendo o
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disparador pressionado a meio) e mover a câmara sem largar o botao de disparo para o ponto em que quer tirar
a sua fotografia. Desta forma terá um resultado melhor mesmo tirando a foto contra a luz.
Zoom (Ampliação)
A grande maioria das máquinas digitais vem com zoom incorporado. Esse zoom poderá ser óptico,
digital ou ambos.
Zoom óptico: funciona da mesma forma que nas máquinas não digitais, ou seja, as lentes movimentam-se e
ampliam a imagem sem perda de qualidade.
Zoom digital: é feito através do software da máquina, no qual ela tenta simular o aumento de proximidade ao
objecto. Com o zoom digital existe sempre perda de qualidade, pelo que não recomendamos o seu uso. É
preferível utilizar apenas o zoom óptico e fazer o tratamento no computador com programas de tratamento de
imagens.
Tirar fotos com proximidade (Macro)
Nas câmaras de rolo, existem umas lentes específicas para tirar fotos com grande aproximação ao objecto.
Essas lentes são utilizadas, por exemplo, quando se pretende tirar uma foto de grande plano a uma flor. Nas
câmaras digitais existe muitas vezes um botão ou função (dependendo da câmara) que se destina a este tipo de
fotos. Geralmente o botão ou ícone da função Macro representa-se por uma flor semelhante a esta: .
Flash
O flash funciona basicamente da mesma forma nas câmaras digitais e nas câmaras de rolo. No entanto,
algumas câmaras já vêm equipadas com um modo de flash automático. Graças as novas tecnologias estas
câmaras detectam o nível de luz e disparam ou não o flash de acordo com a situação. De qualquer forma, pode
sempre forçar a que o flash dispare ou não. Por exemplo, se estiver a tirar uma fotografia a uma paisagem num
ambiente de pouca luz, apesar do sensor da máquina verificar que deve disparar o flash, na verdade a fotografia
terá melhor qualidade se não o disparar (já que o flash não consegue iluminar a paisagem, apenas motivos que
estejam próximos, mas a captação de luz é ajustada como se o flash o conseguisse).
Em algumas máquinas é possível definir vários níveis de intensidade do flash, o que pode ser útil consoante o
nível de luminosidade e a distância a que se encontram os elementos fotografados.
Temporizador (Self-Timer)
Tal como as câmaras de rolo, as câmaras digitais também possuem um modo de disparo "atrasado", muito
utilizado nas fotos de grupo em que o fotógrafo também quer ser fotografado. Para utilizar este modo de disparo,
o fotógrafo coloca a sua câmara fixa, foca-a e a foto é tirada automaticamente pela máquina alguns segundos
depois. O botão desta função geralmente é representado por um pequeno cronómetro.
Velocidade do obturador
Algumas câmaras permitem o ajuste do tempo de abertura do obturador, isto permite-nos ajustar a luminosidade
de uma imagem quando existe um grande contraste (diferença entre claro-escuro). Quanto maior for o tempo de
abertura, mais luz é capturada e mais tempo fica aberto o obturador. é recomendada a utilização de um tripé
para fotos tiradas desta maneira, pois o risco de as fotos saírem tremidas sem uma base estável é muito maior.

Focagem da Imagem
Algumas máquinas fotográficas digitais, utilizam, em vez de objectivas substituíveis, métodos de focagem
programáveis através do software da máquina. Em vez dos tradicionais "f1", "f2", "f3" e etc., costumam ter
métodos de focagem do tipo:
Multiponto: A máquina foca-se em vários pontos
Focagem num ponto: A máquina foca-se a distância do ponto que deseja
Focagem por distância: A máquina foca-se através de distâncias: 2m, 3m, 4m?
Modos de fotografia
Grande parte da gama média de máquinas tem definições predefinidas que permitem com que tire fotografias
para um variado número de situações tais como: paisagens, nocturnas, desportivas, etc., e por omissão, um
modo automático. É uma questão de consultar o manual da sua máquina e testar. Afinal de contas não paga
mais por cada teste. Depois de conhecer melhor a sua máquina é uma questão de dar "asas a imaginação".

Modo Retrato
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Este programa, utilizando uma maior abertura do diafragma desfoca o fundo, concentrando toda a acção e
nitidez no primeiro plano. É utilizado normalmente para fotografar rostos ou outros motivos que exijam uma
reduzida profundidade de campo.
Modo Retrato Nocturno
Ilumina o motivo em primeiro plano enquanto a exposição é prolongada para captar também a luz ambiente. É
utilizada em fotografia nocturna onde exista iluminação Ex: ruas na época natalícia; monumentos iluminados,
etc. Deve ser utilizado um tripé, cabo disparador ou temporizador.
Modo Desporto/Acção
Neste programa é usada uma maior velocidade do obturador para “congelar” o movimento, permitindo na maioria
dos casos o disparo continuo para captar o objecto que se desloca (Ex:Desportos motorizados, futebol, etc).
Modo Paisagem
Tende a melhorar a saturação dos verdes e aumenta o nível de nitidez para melhorar os contornos regulando-se
para o infinito. (Ex: utilização exclusiva em paisagens, não utilizar com objectos em primeiro plano).
Modo sem Flash
Desliga automaticamente o flash para trabalhar apenas com a luz ambiente. (Ex: museus ou outros lugares onde
não permitam flash). Utilizar tripé, cabo disparador ou temporizador.
Modo Temporizador (relógio)
Permite o disparo após algum tempo definido pelo fabricante.
Deve ser utilizado no retrato nocturno ou quando o utilizador também pretende ficar na fotografia.

Modos de Disparo
Modo Programa (automático)
O nome diz tudo. Todas as máquinas fotográficas da actualidade possuem um programa de fábrica que faz
quase tudo automaticamente, utilizando os sensores de luz e o sistema autofocus para receberem informação e
regularem-se para as condições existentes no momento.
Nota muito importante: A focagem automática, ou autofocus, é activada pela suave pressão do dedo sobre o
botão de disparo da máquina fotográfica, e é obrigatório fazê-lo sempre dessa forma. Quando acender a luz
avisadora do foco, ou receber informação no visor ou display de que a focagem está feita, sem levantar o dedo,
continue a premir o botão até ao fim para efectuar o disparo.
Recorde que, se não der tempo á sua máquina para efectuar o autofocus, as imagens daí resultantes sairão
inevitavelmente desfocadas e na maioria das vezes inutilizadas.

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