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RACIOCÍNIO LÓGICO: SENTENÇA FECHADA

1 ESTRUTURAS LÓGICAS.
Cuidado!
CONCEITO Bom dia!! (não é preposição)
Maria disse: Bom dia! (é preposição)
✓ Sentença declarativa
✓ Que possui verbo
✓ Sentido completo AS PROPOSIÇÕES SÃO
✓ Pode ser classificado em verdadeiro REPRESENTADAS POR LETRAS
ou falso NORMALMENTE:
Maiúsculas: Composta
AS PROPOSIÇÕES POSSUEM TRÊS Minúscula: Simples
PRINCÍPIOS:
NEGAÇÃO DE UMA PREPOSIÇÃO
I - Princípio da contradição SIMPLES (¬ OU ~)
Uma proposição não pode ser V e F ao
mesmo tempo; Ex: p: maria é bonita
¬p: maria não é bonita
II - Princípio da identidade Não é verdade que maria é bonita
Sendo V, será sempre V, e se for F, será É falso que maria é bonita
sempre F; Maria é feia (não, cuidado com antônimos)

III - Princípio do terceiro excluído Não “P”


Só pode ter 2 valores lógicos; Não é verdade que “P”
É falso que “P”
NÃO SÃO PREPOSIÇÕES
LEI DA DUPLA NEGAÇÃO
✓ Perguntas
✓ Exclamações ~(~p) = p
✓ Imperativa (ordem)
✓ Poemas CONECTIVOS LÓGICOS
✓ Frases sem verbo
✓ Paradoxos em contradição
✓ Desejos
✓ Sentenças abertas, como expressões
matemáticas

Você tem que aceitar o valor logico imposto


pela banca

SENTENÇA ABERTA

✓ Possui verbo; 2 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO:


✓ É informativo (vago); ANALOGIAS, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES
✓ Iniciada com pronomes -> ele, ela, E CONCLUSÕES.
aquele, aquilo;
✓ Equações e inequações; → A lógica é como pensamos sobre o que
sabemos, ou pelo menos, achamos que
sabemos.
→ A argumentação é como usamos ✓ Maneira de deduzir que é formada
nosso raciocínio para tentar convencer por duas premissas e uma
alguém sobre algo que acreditamos estar conclusão.
correto; ✓ Você chega a uma conclusão
→ Esta argumentação para fazer sentido através de dedução de
tem que estar baseada em informações informações contidas nas duas
disponíveis e preferencialmente sobre premissas.
dados corretos;

ANALOGIAS
REGRAS DE INFERÊNCIAS
✓ Este raciocínio faz comparações;
✓ Entre casos conhecidos com Modus porrens (MP) Modus tolles (MT)
desconhecidos; 1ª premissa: p → q 1ª premissa: p → q
✓ Ela defende que exista semelhança 2ª premissa: p (1ª 2ª premissa: ~p
entre as proposições; premissa é (negação da 2ª
✓ Estas premissas tem que ser verdadeira) premissa)
verdadeiras; Conclusão: q Conclusão: ~q
✓ É uma premissa parcial que nos leva Ex: Ex:
a uma outra premissa que nos deve -Se eu não tiver -Se eu não tiver
dar informações para chegarmos a aula, eu vou ao aula, eu vou ao
uma conclusão. cinema. cinema.

Ex: -Se eu não tiver aula -Se não fui ao


Todos os animais são irracionais (verdadeira). cinema. (negação
Todos os coelhos são animais da segunda).
Conclusão: todos os coelhos são irracionais.
Conclusão: logo, Conclusão: logo,
INFERÊNCIAS eu vou ao cinema eu tive aula.

✓ Deduzir algo tirando uma conclusão; DEDUÇÃO


✓ Método que parte de uma ou mais
premissas para acharmos a ✓ Parte de uma certeza para poder
proposição. chegar a uma conclusão;
✓ Nem todas as inferências oferecem ✓ Parte de algo abrangente para
conclusões verdadeiras descobrir uma verdade particular;
✓ Quanto mais características nas ✓ Ele tem mais segurança na conclusão
premissas, maior é a chance de por que usa premissas já aceitas pelas
inferir corretamente. pessoas

SILAGISMO Ex:
Raciocínio dedutivo estruturado Pedro é natural de Belo Horizonte
formalmente a partir de duas Belo Horizonte é uma cidade de Minas
proposições (premissas), das quais se Quem nasce em Minas é mineiro
obtém por inferência uma terceira Logo, Pedro é mineiro.
(conclusão).

✓ Fundamental para inferência.


INDUÇÃO

✓ Oposto da dedução; p ~p pv~p


✓ Parte de casos particulares para v f v
universais; f v v
✓ Sua conclusão tem resposta final
relacionada a inferência nas premissas; CONTRADIÇÃO
✓ Normalmente ela começa com as
expressões, logo, por isso, portanto. ✓ É uma preposição cujo valor lógico é
sempre falso para todos as variadas
Ex: o cão da Maria tem rabo, proposições;
O cão de João tem rabo ✓ A proposição (p e ~p) ficando assim, p
O cão de Pedro tem rabo ^(~p).
Todo cão tem rabo, logo animal tem rabo.
Usa- se o conectivo “e”
3 LÓGICA SENTENCIAL (OU
PROPOSICIONAL). Normalmente é uma conjunção

3.1 PROPOSIÇÕES SIMPLES E p ~p p^~p


COMPOSTAS v f f
. f v f
PREPOSIÇÃO SIMPLES OU ATÔMICA
CONTINGÊNCIA
✓ Não possui conectivos
✓ Não pode ser dividida ✓ É uma preposição cujo valor lógico
✓ Tem só um verbo principal pode ser verdadeiro ou falso
✓ A proposição (se p então ~p) ficando
PREPOSIÇÃO COMPOSTA OU assim, p → (~p)
MOLECULAR
Usa- se o conectivo “se então”
✓ Tem conectivo (principal)
✓ Pode ser dividida Normalmente é uma condicional
✓ Tem mais de um verbo
✓ Pelo menos duas informações p ~p p→~p
v f f
f v v
CLASSIFICAÇÃO DAS PREMISSAS
COMPOSTAS 3.2 TABELAS-VERDADE.

TAUTOLOGIA

✓ É uma preposição cujo valor lógico é


sempre verdadeiro para todos as
variadas proposições
✓ A proposição (p e ~p) ficando assim, p
V (~p)

Usa- se o conectivo “ou”

Normalmente é uma disjunção inclusiva


3.3 EQUIVALÊNCIAS. 3.5 DIAGRAMAS LÓGICOS.

✓ quando elas apresentam a mesma Uma proposição que usa um quantificador é


informação, embora de maneiras chamada de proposição categórica.
diferentes. Destacam-se em prova 3 quantificadores:

✓ Uma consequência das proposições - T/Q (TODO/QUALQUER) – É O


apresentarem a mesma informação e QUANTIFICADOR UNIVERSAL
o fato de elas possuírem tabelas-
verdade idênticas. Exemplo:

Vamos verificar um exemplo. Todos os concurseiros são felizes.

✓ Uma proposição que usa o todo ou


qualquer é uma proposição categoria
que utilizou o quantificador universal.
Trabalha com todos os elementos.

- EPA (EXISTE / PELO MENOS UM /


ALGUM)

✓ É o quantificador existencial
✓ São 3 palavras que são sinônimas e
se utilizar qualquer uma dessas
palavras.

Exemplo:

Existem servidores eficientes ou algum


servidor é eficiente.

✓ Trabalha ao menos com uma parte


desses elementos, pelo menos um.

- NENHUM

✓ Quando você não tem ninguém com


aquela característica.

Exemplo:
3.4 LEIS DE MORGAN.
Nenhum concurseiro gosta de raciocínio
lógico.

✓ Para analisar e tirar conclusões das


proposições categóricas utilizamos
diagramas de círculos que são
chamados de diagramas lógicos.
DIAGRAMAS LÓGICOS Afirmações recorrentes:
Nenhum A é B – falsa.
Todo A é B – indeterminada.
1) Estudo do quantificador universal Algum A não é B ou algum B não é A
Principais incidências: todo/qualquer – indeterminada.
(T/Q)
Casos particulares:
- Proposições do tipo A e B afirmam que o
conjunto A é um subconjunto B. Ou seja: A
está contido em B.

3) Estudo do quantificador nenhum

- Dizer que Nenhum A é B significa que os


conjuntos A e B são disjuntos, isto é, não
tem elementos em comum.
- Nenhum A é B é logicamente equivalente a
Atenção: dizer que Todo A é B não dizer que Nenhum B é A.
significa o mesmo que todo B é A. Afirmações recorrentes:
Todo A é B ou todo B é A – falsa.
Afirmações recorrentes: Algum A é B ou algum B é A – falsa.
Nenhum A é B – falsa. Algum A não é B – verdadeira.
Algum A é B ou algum B é A – verdadeira.
Algum A não é B – falsa.
Quem não é A, não é B – indeterminado.
Quem não é B, não é A – verdadeira.
Algum B não é A – indeterminado.

Caso particular:
Como todo conjunto é subconjunto de si
próprio, pode ocorrer de serem iguais. Um diagrama de Euler é similar a
um diagrama de Venn, mas não precisa
2) Estudo do quantificador existencial conter todas as zonas (onde uma zona é
Principais incidências: pelo menos definida como a área de intersecção entre
um/existe/algum (EPA). dois ou mais contornos). Assim, um diagrama
de Euler pode definir um universo de
- Proposições da forma algum A é discurso, isto é, ele pode definir um sistema
B estabelecem que o conjunto A tem pelo no qual certas intersecções não são possíveis
menos um elemento em comum com o ou consideradas.
conjunto B.
4 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM.

Em Lógica e em Matemática, são chamadas


proposições somente as sentenças
declarativas, às quais
se pode associar um e, somente um, dos
valores lógicos, V ou F.

Observação: Algum B é A é logicamente


equivalente a algum A é B.
As sentenças que não podem ser - existe elemento de A que é número ímpar;
classificadas com V ou F, são chamadas de - existe um único elemento de A que é par;
sentenças abertas - não existe elemento de A que é múltiplo de
6.
Exemplos Em Lógica e em matemática há símbolos
próprios, chamados quantificadores, usados
a) x + 2 > 15 para representar
b) Em 2018, ele será presidente do Brasil expressões do tipo das quatro que acima
novamente. dissemos.
Observe que as variáveis “x” e “ele”, Podemos afirmar que:
analisando os valores lógicos temos que:
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA =
a) x > 13 SENTENÇA FECHADA
Se x assumir os valores maiores que 13
(14,15, 16, ...) temos que a sentença é TIPOS DE QUANTIFICADORES
verdadeira.
- Quantificador universal:
Se assumir valores menores ou iguais a 13 usado para transformar sentenças
(12,11, 10, ...) temos que a sentença é falsa. (proposições) abertas em proposições
fechadas, é indicado pelo símbolo “∀” (lê-se:
b) Em 2022, ele será presidente do Brasil “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”).
novamente.
Exemplos
Se ele for substituído, por exemplo, por Lula,
teremos uma expressão verdadeira (pois Lula 1) (∀x) (x + 5 = 9) – Lê-se: Qualquer que se x,
já foi presidente do Brasil, podendo ser temos que x + 5 = 9 (falsa)
novamente). 2) (∀y) (y ≠ 8) (y – 1 ≠ 7) - Lê-se: Para cada
valor de y, com y diferente de 8, tem-se que y
Se for substituído por Aécio Neves, teremos – 1 ≠ 7 (verdadeira).
uma expressão falsa (pois Aécio nunca foi
presidente do Brasil não podendo ser - Quantificador existencial: é indicado pelo
novamente). símbolo “∃” (lê-se: “existe”, “existe pelo
menos um” e “existe um”).
Sentenças que contêm variáveis são
chamadas de sentenças funcionais. Exemplos
Estas sentenças não são proposições
lógicas, pois seu valor lógico (V ou F) é 1) (∃x) (x + 5 = 9) – Lê-se: Existe um número
discutível em função do valor de uma x, tal que x + 5 = 9 (verdadeira).
variável. 2) (∃y ε N) (y + 5 < 3) - Lê-se: Existe um
Podemos transformar as sentenças abertas número y pertencente ao conjunto dos
em proposições lógicas por meio de duas números Naturais, tal que y + 5 < 3 (falsa).
etapas: atribuir Observação: Temos ainda um quantificador
valores às variáveis ou utilizar existencial simbolizado por “∃?”, que significa:
quantificadores. “existe um único”, “existe um e um só” e
“existe só um”.
QUANTIFICADORES
Considerando, por exemplo, o conjunto A={5,
7, 8, 9, 11, 13}, podemos dizer:
- qualquer que seja o elemento de A, ele é um
número natural;
REPRESENTAÇÃO A letra “x” é nas sentenças abertas “2x + 2 =
18”; “x > 5” é considerada variável livre, mas
Uma proposição quantificada é caracterizada é considerada
pela presença de um quantificador (universal aparente nas proposições: (ᗄx) (x > 5) e (Ǝx)
ou existencial) e pelo predicado, de modo (2x + 2 = 18).
geral.
(∀𝑥)(𝑝(𝑥)) { ∀: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 PRINCÍPIO DE SUBSTITUIÇÃO DAS
(∃𝑥)(𝑝(𝑥)) { ∃: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 VARIÁVEIS APARENTES

Exemplos Todas às vezes que uma variável aparente é


substituída, em todos os lugares que ocupa
(Ǝx) (x > 0) (x + 4 = 11) uma expressão, por outra variável que não
figure na mesma expressão, obtém-se uma
Quantificador: Ǝ – existencial expressão equivalente.
Condição de existência: x > 0 Ou seja, qualquer que seja a sentença aberta
Predicado: x + 4 = 11 p(x) em um conjunto A substituem as
equivalências?
Lemos: Existe um valor para x, com x maior
que zero, tal que x mais 4 é igual a 11. (ᗄ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (ᗄ y ϵ A) (p(y))
Valor Lógico: V (verdade) (Ǝ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (Ǝ y ϵ A) (p(y))
Exemplos
(ᗄx) (x ϵ Z) (x + 3 > 18) (ᗄ Fulano) (Fulano é mortal) ⇔ (ᗄ x) (x é
Quantificador: ᗄ - universal mortal)
Condição de existência: x ϵ Z (Ǝ Fulano) (Fulano foi à Lua) ⇔ (Ǝ x) (x foi à
Predicado: x + 3 > 18 Lua)]

Lemos: Para qualquer valor de x, com x QUANTIFICADOR DE EXISTÊNCIA E


pertencente ao conjunto dos inteiros, tem-se UNICIDADE
que x, mais 3 é maior que 18.
Valor Lógico: F (falso) Consideremos no conjunto dos números reais
(R) a sentença aberta “x2 = 16”, por ser: 42 =
O “domínio de discurso”, também chamado 16, (-4)2 = 16 e 4 ≠ -4.
de “universo de discurso” ou “domínio de
quantificação”, é uma ferramenta analítica Podemos concluir: (Ǝ x, y ϵ R) (x2 = 16 ^ y2 =
usada na lógica dedutiva, especialmente na 16 ^ x ≠ y).
lógica de predicados. Indica o conjunto Ao contrário, para a sentença aberta “x3 = 27”
relevante de valores, os quais os em R teremos as duas proposições:
quantificadores se referem. O termo
“universo de discurso” geralmente se 1ª) (Ǝ x ϵ R) (x3 = 27)
refere à “condição de existência” das 2ª) x3 = 27 ^ y3 = 27 ⇒ x = y
variáveis (ou termos usados) numa função
específica. A primeira proposição diz que existe pelo
menos um x ϵ R tal que x3 = 27 (x = 3), é uma
VARIÁVEL APARENTE E VARIÁVEL LIVRE afirmação de existência. Observe que não
Quando um quantificador incide sobre uma existe outra forma de obtermos o resultado,
variável, está diz-se aparente ou muda, caso uma vez que não podemos colocar número
contrário, diz variável livre. negativo elevado a expoente ímpar e obter
resultado positivo (propriedade da potência).
Vejamos:
A segunda proposição diz que não pode
existir mais de um x ϵ R tal que x3 = 27; é
uma afirmação de unicidade.
A conjunção das duas proposições diz que
existe x ϵ R e um só tal que x3 = 27. Para
indicarmos este fato, vamos escrever da
seguinte forma: (Ǝ! x ϵ R) (x3 = 27) Onde o
símbolo “Ǝ!” é chamado de Quantificador
existencial de unicidade e lê se: “Existe um 5 PRINCÍPIOS DE CONTAGEM E
e um só”.
Muitas proposições encerram afirmações de PROBABILIDADE.
existência e unicidade. Por exemplo no
universo R: O princípio fundamental da contagem,
a ≠ 0 ⇒ (ᗄ b) (Ǝ! x) (ax = b) também chamado de princípio multiplicativo,
é utilizado para encontrar o número de
Exemplos possibilidades para um evento constituído de
(Ǝ! x ϵ N) (x2 – 9 = 0) n etapas. Para isso, as etapas devem ser
(Ǝ! x ϵ Z) (-1 < x < 1) sucessivas e independentes.
(Ǝ! x ϵ R) (|x| = 0) Se a primeira etapa do evento possui x
possibilidades e a segunda etapa é
Todas as proposições acima são verdadeiras. constituída de y possibilidades, então existem
x . y possibilidades.
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES Portanto, o princípio fundamental da
QUANTIFICADAS OU FUNCIONAIS contagem é a multiplicação das opções
dadas para determinar o total de
1º - Seja uma sentença quantificada do tipo possibilidades.
(∀x)(A(x)). Sua negação será dada da Esse conceito é importante para a análise
seguinte forma: combinatória, área da Matemática que reúne
substitui-se o quantificador universal pelo os métodos para resolução de problemas que
existencial e nega-se o predicado A(x), envolvem a contagem e, por isso, é muito útil
obtendo-se (∃x) (~A(x)). na investigação de possibilidades para
Exemplo determinar a probabilidade de fenômenos.
(∀x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∀x) Exemplo 1
(x + 7 = 25), temos: (∃x) (x + 7 ≠ 25) João está em um hotel e pretende ir visitar o
centro histórico da cidade. Partindo do hotel
2º - Seja uma sentença quantificada do tipo existem 3 linhas de metrô que levam ao
(∃x) (B(x)). Sua negação será dada da shopping e 4 ônibus que se deslocam do
seguinte forma: shopping para o centro histórico.
substitui-se o quantificador existencial
pelo universal e nega-se o predicado B(x),
obtendo-se (∀x) (~B(x)).

Exemplo
(∃x) (x + 7 = 25), negando a sentença ~(∃x)
(x + 7 = 25), temos: (∀x) (x + 7 ≠ 25).
Em resumo temos que:
De quantas maneiras João pode sair do hotel
e chegar até o centro histórico passando pelo
shopping?
Solução: PROBABILIDADE
O diagrama de árvore ou árvore de
possibilidades é útil para analisar a estrutura
✓ A palavra probabilidade deriva do
de um problema e visualizar o número de
Latim probare (provar ou testar). Para
combinações.
calcularmos a probabilidade de um
Observe como a constatação das
evento ocorrer, devemos efetuar a
combinações foi feita utilizando o diagrama
divisão o número de possibilidades
de árvore.
favoráveis e o número de elementos do
espaço amostral, que é o número total
de possibilidades do evento.

Exemplo:
Se existem 3 possibilidades de sair do hotel e
chegar até o shopping, e do shopping para o
Considerando o lançamento de um dado de 6
centro histórico temos 4 possibilidades, então
faces numeradas de 1 a 6. Determine a
o total de possibilidades é 12.
probabilidade de ocorrer um número primo.
Outra maneira de resolver o exemplo seria
pelo princípio fundamental da contagem,
Solução:
efetuando a multiplicação das possibilidades,
ou seja, 3 x 4 = 12.
O número de elementos do espaço amostral
Exemplo 2
é 6 — {1, 2, 3, 4, 5, 6} e o número de
elementos do meu evento favorável é 3 — {2,
Um restaurante possui em seu cardápio 2
3, 5}. Para calcular a probabilidade de ocorrer
tipos de entradas, 3 tipos de pratos principais
um número primo, iremos efetuar a divisão
e 2 tipos de sobremesas. Quantos menus
entre o número de elementos do evento
poderiam ser montados para uma refeição
favorável e o número de elementos do espaço
com uma entrada, um prato principal e uma
amostral. Observe os cálculos.
sobremesa?

Solução: Utilizaremos a árvore de


possibilidades para entender a montagem
dos menus com entrada (E), prato principal
(P) e sobremesa (S).
Pelo princípio fundamental da contagem,
temos: 2 x 3 x 2 = 12. Portanto, poderiam ser
formados 12 menus com uma entrada, um
prato principal e uma sobremesa.
Geralmente representamos o resultado de Para encontrar o conjunto união basta juntar
uma probabilidade em porcentagem, sendo os elementos dos dois conjuntos dados.
assim, existe a necessidade de multiplicar por Temos de ter o cuidado de incluir os
100 o resultado obtido — (número decimal) elementos que se repetem nos dois conjuntos
após os cálculos uma única vez.
Assim, o conjunto união será:
6 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS. A U B = {c, a, r, e, t, i, o, u}

✓ As operações com conjuntos são as INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS


operações feitas com os elementos
que formam uma coleção. São elas: A intersecção de conjuntos corresponde aos
união, intersecção e diferença. elementos que se repetem nos conjuntos
dados. Ela é representada pelo símbolo ∩.
Os conjuntos numéricos são:

• Números Naturais (N)


• Números Inteiros (Z)
• Números Racionais (Q)
• Números Irracionais (I)
• Números Reais (R)

UNIÃO DE CONJUNTOS

✓ A união de conjuntos corresponde a


junção dos elementos dos conjuntos
dados, ou seja, é o conjunto formado
pelos elementos de um conjunto mais Exemplo:
os elementos dos outros conjuntos. Dados os conjuntos A = {c, a, r, e, t } e B= B
✓ Se existirem elementos que se = {a, e, i, o, u}, represente o conjunto
repetem nos conjuntos, ele aparecerá intersecção ( ).
uma única vez no conjunto união.
✓ Para representar a união usamos o Devemos identificar os elementos comuns
símbolo U. nos conjuntos dados que, neste caso, são os
elementos a e e, assim o conjunto
intersecção ficará:
= {a, e}

Obs: quando dois conjuntos não apresentam


elementos em comum, dizemos que a
intersecção entre eles é um conjunto vazio.
Nesse caso, esses conjuntos são chamados
de disjuntos: A ∩ B = Ø

DIFERENÇA DE CONJUNTOS

✓ A diferença de conjuntos é
Exemplo: representada pelos elementos de um
Dados os conjuntos A = {c, a, r, e, t} e B = {a, conjunto que não aparecem no outro
e, i, o, u}, represente o conjunto união (A U conjunto.
B).
✓ Dados dois conjuntos A e B, o conjunto Propriedade comutativa
diferença é indicado por A - B (lê-se A •
menos B). •
Propriedade associativa


Propriedade distributiva


Se A está contido em B ( ):


CONJUNTO COMPLEMENTAR

Dado um conjunto A, podemos encontrar o


conjunto complementar de A que é
determinado pelos elementos de um conjunto
universo que não pertençam a A.
Este conjunto pode ser representado
por .
Quando temos um conjunto B, tal que B está
contido em A ( ), a diferença A - B é igual
ao complemento de B.

Exemplo:
Dados os conjuntos A= {a, b, c, d, e, f} e B =
{d, e, f, g, h}, indique o conjunto diferença
entre eles.
Para encontrar a diferença, primeiro devemos
identificar quais elementos pertencem ao
conjunto A e que também aparecem ao
conjunto B.
7 RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO
No exemplo, identificamos que os
PROBLEMAS ARITMÉTICOS,
elementos d, e e f pertencem a ambos os
GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS.
conjuntos. Assim, vamos retirar esses
elementos do resultado. Logo, o conjunto
PROBLEMAS ARITMÉTICOS
diferença de A menos B sera dado por:
Para resolver problemas aritméticos de
A – B = {a, b, c}
raciocínio lógico é necessário o
conhecimento de aritmética, ou seja,
PROPRIEDADES DA UNIÃO E DA
operações com números, ou seja, operações
INTERSECÇÃO
de adição, subtração, multiplicação, divisão,
frações, múltiplos e divisores e números
Dados três conjuntos A, B e C, as seguintes
pares e ímpares.
propriedades são válidas:
PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

Para resolver problemas geométricos de


raciocínio lógico é necessário o
conhecimento de geometria básica.

Polígonos: São as figuras geométricas


figuras planas fechadas.
✓ 3 lados: Triângulo
✓ 4 lados: Quadrilátero
✓ 5 lados: Pentágono
✓ 6 lados: Hexágono
✓ 7 lados: Heptágono
✓ 8 lados: Octágono
✓ 9 lados: Eneágono
✓ 10 lados: Decágono
✓ 11 lados: Undecágono
✓ 12 lados: Dodecágono
✓ 15 lados: Pentadecágono VOLUME
✓ 20 lados: Icoságono
Segundo o Sistema Internacional de medidas
As figuras (formas) mais comuns são: (SI) a unidade padrão de volume é o metro
cúbico (m3). 1 m3 equivale a 1.000 litros.
✓ Triângulo
✓ Quadrado
✓ Retângulo
✓ Paralelogramo
✓ Losango
✓ Trapézio
✓ Círculo

PERÍMETRO

Perímetro é a medida do comprimento de um Cada unidade de medida tem equivalência de


contorno de uma figura plana, ou seja, é a 1000 vezes multiplicando (unidade maior
soma das medidas de todos lados de uma para uma menor) ou dividindo (unidade
figura ou objeto. menor para uma maior)
O cálculo do perímetro de qualquer figura Exemplos:
geométrica plana é feito pela soma de seus Quanto é o equivalente de 5 m3 em cm3 ?
lados. Saindo de uma unidade maior para uma
menor então multiplicamos
ÁREA 5 x 1.000 (dm3) x 1.000 (cm3) = 5.000.000 cm3
Ou 5 x 1.000.000
Área é a medida equivale a medida de uma Quanto é o equivalente de 5.000.000
dimensão determinada, ou seja, serve para cm3 em m3 ?
calcular uma superfície plana. Saindo de uma unidade menor para uma
maior então dividimos
Veja abaixo as fórmulas de cada figura 5.000.000 cm3 : 1.000 (dm3) : 1000 (m3) = 5
geométrica plana: m3 ou 5.000.000 : 1.000.000
Se quiser simplificar o cálculo é só deslocar a
vírgula em três casas para a direita (maior
para a menor unidade) ou esquerda (menor
para a maior unidade).

ÂNGULOS

É a medida de abertura entre duas semirretas


com um ponto em comum chamado de
origem.

TEOREMA DE PITÁGORAS

Em um triângulo retângulo, o lado maior,


recebe o nome de Hipotenusa. Este lado
sempre estará oposto ao ângulo reto. Os
outros dois lados, recebem o nome de Cateto.

Classificação dos ângulos quanto à sua


medida:

Teorema de Pitágoras:
“Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado
do comprimento da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados dos comprimentos dos
catetos”.

RACIOCÍNIO LÓGICO: PROBLEMAS


MATRICIAIS
CLASSIFICAÇÃO DE ÂNGULOS QUANTO
À SUA RELAÇÃO COM OUTROS Para resolver problemas matriciais de
ÂNGULOS raciocínio lógico é necessário o
conhecimento de matrizes.
Matrizes, determinantes e sistemas
lineares

Matrizes e Determinantes
Matriz de ordem m x n : Para os nossos 4) Transposta de um matriz A : é a matriz
propósitos, podemos considerar uma matriz At obtida de A permutando-se as linhas pelas
como sendo uma tabela retangular de colunas e vice-versa.
números reais (ou complexos) dispostos Exemplo:
em m linhas e colunas. Diz-se então que a
matriz tem ordem m x n (lê-se: ordem m por
n)
Exemplos:
A matriz At é a matriz transposta da matriz A
A = ( 1 0 2 -4 5) .
Uma linha e cinco colunas ( matriz de ordem Notas:
1 por 5 ou 1 x 5) 4.1) se A = At , então dizemos que a matriz A
é simétrica.
4.2) Se A = – At , dizemos que a matriz A é
anti-simétrica.
É óbvio que as matrizes simétricas e anti-
B é uma matriz de quatro linhas simétricas são quadradas .
e uma coluna, portanto de ordem 4 x 1. 4.3) sendo A uma matriz anti-simétrica ,
Notas: temos que A + At = 0 (matriz nula) .
1) se m = n , então dizemos que a matriz é
quadrada de ordem n. PRODUTO DE MATRIZES
Exemplo:

Para que exista o produto de duas matrizes A


e B , o número de colunas de A , tem de ser
igual ao número de linhas de B.
A matriz X é uma matriz quadrada de ordem Amxn x Bnxq = Cmxq
3×3 , dita simplesmente de ordem 3 .
Observe que se a matriz A tem ordem m x n e
2) Uma matriz A de ordem m x n , pode ser a matriz B tem ordem n x q , a matriz produto
indicada como A = (aij )mxn , onde aij é um C tem ordem m x q.
elemento da linha i e coluna j da matriz. Vamos mostrar o produto de matrizes com um
Assim , por exemplo , na matriz X do exemplo exemplo:
anterior , temos a23 = 2 , a31 = 4 , a33 = 3 , a3,2 =
5 , etc.

3) Matriz Identidade de ordem n : In = ( aij )n x


n onde aij = 1 se i = j e aij = 0 se i ¹ j . Onde L1C1 é o produto escalar dos
Assim a matriz identidade de 2ª ordem, ou elementos da linha 1 da 1ª matriz pelos
seja, de ordem 2×2 ou simplesmente de elementos da coluna1 da segunda matriz,
ordem 2 é: obtido da seguinte forma:

L1C1 = 3.2 + 1.7 = 13.

A matriz identidade de 3ª ordem ou seja de Analogamente, teríamos para os outros


ordem 3×3 ou simplesmente de ordem 3 é: elementos:
L1C2 = 3.0 + 1.5 = 5 Regra para o cálculo de um determinante
L1C3 = 3.3 + 1.8 = 17 de 3ª ordem ( Regra de SARRUS).
L2C1 = 2.2 + 0.7 = 4
L2C2 = 2.0 + 0.5 = 0
L2C3 = 2.3 + 0.8 = 6 SARRUS (pronuncia-se Sarrí), cujo nome
L3C1 = 4.2 + 6.7 = 50 completo é Pierre Frederic SARRUS (1798 –
L3C2 = 4.0 + 6.5 = 30 1861), foi professor na universidade francesa
L3C3 = 4.3 + 6.8 = 60 de Strasbourg. A regra de SARRUS, foi
e, portanto, a matriz produto será igual a: provavelmente escrita no ano de 1833.
Nota: São escassas, e eu diria, inexistentes,
as informações sobre o Prof. SARRUS nos
livros de Matemática do segundo grau, que
apresentam (ou mais simplesmente apenas
Observe que o produto de uma matriz de citam) o nome do professor, na forma REGRA
ordem 3×2 por outra 2×3, resultou na matriz DE SARRUS, para o cálculo dos
produto P de ordem 3×3. determinantes de terceira ordem. Graças ao
Prof. José Porto da Silveira – da Universidade
Nota: O produto de matrizes é uma operação Federal do Rio Grande do Sul, pudemos
não comutativa, ou seja: A x B ¹ B x A disponibilizar a valiosa informação acima! O
Prof. SARRUS, foi premiado pela Academia
DETERMINANTES Francesa de Ciências, pela autoria de um
Entenderemos por determinante, como sendo trabalho que versava sobre as integrais
um número ou uma função, associado a múltiplas, assunto que vocês estudarão na
uma matriz quadrada, calculado de acordo disciplina Cálculo III, quando chegarem à
com regras específicas. Universidade.
Para o cálculo de um determinante de 3ª
É importante observar, que só as matrizes ordem pela Regra de Sarrus, proceda da
quadradas possuem determinante. seguinte maneira:
1 – Reescreva abaixo da 3ª linha do
Regra para o cálculo de um determinante de determinante, a 1ª e 2ª linhas do
2ª ordem Dada a matriz quadrada de ordem 2 determinante.
a seguir: 2 – Efetue os produtos em “diagonal” ,
atribuindo sinais negativos para os resultados
à esquerda e sinal positivo para os resultados
à direita.
3 – Efetue a soma algébrica. O resultado
O determinante de A será indicado por det(A)
encontrado será o determinante associado à
e calculado da seguinte forma: matriz dada.
det (A) = ½ A½ = ad – bc Exemplo:

Exemplo:

Ora, senx.senx + cosx.cosx = sen2x + cos2x =


1 ( Relação Fundamental da Trigonometria ) . Portanto, o determinante procurado é o
Portanto, o determinante da matriz dada é número real negativo. – 77.
igual à unidade.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS ✓ P9) Se todos os elementos situados de
DETERMINANTES um mesmo lado da diagonal principal
de uma matriz quadrada de ordem n ,
✓ P1) somente as matrizes quadradas forem nulos (matriz triangular), o
possuem determinantes. determinante é igual ao produto dos
✓ P2) o determinante de uma matriz e de elementos da diagonal principal.
sua transposta são iguais: det(A) = det( P10) Se A é matriz quadrada de ordem n e
At ). k Î R então det(k.A) = kn . det A
✓ P3) o determinante que tem todos os Exemplos:
elementos de uma fila iguais a zero , é 1) Qual o determinante associado à matriz?
nulo.
Obs: Chama-se FILA de um
determinante, qualquer LINHA ou
COLUNA.
✓ P4) se trocarmos de posição duas filas
paralelas de um determinante, ele Observe que a 4ª linha da matriz é
muda de sinal. proporcional à 1ª linha (cada elemento da 4ª
✓ P5) o determinante que tem duas filas linha é obtido multiplicando os elementos da
paralelas iguais ou proporcionais, é 1ª linha por 3). Portanto, pela propriedade P5
nulo. , o determinante da matriz dada é NULO.
✓ P6) multiplicando-se (ou dividindo-se) 2) Calcule o determinante:
os elementos de uma fila por um
número, o determinante fica
multiplicado (ou dividido) por esse
número.
✓ P7) um determinante não se altera
quando se substitui uma fila pela soma
Observe que a 2ª coluna é composta por
desta com uma fila paralela,
zeros; FILA NULA Þ DETERMINANTE
multiplicada por um número real
NULO , conforme propriedade P3 acima.
qualquer.
Logo, D = 0.
✓ P8) determinante da matriz inversa :
3) Calcule o determinante:
det( A-1) = 1/det(A) .

Se A-1 é a matriz inversa de A, então A . A-1 =
A-1 . A = In , onde In é a matriz identidade de
ordem n . Nestas condições , podemos
afirmar que det(A.A-1) = det(In) e portanto Ora, pela propriedade P9 acima, temos: D =
igual a 1. Logo , podemos também escrever 2.5.9 = 90
det(A) . det(A-1) = 1 ; logo , concluímos
que: det(A-1) = 1 / det(A). Matrizes e Determinantes

Notas: 1 – Definições:
1.1 – Chama-se Menor Complementar ( D ij )
1) se det(A) = 0 , não existe a matriz inversa de um elemento aij de uma matriz quadrada
A-1. Dizemos então que a matriz A é A, ao determinante que se obtém eliminando-
SINGULAR ou NÃO INVERSÍVEL . se a linha i e a coluna j da matriz.
Assim, dada a matriz quadrada de terceira
2) se det A ¹ 0 , então a matriz inversa A- ordem (3×3) A a seguir :
1 existe e é única . Dizemos então que a

matriz A é INVERSÍVEL .
• Para expandir um determinante
pelo teorema de Laplace, é mais
prático escolher a fila (linha ou
coluna) que contenha mais
Podemos escrever: zeros, pois isto vai facilitar e
D23 = menor complementar do elemento a23 = reduzir o número de cálculos
9 da matriz A . Pela definição, D23 será igual necessários.
ao determinante que se obtém de A, • Pierre Simon Laplace – (1749-
eliminando-se a linha 2 e a coluna 3, ou seja: 1827) – Matemático e astrônomo
francês.
3 – Cálculo da inversa de uma matriz.
a) A matriz inversa de uma matriz X , é a
Da mesma forma determinaríamos D11, D12, matriz X-1 , tal que X . X-1 = X-1 . X = In , onde
D13, D21, D22, D31, D32 e D33. Faça os cálculos In é a matriz identidade de ordem n.
como exercício! b) Matriz dos cofatores da matriz A: é a matriz
1.2 – Cofator de um elemento aij de uma obtida substituindo-se cada elemento pelo
matriz : cof ( aij ) = (-1 ) i+j . Dij . seu respectivo cofator.
Assim por exemplo, o cofator do elemento Símbolo: cof A .
a23 = 9 da matriz do exemplo anterior, seria c) Fórmula para o cálculo da inversa de uma
igual a: matriz:
cof(a23) = (-1) . D23 = (-1) . 10 = – 10.
2+3 5

2 – TEOREMA DE LAPLACE Onde: A-1 = matriz inversa de A;


• O determinante de uma matriz
det A = determinante da matriz A;
quadrada é igual à soma dos (cof A)T = matriz transposta da matriz dos
produtos dos elementos de uma cofatores de A .
fila qualquer (linha ou coluna)
pelos respectivos cofatores.
• Este teorema permite o cálculo
do determinante de uma matriz
de qualquer ordem. Como já
conhecemos as regras práticas
para o cálculo dos determinantes
de ordem 2 e de ordem 3, só
recorremos à este teorema para
o cálculo de determinantes de 4ª
ordem em diante. O uso desse
teorema, possibilita abaixar a
ordem do determinante. Assim,
para o cálculo de um
determinante de 4ª ordem, a sua
aplicação resultará no cálculo de
quatro determinantes de 3ª
ordem. O cálculo de
determinantes de 5ª ordem, já
justifica o uso de planilhas
eletrônicas, a exemplo do Excel
for Windows, Lótus 1-2-3, entre
outros.

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