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Convencer
Seminário
Ano: 4º
Cadeira: Hidrogeologia
Docente:
1.1. Objectivos....................................................................................................................1
1.1.1. Geral.....................................................................................................................1
1.1.2. Especificos...................................................................................................................1
Tipos de Aquíferos......................................................................................................2
e)Província Hidroge ológica da Bacia S e dime ntar de M oçambique (Norte do Save )..........9
b)Águas Subterrâneas...............................................................................................................11
3. Considerações finais......................................................................................................12
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................13
1.
2. Introdução
As águas subterrâneas (10.360.230 km3) são aproximadamente 100 vezes mais abundantes
que as águas superficiais dos rios e lagos (92.168 km3). Embora elas encontrem-se
armazenadas nos poros e fissuras milimétricas das rochas, estas ocorrem em grandes
extensões, gerando grandes volumes de águas subterrâneas na ordem de, aproximadamente,
23.400 km3, distribuídas em uma área aproximada de 134,8 milhões de km2
(SHIKWMANOV, 1998), constituindo-se em importantes reservas de água doce.
Alguns especialistas indicam que a quantidade de água subterrânea pode chegar até 60
milhões de km3, mas a sua ocorrência em grandes profundidades pode impossibilitar seu uso.
Por essa razão, a quantidade passível de ser captada estaria a menos de 4.000 metros de
profundidade, compreendendo cerca de 8 e 10 milhões de km3 (CEPIS, 2000), que, segundo
Rebouças et al. (2002), estaria assim distribuída: 65.000 km3 constituindo a umidade do solo;
4,2 milhões de km3 desde a zona não-saturada até 750 m de profundidade, e 5,3 milhões de
km3 de 750 m até 4.000 m de profundidade, constituindo o manancial subterrâneo.
Além disso, a quantidade de água capaz de ser armazenada pelas rochas e pelos materiais não
consolidados em geral depende da porosidade dessas rochas, que pode ser de até 45% (IGM,
2001), da comunicação desses poros entre si ou da quantidade e tamanho das aberturas de
fraturas existentes.
2.1. Objectivos
2.1.1. Geral
Avaliar o contesto geológico da água subterrânea.
2.1.2. Especificos
Falar das águas subterrais no contesto das Rochas não consolidadas, rochas clássicas e
carbonatica, rochas ígneas, rochas metamórficas;
Falar das aguas subterrâneas a nível mundial e nível nacional;
Discutir a relevância do tema.
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3. Contesto geológico das águas Subterrâneas
Segundo Custódio e Cardoso (2008), citados por Aboo (2013), a água subterrânea é a água
que ocorre nos poros, fissuras e vazios sob a superfície do terreno, tanto na zona não saturada
quanto na zona saturada subjacente.
Para ABAS (2020). Água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra,
preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas,
falhas e fissuras das rochas compactas, e que sendo submetida a duas forças (de adesão e de
gravidade) desempenha um papel essencial na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos
rios, lagos e brejos. As águas subterrâneas cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez
que constituem uma parcela da água precipitada.
Tipos de Aquíferos
Aquíferos
Segundo Custódio e Llamas (2001), citados por Aboo (2013), um aquífero é uma unidade
geológica que permite o armazenamento e a circulação de água através de seus poros ou
fissuras, a qual pode ser extraída em quantidades economicamente significativas através de
poços ou furos para atender necessidades do homem.
Então, após a infiltração, a água que não fica retida no solo por capilaridade atinge a zona
saturada das formações geológicas subjacentes, onde se movimenta e pode ser captada, nos
aquíferos
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3.1. Rochas não consolidadas
Rochas não consolidadas ou solos arenosos, são formados por aquífero poroso ou
sedimentar onde a circulação da água se faz nos poros formados entre os grãos de areia, silte
e argila de granulação variada. Constituem os mais importantes aquíferos, pelo grande
volume de água que armazenam, e por sua ocorrência em grandes áreas. Esses aquíferos
ocorrem nas bacias sedimentares e em todas as várzeas onde se acumularam sedimentos
arenosos.
Uma particularidade desse tipo de aquífero é sua porosidade quase sempre homogeneamente
distribuída, permitindo que a água flua para qualquer direção, em função tão somente dos
diferenciais de pressão hidrostática ali existente. Essa propriedade é conhecida como
isotropia.
A classificação hidrogeológica das rochas apresentada por Singhal e Gupta (1999) divide os
diferentes litotipos, destacando dois grupos principais: o grupo das rocha carbonáticas e das
rochas clásticas (Tabela 1).
É importante salientar que Aquífero que ocorre na rocha carbonaticas e clástica é chamdo de
aquífero cárstico (Karst), onde a circulação da água se faz nas fraturas e outras
descontinuidades (diáclases) que resultaram da dissolução do carbonato pela água. Essas
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aberturas podem atingir grandes dimensões, criando, nesse caso, verdadeiros rios
subterrâneos. São aquíferos heterogêneos, descontínuos, com águas duras, com fluxo em
canais. As rochas são os calcários, dolomitos e mármores.
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Áustria, Alemanha, Bélgica, França, Hungria, Itália, Holanda, Marrocos, Rússia e Suíça,
pouco mais de 2/3 da água consumida pela população é proveniente dos aquíferos, o que
corresponde a valores em torno de 70% do consumo total desses países (MMA/SRH, 2007).
Além do mais, a distribuição de água doce é irregular pelo planeta, havendo países em que
esse recurso é praticamente escasso e outros em que em ele é relativamente abundante,
conforme é possível analisar no mapa a seguir:
Figure 2. Mapa com a distribuição espacial da água pelos territórios políticos do mundo
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Moçambique, como podemos notar A Carta Hidrogeológica evidencia escassez de recursos
em águas subterrâneas de qualidade aceitável. Cerca de 75% de águas subterrâneas do País
corresponde ao Complexo de Base , aos Terre nos vulcânicos e pelo menos 25% corresponde
as Bacias Sedimentares . Entretanto, 40% dos aquíferos mais produtivos das Bacias
Sedimentares contem Página 13 de 20 águas salobras e apenas 17% da superfície do País se
dispõe de água subterrânea cujos caudais e minera lizações se situam respectivamente, acima
de 3 m3/h e abaixo de 1500 mg/l.
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Figure 3.Esboço geológico de Moçambique e Províncias hidrogeológicas de Moçambique
(FERRO & BOUMAN, 1987)
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grão grosseiro e de rochas calcárias, bem como a existência de contacto entre rochas de
natureza e composição diferentes, facilitam os Fenómenos de Meteorização.
As águas subterrâneas das formações de Complexo de Base são em geral, de boa qualidade,
possuindo mineralização total inferior a 600 mg/l. Em áreas em que se verifica as
evaporações elevadas podem se encontrar águas com águas com mineralizações mais altas,
como acontece nas faixas costeiras das Províncias do Norte (500 - 1000 mg/l) e no vale do
Zambeze.
Os Basaltos são considerados, entre as rochas vulcânicas como as mais produtivas, do ponto
de vista hidrogeológico, mas, apesar disso, os caudais dos furos que interceptam tais rochas
são bastante fracos.
Os Riólitos são pouco promissores quanto à existência de águas subterrâneas, mas em zonas
excepcionalmente fracturadas por falhas de grande intensidade e amplitude, podem tornar-se
mais produtivos que os basaltos, visto que, os produtos de alteração e de enchimento das
zonas de falha são menos argilosos.
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c) Província Hidrogeológica da Bacia Sedimentar do Médio Zambeze e de Maniamba
As características hidrogeológicas das rochas sedimentares do Karoo são conhecidas em
algumas áreas à volta do Zumbo, C hipima, Boroma e Changara. Da Bacia de Maniamba,
apenas se tem conhecimento de um furo efectuado.
A maior parte dos furos possui água com mineralização entre 400 a 800 mg/l, mas nas
regiões de Changara e Moatize é frequente atingir concentrações mais altas na ordem de 1400
a 2500 mg/l.
A água que ocorre nos sedimentos do Karoo inferior chega, por vezes, a ter mineralização
superior a 7000 mg/l, como acontece na área de Chipima.
Os Grés arcósicos , se bem que possuem textura grosseira, têm baixa permeabilidade podem
conter águas bastante salobras, cuja minera lização excede por vezes, aos 8500 mg/l. As
formações geológicas de Grudja e de Chiringoma, sobrepostas pela formação de Mazamba,
têm produtividades baixas a moderadas.
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A qualidade de água é variável, sendo normalmente afectada pela água altamente minera li
zada do Grés de Sena.
Os Grés continentais de Mazamba são comparáveis aos Grés de Sena e apenas ligeiramente
mais produtivos. A permeabilidade aumenta provavelmente, para costa
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A cima da camada de espessura situada a profundidade entre os 5 e os 30 m.
Areia fina a grosseira
A sobrepor a formação arenítica aparece os depósitos de areias grosseiras a finas. Lugares
existem em que as areias assentam diretamente sobre camada de argila (FIGURA 3.5).
b) Águas Subterrâneas
As águas subterrâneas no Município de Maputo são explotadas no sistema aquífero
sedimentar formado pelos sedimentos Tércio - Quaternários. O substrato do aquífero é
formado pela camada de marga argilosa a argila cinzenta (CHUTUMIA, 1987).
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Permite conhecer Províncias Hidrogeológicas que Moçambique apresenta, nomeadamente:
Complexo de Base (Pré -Câmbrico), Terre nos vulcânicos (Karoo e Pós -Karoo), Bacia
Sedimentar do Médio Zambeze (Karoo), Bacia Se dimentar de Maniamba (Karoo), Bacia Se
dimentar do Rovuma (Meso cenozóico), Bacia Sedimentar de Moçambique , a Norte do Save
(Meso cenozóico) e Bacia Sedimentar de Moçambique , a Sul do Save (Meso cenozóico)
4. Considerações finais
_ Rochas não consolidadas ou solos arenosos onde os aquíferos é sua porosidade quase
sempre homogeneamente distribuída, permitindo que a água flua para qualquer direção, em
função tão somente dos diferenciais de pressão hidrostática ali existente;
_ Rochas clásticas e carbonaticas onde a circulação da água se faz nas fraturas e outras
descontinuidades (diáclases) que resultaram da dissolução do carbonato pela água. Essas
aberturas podem atingir grandes dimensões, criando, nesse caso, verdadeiros rios
subterrâneos;
_ Rochas ígneas e metamórficas onde a circulação da água se faz nas fraturas, fendas e falhas,
abertas devido ao movimento tectônico. Ex.: basalto, granitos, gabros e filões de quartzo.
A distribuição de água doce é irregular pelo planeta, havendo países em que esse recurso é
praticamente escasso e outros em que em ele é relativamente abundante. Como por exemplo
Moçambique a carta hidrogeológica evidencia escassez de recursos em águas subterrâneas
de qualidade aceitável.
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Sedimentar de Moçambique, a Norte do Save e Bacia Sedimentar de Moçambique, a Sul do S
ave . Estas Províncias, para além de serem geograficamente diferentes, divergem- se também
em alguns parâmetros hidrogeológicos, tais como: o quimismo, resíduo seco, dureza,
dependendo das formações geológicas sobre as quais circula
Referencias Bibliográficas
ABAS. 2020. Asociacao Brasileira de Aguas Subteranias. São Paulo Brazil
Bouman e Ferro (1987); Proje cto da Carta Hidroge ológica de M oçambique ; Maputo.
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