Embargos de Terceiro ET 0001263-07.2017.5.12.0004: Processo Judicial Eletrônico

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PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE_0001263-07.2017.5.12.0004
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
EMBARGOS DE TERCEIRO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 04/09/2017

Valor da causa: R$ 200.000,00
Partes:
EMBARGANTE: CLEIDI APARECIDA DA SILVA - CPF: 716.437.619-00
ADVOGADO: LIDIA ISABEL LIRA - OAB: SC45294
EMBARGADO: MARIA DE LURDES TORRINS - CPF: 890.538.189-87
ADVOGADO: ROSANGELA FERREIRA MACEDO - OAB: SC17663-A
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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF
AUTUAÇÃO: [CLEIDI APARECIDA DA SILVA, LIDIA ISABEL LIRA] x [MARIA DE LURDES TORRINS]
PETICIONANTE: LIDIA ISABEL LIRA
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
4 de Setembro de 2017
LIDIA ISABEL LIRA
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: LIDIA ISABEL LIRA

https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17090417412341200000016680198
Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. cad7dfd - Pág. 1
Número do documento: 17090417412341200000016680198
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Aline Baron OAB/SC 47.346

Lidia Isabel
Isab Lira OAB/SC 45.294
Omar da Silva Lopes OAB/SC 47.422
EXCELENTÍSSIMO(A)
O(A) S
SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DO
O TRABALHO
T DA 1ª
VARA DO TRABALHO
T DA COMARCA DE JOINVILL
NVILLE/SC
Distribuído por dependência

dência
Processo n. 0004446-30.2010
0.2010.5.12.0004
CLEIDI APARECIDA
APAR DA SILVA, brasileira, solteira, cabeleireira,
cabele inscrita no CPF
sob nº 716.437.619-00,, endereço
ender eletrônico cleidimcestética@hotmail.com
il.com, portadora da carteira
de identidade RG nº 2833130
28331 SSP/SC, residente e domiciliada na Rua Poço Fundo, nº 884,
Bairro Poço Fundo, CEP 88357-030,
88 vem, por seus advogados que a esta
est subscrevem, opor o
presente
EMBARGO
ARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO LIMI
LIMINAR
visando o levantamento
levanta da penhora realizada no imóvel registra
egistrado perante o Registro
de Imóveis da comarcaa de Brusque/SC,
B sob a matrícula de nº 30.483,
.483, realizada
r nos autos da
Carta Precatória expedida
dida à comarca de Brusque/SC, autos nº 0000254-33.2017.5.12.0061,
00002
mediante determinação constante
cons na Reclamatória Trabalhista nº 0004446
004446-30.2010.5.12.0004; e
em face de MARIA DE LURDES
L TORRINS, já devidamentee qualificada
qual nos autos em
epígrafe, pelos motivos de fato
fat e de direito a seguir expostos:
I - SÍNTESE
SE DO
D PROCESSO:
De forma sucinta
sucin destaca-se o fato de que tramita perante
pera esta comarca de
Joinville/SC a Reclamatória
atória Trabalhista, em fase de execução, autuada
utuada sob o nº 0004446-
30.2010.5.12.0004 no qual figura
fi como Exequente a Sra. Maria de Lourde
ourdes e como Executados
Orseg Serviços Especializado
alizados Ltda, Vilmar Paterno e Maria Luiza Uller.
Rua Mathilde Schaefer,

r, nº 601,
60 Bairro Centro, Brusque/SC
Ed. Ana Maria, sala 01, CEP 88351-110, Fone (47) 3355-6065 1 de 14 | P á g i n a

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. e63a8ec - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 4

Lidia Isabel
Em 17/02/2017
/2017 fora expedida Carta Precatória ao município
munic de Brusque/SC,
objetivando a penhora do imóvel
im registrado sob a matrícula de nº 30.483
0.483 perante o Registro de
Imóveis da mesma comarca
marca, localizado na Rua Poço Fundo, nº 884,
84, Bairro
Ba Poço Fundo, na
cidade de Brusque/SC,, a qual
qua foi perfectibilizada no dia 04/04/2017.
Ocorre que,
e, conforme
con ficará cabalmente comprovado, o aludido
alu imóvel nunca
pertenceu a qualquerr um dos
d Executados, mas tão somente à ora
ra Em
Embargante.
Tão logo tomo

tomou ciência da penhora, busca por interméd
termédio desta ver livre e
desembaraçado seu único
ico imóvel,
im esclarecendo a este r. Juízo a reall situação,
situaç conforme passa a
expor.
II - DOS FATOS
FATO
Abaixo pontuar
ntuar-se-á os motivos pelos quais resta comprovado
ovado, de forma inequívoca,
o fato de que o imóvel sempre
sempr pertenceu à Embargante.
II.a) Do histórico
históri do imóvel registrado sob a matrícula
ula de nº 30.483 e sua real
proprietária
A Embargante
gante viveu em união estável com o Sr.. Vilb
Vilberto José Uller por
aproximadamente 12 (doze)
doze) anos.
a Neste ínterim, o Sr. Vilberto adquiriu
riu dos Sres. Wilmar da Silva
e Meri Terezinha Ferreira
ira Pinto
Pin da Silva um terreno registrado sob a matrícula
matríc de nº 30.483, junto
ao Registro de Imóveis da comarca
co de Brusque/SC, no ano de 1997.
Ocorre que,
e, em virtude
v de desavenças no relacionamento tido entre
e o Sr. Vilberto e a
ora Embargante à época
ca da compra do imóvel, aquele, temendo que a Embargante
E tomasse a
posse do imóvel no caso
so de eventual
e separação, e sendo o Sr. Vilberto
to irmão
irm da Sra. Maria Luiza
Paterno, solicitou que a mesma,
mesm a qual era casada, à época, com o Sr.. Vilma
Vilmar Paterno, autorizasse
o registro do terreno como
omo sendo
se seu, figurando, portanto, como comprad
dora do imóvel.

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 5

Lidia Isabel
Conforme infere-se
infere da própria matrícula do imóvel e da certidão
certidã de escritura pública
de compra e venda (documentos
(docum anexos), a transferência do bem
m foi
fo feita mediante uma
procuração outorgada pelos antigos
a proprietários ao Sr. Vilberto, o qual,
ual, ato
at contínuo, transferiu
o imóvel para a sua irmã,
ã, Sra.
Sra Maria Luiza Paterno.
Após certo perío

período, a pedido do Sr. Vilberto, os Sres. Vilmar
ilmar e Maria Luiza Paterno
outorgaram-lhe procuração
ração pública, lhe dando plenos poderes paraa "vender
"ven e/ou transferir a
quem quiser e pelo melhor
elhor preço, prazo e condições que ajustar",
", bem como poderes para
"transferir domínio, ação,
ão, posse,
po direito e senhorio" do aludido imóvel (documento
(doc anexo).
Após menos
os de 1 (um) ano da outorga da referida procuração,
procu o Sr. Vilberto
substabeleceu à ora Embarg
mbargante os poderes que lhe foram outorgados
ados para
p vender, transferir
e/ou usar o imóvel (docum
documento anexo). Tal fato se deu pois, nesta
esta época,
é já separado da
Embargante, o Sr. Vilberto
erto aceitou
ac que esta ficasse com a propriedadee definitiva
defin do referido bem.
Muito embora
ora os
o atos ocorridos tenham se dado de forma
rma verbal,
v pela junção dos
documentos revela-se que, de
d fato, nem a Sra. Maria Luiza Paterno
o e tampouco
ta o Sr. Vilmar
Paterno foram, a qualquer
uer título
tít ou momento, os reais proprietários, possui
possuidores e/ou detentores
do imóvel registrado sob
b a matrícula
m de nº 30.483 junto ao Registro dee Imóveis
Imó de Brusque/SC e
objeto de penhora nos autos da Execução Trabalhista a que se distribui
ibui a presente demanda por
dependência.
II.b) Do divórcio
divórc de Maria Luiza Paterno e Vilmar Patern
Paterno - reconhecimento
tácito da não-propriedade
dade do bem objeto de penhora
O fato de que os
o executados Maria Luiza e Vilmar Paterno
terno nunca foram os reais
proprietários do imóvell objeto
obje de penhora a que se discute, confirma-se,
se, também, pelo fato de
que as partes são divorciadaas desde o ano de 2000 e, conforme infere-se
se do pedido de separação
judicial que tramitou, à época,
época perante a Vara da Família e Órfãos da comarca
comar de Blumenau/SC, e

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 6

Lidia Isabel
autuado sob o nº 008.00.003

.00.003813-7, sequer há menção, no plano de pa
partilha, ao imóvel de
matrícula nº 30.483 como
omo sendo
s de propriedade do casal.
Esta circunstânc
nstância deve, sem dúvida, ser analisada como verdadeira
verda confissão tácita,
por parte dos Executados,
os, no sentido de que, de fato, nunca tiveram tal imóvel
imó como seu, eis que
ignoraram sua existência
cia quando
q elencaram o patrimônio adquirido
rido por
p ambos durante a
constância de sua sociedade
dade conjugal.
c
II.c) Construçã
strução de casa e manutenção do imóvel - propriedade
prop exclusiva da
Embargante
Não obstante
nte os fatos até aqui apresentados, foi a Embargan
bargante, que é cabeleireira,
quem construiu, juntamente
mente ao Sr. Vilberto, com os próprios recursos do casal, uma casa de
alvenaria, com aproximadam
imadamente 80m² (oitenta metros quadrados).. É nesta casa onde a
Embargante atualmente
te mora,
mo sendo a única responsável pelo pagamen
gamento das despesas com
manutenção e tributos incidentes
incide sobre a mesma, desde o fim da união
o com o Sr. Vilberto.
A construção
ão da casa é comprovada pelo Espelho Cadastral
stral emitido
e pela Prefeitura
Municipal de Brusque/SC
SC (documento
(do anexo).
O Sr. Vilmar
ar Paterno
Pat e a Sra. Maria Luiza NUNCA arcaram
am com
co quaisquer despesas,
tributos e/ou manutenção
nção do imóvel, sempre recaindo sobre a Embargante
Em tais dívidas,
justamente porque ela é a ÚNICA
ÚN dona do bem, fato este de pleno conheci
onhecimento dos mesmos.
Corroborando
ndo com
co tal fato, anexa-se aos presentes Embargo
bargos cópia do Termo de
Acordo Extrajudicial para
ara Parcelamento
P de Débito Fiscal emitido pela
ela Pr
Prefeitura Municipal de
Brusque/SC, relativo ao IPTU
IPT em atraso do período de 2005 a 2012. Tal termo recebeu o
número de processo 517/201
7/2013 (documento anexo).
Verifica-se que, muito embora junto a Prefeitura Municipal

pal de Brusque conste como
proprietária do imóvel a Sra.
Sra Maria Luiza Paterno, é a Embargante
te que
quem assina o aludido

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 7

Lidia Isabel
termo, bem como é ela quem

qu arca com os pagamentos. Anexo
xo a esta,
e inclusive, segue
cópia de um dos comprova
provantes de pagamento efetuados.
Insta observar
rvar que
qu a Prefeitura Municipal de Brusque apenas
enas transfere
tr a propriedade
do imóvel junto aos seus registros
r quando perfectibilizada a transferên
sferência também junto ao
Registro de Imóveis, algo que
q até o momento não ocorreu em virtude
irtude da falta de recursos
financeiros para tanto.
Ademais, confor
onforme já explanado, a Embargante trabalha como cabeleireira, e, sendo
assim, no ano de 2011,, considerando
c a escassez de clientes naa cidade
cida de Brusque, não
conseguindo recursos financeiros
finan para seu sustento e manutenção
o da casa, mudou-se para
Navegantes/SC a fim de morar
m junto de sua filha, onde vislumbrou
rou m
maior possibilidade de
clientela. Durante tall período
perío alugou a casa objeto da presente
te dem
demanda, e, conforme
contrato de locação,, consta
cons exclusivamente o nome da Embargan
bargante como Locadora,
demonstrando, assim,, ser a única dona do imóvel.
Ainda, em consonância
conso com todo o alegado, anexa à presente
resente declarações firmadas
pelos vizinhos da Embargant
argante, moradores extremantes ao imóvel penhorad
nhorado. Tais declarações, já
utilizadas nos autos dos Embargos
Em de Terceiro autuados sob o nº 5008915-70.2016.4.04.7201,
50089
dependentes da Execução Fiscal
F nº 5012246-02.2012.4.04.7201, que tramitou
trami perante a 5ª Vara
Federal de Joinville/SC,, a qual
qu falar-se-á mais adiante, comprovam que os vizinhos do imóvel
penhorado a) nunca viram/conheceram
viram os Sres. Vilmar Paterno
no e Maria
M Luiza Paterno;
b) têm a Embargante
te como
com única moradora do imóvel até o mome
momento em que decidiu
locá-lo, indo residir com sua filha em Navegantes/SC; c) acredita
reditam, piamente, que a
Embargante é a única
a proprietária
prop do bem penhorado.
Ademais, confor
conforme infere-se da própria certidão de devolu
evolução de mandado (Id.
8cba95e) constante na Carta Precatória n. 0000254-33.2017.5.12.0061, a Oficiala de Justiça
deixou de dar ciência
ia à Executada
E Maria Luiza Uller da penhora
hora realizada, tendo em
vista que esta mora fora
ora da área de jurisdição daquela Unidade Judici
Judiciária.

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 8

Lidia Isabel
II.d) Da impenhorabilidade
impenh do bem de família
Findo o contrato
ontrato de aluguel supra mencionado, a Embargan
bargante voltou a residir na
cidade de Brusque/SC, no imóvel
im objeto de penhora a que se discute.
Além da Embarg
mbargante utilizar-se de tal imóvel para sua moradia,
morad conforme infere-se
do comprovante de residênc
sidência anexo, também trata-se de seu único bem imóvel.
i A importância
que traz a segurança em
m possuir
pos um bem imóvel é indiscutível, principalm
cipalmente porque a própria
Embargante que já ausentou
entou-se de tal bem a fim de visualizar como seria morar em outro local,
diante das dificuldades encontradas,
encon teve a segurança em poder voltarr para seu lar, em completo
contraste ao caráter temporár
porário que se possui ao viver num local alugado.
Assim, caso a penhora

p havida nos autos nº 0000254-33.201
33.2017.5.12.0061, mediante
determinação constantee na Reclamatória
R Trabalhista nº 0004446-30.2010.5.
010.5.12.0004 seja efetivada,
ocorrendo a expropriação
ção do
d imóvel, a Embargante perderá seu únic
único bem imóvel e sua
própria moradia.
II.e) Da sentença
sent prolatada nos Embargos de
e Te
Terceiro nº 5008915-
70.2016.4.04.7201, que
e tramitou
tram perante a 5ª Vara Federal de Joinville/
nville/SC
Tramita perante
erante a 5ª Vara Federal de Joinville/SC, Execução
Execu Fiscal (autos nº
5012246-02.2012.404.7201) em face da ora Executada Maria Luizaa Paterno,
Pate onde, tal qual à
demanda a que ora se discute
iscute, fora procedida a penhora do imóvel inscrito
scrito na matrícula nº 30.483
do Registro de Imóveis de Brusque/SC.
Br
Após amplamen
lamente demonstrada a propriedade exclusiva do imóvel
im por parte da ora
Embargante, nos Embargos
argos de Terceiro autuados sob o nº 5008915-70.201
70.2016.4.04.7201, além da
própria União (parte ativa daquele processo) concordar com o levan
levantamento da penhora
tencente à ora Embargante1, aquele juízo verifico
realizada eis que pertencen erificou que de fato a farta

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 9

Lidia Isabel
documentação apresentada
entada pela Embargante comprova a realização
zação do negócio jurídico,
havendo a transferência
ncia da
d posse e propriedade do imóvel à Emba
Embargante, faltando tão-
somente a averbação no
o Cartório
Cart de Registro de Imóveis Competente:
Por fim, julgou

lgou procedente
p os Embargos de Terceiro, determin
terminando o levantamento
da penhora que incidiu sobre o imóvel inscrito na matrícula nº 30.483
3 do Registro
R de Imóveis de
Brusque/SC:
1 "[...] 13. Porém, o contrato

trato de locação
lo (1, 6), as declarações de confrontantes
rontantes (1.
( 13 e 14), a não
inclusão no rol de bens do casal MARIA
MA LUIZA PATERNO e VILMAR PATERNO TERNO por ocasião da
separação judicial (1, 11) e o pa

parcelamento do IPTU assinado pela a autora (1
(1, 5) autorizam a
concluir que a embargante
ante tem a posse
p do imóvel. Já a procuração do evento 1, 9, autoriza a autora
a dispor do imóvel em m pauta.. [...]" (Trecho retirado da p. 3 da contestação
contestaçã - Evento 9 -
ela União nos Assim é que a União reconhece o pedido autos do Embargos de
apresentada pela
Terceiro nº 5008915.70.2016.404.7
08915.70.2016.404.7201, que tramitou perante te a 5ª Vara Federal de
d Joinville).
r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 10

Lidia Isabel
Ante o expost
exposto há, além de prova robusta e suficiente
iente a demonstrar que a
propriedade do imóvel
vel penhorado
p é da Embargante, a própria
pria U
União e o PODER
JUDICIÁRIO já entender
tenderam de tal forma, não havendo maiss o qu
que discutir quanto à
legítima propriedade que a Embargante possui do imóvel inscrito
rito na matrícula nº 30.483
do Registro de Imóveis
eis de Brusque/SC.
III - DO DIREITO
DIREI
III.a) Do cabimento
cabim dos Embargos de Terceiro
Insta destacar,
car, ab initio, o cabimento dos presentes Embargo
bargos, o que se faz com
supedâneo no artigo 674
4 do Código
C de Processo Civil, o qual dispõe:
Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer

ofrer constrição
c ou ameaça de
const
constrição sobre bens que possua ou sobre os quais
uais te
tenha direito incompatível
com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazime
fazimento ou sua inibição por
meio de embargos de terceiro.
§ 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário,
ietário, inclusive fiduciário, ou
poss
possuidor.
Na obra Curso de Processo Civil, volume 3, os profess

rofessores Luiz Guilherme
Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart
Arenh e Daniel Mitidiero, ao lecionar sobre
re os embargos de terceiro,
expõem:
A ação
aç de embargos de terceiro é admitida semprepre qu
que alguém sofrer ameaça
ou efetiva
ef constrição sobre bem que possua ou sobre os quais ostente direito
incom
incompatível com o ato de constrição (art. 674, caput,
cap do CPC). (...) Em
princ
princípio, a proteção se dá sobre a posse do bem,, mas pode ser postulada por
quem seja possuidor (apenas) ou também pelo proprietário-possuidor.
(grifa
(grifamos)
Ademais, infere--se da súmula 84, do Superior Tribunal de Justiça:

Justiç
É admissível
ad a oposição de embargos de terceiro
iro fundados
fu em alegação de
posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que
despr
desprovido de registro.

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 11

Lidia Isabel
No presente
te caso,
cas conforme amplamente demonstrado,, a Embargante
Em é legítima e
exclusiva possuidora do imóvel
im registrado na matrícula de nº 30.483
.483 junto ao Cartório de
Registro de Imóveis de Brusque,
Brusq o qual foi objeto de penhora, e além do mais,
m tem a propriedade
do bem, ainda que sem registro
regist público.
No que tange
nge ao prazo, conforme preconiza o artigo 675
75 do Código de Processo
Civil:
Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer

alquer tempo no processo de
conh
conhecimento enquanto não transitada em julgadojulgad a sentença e, no
cump
cumprimento de sentença ou no processo de execução,
cução, até 5 (cinco) dias depois
da adjudicação,
ad da alienação por iniciativa particular
cular o
ou da arrematação, mas
semp antes da assinatura da respectiva carta”.
sempre
No caso em
m epígrafe,
ep o processo ainda se encontra naa fase
fas de execução, tendo
ocorrido até o momento ape
penas a Penhora do Imóvel, sem que tenha havido
havi qualquer outro ato
tendente a expropriar o referido
ref bem. Nesta senda, é a Embargante possuidora
p do legítimo
direito de opor os presentes..
III.b) Do bem de
d família
Conforme amplamente
ampla explanado alhures, o imóvel registrad
gistrado na matrícula de nº
30.483 junto ao Cartório
rio de Registro de Imóveis de Brusque e objeto
to de penhora nos autos nº
0000254-33.2017.5.12.0061,
0061, mediante determinação constante na Reclamatória
Reclam Trabalhista nº
0004446-30.2010.5.12.0004 é o único bem que a Embargante possui,
ui, o qual utiliza como sua
moradia.
A Constituição
ição F
Federal, em seu artigo 226, já vislumbraa que a família tem especial
proteção do Estado.
Ademais, em co
consonância com o mencionado dispositivo,
ivo, há
h legislação específica
que estabelece a impenhorab
horabilidade do bem de família, tendo tal legislação
islação ligação direta com o

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 12

Lidia Isabel
princípio da dignidade da pessoa

pes humana; trata-se da Lei 8.009/90, a qual, em seu art. 1º, estipula
o seguinte:
Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da d entidade familiar, é

impe
impenhorável e não responderá por qualquer lquer tipo de dívida civil,
come
comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza,
reza, ccontraída pelos cônjuges
ou pelos
p pais ou filhos que sejam seus proprietários
rios e nele residam, salvo nas
hipót
hipóteses previstas nesta lei.
Ainda, do artigo 5º da referida legislação, infere-se que bem de

d família conceitua-se
da seguinte forma:
Art. 5º Para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata

tr esta lei, considera-se
resid
residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela
pe entidade familiar para
mora permanente.
moradia
No presente
te caso,
ca a Embargante preenche todos os requisitos
requ abarcados pelo
dispositivo supra como
o sendo
sen os caracterizadores do bem de família.
ília. Além da Embargante
sequer ser parte do process
rocesso onde procedeu-se a penhora do imóvel,
vel, tem
te tal bem como seu
único patrimônio imóvel,, e, também, é o local onde a Embargante
rgante fixou sua moradia
permanente.
No caso, o simples
simp fato da Embargante não ser casada não
ão descaracteriza
des a chamada
"entidade familiar", eis que, conforme infere-se da Súmula 364 do Superio
uperior Tribunal de Justiça,
para a situação, utiliza-se
se o sentido
se amplo do que entende-se por entidade
dade ffamiliar:
O conceito
co de impenhorabilidade de bem de família ília abrange
ab também o imóvel
perte
pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.
Cabe ressaltar
ltar que,
qu apesar da Embargante ter locado o imóvel
imóve por certo tempo, tal
circunstância não desvirtua
irtua a natureza do bem de família, principalmente
ente porque a Embargante
utilizava-se de tais valores
lores para sua própria subsistência durante a época.
épo Tal entendimento
encontra-se sumulado pelo Superior
S Tribunal de Justiça, in verbis:
É impenhorável
im o único imóvel residencial do devedor
deved que esteja locado a
terce
terceiros, desde que a renda obtida com a locação
ocação seja revertida para a
subsi
subsistência ou a moradia da sua família.

r, nº 601,

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Lidia Isabel
Tendo em vis
vista que o imóvel penhorado reveste-se dee bem de família e a dívida
que ensejou a penhoraa deste
dest bem é dívida de caráter pessoal dos Executados,
Exec sem qualquer
relação com o imóvell em questão, e a fim de resguardar a Emba
Embargante de prejuízo
irreparável e desabrigo,
igo, impõe-se
im a anulação da penhora, com
m ful
fulcro nos dispositivos
fáticos e jurídicos apresent
resentados.
III.c) Da tutela de urgência em sede liminar
A se considerar
iderar que já houve a penhora do imóvel a pedido
edido da Embargada, está a
Embargante correndo o risco de ser privada de seu único bem imóvel,
vel, onde
on fixou sua moradia,
considerando a possibilidade
lidade deste r. Juízo em determinar a adjudicação
ão ou alienação do bem, nos
termos da legislação processu
ocessual civilista.
A lembrar que até

a o momento não houve a citação e/ou intimação
intim da Embargante
sobre a aludida penhora,
ora, plausível
p entender que, de igual forma não será intimada sobre a
possível destinação do bem (leilão,
( adjudicação ou iniciativa particular).
A eminente
te pos
possibilidade de ser expropriado o único bem imóvel
im da Embargante
configura, in casu , a possibilid
ssibilidade de concessão da tutela de urgência, ex vi do artigo 300 do CPC,
o qual dispõe:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando

uando houver elementos que
evide
evidenciem a probabilidade do direito e o perigorigo ded dano ou o risco ao
resul
resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,p conforme o caso,
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarci
essarcir os danos que a outra
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte
econ
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarme
inarmente ou após justificação
prévi
prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipadaa não será concedida quando
houv perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão
houver ecisão.
Na obra Curso
rso de Processo Civil, volume 2, os professoress Luiz Guilherme Marinoni,
Sérgio Cruz Arenhart e Daniel
Danie Mitidiero, lecionam quando tratam da técnica
técnic antecipatória:

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Lidia Isabel
Ao elegê-lo,
e o legislador adscreveu ao conceito de probabilidade
pro uma “função
pragm
pragmática”: autorizar o juiz a conceder “tutelas
as provisórias”
pro com base em
cogn
cognição sumária (...). A probabilidade do direito
to que autoriza o emprego da
técni antecipatória para a tutela dos direitos é a prob
técnica probabilidade lógica – que é
aquel que surge da confrontação das alegações e das provas
aquela p com os elementos
dispo
disponíveis nos autos, sendo provável a hipótesee que encontra maior grau de
confi
confirmação e menor grau de refutação nesses elemento
mentos.
A tutela de urgên
urgência solicitada, inclusive em sede LIMINAR,
AR, é no sentido de ver o
bem imóvel objeto desta
ta exordial
exo livre da penhora ao qual foi submetido,
etido, bem como a cessação
IMEDIATA de quaisquer
uer atos
ato tendentes a expropriar de forma definitiva
itiva o aludido imóvel.
III.d) Da desnecessidade
desne de audiência de conciliação
oem
mediação
A Embargante,
ante, aalém dos fatos narrados, anexa a esta exordial
rdial série de documentos e
declarações que corroboram
oram e confirmam o exposto, qual seja, que o imóvel
imóve nunca pertenceu aos
Sres. Vilmar Paterno e Maria
Ma Luiza Uller (nome de casada, Paterno),
terno), mas tão somente à
Embargante.
Nesta senda,
da, entende
en que não é o caso da necessidadee de haver a audiência de
conciliação e mediação,
o, prevista
pre no artigo 334 do Código de Processo
Proces Civil, isto pois a
Embargante declara que
ue descarta
des qualquer composição com a Embargada
argada, já que a penhora se
deu por total injustiça e ao arrepio da lei e dos fatos concretos, nos termo
termos do artigo 334, §4º, I
do CPC;
Evita-se, ainda,
inda, a movimentação da máquina judiciária com atos
a que não terão um
resultado útil ao processo. Neste sentido, desde já, solicita a não realização
realiz da audiência de
mediação e conciliação.
III.e) Da gratuidade
gratui da justiça
Insta afirmar,
ar, sob
so as penas da lei, ser a Embargante hipossufi
ossuficiente, sem condições
de arcar com o pagamento
ento das
d custas processuais e dos honorários advoca
dvocatícios sem prejuízo de

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Lidia Isabel
seu sustento próprio e de sua

s família, razão pela qual é titular do direito
direit público subjetivo à
gratuidade da justiça, nos
os termos
ter dos artigos 98 e 99, ambos do Código
digo d
de Processo Civil, que
desde logo requer.
IV - DOS PEDIDOS
PEDI
Ante todo o expo

exposto, requer:
a) a concessão
ssão da
d TUTELA DE URGÊNCIA LIMINAR,
R, com a suspensão de todo
e qualquer ato expropriatório
iatório que possa incidir sobre o bem imóvel objeto da presente demanda,
qual seja, o imóvel registrad
gistrado sob a matrícula de nº 30.483, junto ao Registro
Re de Imóveis da
comarca de Brusque/SC;
b) o recebimen
bimento dos presentes Embargos de Terceiro,
eiro, a ser distribuído por
dependência à Reclamatória
atória Trabalhista nº 0004446-30.2010.5.12.0004,
04, em trâmite perante esta
Vara do Trabalho, bem
m como
com a total procedência dos pedidoss com o levantamento da
penhora efetivada no imóvel
imóv registrado sob a matrícula de nº 30.483,
0.483, junto ao Registro de
Imóveis da comarca de Brusque/SC,
Bru ante:
b.1) a confirmaç
firmação de que a Embargante é a única proprietária
rietária e possuidora do bem
imóvel objeto da penhora,
ora, não
nã possuindo qualquer relação com os Sres.
res. Vilmar
V Paterno e Maria
Luiz Uller (Paterno, quando
uando casada) ou qualquer outro executado, nos autos
a da Reclamatória
Trabalhista supra;
b.2) o reconhec
onhecimento de que o imóvel penhorado é caracterizado
caracte como bem de
família, impenhorável, nos termos
te do art. 1º da Lei n. 8.009/90;
c) a não designa
esignação de audiência de conciliação, ante o desinteresse
desint na composição,
nos termos do art. 334,, § 4º, I do CPC;
d) a concessão
essão do benefício da Justiça Gratuita à Embargan
bargante, nos termos Lei n.
1.060/50 e suas alterações
ções posteriores,
p por não estar, no momento,, em condições
c de pagar as

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Lidia Isabel
despesas processuais, honorá

onorários periciais e honorários de sucumbência,
cia, sem
se prejuízo próprio ou
de sua família, para as quais requer
r a isenção do pagamento, por ser pobre
obre n
nos termos da lei;
d) a citação da Embargada
E para, querendo, apresentar resposta
posta à presente demanda;
e) a produção
ção de
d todos os meios de prova em direito admit
admitidos e que se fizerem
necessários para o bom deslinde
desl da presente demanda, principalmente a documental
d que segue
anexa;
f) sejam consid
deradas como prova emprestada os documenttos retirados dos autos
dos Embargos de Terceiro
rceiro autuados sob o nº 5008915-70.2016.4.04.7
.4.04.7201, dependentes da
Execução Fiscal nº 501224
012246-02.2012.4.04.7201, que tramitou perante
ante a 5ª Vara Federal de
Joinville/SC;
g) a condenação
enação da Embargada ao pagamento das custas
tas processuais
pro e honorários
advocatícios.
Dá-se à causa
usa o valor
v de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Termos em que
Pede deferimento
imento.
Brusque, 04 de setembro
se de 2017.
ALINE BARON
ARON LIDIA
IA ISABEL
ISA LIRA
OAB/SC 47.346 OAB/S
AB/SC 45.294
OMAR DA SILVA LOPES

OAB/SC 47.422

r, nº 601,

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 17

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 5d13002 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 18

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 168c94e - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 19

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 2470764 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 20
ESTADO DE SANTA CATARINA

Documento Assinado Digitalmente por JURACY KORMANN DUARTE:71717145949. CPF: 71717145949
OFÍCIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE BRUSQUE

CPF 717.171.459-49 - Juracy Kormann Duarte - Oficial
Certidão de Inteiro Teor

Certidão de Inteiro Teor da Matrícula n° 30.483, do Livro 2, conforme imagem abaixo:
Rua Henrich Ricardo Bruno Erbe, n° 25, Ed. Duo Office, Página 1/3
Sala 209, Bairro Centro, CEP 88.350-020
Fone/Fax: (47) 3351-1117 - Site: www.ribrusque.com.br
Documento impresso por meio eletrônico. Qualquer rasura ou indício de adulteração será considerado fraude.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. a920d3c - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 21



Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 22


Continuação da Certidão de Inteiro Teor da Matrícula n° 30.483.
Número do Último Registro/Averbação: 7.
CERTIFICO que esta é a Certidão de Inteiro Teor da Matrícula n° 30.483, do Livro 2, emitida nos termos do
artigo 19, § 1° da Lei n° 6.015/73 e artigo 41 da Lei n° 8.935/94. O presente documento foi emitido
eletronicamente, e a original encontra-se arquivada neste Ofício de Registro de Imóveis.
CERTIFICO ainda que encontram-se abertos os seguintes protocolos, na situação de vigência, tendo os
mesmos prioridade e a validade de 30 dias (art. 186 c/c art. 205 da Lei 6.015/73):
Protocolo 178.075, 20/02/2017, Penhora, Arresto, Sequestro, VILMAR PATERNO, Vigência

Protocolo 178.008, 16/02/2017, Penhora, Arresto, Sequestro, OFÍCIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS DE
BRUSQUE, Vigência

O referido é verdade e dou fé.
Brusque, 28/08/2017 09:45:01
_________________________________
[ ] Juracy Kormann Duarte - Oficial do Registro
[ ] Sergio Roberto Duarte - Oficial Substituto
[ ] Geraldo José Duarte - Escrevente Substituto
[ ] Denise Teresinha Hochsprung - Escrevente
[ ] Marlise Montibeller Duarte - Escrevente
[ ] Caio Cesar Pianizzer - Escrevente
[ ] Thiago da Silva Soares - Escrevente
Emolumentos:
01 Certidão inteiro teor............................. R$ 10,05
01 Folha(s) excedente(s)............................. R$ 3,80
Selos: R$ 1,85
Total: R$ 15,70
Recibo: 236810
Nº Pedido/Guia: 145.010
Nº Certidão: 288806
Impresso por: Gustavo Flach
A presente certidão tem validade de 30 dias a contar da data de sua expedição.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 23

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 48cc624 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 24

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. cc4623a - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 25

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. cc4623a - Pág. 2
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 26

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. c89209b - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 9b67c2e - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 28

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 8502f76 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 30

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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. d7db6d7 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. a552f55 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 28be67f - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 896855c - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 81ac343 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Fls.: 44

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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. f1b485e - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 48

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. f1b485e - Pág. 2
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 49
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL

DE EXECUÇÕES FISCAIS DA SUBSEÇÃO DE JOINVILLE – SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA.
PEDIDO DE LIMINAR
POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO Nº 5012246-02.2012.404.7201
CLEIDÍ APARECIDA DA SILVA, brasileira, solteira,

cabelereira, inscrita no CPF sob o nº 716.437.619-00, portadora do RG nº
2.833.130 – SSP/SC, residente e domiciliada a Rua Geraldo José Borba, nº
105, apto. 22, bairro Meia Praia, cidade de Navegantes/SC, CEP: 88.372-205,
vêm, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço
profissional na Rua Marechal Floriano, 88, apto 203, bairro Santa Rita, na
cidade de Brusque/SC, onde receberá as devidas intimações, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 319 e
seguintes, 674 a 681, todos do Código de Processo Civil, opor o presente
EMBARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO DE LIMINAR
em face de UNIÃO – FAZENDA NACIONAL, pessoa jurídica de

direito público interno, representada por seu procurador (art. 75, I, CPC), com
sede na Rua Presidente Prudente de Moraes, nº 80, bairro Santo Antônio, na
cidade de Joinville - SC, CEP: 89218-000, pelos fatos e direito a seguir
aduzidos, ao final requerendo:
Endereço: Rua Marechal Floriano, 88, apto. 203, bairro Santa Rita, cidade de Brusque/SC
(CEP: 88.352-120) | 9921-8160 | souzabrusque@gmail.com

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. b7e37f1 - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 50
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
I – DOS FATOS
Inicialmente destaca que tramita neste r. Juízo a Execução

Fiscal nº 5012246-02.2012.404.7201 o qual figuram como Exequente a ora
Embargada (União – Fazenda Nacional) e como Executados HR Comércio de
Suprimentos Ltda. ME, Vilmar Paterno e Gilson Paulo da Motta Soares.
Na aludida Execução Fiscal, muito embora os executados

tivessem ofertados bens à penhora (evento 76), no dia 22 de março de 2016 foi
Penhorado o Imóvel de Matrícula nº 30.483, devidamente registrado no Registro
de Imóveis de Brusque, situado na Rua Poço Fundo, nº 884, bairro Poço Fundo
na cidade de Brusque/SC.
Ocorre que, conforme ficará cabalmente demonstrado, o

aludido imóvel nunca pertenceu aos Executados mas sim, tão somente, à
ora Embargante.
Tão logo tomou ciência da penhora, através dos inquilinos que

residem no seu imóvel, e ainda perplexa com o ocorrido, busca, através desta
demanda ver livre e desembaraço seu único imóvel, esclarecendo a este r.
Juízo a real situação, o que o faz separando, por tópicos, as suas razões
fáticas.
I.A) SÍNTESE DOS FATOS
Sintetizando os fatos que seguem pormenorizados, tem-se que:
1 – O imóvel sempre pertenceu, DE FATO, somente à

Embargante;
2 – O imóvel nunca foi do Sr. Vilmar Paterno, sendo os registros

junto aos órgãos competentes feitos em nome da Sra. Maria Luiza Paterno;
3 – A Sra. Maria Luiza e o Sr. Vilmar se divorciaram 11 anos

antes do início da execução fiscal, não sendo possível, sequer se cogitar da
meação de penhora sobre o imóvel;
4 – Quando do divórcio o imóvel não foi incluído no formal de

partilha, posto que nunca pertenceu aos mesmos;

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 51
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
5 – A Embargante sempre foi a única proprietária de fato do

imóvel, arcando com todas as despesas e custos;
6 – O imóvel objeto e penhora é o único bem da Embargante, o

qual somente loca a terceiros para obter renda extra para arcar com custos
adicionais, conforme será cabalmente explicado. Deve o mesmo ser declarado
BEM DE FAMÍLIA nos termos da Lei 8.009/1990;
7 – A Embargante nunca transferiu a propriedade por não ter

condições financeiras para tanto.
I.B) DOS FATOS OCORRIDOS E DA REAL PROPRIETÁRIA

DO IMÓVEL DA MATRÍCULA 30.483
A Embargante teve união afetiva com o Sr. Vilberto José Uller

por aproximadamente 12 anos. Foi durante este período que o Sr. Vilberto
adquiriu de Wilmar da Silva e Meri Terezinha Ferreira Pinto da Silva o terreno
devidamente matriculado sob o nº 30.483 junto ao Registro de Imóveis da
Comarca de Brusque.
Em virtude de desavenças que vinham ocorrendo entre a

Embargante e o Sr. Vilberto, este, temendo que a Embargante tomasse posse
do imóvel em caso de separação e, sendo irmão da Sra. Maria Luiza Paterno,
solicitou que a mesma autorizasse o registro do terreno como sendo seu.
E, conforme pode-se perceber na matrícula do imóvel (Evento

69) a transferência foi feita mediante uma procuração outorgada pelos antigos
proprietários ao Sr. Vilberto o qual, ato contínuo, “transferiu” o imóvel para a
Sra. Maria Luiza Paterno.1
Faz-se uma observação: conforme se pode observar, tanto na

matrícula do imóvel (evento 69_MATRIMOVEL5) como na escritura pública de
compra e venda (anexo 11), a “transferência de titularidade” do imóvel se deu,
tão somente para a Sra. Maria Luiza Paterno. Tanto é assim que, apenas a
mesma que assinou a aludida escritura e, na matrícula do imóvel nem constam
1
Muito embora utiliza-se o termo transferiu, o que houve, em verdade foi o registro de
propriedade em nome de Maria Luiza. A transferência, de fato, nunca se deu, haja vista
ser a Embargante a única proprietária e possuidora do imóvel objeto desta demanda.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 52
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
dados relativos aos documentos pessoais do Sr. Vilmar (dados estes

necessários quando do registro de compra de imóveis). A menção ao Sr. Vilmar
Paterno se deu em virtude do mesmo ser casado sob o regime de comunhão
parcial de bens coma Sra. Maria Luiza.
Voltando aos fatos ocorridos, após certo período, o Sr. Vilmar e

a Sra. Maria Luiza Paterno outorgaram procuração para o Sr. Vilberto (a pedido
deste) (anexo 7), dando-lhes plenos poderes para “vender e/ou transferir a
quem quiser e pelo melhor preço, prazo e condições que ajustar”, bem como
poderes para “transferir domínio, ação, posse, direito e senhorio” do aludido
imóvel. A procuração somente foi outorgada por ambos pois, por serem
casados sob o regime de comunhão parcial de bens, havia a necessidade da
outorga uxória para que o bem fosse transferido.
No lapso temporal de menos de 1 (um) ano após a outorga da

procuração, o Sr. Vilberto transferiu mediante sub-procuração outorgada em
prol da Embargante, todos poderes que havia recebido para vender, transferir
e/ou usar o imóvel (anexo 8). Tal fato se deu, pois, nesta época, já separados, o
Sr. Vilberto aceitou que a Embargante ficasse com a propriedade definitiva do
imóvel.
Muito embora os atos ocorridos se deram de forma verbal, pela

junção dos documentos revela-se que, de fato, nem a Sra. Maria Luiza Paterno,
muito menos o Sr. Vilmar Paterno, foram a qualquer título ou momento os reais
proprietários, possuidores e/ou detentores do imóvel de matrícula 30.483,
registrado no Registro de Imóveis de Brusque.
No transcorrer da descrição dos demais fatos, demonstrar-se-á

com hialina certeza que é totalmente ilegal a manutenção da penhora sobre o
imóvel objeto desta demanda.
I.C) DIVÓRCIO DE MARIA LUIZA E VILMAR PATERNO 11

ANOS ANTES DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Não obstante os fatos até aqui trazidos, demonstrando que o

imóvel fora “transferido” tão somente para a Sra. Maria Luiza, o que poderia, em
tese, impedir que o mesmo fosse penhorado por dívida do cônjuge, ex vi do

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 53
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
artigo 1.659, II ou VI, ambos do Código Civil de 2002, existe uma circunstância
que não foi observada pela Embargada: a Sra. Maria Luiza e o Sr. Vilmar são
divorciados desde 09/11/2001.
Ou seja, a execução fiscal foi proposta 11 anos depois da

averbação do divórcio de Vilmar Paterno e Maria Luiza Paterno, conforme
certidão de casamento anexo a esta exordial (anexo 9), obtida junto ao Registro
Civil da cidade de Blumenau. A Sra. Maria Luiza passou, inclusive, a utilizar o
nome de solteira, qual seja, Maria Luiza Uller2.
A Embargada deveria, quando da solicitação da penhora, ter se

atentado aos dados constantes da matrícula do imóvel (demonstrando a
transferência do bem apenas para Maria Luiza), bem como ter tomado a
precaução de obter certidão de casamento atualizada, já que sabia que o Sr.
Vilmar era (ou foi) casado pelo regime de comunhão parcial.
Chega-se a esta conclusão, considerando que a Embargada,

com a diligência que lhe é de praxe, leu e analisou todos os documentos
acostados ao processo. E, assim procedido, poderia ter verificado que:
Evento 27: Contrato social da empresa HR Comércio de

Suprimentos Ltda. ME, consta que o Sr. Vilmar Paterno é divorciado;
Evento 32: Petição de Vilmar Paterno, como sócio da HR

Comércio de Suprimentos Ltda. ME, informando na sua qualificação ser
divorciado;
Evento 69: Matrícula do imóvel consta o Sr. Vilmar como sendo

casado com Maria Luiza.
A penhora efetuada deve ser declarada plenamente nula, haja

vista ter-se penhorado bem que não pertence (e nunca pertenceu) a quaisquer
dos executados da ação principal. Tal limitação encontra amparo no artigo 10
da Lei 6.830/1980, que expressamente dispõe:
Art. 10 - Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de

que trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do
2
No bojo desta demanda, evitando confusões, manter-se-á a utilização do nome de
casada da Sra. Maria Luiza, pois é este que aparece nos documentos relacionados ao
imóvel.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
executado, exceto os que a lei declare absolutamente

impenhoráveis. (grifamos)
Desta feita, acaso tivesse a Embargada tomado as devidas

precauções, não seria necessário a Embargante movimentar a máquina
judiciária, já abarrotada de serviço, para defender de uma injusta penhora,
sobre o bem o qual é proprietária e possuidora.
I.D) RECONHECIMENTO TÁCITO DA NÃO PROPRIEDADE

DO BEM OBJETO DA DEMANDA
Conforme exposto alhures, o Sr. Vilmar e a Sra. Maria Luiza

nunca foram os reais proprietários do imóvel objeto da penhora.
Tal ocorrência é por ambos tacitamente declarada pois, quando

da sua Separação Judicial (que se findou com o divórcio), o qual tramitou
perante a Vara da Família e Órfãos da Comarca de Blumenau sob o nº
008.00.003813-7, não consta no Formal de Partilha (anexo 10), a menção ao
imóvel de matrícula nº 30.483.
Situação diferente da ocorrida com o imóvel de matrícula nº

3.280, registrado no Registro de Imóveis de Blumenau, o qual também foi
objeto de penhora no processo executório originário desta demanda.
Esta circunstância é, sem dúvida, merecedora de uma

verdadeira confissão tácita, no sentido de que o imóvel não pertencia ao casal,
quiçá poderia pertencer apenas a Maria Luiza, o qual, repita-se, por estar
divorciada à época da constituição do crédito (e, por óbvio, na época da
propositura da execução), não poderia ter seu patrimônio atingido por dívida de
terceiro.
Acaso fosse, em remota hipótese, considerado o imóvel

penhorado como sendo do Sr. Vilmar Paterno (mesmo em meação com Maria
Luiza Paterno), o que seria uma das mais incisivas injustiças já praticadas, haja
vista todo o material probatório apresentado, a seguir ficará demonstrado que a
Embargante sempre foi a possuidora e dona efetiva do imóvel.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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I.E) CONSTRUÇÃO DE CASA E MANUTENÇÃO DO IMÓVEL
Não obstante os fatos até aqui apresentados, foi a Embargante,

que é cabelereira, manicure e pedicura de profissão, construiu, junto ao Sr.
Vilberto, ambos com recursos próprios, uma casa de alvenaria, com
aproximadamente 80 m². Foi nesta casa que residiu cerca de 13 anos, sendo a
responsável pelas despesas com manutenção e tributos incidentes sobre a
mesma, desde o fim daquela união afetiva.
A construção da casa é comprovada pelo Auto de Avaliação e

Penhora feito pela Oficiala de Justiça quando da penhora do imóvel (evento 76),
bem como pelo Espelho Cadastral emitido junto a Prefeitura Municipal de
Brusque (evento 76).
O Sr. Vilmar e a Sra. Maria Luiza Paterno NUNCA arcaram com

quaisquer despesas, tributos e/ou manutenção do imóvel, sempre recaindo
sobre a Embargante, justamente porque ela é a ÚNICA dona do imóvel, fato
este de pleno conhecimento dos mesmos.
Corroborando tal afirmativa, anexa-se aos presentes Embargos

cópia do Termo de Acordo Extrajudicial para Parcelamento de Débito Fiscal
emitido pela Prefeitura Municipal de Brusque, relativo ao IPTU em atraso do
período de 2005 a 2012. Tal Termo recebeu o número de processo 517/2013, o
qual a Embargante anexa a esta exordial (anexo 14).
Verifica-se que muito embora junto a Prefeitura Municipal de

Brusque conste o imóvel em nome da Sra. Maria Luiza Paterno, é a
Embargante quem assina o aludido termo, bem como é ela quem arca com os
pagamentos. Anexa a esta cópia de um dos pagamentos efetuados, haja vista
que não encontrou os demais comprovantes (anexo 15).
A Prefeitura Municipal de Brusque somente transfere a

propriedade do imóvel em seus cadastros, quando é feita a transferência junto
ao Registro de Imóveis, algo que até o momento não ocorreu, haja vista não
possuir a Embargante recursos financeiros suficientes para tal desiderato.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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I.F) MUDANÇA PARA NAVEGANTES/SC E ALUGUEL DA

CASA OBJETO DA PENHORA – BEM DE FAMÍLIA
Conforme já exposto, a Embargante é cabeleira e, diante de

dificuldades com a escassez de clientes, não conseguindo recursos financeiros
para seu sustento e manutenção da casa, se mudou para a cidade de
Navegantes/SC a cerca de 3 (três) anos, onde vislumbrou maior possibilidade
de clientela.
Além do aumento da clientela, a Embargante passou a residir

com a sua filha JULIA MILENA ULLER que possui apartamento na Rua
Geraldo José Borba, nº 105, apto. 22, bairro Meia Praia, cidade de
Navegantes/SC, não tendo assim que arcar com todas as despesas de
manutenção de forma individual.
Ocorre que, para trabalhar, teve que locar uma sala comercial
naquela cidade. Para poder arcar com tais custos, alugou a casa objeto desta
demanda, conforme contratos de locação que seguem anexos (anexos 5 e 6).
Pelos valores constantes dos contratos de locação, verifica-se

que o valor recebido pelo aluguel da casa de Brusque (R$ 650,00) ajuda a
pagar quase a totalidade do aluguel da sala comercial em Navegantes (R$
800,00). A diferença é obtida com os recursos oriundos do trabalho.
Tal situação, no entanto, ainda é indefinitiva, sendo que a

Embargante, diante de dificuldades que também vem enfrentando em
Navegantes, haja vista a grave crise econômica que assola o país e, tendo em
vista que o padrão de vida em Navegantes é maior que em Brusque, estuda
voltar a residir em sua casa situada na Rua Poço Fundo, nº 884, tão logo o
contrato de locação encerrar.
Ocorre que, caso a penhora seja efetivada e ocorrida a

expropriação do imóvel, perderá seu único bem imóvel, que, muito embora não
sirva atualmente como moradia é, sem dúvida seu porto seguro caso lhe falte a
fonte de renda.
Explica-se: como residi atualmente com a sua filha, caso não

tenha clientela que lhe dê o sustento e, mesmo que tenha a vontade de voltar a

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residir em Brusque, verifique não ser viável, poderá ficar com a renda
proveniente do aluguel como sua única fonte de sustento, continuando a residir
com sua filha, diminuindo os custos.
Ou seja, se decidir voltar a Brusque, é esta a casa que lhe
servirá de guarida para moradia; caso resolva ficar em Navegantes, é o aluguel
desta casa que lhe garantirá o mínimo existencial. Tanto num cenário, como em
outro, a expropriação do terreno e da casa em eventual leilão ou adjudicação,
será extremamente gravoso, a ponto de lhe deixar totalmente em desamparo.
I.G) COMPROVAÇÃO DE SER A EMBARGANTE ÚNICA

PROPRIETÁRIA E DONA DO IMÓVEL
Em arremate ao até aqui exposto, corroborando com a assertiva

de ser a Embargante a única dona do imóvel, desde a sua compra, apresenta
em anexo declarações de vizinhos que comprovam:
1 – nunca terem visto ou sequer conhecem o Sr. Vilmar Paterno

e/ou a Sra. Maria Luiza Paterno;
2 – sempre foi a Embargante quem residiu no imóvel, tendo

locado o imóvel para terceiros desde o ano de 2011, quando se mudou para
Navegante/SC.
Outro fato que evidencia que o Sr. Vilmar Paterno e a Sra.

Maria Luiza Paterno não são os proprietários do imóvel, nem frequentadores do
mesmo, é o consignado pela Oficiala de Justiça o qual afirma que:
“Certifico, ainda, que deixei de proceder à intimação dos

executados tendo em vista que fui informada pelos inquilinos de que eles não
residem em Brusque, mas não souberam dar informação acerca de seus
endereços atuais.” (grifamos)
Por certo, a Oficiala questionou os Inquilinos a respeito do Sr.

Vilmar, Sra. Vilma e/ou Sr. Gilson, os quais não conhecem por não ser, nenhum
deles o proprietário de fato do imóvel.
Caso a Oficiala tivesse questionado no sentido de saber quem

seria o proprietário do imóvel, por certo que os mesmos Inquilinos lhe

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responderiam ser a ora Embargante. Ou ainda, acaso o nome da Embargante

tivesse sido citado pela Oficiala, certamente os inquilinos saberiam informar o
endereço ou, poderiam apresentar o contrato de locação firmado com a
Embargante.
Neste diapasão, espera que, diante dos fatos narrados e
consubstanciado nos documentos probantes que seguem esta exordial,
espancar qualquer dúvida que possa existir acerca de ser, a Embargante, a
única proprietária do imóvel, bem vem afastar, por derradeiro, a penhora sobre
imóvel.
II – DO DIREITO
II.A) CABIMENTO DOS EMBARGOS
Insta destacar, ab initio, o cabimento dos presentes Embargos,

o que se faz com supedâneo no artigo 674 do Código de Processo Civil, o qual
dispõe:
Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou
ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais
tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu
desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
§ 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive
fiduciário, ou possuidor.
§ 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens
próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que
declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de
desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez
parte;
IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do
objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos
termos legais dos atos expropriatórios respectivos. (grifamos)
Na obra Curso de Processo Civil, volume 3, os professores Luiz

Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, ao lecionar sobre
os embargos de terceiros, expõe:
A ação de embargos de terceiro é admitida sempre que alguém sofrer

ameaça ou efetiva constrição sobre bem que possua ou sobre os

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quais ostente direito incompatível com o ato de constrição (art. 674,

caput, do CPC). (...)
Em princípio, a proteção se dá sobre a posse do bem, mas pode ser
postulada por quem seja possuidor (apenas) ou também pelo
proprietário-possuidor. (grifamos)
A Embargante é a legítima proprietária e possuidora do bem

imóvel constante na Matrícula 30.483 do Registro de Imóveis de Brusque,
objeto desta demanda. É, portanto, parte legítima para propor a presente
demanda.
No que tange ao prazo, conforme preconiza o artigo 675 do

Código de Processo Civil, podem “[o]s embargos podem ser opostos a qualquer
tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a
sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5
(cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da
arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta”.
No caso em epígrafe, o processo ainda se encontra na fase de

execução, tendo ocorrido até o momento a Penhora do Imóvel, em ter havido
qualquer ato tendente a expropriar o referido imóvel.
Nesta senda, entende ser possuidora do legítimo direito de opor
os presentes embargos.
II.B) IMPOSSIBILIDADE DE PENHORA DE IMÓVEL

PERTENCENTE A EX-CÔNJUGE
Entende a Embargante que ficou devidamente demonstrado

que o imóvel nunca pertenceu ao Sr. Vilmar Paterno. Mas, caso se fosse
entender que a penhora poderia recair sobre a meação, conforme foi
mencionada no Mandado de Penhora e Avaliação expedido por Vossa
Excelência (evento 73_MAND1), tal situação não se sustenta quando da análise
dos fatos alhures demonstrados.
Sendo os Srs. Vilmar Paterno e a Sra. Maria Luiza Paterno

divorciados quando da penhora do imóvel e, não tendo o imóvel sido partilhado
em prol do Sr. Vilmar, deve-se de plano anular a aludida penhora.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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A jurisprudência deste Tribunal tem entendido neste sentido,

conforme se colacionado o seguinte julgado:
TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. LEGITIMIDADE

PASSIVA. REDIRECIONAMENTO. DISSOLUÇÃO IRREGULAR EM
MOMENTO POSTERIOR À SAÍDA DO SÓCIO. RECONHECIMENTO
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA SÓCIO. CANCELAMENTO DA
PENHORA. AÇÃO DE DIVORCIO ANTERIOR. IMÓVEL DESTINADO
À EMBARGANTE POR OCASIÃO DA PARTILHA. AUSÊNCIA DO
FORMAL DE PARTILHA. CERTIDÃO NARRATÓRIA EXPEDIDA
PELO ESCRIVÃO. POSSIBILIDADE. 1- Em conformidade com a
Súmula nº 435 do STJ, "Presume-se dissolvida irregularmente a
empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem
comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente". 2- O
pedido de redirecionamento da execução fiscal, quando fundado na
dissolução irregular da sociedade executada, pressupõe a
comprovação de que o sócio permaneceu na administração da
empresa no momento do vencimento do tributo e, simultaneamente,
da dissolução irregular. Precedentes do STJ. 3- Descabe
responsabilizar-se pessoalmente sócio que se retirou da empresa que
continuou em atividade, mas que só posteriormente veio a extinguir-
se de forma irregular. Reconhecimento da ilegitimidade passiva do
sócio. 4. A atribuição do imóvel à embargante, por ocasião da partilha
homologada pelo juízo do divórcio, precedeu o ajuizamento do
processo executivo, bem como o redirecionamento contra os sócios
da empresa executada. 5. O bem atribuído ao cônjuge separado
não pode ser penhorado por dívidas do ex-cônjuge, sendo
desinfluente não ter sido efetuado o registro do formal de
partilha. 6. A certidão narrativa juntada aos autos, expedida pelo
escrivão do cartório da Vara da Família, dotada de fé pública, é prova
hábil, dispensando a juntada da sentença homologatória da partilha.
7. Demonstrado, in casu, que ao tempo da penhora, provinda de
execução ajuizada contra o ex-cônjuge, o bem já não integrava o
patrimônio comum do casal, impõe-se o respectivo cancelamento.
(TRF 4ª região. Apelação Cível nº 5006988-77.2013.404.7200/SC,
Rel. Des. Maria de Fátima Freitas Labarrère, julgado em 25.fev.2015).
(grifamos)
E ainda:
EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DE TERCEIRO.

HOMOLOGAÇÃO DA PARTILHA. DIVÓRCIO. PENHORA
REGISTRADA POSTERIORMENTE. EXISTÊNCIA DE OUTROS
BENS SUFICIENTES AO PAGAMENTO DO CRÉDITO. 1.
Comprovado que o registro da penhora se deu após a averbação
do formal de partilha, não deve subsistir a constrição realizada
sobre bem de propriedade alheia a do executado. 2. Ainda que a

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partilha dos bens do casal tenha sido proposta e homologada de

forma desproporcional (entre os destinatários), há de se ver que o
devedor manteve bens exclusivos, seja aquele imóvel indicado pela
credora e cuja penhora restou indeferida pelo juízo por se tratar de
bem gravado com usufruto e sobre o qual o executado tinha apenas
fração da nua propriedade, sejam aqueles demais veículos apontados
pela exequente e indisponibilizados via RENAJUD. 3. Não se pode
dizer que a partilha concomitante ao divórcio (em 2008) por
conversão de separação judicial (decretada em 2001) deu-se com
velado intuito de prejudicar credores, pois o devedor manteve bens
próprios e suficientes ao pagamento dos créditos exequendos, ainda
que de liquidação mais dificultosa. Então, fraude a credores não
houve, ainda que o executado tenha recebido bens em menor valor
na partilha. 4. Ao tempo do divórcio (2008) o executado sequer havia
sido citado (o que ocorreu apenas em 2009, por edital), de tal forma
que também por aí não se verifica a ocorrência de fraude à execução,
já que se exigiria ao menos a sua ciência real sobre a pendência de
débitos que poderiam lhe conduzir à insolvência. 5. Mantida a
sentença que desconstituiu a penhora efetivada nos autos da
execução fiscal de origem. (TRF 4ª região. Apelação Cível nº
5011020-66.2015.4.04.7100/RS, Rel. Des. Otávio Roberto Pamplona,
julgado em 03.dez.2015). (grifamos)
E ainda o STJ, em igual conclusão:
AGRAVO INTERNO E EMBARGOS DECLARATÓRIOS. RECURSO

ESPECIAL. EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA SOBRE
IMÓVEL ANTERIORMENTE PARTILHADO EM DIVÓRCIO.
INEXIGIBILIDADE DE REGISTRO. PRECEDENTES. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO. HONORÁRIOS. ESCLARECIMENTOS. I - O bem
atribuído ao cônjuge virago após a separação judicial não é
alcançado pela penhora na execução promovida contra seu ex-
cônjuge, sendo irrelevante a circunstância de não ter sido registrado o
formal de partilha. Precedentes da Corte. II - Reformado o acórdão
combatido, opera-se automaticamente a inversão dos ônus
sucumbenciais. Agravo interno da instituição financeira improvido e
embargos declaratórios da outra parte acolhidos, apenas para
esclarecimentos. (STJ. AgRg no REsp 474082/RS. Rel. Min. Castro
Filho, julgado em 23.ago.2007).
Impossível que seja mantida a penhora que, em verdade, nem

poderia ter ocorrido, já que a Sra. Maria Luiza e o Sr. Vilmar são divorciados a
cerca de 15 anos.

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II.C) BEM DE FAMÍLIA
O imóvel penhorado é o único bem que a Embargante possui,

tendo utilizado o mesmo como sua moradia por aproximadamente 13 anos. De
acordo com o exposto no item I.F) somente em virtude de crise financeira e
buscando recursos para se manter, é que a Embargante se mudou para a
cidade de Navegantes/SC.
Por tal razão locou o imóvel de Brusque. Tal circunstância não

desvirtua a natureza de BEM DE FAMÍLIA. Neste sentido explícito a Súmula
486 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja

locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja
revertida para a subsistência ou a moradia da sua família.
Não é outra a orientação da legislação vigente, qual seja, o

artigo 1º da Lei 8.009/1990, in verbis:
Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar,

é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil,
comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos
cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele
residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
Pede então a Vossa Excelência que declare o imóvel como bem

de família e cancele a penhora sobre o mesmo, com fulcro nos dispositivos
fáticos e jurídicos anteriormente apresentados.
II.D) DA CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA EM SEDE

LIMINAR
A se considerar que já houve a penhora do imóvel a pedido da

Embargada, está a Embargante correndo o risco de ser privada de seu único
bem de família, haja vista a possibilidade deste r. Juízo determinar a
adjudicação ou alienação do bem, nos termos da legislação processual civilista.
A lembrar que até o momento não houve a citação e/ou

intimação da Embargante sobre a aludida penhora, plausível entender que não

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será da mesma forma intimada sobre a possível destinação do bem (leilão,

adjudicação ou iniciativa particular).
A eminente possibilidade de ser expropriado o único bem

imóvel da Embargante, fica caracterizado, in casu a possibilidade de concessão
da tutela de urgência, ex vi do artigo 300 do CPC, o qual dispõe:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver

elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os
danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Na mesma obra Curso de Processo Civil, agora em referência

ao volume 2, os professores Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e
Daniel Mitidiero, assim lecionam quando tratam da técnica antecipatória:
Ao elegê-lo, o legislador adscreveu ao conceito de probabilidade uma

“função pragmática”: autorizar o juiz a conceder “tutelas provisórias”
com base em cognição sumária (...). A probabilidade do direito que
autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos
é a probabilidade lógica – que é aquela que surge da confrontação
das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos,
sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e
menor grau de refutação nesses elementos.
A tutela de urgência solicitada, inclusive em sede LIMINAR, é

no sentido de ver o bem imóvel objeto desta exordial livre da penhora o qual foi
submetido, bem como a cessação IMEDIATA de quaisquer atos tendentes a
expropriar de forma definitiva o aludido imóvel, com o fito de quitação de dívida
tributária.

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II.E) DA DESNECESSIDADE DE AUDIÊNCIA DE

CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
A Embargante, além dos fatos narrados, anexa a esta exordial

série de documentos e declarações que corroboram e confirmam o exposto,
qual seja, que o imóvel nunca pertenceu ao Sr. Vilmar Paterno, mas sim a
Embargante.
Nesta senda, entende que não é o caso da necessidade de

haver a audiência de conciliação e mediação, prevista no artigo 334 do Código
de Processo Civil.
A uma, a Embargante declara que descarta qualquer

composição com a Embargada, já que a penhora se deu por total injustiça e ao
arrepio da lei e dos fatos concretos, nos termos do artigo 334, §4º, I do CPC;
A duas que, estando o crédito tributário, objeto último desta

demanda, devidamente constituído, o mesmo se torna indisponível e
insuscetível de ser dispensado, conforme previsto no artigo 141 do Código
Tributário Nacional, bem como nos termos do artigo 334, §4º, II do CPC.
Evita-se ainda, a movimentação da máquina judiciária com atos

que não terão um resultado útil ao processo.
Neste sentido, desde já, solicita a não realização da audiência

de mediação e conciliação.
II.F) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Insta afirmar, que sob as penas da lei, ser a Embargante

hipossuficiente, sem condições de arcar com o pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento próprio
e de sua família, razão pela qual é titular do direito público subjetivo à
gratuidade da justiça, nos termos dos artigos 98 e 99, ambos do Código de
Processo Civil, que desde logo requer.

Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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II.G) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
A Embargante sofreu penhora sobre imóvel seu de fato,

ocasionado, conforme demonstrado, por atos da Embargada que, muito embora
tendo em seu poder diversos documentos, não teve a atenção necessária, afim
de evitar constringir bem de terceira pessoa, que não compunha o polo passivo
da Execução Fiscal.
Apenas a título de reforço, lembra-se que a Embargada:
- penhorou bem imóvel que nunca pertenceu a quaisquer dos

executados;
- acaso de desconsidere o item anterior, ainda assim a

Embargada penhorou bem de ex-cônjuge;
- a oficiala de justiça não tomou os devidos cuidados ao analisar

com percuciência a qualidade de bem de família que deve ser reconhecido ao
imóvel.
Sendo assim, na melhor esteira da jurisprudência, deve ser a

Embargada condenada ao pagamento de honorários advocatícios. Cita-se os
seguintes julgados deste Tribunal:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE

TERCEIRO. SÚMULA 303 DO STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CAUSALIDADE. - A distribuição dos ônus sucumbenciais deve ser
orientada pelo princípio da causalidade, segundo o qual aquele que
deu causa à propositura da demanda deve responder pelas despesas
daí decorrentes. - Tendo a constrição indevida se ocasionado em
virtude de equívoco no registro da penhora na matrícula do imóvel,
cabe ao embargado arcar com os honorários advocatícios.
Cita-se a Súmula 303 do STJ, o qual determina:
Em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição indevida

deve arcar com os honorários advocatícios.
A Embargante, conforme já exposto, somente não transferiu o

imóvel para si junto ao Registro de Imóveis, pois não tem condições financeiras
de fazer. Todavia, a falta de registro não pode ser alegada (e se for, deve ser
rechaçada) pela Embargada, haja vista que dispunha de documentos e

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ferramentas para saber, com exatidão que o imóvel nunca pertenceu ao

Executado e que, é a Embargante a proprietária de fato.
Sendo assim, busca a Embargante que a Embargada seja
condenada ao pagamento de honorários advocatícios nos termos do artigo 85,
§3º, I do Código de Processo Civil, tendo em vista o valor atribuído à causa.
III – DOS DOCUMENTOS
Anexo a esta exordial, junta-se os seguintes documentos com o

fito de demonstrar todo o alegado:
1 – Cópia CPF e RG da Embargante;
2 – Comprovante de residência;
3 – Declaração de hipossuficiência;
4 – Procuração advogado;
5 – Contrato locação imóvel/casa em Brusque/SC;
6 – Contrato de locação sala comercial em Navegantes/SC;
7 – Cópia procuração Sr. Vilmar para Sr. Vilberto;
8 – Procuração Sr. Vilberto para Embargante;
9 – Certidão de casamento do Sr. Vilmar Paterno e Sra. Maria
Luiza Uller;
10 – Cópia petição e formal de partilha dos autos do processo
de divórcio do Sr. Vilmar Paterno e Sra. Maria Luiza Uller nº 008.00.003813-7;
11 – Certidão contendo o teor da Escritura Pública de Compra e
Venda do imóvel objeto da penhora;
12 – Declaração firmada pelo Sr. Pedro Chaves, bem como seu
comprovante de endereço;
13 – Declaração firmada pelo Sra. Elizete Burini, bem como seu
comprovante de endereço;
14 – Termo de parcelamento de débito de IPTU junto a
Prefeitura Municipal de Brusque;
15 – Comprovante quitação parcela 4/7 do parcelamento de
ITPU retro citado.

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LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
IV – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer:
a) o recebimento dos presentes Embargos de Terceiros,

determinando a distribuição por dependência a Execução Fiscal nº 5012246-
02.2012.404.7201, em trâmite nesta Vara Federal;
b) o deferimento da Gratuidade da Justiça, nos termos dos

artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil;
c) a concessão da TUTELA DE URGÊNCIA de forma

LIMINAR, suspendendo quaisquer atos expropriatórios sobre o bem imóvel
objeto desta demanda;
d) a citação da Embargada, na pessoa de seu procurador, sito

à Rua Presidente Prudente de Moraes, nº 80, bairro Santo Antônio, na cidade
de Joinville - SC, CEP: 89218-000, nos termos do artigo 75, I do Código de
Processo Civil;
e) ao final, no enfretamento do mérito que seja dado

procedência aos pedidos no sentido de:
e.1) declarar que a Embargante é a única proprietária e

possuidora do imóvel objeto da penhora, não possuindo
qualquer relação com o Sr. Vilmar Paterno ou outro executado,
nos autos do Processo de Execução, o que inviabilizaria a
penhora do mesmo;
e.2) que o imóvel objeto da penhora é bem de família,

pertencente à Embargante, impenhorável, nos termos do artigo
1º da Lei 8.009/1990;
f) alternativamente aos pedidos do item e), seja declarado

que:

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Fls.: 68
LEANDRO DE SOUZA
OAB/SC 42.647
f.1) o imóvel nunca pertenceu a nenhum dos executados, sendo

o título aquisitivo emitido em nome da Sra. Maria Luiza Paterno;
f.2) seja reconhecido que o imóvel objeto desta demanda não

poderia ser penhorado, haja vista o divórcio do Sr. Vilmar e da
Sra. Maria Luiza ocorreu 11 anos antes;
g) confirmado ao final a liminar concedida, livrando o bem de

qualquer penhora existente oriunda desta demanda;
h) seja a Embargada condenada em honorários advocatícios,

nos termos do artigo 85, §3º, I, do Código de Processo Civil, em patamar a ser
fixado por Vossa Excelência, haja vista ter sido a Embargada quem deu causa
à indevida constrição do imóvel, conforme preconiza a Súmula 303 do Superior
Tribunal de Justiça;
i) o deferimento do pedido expresso da Embargante, nos

termos do artigo 334, §4º do Código de Processo Civil;
j) o deferimento da juntada dos documentos arrolados no item

III supra, bem como a concessão da produção de outros meios provas em
direito admitidas;
Dá-se a causa o valor de R$ 69.551,29 (sessenta e nova mil,

quinhentos e cinquenta e um reais e vinte e nova centavos), conforme consta
no evento 1_INIC4.
Termos em que,
pede deferimento.
Brusque/SC, 21 de junho de 2016.
Leandro de Souza
OAB/SC 42.647

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PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL EM SANTA CATARINA
PROCURADORIA-SECCIONAL DA FAZENDA NACIONAL EM JOINVILLE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL
PROCESSO N. 5008915.70.2016.404.7201
AUTOR(ES): CLEIDI APARECIDA DA SILVA
RÉ: UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)
PETIÇÃO PSFN/GRB/N. 232/2016
A FAZENDA NACIONAL, por seu representante legal infrafirmado, vem

contestar a ação interposta, fazendo-o nos termos seguintes:
2. Move a autora embargos de terceiro objetivando desonerar da

penhora o imóvel de matrícula 30.438, contristado no executivo fiscal
apenso, movido contra HR COMÉRCIO DE SUPRIMENTO LTDA. ME, GILSON
PAULO DA MOTTA SOARES e VILMAR PATERNO.
3. Afirma que o imóvel nunca pertenceu a VILMAR PATERNO e GILSON

PAULO DA MOTTA SOARES, mas sim à embargante e que, além disso, trata-
se de bem de família.
4. Extrai-se da execução fiscal apensa que a penhora foi requerida em

razão de estar o imóvel de matrícula n. 30.438 em nome de MARIA LUIZA
PATERNO e VILMAR PATERNO (este respondendo como corresponsável no
executivo fiscal), adquirido em 3 de setembro de 1997 de WILMAR DA
SILVA e MERI TEREZINHA FERREIRO PINTO DA SILVA, por intermédio do

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procurador VILBERTO JOSÉ ULLER, constituído pelos vendedores (evento 69,

5, R-3). Nota-se, também, que referido imóvel confronta com área
desmembrada à autora: “com as seguintes medidas e confrontações: (...)
do lado direito com 26,50 metros com terras de Norberto Paza, e
desmembradas à Cleide Aparecida da Silva”.
5. No evento 1, 6, juntou a embargante contrato de locação do imóvel

localizado “na rua Posso Fundo, 884, casa térrea, Bairro poço Fundo,
Brusque/SC” (sic), com vigência até setembro de 2016. Tal contrato,
porém, não traz elementos bastantes para concluir que se trata do mesmo
imóvel de matrícula 30.483.
6. O documento do evento 1, 8, é uma procuração MARIA LUIZA

PATERNO e VILMAR PATERNO outorgaram a VILBERTO JOSÉ ULLER, em julho
do ano 2.000, “para o fim especial de vender e/ou transferir a quem quiser”
os imóveis de matrículas n. 30.784 e 30.483.
7. No evento 1, 9, VILBERTO JOSÉ ULLER substabelece, em 22 de junho

de 2001, a procuração a CLEIDE APARECIDA DA SILVA “todos os demais
poderes da procuração antes citada” relativos ao imóvel de matrícula
30.483, ou seja, “para o fim especial de vender e/ou transferir a quem
quiser”.
8. No evento 1, 12, consta certidão de escritura pública de compra e

venda do imóvel de matrícula 30.483, sendo vendedores WILMAR DA SILVA
e MERI TEREZINHA FERREIRO PINTO DA SILVA e compradores MARIA LUIZA
PATERNO e VILMAR PATERNO, em 3 de setembro de 1997.
9. No evento 1, 15, MARIA LUIZA PATERNO parcela valor do IPTU, sem

que seja possível identificar o imóvel em questão. Do documento consta,
contudo, a assinatura da autora em nome de MARIA LUIZA PATERNO.
10. No evento 1, 13 e 14, há declarações de terceiros no sentido de que

a autora residiu na rua Poço Fundo, 884, por aproximadamente 16 e 20
anos e que atualmente aluga a casa para terceiros.

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11. Pois bem. Os Tribunais superiores têm reconhecido a validade do

contrato particular, não levado ao registro público, como válido para
comprovar a transferência da propriedade. Verbi gratia, a Súmula 84 do
Superior Tribunal de Justiça: “É admissível a oposição de embargos de
terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de
compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro”.
12. Neste processo há prova documental da transmissão de

propriedade a MARIA LUIZA PATERNO e VILMAR PATERNO (1,12),
devidamente anotado na matrícula do imóvel. A autora é tão-somente
outorgada numa procuração com poderes para “vender e/ou transferir a
quem quiser” o imóvel em questão (1, 9). Referido documento em nenhum
momento atribuiu-lhe a propriedade que, ante o registro imobiliário,
permanece com MARIA LUIZA PATERNO e VILMAR PATERNO.
13. Porém, o contrato de locação (1, 6), as declarações de

confrontantes (1, 13 e 14), a não inclusão no rol de bens do casal MARIA
LUIZA PATERNO e VILMAR PATERNO por ocasião da separação judicial
(1,11) e o parcelamento do IPTU assinado pela autora (1, 15) autorizam a
concluir que a embargante tem a posse do imóvel. Já a procuração do
evento 1, 9, autoriza a autora a dispor do imóvel em pauta.
Assim é que a União reconhece o pedido.
Requer a não condenação em honorários advocatícios, visto que a

penhora se deu em razão da falta do registro público da alienação.
Pede deferimento.
Joinville, em 30 de agosto de 2016.
Gerson Rodolfo Barg

Procurador da Fazenda Nacional
OAB/SC 12.508

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66 Fls.: 72
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Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 7c4c29c - Pág. 1
Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
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66 Fls.: 74
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Data de Juntada: 04/09/2017 17:50
Fls.: 75
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
EMBARGANTE: CLEIDI APARECIDA DA SILVA
EMBARGADO: MARIA DE LURDES TORRINS
Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900
1vara_jve@trt12.jus.br
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
EMBARGOS DE TERCEIRO (37)
DECISÃO
Cleidi Aparecida da Silva, qualificada na inicial, ajuizou Embargos de Terceiro em face de Maria de
Lurdes Torrins, na qual pleiteia, em sede de tutela de urgência, a suspensão de todo e qualquer ato
expropriatório que possa incidir sobre o bem imóvel registrado sob a matrícula nº 30.483, junto ao
Registro de Imóveis de Brusque/SC, penhorado nos autos da AT 0004446-30.2010.5.12.0004.
Alega a embargante que o imóvel penhorado foi adquirido, em 1997, por seu ex-companheiro, que o
registrou em nome de sua irmã, executada no processo principal. Acrescenta que no ano de 2.000, após a
separação, recebeu do ex-companheiro procuração pública a fim de poder dispor do imóvel, mas que não
efetuou a transferência junto ao competente registro pela falta de recursos para tal fim. Acrescenta que é o
seu único bem imóvel, sendo responsável pelo pagamento dos impostos. Junta documentos.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. ca3d0b7 - Pág. 1
Data de Juntada: 05/09/2017 17:37
Fls.: 76
Da narrativa da embargante e dos documentos juntados, verifica-se que esta se encontra na posse do
imóvel, e, em função do disposto no art. 678 do NCPC, acolho o pedido e determino a suspensão do curso
do processo principal quanto aos atos de alienação do bem objeto da presente ação.
Recebo os embargos, devendo a parte contrária ser intimada para responder, querendo.
Certifique-se no feito principal o ajuizamento desta ação.
JOINVILLE, 5 de Setembro de 2017
SERGIO MASSARONI
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. ca3d0b7 - Pág. 2
Data de Juntada: 05/09/2017 17:37
Fls.: 77
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
DECISÃO
Cleidi Aparecida da Silva, qualificada na inicial, ajuizou Embargos de Terceiro em face de Maria de
Lurdes Torrins, na qual pleiteia, em sede de tutela de urgência, a suspensão de todo e qualquer ato
expropriatório que possa incidir sobre o bem imóvel registrado sob a matrícula nº 30.483, junto ao
Registro de Imóveis de Brusque/SC, penhorado nos autos da AT 0004446-30.2010.5.12.0004.
Alega a embargante que o imóvel penhorado foi adquirido, em 1997, por seu ex-companheiro, que o
registrou em nome de sua irmã, executada no processo principal. Acrescenta que no ano de 2.000, após a
separação, recebeu do ex-companheiro procuração pública a fim de poder dispor do imóvel, mas que não
efetuou a transferência junto ao competente registro pela falta de recursos para tal fim. Acrescenta que é o
seu único bem imóvel, sendo responsável pelo pagamento dos impostos. Junta documentos.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. bc737fd - Pág. 1
Data de Juntada: 05/09/2017 17:37
Fls.: 78
Da narrativa da embargante e dos documentos juntados, verifica-se que esta se encontra na posse do
imóvel, e, em função do disposto no art. 678 do NCPC, acolho o pedido e determino a suspensão do curso
do processo principal quanto aos atos de alienação do bem objeto da presente ação.
Recebo os embargos, devendo a parte contrária ser intimada para responder, querendo.
Certifique-se no feito principal o ajuizamento desta ação.
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. bc737fd - Pág. 2
Data de Juntada: 05/09/2017 17:37
Fls.: 79

(47) 34314910 - 1vara_jve@trt12.jus.br
INTIMAÇÃO - Processo PJe-JT
Processo: 0001263-07.2017.5.12.0004 - Processo PJe-JT

Classe: EMBARGOS DE TERCEIRO (37)
Autor: CLEIDI APARECIDA DA SILVA
Réu: MARIA DE LURDES TORRINS
Destinatário:
MARIA DE LURDES TORRINS
Fica V. Sa. intimado para:
"Recebo os embargos, devendo a parte contrária ser intimada para responder, querendo."
Em 8 de Setembro de 2017.
Documento assinado pelo servidor Técnico/Analista Judiciário abaixo indicado
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CLAUDIA MARIA ZIMMERMANN

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 5e7ec36 - Pág. 1
Data de Juntada: 08/09/2017 13:35
Fls.: 80
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
CERTIDÃO/CONCLUSÃO
Certifico que em 04-09-2017, foram AUTUADOS os EMBARGOS DE TERCEIRO acima

indicados, relativos aos atos de execução processados perante a AÇÃO TRABALHISTA sob n.
0004446-30.2010.5.12.0004.
Certifico, ainda, que nos autos principais consta procuração em nome de MARIA DE LURDES
TORRINS, autora, ora na qualidade de embargada, a qual outorga poderes em favor da
advogada ROSÂNGELA FERREIRA MACEDO (fls. 15).
Certifico, ademais, que o ajuizamento destes embargos de terceiros já foram certificados às fls.
414 da ação principal.
Certifico, por fim, que decorreu o prazo de 10 dias, contados da intimação do Id 5e7ec36, sem
que a reclamante, ora na qualidade de embargada, intimada por intermédio da referida
Procuradora, contestasse os presentes embargos de terceiros.
Certifico, finalmente, que diante do acima exposto, faço os presentes autos conclusos ao
Exmo. Juiz do Trabalho.
Joinville, 20 de outubro de 2017.
Rejane Dantas - Analista Judiciário
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: CESAR NADAL SOUZA

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 6b97a4f - Pág. 1
Data de Juntada: 24/10/2017 13:24
Fls.: 81
DESPACHO
Em razão do decurso de prazo sem resposta da embargada quando intimada por intermédio da
Procuradora acima referida, proceda-se à sua intimação pessoal para, querendo, contestar os
presentes embargos.
JOINVILLE, 24 de Outubro de 2017
CESAR NADAL SOUZA

Juiz(a) do Trabalho Titular

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 6b97a4f - Pág. 2
Data de Juntada: 24/10/2017 13:24
Fls.: 82
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região

CHAVES DE ACESSO - Processo PJe-JT

Chaves para acesso à inicial e aos documentos que a acompanham.
Para ver o inteiro teor, digite a chave correspondente no endereço: http://pje.trt12.jus.br/documentos
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**

Despacho Despacho 17102015454744900000017733527
Intimação Notificação 17090813352031600000016759518
Decisão Notificação 17090517370242800000016713142
Decisão Decisão 17090515165222000000016704459
01. Embargos de Terceiro - Joinville
Petição Inicial 17090417491610100000016680875
(2)
19. Sentença Embargos Documento Diverso 17090417463730800000016680731
18. Contestação União Documento Diverso 17090417463216000000016680721
17. Inicial Embargos Documento Diverso 17090417461804100000016680698
16. Declaração Vizinhos 2 Documento Diverso 17090417460471600000016680675
15. Declaração Vizinhos 1 Documento Diverso 17090417455098000000016680651
14. Contrato Locação Documento Diverso 17090417453822300000016680629
13. Comprovante de Pagamento IPTU Documento Diverso 17090417452194200000016680597
12. Acordo IPTU Prefeitura Documento Diverso 17090417451203800000016680579
11. Espelho Prefeitura Documento Diverso 17090417445640800000016680562
10. Certidão de Casamento Vilmar e
Documento Diverso 17090417444338700000016680542
Maria
09. Separação Vilmar e Maria Documento Diverso 17090417442960100000016680516
08. Subs Vilberto - Cleidi Documento Diverso 17090417440908400000016680464
07. Procuração Maria Luiza -
Vilberto
06. Escritura Pública Compra e
Venda Imóvel
05. Comprovante de Residência Documento Diverso 17090417432829300000016680397
04. Matrícula Imóvel Documento Diverso 17090417431816200000016680378
03. Documentos Pessoais Documento Diverso 17090417425965100000016680344
Declaração de
03. Declaração de Hipossuficiência 17090417423041400000016680289
Hipossuficiência
02. Procuração Procuração 17090417422004700000016680271
Petição em PDF Petição em PDF 17090417412341200000016680198

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 5abd312 - Pág. 1
Data de Juntada: 24/10/2017 14:18
Fls.: 83
Em 24 de Outubro de 2017.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 5abd312 - Pág. 2
Data de Juntada: 24/10/2017 14:18
Fls.: 84


Destinatário:
RUA SAO RICARDO,s/n quadra E, lote 5, BOEHMERWALD, JOINVILLE - SC - CEP: 89235-545
Fica V. Sa. intimado para: ter ciência
"Recebo os embargos de terceiro, devendo a parte contrária ser intimada para responder, querendo."
chave de acesso no PJe: 17102414184895500000017796075
Em 24 de Outubro de 2017.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. fe21e55 - Pág. 1
Data de Juntada: 24/10/2017 14:19
Fls.: 85
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: ET 0001263-07.2017.5.12.0004
ID do mandado: fe21e55
Destinatário: MARIA DE LURDES TORRINS.
CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO
Certifico que, em cumprimento ao mandado ID nº fe21e55, no dia 7 de novembro de 2017, às

13h40, dirigi-me à Rua São Ricardo, n.º 54 (número atual), Boehmerwald, neste município, e
intimei a embargada MARIA DE LURDES TORRINS, na pessoa da filha dela, Senhora Geani
Maria Torrins (telefone 99627-6196), a qual recebeu a contrafé, comprometendo-se entregá-la
à real destinatária, ficando ciente do inteiro teor do respectivo mandado.
JOINVILLE, 8 de Novembro de 2017
ADRIANO YASSUO FREITAS

Oficial de Justiça Avaliador Federal
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ADRIANO YASSUO FREITAS

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. d03171b - Pág. 1
Data de Juntada: 08/11/2017 12:25
Fls.: 86
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO
Nesta data, faço a juntada do documento que segue.
Em 13 de Novembro de 2017.
Assinado eletronicamente pelo servidor(a) FABIO BORGES
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FABIO BORGES

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 9772db4 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 87

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. cbd81a9 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 88

Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 89

Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 90

Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 91

Data de Juntada: 13/11/2017 12:50
Fls.: 92
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
DESPACHO
Intimem-se as partes para que se manifestem se têm outras provas a produzir, no prazo de 05 dias,
devendo, em caso positivo, especificar o seu objeto, sob pena de indeferimento.
Assinado eletronicamente pelo Juiz
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. f3f2695 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/11/2017 18:08
Fls.: 93
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
DESPACHO
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. b86e7d3 - Pág. 1
Data de Juntada: 13/11/2017 18:08
Fls.: 94
Documento assinado pelo Shodo

Lidia Isabel Lira OAB/SC 45.294
EXCELENTÍSSIMO(A)
MO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A)
DOUT JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA 1ª
VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE JOINVILLE/SC
JOINVILL
Processo nº 0001263-07.2017.5.12.0004
07.2017.5.12.0004
CLEIDI APARECIDA DA SILVA,

SILVA já devidamente qualificada
qualificad nos autos do
processo em epígrafe, por seus advogados que a esta subscrevem, veem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, em atendimento ao despacho de Id. b86e7d3,
b86e7d3 informar que
não pretende produzir outras provas, considerando
considerando a robusta prova documental já
carreada aos autos (p. 18), requerendo, assim, o julgamento antecipado do pedido, nos
termos do art. 355, I, do CPC1.
Termos em que
Pede deferimento.
Brusque/SC, 23 de novembro de 2017.
ALINE BARON LIDIA ISABEL LIRA

OAB/SC 47.346 OAB/SC 45.294
OMAR DA SILVA LOPES

OAB/SC 47.422
1 Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito,
quando: I - não houver necessidade de produção de outras provas;
Rua Mathilde Schaefer,, nº 601, Bairro Centro, Brusque/SC
Ed. Ana Maria, sala 01, CEP 88351-110,
88351 Fone (47) 3355-6065 1 de 1 | P á g i n a

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 0b7acaa - Pág. 1
Data de Juntada: 27/11/2017 14:53
Fls.: 95


Destinatário:
89235-545 - SAO RICARDO - QUADRA E LOTE 05 - BOEHMERWALD - JOINVILLE - SANTA CATARINA
Em 6 de Fevereiro de 2018.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 2320bc0 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/02/2018 17:20
Fls.: 96
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
JUNTADA
Procedo a juntada do documento a seguir.
Joinville, 6 de Fevereiro de 2018.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. c311a4b - Pág. 1
Data de Juntada: 06/02/2018 18:46
Fls.: 97


Em 6 de Abril de 2018.
Assinado eletronicamente pelo servidor(a) REJANE MENDONCA DE BRITTO DANTAS
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: REJANE MENDONCA DE BRITTO DANTAS

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 18faf69 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/04/2018 15:59
Fls.: 98

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 3ae91a2 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/04/2018 15:59
Fls.: 99



Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 069dddb - Pág. 1
Data de Juntada: 06/04/2018 16:13
Fls.: 100



Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 41c6652 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/04/2018 16:45
Fls.: 101
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
DESPACHO
Reitere-se a intimação do Id 2320bc0 por Oficial de Justiça.
Assinado eletronicamente pelo Juiz do Trabalho.
JOINVILLE, 6 de Abril de 2018

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 974af42 - Pág. 1
Data de Juntada: 06/04/2018 18:14
Fls.: 102
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 974af42 - Pág. 2
Data de Juntada: 06/04/2018 18:14
Fls.: 103


Destinatário:
Em 6 de Fevereiro de 2018.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. e267714 - Pág. 1
Data de Juntada: 09/04/2018 10:57
Fls.: 104

Processo: 0001263-07.2017.5.12.0004 - Processo PJe-JT (processo principal 0004446-30.2010.5.12.0004)

Destinatário:
Em 3 de Maio de 2018.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROSANE FERREIRA DE SOUZA

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 343bcf4 - Pág. 1
Data de Juntada: 03/05/2018 09:54
Fls.: 105
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: ET 0001263-07.2017.5.12.0004
ID do mandado: e267714
Destinatário: MARIA DE LURDES TORRINS.
CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO
INTIMAÇÃO NEGATIVA
Certifico que, em cumprimento ao mandado ID nº e267714, que em 02/05/2018, Às 14h30min,

diligenciei na Rua São Ricardo, Joinville. Apesar de numerada toda a rua (não havendo quadra
E, lote 05), encontrei um morador, Waldir Vieira, que ali reside desde 2002 e que informou que
Maria de Lurdes Torris viveu na casa ao lado da sua (n. 115), mas que dali foi embora há
aproximadamente cinco anos.
Diante do exposto, submeto os fatos à apreciação, ficando no aguardo de ulteriores

determinações, a fim de viabilizar o cumprimento do presente mandado.
JOINVILLE, 7 de Maio de 2018
TAMARA DE SANTANA TEIXEIRA BURITI

Oficial de Justiça Avaliador Federal
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: TAMARA DE SANTANA TEIXEIRA BURITI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. ea08a7d - Pág. 1
Data de Juntada: 07/05/2018 06:46
Fls.: 106


Destinatário:
Em 7 de Maio de 2018.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. bba8fe2 - Pág. 1
Data de Juntada: 07/05/2018 13:03
Fls.: 107
OAB/SC 3.897
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA 1ª

1 VARA DO TRABALHO
DA COMARCA DE JOINVILLE/SC
Processo nº 0001263-07.2017.5.12.0004
07.2017.5.12.0004
CLEIDI APARECIDA DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos do processo em

epígrafe, por seus advogados que a esta subscrevem, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, apesar do petitório de Id. 0b7acaa e da vasta prova documental já colacionada aos
autos, considerando
ndo que Vossa Excelência é o destinatário final da prova, informar que, nos
Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029,
0001021 70.2017.5.12.0029, que tramitam perante a 2ª Vara do
Trabalho de Lages/SC, onde também se discute a nulidade de penhora realizada sobre o imóvel
objeto
eto da presente demanda, haverá audiência de instrução e julgamento.
Assim, considerando que em outra ação será produzida prova pertinente à presente
demanda, requer-se
se a suspensão do feito até a realização de audiência de instrução naqueles
autos, com posterior utilização de prova emprestada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Brusque, 14 de maio de 2018.
ALINE BARON GEISI MARA PASQUIM

OAB/SC 47.346 OAB/SC 34.394
LIDIA ISABEL LIRA OMAR DA SILVA LOPES

OAB/SC 45.294 OAB/SC 47.422
Rua Mathilde Schaefer, nº 601, Av. das Comunidades, nº 200, Bairro

Bairro Centro, Brusque/SC, Ed. Ana Centro, Brusque/SC, Ed. Central 1 de 1 | P á g i n a
Maria, sala 01, CEP 88351- -110, Park, sala 02, CEP 88350-360,
Fone (47) 3355-6065 Fone (47) 3351-1631

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. e76a73a - Pág. 1
Data de Juntada: 14/05/2018 13:27
Fls.: 108
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
CONCLUSÃO
Nesta data faço os presentes autos conclusos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho em razão da petição de id
e76a73a por meio da qual requer a suspensão do feito e utilização como prova emprestada dos
depoimentos a serem colhidos nos Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029 da 2ª Vara do
Trabalho de Lages/SC,0001021
Joinville, 29 de Maio de 2018.
Keila Cristina Ferreira
Assistente Chefe do Setor de Apoio Administrativo
DESPACHO
Assinado eletronicamente pelo Juiz do Trabalho

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 17d4c1c - Pág. 1
Data de Juntada: 29/05/2018 22:28
Fls.: 109
JOINVILLE, 29 de Maio de 2018
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 17d4c1c - Pág. 2
Data de Juntada: 29/05/2018 22:28
Fls.: 110
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
CONCLUSÃO
Nesta data faço os presentes autos conclusos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho em razão da petição de id
e76a73a por meio da qual requer a suspensão do feito e utilização como prova emprestada dos
depoimentos a serem colhidos nos Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029 da 2ª Vara do
Trabalho de Lages/SC,0001021
Joinville, 06 de junho de 2018.
Keila Cristina Ferreira
DESPACHO
Manifeste-se a parte contrária, querendo, sobre o requerimento formulado pela embargante na

petição de ID. e76a73a, no prazo de cinco dias.
JOINVILLE, 7 de Junho de 2018
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. efa5a38 - Pág. 1
Data de Juntada: 07/06/2018 13:34
Fls.: 111
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
DESPACHO
Manifeste-se a parte contrária, querendo, sobre o requerimento formulado pela embargante na

petição de ID. e76a73a, no prazo de cinco dias.
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. a700a25 - Pág. 1
Data de Juntada: 07/06/2018 17:48
Fls.: 112

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 -
PROCESSO: 0001263-07.2017.5.12.0004
CLASSE: EMBARGOS DE TERCEIRO (37)
CERTIDÃO
Certifico que no dia 18-06-2018, segunda-feira, decorreu o prazo de 5 dias, contados da

intimação do Id a700a25, sem que a embargada se manifestasse acerca do requerimento
formulado pela embargante na petição de ID. e76a73a, por meio do qual requer a
suspensão do feito e utilização como prova emprestada dos depoimentos a serem colhidos
nos Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029 da 2ª Vara do Trabalho de
Lages/SC,0001021.
Em 21 de Junho de 2018.
Assinado eletronicamente pelo(a) servidor(a), Técnico/Analista Judiciário, abaixo indicado.

Data de Juntada: 21/06/2018 17:27
Fls.: 113
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
CONCLUSÃO
Nesta data faço os presentes autos conclusos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho em razão da
certidão do Id 9003938.
Joinville, 21 de junho de 2018.
Rejane Dantas - Analista Judiciário.
DESPACHO

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. d1a4ed9 - Pág. 1
Data de Juntada: 23/06/2018 21:02
Fls.: 114
Não havendo manifestação do embargado, conforme certidão referida, defiro a utilização como
prova emprestada dos depoimentos a serem colhidos
nos Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029 da 2ª Vara do Trabalho de Lages/SC,0001021,

e a suspensão do feito, nos termos do art. 313, V, b, do CPC.
Suspenda-se o feito, inicialmente, por seis meses.
SERGIO MASSARONI

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. d1a4ed9 - Pág. 2
Data de Juntada: 23/06/2018 21:02
Fls.: 115
OAB/SC 3.897
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(
ENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA 1ª
1 VARA DO TRABALHO
DA COMARCA DE JOINVILLE/SC
Processo nº 0001263-07.20
07.2017.5.12.0004
ARECIDA DA SILVA, já devidamente qualificada

CLEIDI APARECIDA a nos au
autos do processo em
epígrafe, por seus advogados
ogados que
q a esta subscrevem, vem, respeitosamente,
amente, à presença de Vossa
Excelência, informar e requerer o que segue:
Considerando
ndo o despacho
d de Id. d1a4ed9 que deferiu
iu a utilização
uti como prova
emprestada da prova
va testemunhal
teste colhida nos Embargos de Terceiro
Terc nº 0001021-
70.2017.5.12.0029, informa--se, para os devidos fins, que as referidass testemunhas
testemu foram ouvidas
1
em 09/07/2018, por carta
arta precatória
prec , cuja ata de audiência segue anexa.
Conforme infere-se
infere da referida ata de audiência, a testemunha
munha PEDRO CHAVES, que
diariamente passa em frente à casa da Embargante, informou ao Juízo que
q “[...]não conhece
Vilmar Paterno e Maria
a Luiza; sempre
s morou no local a embargante; conhece
hece a embargante há 20
anos”; a Sra. ORLINDA TEIXEIRA,
TEIXEIR por sua vez, respondeu que “[...]não
ão conhece
conhe Vilmar Paterno e
Maria Luiza; nesses 31 anos que conhece a embargante ela sempre morou
orou no mesmo
m endereço [...];
na casa da embargante
te funciona
funcion o salão de beleza da embargante; a embargante
embarg já alugou essa
casa para outra pessoa por um período
p [...] e depois a embargante já voltou
oltou a morar
m no local” e, por
fim, o Sr. MOACIR JOSÉ
OSÉ PEREIRA,
PER corroborando com os depoimentos
entos supra,
su informou que
“conhece a embargante há 20 anos; ela sempre esteve no mesmo endereço (Rua Poço Fundo),
exceto no período que alugou a casa para a sobrinha dela; depois que a sobrinha
sobrinh saiu da casa ela já
1
Carta Precatória
catória nº 0000342-37.2018.5.12.0061, que tramitou
amitou perante
p a 2ª Vara do
Trabalho de Brusque/SC.
Rua Mathilde Schaefer, nº 601, 60 Av. das Comunidades, nº 200, Bairro
Bairro Centro, Brusque/SC,, Ed. Ana
An Centro, Brusque/SC, Ed. Central 1 de 2 | P á g i n a
Fone (47) 3355-6065 Fone (47) 3351-1631

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 57b7af8 - Pág. 1
Data de Juntada: 03/08/2018 17:42
Fls.: 116
OAB/SC 3.897
voltou a morar no local;

l; lá funciona
funcio o salão de beleza dela (o depoente
e é cliente do salão dela há 20
anos); na época que ela alugou
alugo para a sobrinha a casa o salão mudou
udou para
par Navegantes (foi o
depoente quem fez a instalação
instalaçã de aparelhos no salão em Navegantes);
gantes); não
n conhece Vilmar
Paterno ou Maria Luiza (nunca viu
v eles por lá)”.
Sendo assim,
im, verifica-se
verif que os depoimentos descritos na ata de
d audiência vão ao
encontro dos demais documentos
docume juntados aos autos, que demonstram
m, de forma inequívoca,
que a Embargante sempre
pre foi proprietária do imóvel situado à Rua Poço Fundo,
Fu nº 884, Bairro
Poço Fundo, na cidade de Brusque/SC,
Brus imóvel este que nunca pertenceu
ceu aos Sres. Vilmar e Maria
Luiza, pessoas estas desconhec
sconhecidas pelos vizinhos.
Desta forma,
a, requer-se
reque o prosseguimento do feito, bem como
omo a sua
su total procedência,
tendo em vista que as provas colacionadas
co aos autos e, inclusive os depoimen
epoimentos testemunhais ora
apresentados, são provas
vas contundentes
cont de que a penhora efetivada
a no imóvel
imó registrado sob a
matrícula de nº 30.483,
83, junto ao Registro de Imóveis da comarca
ca de Brusque/SC
B deve ser
imediatamente levantada,
ada, com a confirmação de que a Embargante
te é a única proprietária e
possuidora do referido imóvel, não
n possuindo, este, qualquer relação com os Sres.
S Vilmar Paterno e
Maria Luiz Uller (Paterno,
no, quando
quan casada) ou qualquer outro executado nos autos
au da Reclamatória
Trabalhista nº 0004446-30.2010
30.2010.5.12.0004.
Nestes termos,
Pede deferimento.
rimento.
Brusque, 02
2 de agosto
ago de 2018.

ASQUIM
OAB/SC 47.346 OAB/SC 34.394
LIDIA ISABEL
EL LIRA OMAR DA SILVA
A LOPES
OAB/SC 45.294 OAB/SC 47.422
Rua Mathilde Schaefer, nº 601, 60 Av. das Comunidades, nº 200, Bairro

Bairro Centro, Brusque/SC,, Ed. Ana
An Centro, Brusque/SC, Ed. Central 2 de 2 | P á g i n a
Fone (47) 3355-6065 Fone (47) 3351-1631

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 57b7af8 - Pág. 2
Data de Juntada: 03/08/2018 17:42
Fls.: 117
PROCESSO: 0000342-37.2018.5.12.0061
EMBARGADO FERNANDO DE OLIVEIRA CORREA
JOSE CLAUDIO ARNOLDO MUNIZ
Em 09 de julho de 2018, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE

BRUSQUE/SC, sob a direção do Exmo(a). Juiz ROBERTO MASAMI NAKAJO, realizou-se audiência
relativa ao processo identificado em epígrafe.
Às 15h27min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as

partes.
Presnete a embargante, e seu procurador(a), Dr(a). OMAR DA SILVA LOPES, OAB/SC 47422.
Ausentes os embargados.
DEPOIMENTO DA PRIMEIRA TESTEMUNHA ARROLADA PELA EMBARGANTE:
PEDRO CHAVES, casado, operador de máquina, CPF 219.775.429-72, brasileira, 70 anos,

residente e domiciliado na Rua PAULO TORMENA, 99, Brusque/SC. Advertido(a) e compromissado(a)
respondeu: conhece a embargante porque mora no mesmo bairro; passa sempre em frente a casa da
embargante. Às perguntas da embargante informou: não conhece Vilmar Paterno e Maria Luiza; sempre
morou no local a embargante; conhece a embargante há 20 anos. Nada mais.
DEPOIMENTO DA SEGUNDA TESTEMUNHA ARROLADA:
ORLINDA TEIXEIRA PAZA, viúva, aposentada, CPF 651.699.729-20, brasileira, 66 anos,

residente e domiciliado na Rua PAULO TORMENA, 11, Brusque/SC. Advertido(a) e compromissado(a)
respondeu: conhece a embargante há 31 anos sendo que é amiga pessoal da embargante; não conhece
Vilmar Paterno e Maria Luiza; nesses 31 anos que conhece a embargante ela sempre morou no mesmo
endereço (casa que mora atualmente - fica na "geral"); não sabe em nome de quem está registrado o
imóvel onde mora a autora; na casa da embargante funciona o salão de beleza da embargante; a
embargante já alugou essa casa para outra pessoa por um período (não se lembra o nome do locatário ou o
período que a embargante alugou o imóvel - porque isso faz muitos anos e depois a embargante já voltou
a morar no local) Nada mais.
DEPOIMENTO DA TERCEIRA TESTEMUNHA ARROLADA:
MOACIR JOSE PEREIRA, divorciado, eletricista e encanador, CPF 309.684.379-15, brasileira,

63 anos, residente e domiciliado na Rua NOVA TRENTO, 686, Brusque/SC. Advertido(a) e
compromissado(a) respondeu: conhece a embargante há 20 anos; ela sempre esteve no mesmo endereço
(Rua Poço Fundo), exceto no período que alugou a casa para a sobrinha dela; depois que a sobrinha saiu
da casa ela já voltou a morar no local; lá funciona o salão de beleza dela (o depoente é cliente do salão
dela há 20 anos); na época que ela alugou para a sobrinha a casa o salão mudou para Navegantes (foi o
depoente quem fez a instalação de aparelhos no salão em Navegantes); não conhece Vilmar Paterno ou
Maria Luiza (nunca viu eles por lá). Nada mais.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERTO MASAMI NAKAJO

http://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070915571263300000022433884
Número do documento: 18070915571263300000022433884 Num. dd0b127 - Pág. 1

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. be9ec5a - Pág. 1
Data de Juntada: 03/08/2018 17:42
Fls.: 118
Cumprida a carta precatória, devolva-se ao Juízo deprecante, com as homenagens deste Juízo.
Cientes as partes presentes, que leram e concordaram com o teor desta ata.
Nada mais.
ROBERTO MASAMI NAKAJO
Juiz do Trabalho
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ROBERTO MASAMI NAKAJO

http://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070915571263300000022433884
Número do documento: 18070915571263300000022433884 Num. dd0b127 - Pág. 2

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. be9ec5a - Pág. 2
Data de Juntada: 03/08/2018 17:42
Fls.: 119
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
Conclusão
Nesta data faço os autos conclusos em razão da petição de id 57b7af8 e be9ec5a e do

despacho de id d1a4ed9.
Joinville, 16/08/2018.
Keila C. Ferreira
DESPACHO
Vista do documento à embargada, por 5 dias. No prazo deverá minuciar o objeto, caso tenha mais
provas a produzir. Após o prazo, voltem.
JOINVILLE, 21 de Agosto de 2018
CESAR NADAL SOUZA


Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 996e0f0 - Pág. 1
Data de Juntada: 21/08/2018 18:30
Fls.: 120
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
Conclusão
Nesta data faço os autos conclusos em razão da petição de id 57b7af8 e be9ec5a e do

despacho de id d1a4ed9.
Joinville, 16/08/2018.
Keila C. Ferreira
DESPACHO
Vista do documento à embargada, por 5 dias. No prazo deverá minuciar o objeto, caso tenha mais
provas a produzir. Após o prazo, voltem.
JOINVILLE, 21 de Agosto de 2018
CESAR NADAL SOUZA


Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. df2ec90 - Pág. 1
Data de Juntada: 21/08/2018 18:30
Fls.: 121

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 -
PROCESSO: 0001263-07.2017.5.12.0004
CLASSE: EMBARGOS DE TERCEIRO (37)
CERTIDÃO
Certifico que no dia 30-08-2018, quinta-feira, decorreu o prazo de 5 dias, contados da

intimação do id df2ec90, sem qualquer manifestação da embargada.
Assinado eletronicamente pelo(a) servidor(a), Técnico/Analista Judiciário, abaixo indicado.

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 74371df - Pág. 1
Data de Juntada: 11/09/2018 12:51
Fls.: 122
PODER JUDICIÁRIO
ET 0001263-07.2017.5.12.0004
RTOrd 0001263-07.2017.5.12.0004
CONCLUSÃO
Nesta data faço os autos conclusos em razão da certidão do Id 74371df, e da determinação da

parte final do despacho do Id 996e0f0.
Joinville, 11 de setembro de 2018.
Rejane Dantas - Analista Judiciário.
DESPACHO
Já tendo sido produzida a prova emprestada e não havendo mais provas a produzir,

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 518d02b - Pág. 1
Data de Juntada: 14/09/2018 14:32
Fls.: 123
designo para encerramento da instrução o dia 5 de novembro, às 16h, sendo facultativa
a presença de partes e procuradores, embora tal data seja o limite para eventual
conciliação na fase de conhecimento. Poderão, até a data e hora supra, ser encaminhadas, se
for o caso,
razões finais por memorial. I.
CESAR NADAL SOUZA


Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 518d02b - Pág. 2
Data de Juntada: 14/09/2018 14:32
Fls.: 124

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 - (47) 34314910
Processo: 0001263-07.2017.5.12.0004 - Processo Judicial Eletrônico

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA - Processo PJe-JT
Destinatário:
CLEIDI APARECIDA DA SILVA
null
Considerar-se ciente de que foi designada audiência de ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO no

presente feito para o dia 05/11/2018 16:00, facultada a presença das partes e procuradores.
"Já tendo sido produzida a prova emprestada e não havendo mais provas a produzir,
for o caso,
razões finais por memorial. I."
Assinado eletronicamente por CLAUDIA MARIA ZIMMERMANN - Técnico Judiciário

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. d93ad49 - Pág. 1
Data de Juntada: 27/09/2018 14:45
Fls.: 125

Rua do Príncipe, 31, CENTRO, JOINVILLE - SC - CEP: 89201-900 - (47) 34314910
Processo: 0001263-07.2017.5.12.0004 - Processo Judicial Eletrônico

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA - Processo PJe-JT
Destinatário:
89203-307 - OTTOKAR DOERFFEL, 515 - ANITA GARIBALDI - JOINVILLE - SANTA CATARINA
Considerar-se ciente de que foi designada audiência de ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO no

presente feito para o dia 05/11/2018 16:00, facultada a presença das partes e procuradores.
"Já tendo sido produzida a prova emprestada e não havendo mais provas a produzir,
for o caso,
razões finais por memorial. I."
Assinado eletronicamente por CLAUDIA MARIA ZIMMERMANN - Técnico Judiciário

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. 17416b8 - Pág. 1
Data de Juntada: 27/09/2018 14:45
Fls.: 126
OAB/SC 3.897
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DA COMARCA DE JOINVILLE/SC
Processo nº 0001263-07.2017.5.12.0004
07.2017.5.12.0004
SILVA já devidamente qualificada nos autos do processo em

CLEIDI APARECIDA DA SILVA,
epígrafe, por seus advogados que a esta subscrevem,, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, em atenção às intimações de Id. 17416b8, d93ad49 e 518d02b,
518d02b apresentar
suas ALEGAÇÕES FINAIS nos seguintes termos:
Ajuizou a Embargante os presentes Embargos de Terceiro em face de MARIA

LUIZA ULLER E OUTROS,, pleiteando o levantamento da penhora realizada em 04/04/2017
sobre o imóvel registrado sob a matrícula de nº 30.483 perante o Registro de Imóveis
Imóve de
Brusque/SC, localizado à Rua Poço Fundo, nº 884, Bairro Poço Fundo, Brusque/SC, tendo em
vista que o referido imóvel nunca pertenceu aos Executados Vilmar Paterno, Maria Luiza Uller
ou a qualquer outra pessoa, senão a Embargante.
A Embargada Maria de
d Lurdes Torrins manifestou-se pela
a petição juntada ao Id.
cdb81a9, almejando a desconstituição de todo o alegado pela Embargante, afirmando, em
síntese, que a) a transferência de imóveis não se dá de forma verbal; b) o fato do imóvel em
questão não ter sido
do mencionado no seu divórcio com o Sr. Vilmar
Vil não significa não serem os
proprietários do mesmo; c) o fato da Embargante ter pago durante anos o IPTU do imóvel não
Fone (47) 3355-6065 Fone (47) 3351-1631
E-mail
mail contato@blladvogados.adv.br E-mail contato@blladvogados.adv.br

Número do processo: ET 0001263-07.2017.5.12.0004 ID. f1fb30f - Pág. 1
Data de Juntada: 05/11/2018 15:37
Fls.: 127
OAB/SC 3.897
lhe atribui o status de proprietária do mesmo, eis que qualquer pessoa pode fazê-lo;
fazê d) a
Embargante
mbargante supostamente teria saído do imóvel por saber que este não lhe pertence, tendo
má fé, interferir na presente penhora; e) a decisão judicial
voltado tão somente para, de má-fé,
legitimando a propriedade da Embargante sobre o imóvel trata-se
trata se de erro grosseiro
grosse pelo
Poder Judiciário e, por fim, f) que, caso a Embargante deseje retirar a penhora sobre o imóvel,
imó
“que pague o valor devido à Embargada devidamente corrigido, em nome dos Executados”.
Ocorre que, a) a Embargante sabe, muito bem, que a transferência de bem imóvel
não se dá de forma verbal, tanto é que, conforme Id. c89209b e 9b67c2e, esta possui
PODERES para transferir o bem a quem desejar; b) a não menção do referido bem em ação de
divórcio das partess de fato não comprova que este não seja de propriedade de ambos, no
entanto é, no mínimo estranho não tê-lo
tê lo mencionado a tempo, tampouco tendo sido
proposta uma sobrepartilha ao lembrarem-se
lembrarem se que possuem também este imóvel; c) a
Embargante ter pago pelos valores
valores de IPTU do bem não lhe atribuem a propriedade do
mesmo, mas, por qual motivo o faria caso não lhe pertencesse?; d) a alegação de que a
Embargante saiu do imóvel por saber que este não lhe pertencia igualmente não prospera, se
assim fosse não alugaria
a o bem, tampouco figuraria como locadora no contrato de Id.
81ac343; e) a Embargada chega ao ponto de afirmar que houve “erro grosseiro” por parte do
Judiciário ao atribuir a propriedade à Embargante, sem, contudo, provar qual seria a
verdade!; f) por fim,, pifiamente, sugere que a Embargante pague a sua dívida para ver
liberado o seu bem, alegação esta que sequer merece consideração, tamanha absurdez.
Ademais, as referidas alegações advieram aos autos completamente desprovida

de fundamento ou qualquer outro
out tipo de prova, tratando-se
se de meras alegações, ventiladas
para, certamente, ver extinto um processo que tramita há mais de 8 (oito) anos, utilizando-se
utilizando
de uma penhora de imóvel que não lhe pertence! Percebe-se
Percebe se a imensa vantagem que teria a
Embargada caso
o continuassem os atos expropriatórios sobre o referido bem!

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Data de Juntada: 05/11/2018 15:37
Fls.: 128
OAB/SC 3.897
Em contrapartida, a Embargante comprovou detalhadamente o alegado, restando

clarividente que apenas não transferiu para si o imóvel por falta de condições financeiras para
tanto. Frise-se que a Embargante possui substabelecimento vigente que lhe outorga poderes
para transferir o bem a quem desejar, fato não contestado pela Embargada e que, por si só,
demonstra que esta nunca teve qualquer vínculo com o referido bem.
Após a apresentação da petição

petição supra, a Embargada manteve-se
manteve inerte quando
das intimações acerca da vontade de produzir outras provas, embora a referida intimação
tenha sido direcionada inclusive ao endereço apresentado pela Embargada nos autos1. Ainda,
instada a manifestar-se
se sobre
sobre o desejo da Embargante em produzir prova testemunhal,
igualmente manteve-se
se inerte (Id. 9003938).
Caso o imóvel realmente lhe pertencesse, por certo não permaneceria inerte nos
presentes autos, frente à robusta prova documental carreada pela Embargante, mas com
certeza gladiaria firmemente para proteger o seu bem, e não deixaria o processo correr à
própria
pria sorte, conforme o fez nestes autos e também nos Embargos de Terceiro opostos
perante a 2ª Vara do Trabalho de Lages/SC,
Lages/SC conforme discriminar-se-á
á abaixo, onde foi revel.
Sendo assim, pela inércia da Embargada, utilizou-se,

utilizou se, de forma emprestada, a
prova
va produzida nos autos dos Embargos de Terceiro nº 0001021-70.2017.5.12.0029
70.2017.5.12.0029 da 2ª
Vara do Trabalho de Lages/SC,
Lages/SC onde fora
ora expedida Carta Precatória para a comarca de
Brusque/SC, a fim de que fossem ouvidas três testemunhas arroladas pela Embargante, as
quais corroboraram com todas as informações trazidas aos autos na exordial, confirmando
QUE O IMÓVEL SEMPRE PERTENCEU À EMBARGANTE.
EMBARGANTE
1
Considerando que se trata de obrigação da parte manter atualizado o seu endereço, nos termos do
art. 77, V do CPC e art. 19, §2º da Lei 9.099/95, dever este de que não se desincumbiu a Embargada,
reputa-se
se como válida a intimação devidamente encaminhada ao seu endereço residencial.
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Data de Juntada: 05/11/2018 15:37
Fls.: 129
OAB/SC 3.897
Inclusive, as testemunhas sustentaram desconhecer as pessoas de Vilmar Paterno

e Maria Luiza, informando, ainda, que o único momento em que a Embargante ausentou-se
ausentou
do local foi no período em que alugou a casa para terceira pessoa, mas que pouco tempo
depois voltou a ali residir, onde reinstalou seu salão de beleza.
Desta feita, após

pós a instrução probatória,
probatória mormente considerando a revelia dos
Embargados e inércia da Embargada Maria Luiza quanto à produção de provas,
provas verifica-se que
a Embargante logrou êxito em comprovar suas alegações, devendo os pedidos insertos na
exordial serem julgados totalmente procedentes pelos motivos já expostos na inicial e
confirmados em audiência de oitiva de testemunhas,
testemunhas bem como por outros que este r. Juízo
saberá lançar sobre o tema.
No mais, têm-se
se como remissivas as presentes alegações finais a todo o contido
na presente demanda,, haja vista que toda a matéria necessária ao deslinde do feito está
encartada na exordial e corroborada pelos testemunhos prestados na audiência para oitiva de
testemunhas realizada no município de Brusque/SC,
Brusque/SC, mormente considerando a revelia dos
Embargados, que não se opuseram à pretensão da Embargante,
Embargante, e a manifestação imprestável
da Embargada, que nada provou, apenas ventilou inverdades aos autos.
autos.
Ante todo o exposto, pugna a Embargante pela procedência dos presentes

Embargos, com o levantamento da penhora efetivada no imóvel registrado sob a matrícula de
Brusque/SC ante:
nº 30.483, junto ao Registro de Imóveis da comarca de Brusque/SC,
a) a confirmação de que a Embargante é a única proprietária e possuidora do bem
imóvel objeto da penhora, não
não possuindo qualquer relação com os Sres. Vilmar Paterno e
Maria Luiz Uller (Paterno, quando casada) ou qualquer outro executado, nos autos da
Reclamatória Trabalhista nº 0004446-30.2010.5.12.0004, e

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Data de Juntada: 05/11/2018 15:37
Fls.: 130
OAB/SC 3.897
b) o reconhecimento de que o imóvel penhorado é caracterizado como bem de

família, impenhorável, nos termos do art. 1º da Lei n. 8.009/90.
8.009/90
Por fim, considerando-se

considerando que "os honorários de advogado são devidos quando a
atuação do litigante exigir, para a parte adversa, providência em defesa de seus interesses"
(REsp n. 137.285, Min. Barros Monteiro), requer-se
requer a condenação dos Embargados ao
pagamento dos honorários advocatícios, nos termos da Súmula 303 do STJ2.
Termos em que
Pede deferimento.
Brusque/SC, 05 de novembro de 2018.

OAB/SC 47.346 OAB/SC 34.394
LIDIA ISABEL LIRA OMAR DA SILVA LOPES

OAB/SC 45.294 OAB/SC 47.422
2
"em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição indevida deve arcar com os honorários advocatícios"
Fone (47) 3355-6065 Fone (47) 3351-1631
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Data de Juntada: 05/11/2018 15:37
Fls.: 131
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0001263-07.2017.5.12.0004
Em 05 de novembro de 2018, na sala de sessões da 1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE/SC, sob a direção

do Exmo(a). Juiz SERGIO MASSARONI, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.
Às 16h19min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.
Ausentes partes e procuradores.
Não havendo mais provas a serem produzidas, foi encerrada a instrução processual.
RAZÕES FINAIS : prejudicadas.
CONCILIAÇÃO: prejudicada.
LEITURA E PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA : sine die. As partes serão intimadas da decisão.
Encaminhem-se ao Excelentíssimo DR. CESAR NADAL SOUZA. Nada mais.
A audiência encerrou-se às 16h21min
SERGIO MASSARONI
Juiz do Trabalho

Data de Juntada: 05/11/2018 16:24
SUMÁRIO
Documentos
Id. Data de Documento Tipo
Juntada
cad7dfd 04/09/2017 Petição em PDF Petição em PDF
17:50
e63a8ec 04/09/2017 01. Embargos de Terceiro - Joinville (2) Petição Inicial
17:50
5d13002 04/09/2017 02. Procuração Procuração
17:50
168c94e 04/09/2017 03. Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência (inativo)
17:50
2470764 04/09/2017 03. Documentos Pessoais Documento Diverso
17:50
a920d3c 04/09/2017 04. Matrícula Imóvel Documento Diverso
17:50
48cc624 04/09/2017 05. Comprovante de Residência Documento Diverso
17:50
cc4623a 04/09/2017 06. Escritura Pública Compra e Venda Imóvel Documento Diverso
17:50
c89209b 04/09/2017 07. Procuração Maria Luiza - Vilberto Documento Diverso
17:50
9b67c2e 04/09/2017 08. Subs Vilberto - Cleidi Documento Diverso
17:50
8502f76 04/09/2017 09. Separação Vilmar e Maria Documento Diverso
17:50
d7db6d7 04/09/2017 10. Certidão de Casamento Vilmar e Maria Documento Diverso
17:50
a552f55 04/09/2017 11. Espelho Prefeitura Documento Diverso
17:50
28be67f 04/09/2017 12. Acordo IPTU Prefeitura Documento Diverso
17:50
896855c 04/09/2017 13. Comprovante de Pagamento IPTU Documento Diverso
17:50
81ac343 04/09/2017 14. Contrato Locação Documento Diverso
17:50
2107634 04/09/2017 15. Declaração Vizinhos 1 Documento Diverso
17:50
f1b485e 04/09/2017 16. Declaração Vizinhos 2 Documento Diverso
17:50
b7e37f1 04/09/2017 17. Inicial Embargos Documento Diverso
17:50
a2619f0 04/09/2017 18. Contestação União Documento Diverso
17:50
7c4c29c 04/09/2017 19. Sentença Embargos Documento Diverso
17:50
ca3d0b7 05/09/2017 Decisão Decisão
17:37
bc737fd 05/09/2017 Decisão Notificação
17:37
5e7ec36 08/09/2017 Intimação Notificação
13:35
6b97a4f 24/10/2017 Despacho Despacho
13:24
5abd312 24/10/2017 chave de acesso Chave de Acesso
14:18
fe21e55 24/10/2017 Intimação Intimação
14:19
d03171b 08/11/2017 Devolução de mandado Certidão
12:25
9772db4 13/11/2017 Petição manifestação Certidão
12:50
cbd81a9 13/11/2017 Documento Diverso Documento Diverso
12:50
f3f2695 13/11/2017 Despacho Despacho
18:08
b86e7d3 13/11/2017 Despacho Notificação
18:08
0b7acaa 27/11/2017 Manifestação Manifestação
14:53
2320bc0 06/02/2018 Intimação Intimação
17:20
c311a4b 06/02/2018 spe Certidão
18:46
18faf69 06/04/2018 Certidão juntada Certidão
15:59
3ae91a2 06/04/2018 Documento Diverso Documento Diverso
15:59
069dddb 06/04/2018 Certidão juntada Certidão
16:13
41c6652 06/04/2018 Certidão juntada Certidão
16:45
974af42 06/04/2018 Despacho Despacho
18:14
e267714 09/04/2018 Mandado Mandado
10:57
343bcf4 03/05/2018 Intimação Intimação
09:54
ea08a7d 07/05/2018 Devolução de mandado de ID e267714 Certidão
06:46
bba8fe2 07/05/2018 Intimação Intimação
13:03
e76a73a 14/05/2018 Pedido de suspensão e prova emprestada Manifestação
13:27
17d4c1c 29/05/2018 Despacho Despacho
22:28
efa5a38 07/06/2018 Despacho Despacho
13:34
a700a25 07/06/2018 Intimação Intimação
17:48
9003938 21/06/2018 Certidão Certidão
17:27
d1a4ed9 23/06/2018 Despacho Despacho
21:02
57b7af8 03/08/2018 Req. juntada prova testemunhal Manifestação
17:42
be9ec5a 03/08/2018 Ata audiência Documento Diverso
17:42
996e0f0 21/08/2018 Despacho Despacho
18:30
df2ec90 21/08/2018 Despacho Notificação
18:30
74371df 11/09/2018 Certidão Certidão
12:51
518d02b 14/09/2018 Despacho Despacho
14:32
d93ad49 27/09/2018 Intimação Intimação
14:45
17416b8 27/09/2018 Intimação Intimação
14:45
f1fb30f 05/11/2018 Alegações Finais Documento Diverso
15:37
5008900 05/11/2018 Ata da Audiência Ata da Audiência
16:24

Embargos de Terceiro ET 0001263-07.2017.5.12.0004: Processo Judicial Eletrônico

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Embargos de Terceiro ET 0001263-07.2017.5.12.0004: Processo Judicial Eletrônico

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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 04/09/2017

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

PETICIONANTE: LIDIA ISABEL LIRA

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Distribuído por dependência

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Tão logo tomo

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Após certo perío

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autuado sob o nº 008.00.003

Verifica-se que, muito embora junto a Prefeitura Municipal

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termo, bem como é ela quem

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Assim, caso a penhora

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Por fim, julgou

1 "[...] 13. Porém, o contrato

separação judicial (1, 11) e o pa

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Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer

Na obra Curso de Processo Civil, volume 3, os profess

Ademais, infere--se da súmula 84, do Superior Tribunal de Justiça:

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Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer

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princípio da dignidade da pessoa

Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da d entidade familiar, é

Ainda, do artigo 5º da referida legislação, infere-se que bem de

Art. 5º Para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata

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III.c) Da tutela de urgência em sede liminar

A lembrar que até

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando

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