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ENSAIOS
NÃO-DESTRUTIVOS
ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS
OBJETIVOS
Ensaio Visual
O ensaio visual é o ensaio não-destrutivo básico. Todos
os outros ensaios não-destrutivos devem ser
executados após a inspeção visual, que pode ser feita à
vista desarmada, com o auxílio de lupa ou com
aparelhos ou instrumentos para inspeção remota
(endoscópios, periscópios, câmeras de vídeo,
telescópios, etc.).
ENSAIO VISUAL
Finalidades do Ensaio
O ensaio visual, no controle da qualidade, é utilizado antes
e após qualquer operação de soldagem.
Antes da soldagem, a inspeção visual tem por finalidade:
a) Detectar não-conformidade de geometria da junta, tais
como:
1 - Ângulo do bisel;
2 - Ângulo do chanfro;
3 - Face da Raiz;
4 - Abertura da Raiz;
5 - Alinhamento das partes a serem soldadas.
ENSAIO VISUAL
b) Detectar não-conformidades superficiais no metal de base, como
por exemplo:
1 - Corrosão;
2 - Existência de elementos contaminantes (óleo, graxa, etc).
Seqüência de Ensaio
Basicamente, a seqüência de cada ensaio visual se
compõe de apenas duas etapas, a saber:
a) Preparação da superfície, quando necessário;
b) Inspeção do método visual previsto no procedimento
qualificado, sempre sob iluminação adequada.
Há, porém, uma seqüência correta de execução do ensaio,
que normalmente é efetuado mais de uma vez ao longo de
uma operação de soldagem. Desta maneira, evita-se, no
início, incorreções que trariam dificuldades para uma
correção posterior, como por exemplo, o ajuste incorreto
das juntas.
ENSAIO VISUAL
VANTAGENS
a) O ensaio visual é o ensaio não destrutivo de mais baixo custo.
b) O ensaio visual permite detectar e eliminar possíveis
descontinuidades antes de se iniciar ou completar a soldagem de
uma junta.
c) O ensaio visual detecta as descontinuidades maiores e,
geralmente, indica pontos de prováveis descontinuidades, que
devem ser inspecionados por outros ensaios não-destrutivos.
d) Um ensaio visual bem executado proporciona uma diminuição
da quantidade de reparos de solda, uma maior produção dos
outros ensaios não-destrutivos e conseqüentemente, diminui o
custo da obra.
ENSAIO VISUAL
LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS
a) O ensaio visual depende grandemente da experiência e
conhecimento de soldagem por parte do inspetor. O inspetor
deve estar familiarizado com o projeto e os requisitos de
soldagem.
b) O ensaio visual é limitado à detecção de defeitos
superficiais.
TESTE MAGNÉTICO E TESTE POR PONTOS
O teste magnético e teste por pontos são ensaios de fácil execução e são
um meio rápido e seguro para a identificação dos metais e ligas metálicas
mais utilizados na indústria. O reconhecimento dos metais e ligas
metálicas é feito através de suas propriedades físicas e químicas.
Podemos utilizar estes ensaios na identificação de materiais, tanto na
inspeção de recebimento destes, como durante as fases de fabricação e
montagem.
Para a execução do teste magnético usa-se o princípio físico do
magnetismo, que é uma característica intrínseca dos materiais. Através do
magnetismo pode-se separar os materiais em três grupos: magnéticos,
levemente magnéticos e não-magnéticos.
TESTE MAGNÉTICO E TESTE POR PONTOS
A tabela abaixo apresenta a classificação de materiais pelo magnetismo.
Após a separação pelo magnetismo pode-se identificar o material de cada
grupo, lançando mão agora das propriedades químicas, que são
verificadas pela capacidade de reação, espontânea ou forçada, quando na
presença de determinadas soluções químicas.
TESTE MAGNÉTICO E TESTE POR PONTOS
Materiais passíveis de identificação
a) ferro fundido;
b) aço carbono;
c) aço ligas:
- aço carbono-molibdênio;
- aço carbono-manganês;
- aço com 1% Cr – 0,25% Mo (AISI 4140);
- aço com 0,8% Cr – 0,25% Mo – 1,8% Ni (AISI 4340);
- aço com 1,25% Cr – 0,5% Mo;
- aço com 2,25% Cr – 1% Mo;
- aço com 5% Cr – 0,5% Mo
- aço com 7% Cr – 0,5% Mo;
- aço com 9% Cr – 1% Mo;
- aço com 2,2% C – 12% Cr (AISI D3 ou D6);
- aço níquel com 2 a 4% de Ni.
TESTE MAGNÉTICO E TESTE POR PONTOS
LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS
Os resultados dos ensaios fornecem dados qualitativos e
quantitativos apenas aproximados de alguns elementos do
material.
Os resultados podem também fornecer dados imprecisos quando
não são tomados os cuidados com a limpeza da superfície e a
qualidade das soluções.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
O ensaio de estanqueidade tem por objetivo principal garantir a
estanqueidade de um sistema, através da localização e detecção de defeitos
passantes em soldas, como por exemplo, as soldas de chapas de reforço,
soldas em ângulo de juntas sobrepostas do fundo de tanques de
armazenamento e soldas em ângulo de ligação fundo-costado. É utilizado
também para a detecção de defeitos passantes em chapas e fundidos e
fugas através de selos mecânicos.
Convém ressaltar que os testes pneumáticos e os testes hidrostáticos não
se caracterizam como ensaio de estanqueidade, embora eles proporcionem
a detecção de vazamentos, pois na realidade, eles têm por objetivo principal
a análise de resistência mecânica, deformação e recalque estruturais do
equipamento.
Aqui serão abordados três métodos de ensaio de estanqueidade, a saber:
a) Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Positiva;
b) Ensaios de Formação de Bolhas com Pressão Negativa;
c) Teste de Capilaridade.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
ENSAIO DE FORMAÇÃO DE BOLHAS COM PRESSÃO
POSITIVA
É o método pelo qual se detecta defeitos passantes, através
da aplicação da solução formadora de bolhas, estando a
peça, equipamento ou tubulação, sujeita a uma determinada
pressão de teste positiva (pressão superior à atmosférica).
As normas estipulam a faixa de pressão para execução do
teste, conforme exemplificado na tabela abaixo.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
ENSAIO DE FORMAÇÃO DE BOLHAS COM PRESSÃO
POSITIVA (continuação)
Cuidados especiais devem ser tomados para que a pressão
não ultrapasse o valor máximo estabelecido, de modo a
eliminar a possibilidade de empolamento de chapas e/ou
danos a soldas, equipamentos ou peças. Também grandes
vazamentos podem não ser detectados em virtude do
grande fluxo de ar “soprar” a solução tão rápido que não há
formação de bolhas.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
ENSAIO DE FORMAÇÃO DE BOLHAS COM PRESSÃO POSITIVA
(continuação)
A figura abaixo mostra o exemplo do teste das soldas de uma chapa de reforço
de um bocal.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
ENSAIOS DE FORMAÇÃO DE BOLHAS COM PRESSÃO
NEGATIVA
É o método pelo qual se detecta defeitos passantes, através
da aplicação da solução formadora de bolhas, estando cada
trecho inspecionado sujeito a um vácuo parcial de, no
mínimo, 14 kPa (0,15 Kgf/cm2 ou 2 psi), abaixo da pressão
atmosférica, o qual é obtido no interior de dispositivo
denominado caixa de vácuo.
A grande utilização do teste de formação de bolhas por
pressão negativa se dá na inspeção de soldas em ângulo de
juntas sobrepostas do fundo e das juntas de ângulos da
ligação fundo-costado de tanques de armazenamento.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
ENSAIOS DE FORMAÇÃO DE BOLHAS COM PRESSÃO
NEGATIVA (continuação)
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
TESTE DE CAPILARIDADE
É o método pelo qual se detecta defeitos passantes, através
da aplicação de um líquido de alto efeito capilar por um lado
da solda, equipamento ou peça, e após um determinado
tempo de penetração, normalmente 24 horas, inspeciona-se
pelo lado oposto, procurando vestígios do líquido utilizado.
Este líquido deve ser de difícil evaporação sob efeito do ar
e/ou temperatura e o tempo de secagem, deve ser sempre
superior ao tempo previsto para penetração. Normalmente,
utiliza-se o óleo diesel ou querosene como líquido de teste.
Nas refinarias de petróleo, este teste é comumente realizado
em soldas em ângulo, nas ligações fundo-costado ou entre
compartimentos de teto flutuante, de tanques de
armazenamento.
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
TESTE DE CAPILARIDADE (continuação)
ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
SEQÜÊNCIA DO ENSAIO - Teste de Formação de Bolhas com
Pressão Positiva
LIMITAÇÕES
LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS
a) Técnica do Yoke;
c) Técnica da Bobina;
LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS