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CEFET-MG

Centro Federal de Educação Tecnológica


de Minas Gerais
Coordenação do Curso Técnico de Eletrônica

Relatório Sobre:

DINAM0 MR-100: Dobradora de Tubos

Estagiário: Gilberto Teodosio da Silva


Professor Orientador: Israel Gutemberg

Belo Horizonte
Março/2011
CEFET-MG
Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais
Coordenação do Curso Técnico de Eletrônica

Relatório Sobre:

DINAM0 MR-100: Dobradora de Tubos


Este relatório tem a finalidade de apresentar
de forma prática o funcionamento.................
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Estagiário: Gilberto Teodosio da Silva


Professor Orientador: Israel Gutemberg

Belo Horizonte

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Março/2011

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1 INTRODUÇÃO

O tema focalizado é a máquina dobradora de tubos da BLM DINAMO


MR100.
Escolhi esse tema por essa ser uma máquina que contém um grande valor
tecnológico agregado e por haver falta de mão de obra especializada para sua
manutenção.
Essa pesquisa está subdividida em basicamente 2 grandes partes: Base
teórica e Funcionamento da máquina.
Cabe ressaltar que esse tema é extremamente importante na área de
Automação Industrial pois é a respeito de uma máquina que envolve todos os tipos
de tecnologias disponíveis na área industrial, como por exemplo, a eletrônica, a
elétrica, a mecânica, a informática, entre muitas outras.
A empresa tem investido nesse setor, devido à alta produtividade das
máquinas automatizadas e porque essas máquinas muitas vezes realizarem
operações que são impossíveis de serem realizadas por pessoas.
A expectativa da empresa é aumentar cada vez mais a produção e a
diversidade de produtos, e conseqüentemente o número de clientes, para garantir
sua sobrevivência no mercado.

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2 Fundamentação Teórica:

Dobramento e Curvamento:
Nesta sessão será apresentado um pouco do processo pelo qual são
produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a
partir de chapas de metal. Vamos estudar as máquinas de dobrar e curvar, os
cuidados a serem tomados durante essas operações e como se efetuam essas
operações em grande escala.

Conceitos:

Dobramento é a operação que é feita pela aplicação de dobra ao material.


Dobra é a parte do material plano que é flexionada sobre uma base de apoio.
Curvamento é a operação feita pela aplicação de curva ao material produzido. Curva
é a parte de um material plano que apresenta uma curvatura ou um arqueamento.
Nas operações de curvamento e dobramento, o esforço de flexão é
feito com intensidade, de modo que provoca uma deformação permanente no
material.

Dobramento:

O dobramento pode ser feito manualmente ou à máquina. Quando a


operação é feita manualmente, usam-se ferramentas e gabaritos. Na operação
feita à máquina, usam-se as chamadas prensas dobradeiras ou dobradeiras.
A escolha de utilização de um ou outro tipo de operação depende das
necessidades de produção.
A operação de dobramento é feita, na maioria das vezes, a frio. Mas
pode ser feita a quente em casos especiais.

Deformação plástica e elástica:

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A operação de dobramento provoca uma deformação permanente no
material trabalhado. A deformação que é feita numa peça por meio do dobramento
chama-se deformação plástica. Antes desta deformação, porém, ocorre outra,
chamada deformação elástica, que não é permanente.
Todo processo de deformação acontece do seguinte modo: tomemos como
exemplo uma mola. Quando tracionamos com pouco esforço e a soltamos, ela volta
à sua posição inicial. Este tipo de deformação chama-se deformação elástica. Se,
entretanto, tracionarmos com muito esforço, o material ultrapassa sua resistência à
deformação e não retorna mais à sua forma inicial. Desse modo, o material é
deformado permanentemente. Chama-se a essa deformação, deformação plástica,
embora nessa fase o material também apresente certa recuperação elástica.
Portanto, ao se planejar uma operação de dobramento, é preciso calcular
corretamente o ângulo de dobramento que se quer. O ângulo deve ser calculado
com abertura menor do que a desejada, para que depois da recuperação elástica a
peça fique com a dobra na dimensão prevista.

Dobramento manual:

No dobramento manual, o esforço de flexão é exercido manualmente


com o auxilio de ferramentas e dispositivos como: martelo, morsa, cantoneira e
calços protetores, como mostra a figura 1 a seguir:

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Figura 1 – Dobramento manual

Numa operação desse tipo, a escolha da ferramenta de impacto, como


o martelo, tem que ser adequada à espessura do material a ser dobrado. Além
disso, para evitar deformações, devem ser usados calços protetores para a peça a
ser dobrada.

Dobramento a quente:

O dobramento a quente é sempre feito manualmente, quando a


espessura do material a ser dobrado é grande, acima de 5 mm. Quando se dobra à
maquina, o processo é sempre a frio, independentemente da espessura do material.
Quando se dobra o material com aplicação do calor, acontece o mesmo
fenômeno que ocorre quando se dobra a frio. As estruturas das fibras do lado
externo da dobra são esticadas e as fibras do lado interno da dobra, comprimidas.
As fontes de calor usadas para o aquecimento da peça são: a forja, o forno elétrico a
gás ou a óleo e o maçarico.
A temperatura de aquecimento varia, dependendo do material com que se
vai trabalhar. No caso de aço, cobre e latão, existe uma tabela de cores para
comparação com o material a ser trabalhado. Cada cor corresponde a uma
temperatura. Conforme a temperatura, a cor do metal muda, e assim é possível
saber quando a chapa está pronta para a operação. Desse modo pode-se ter mais
controle sobre o trabalho que se faz.

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Para um bom resultado é preciso observar tudo aquilo que o trabalho
envolve, como o material de que a chapa é feita, a espessura da chapa, a
quantidade de calor necessária, a pressão que vai ser dada na dobra, os
dispositivos adequados, etc.

Dobradeiras manuais:

As dobradeiras manuais ou viradeiras são maquinas acionadas


manualmente e de grande uso nas indústrias que produzem gabaritos, perfis,
gabinetes de máquinas, armários, etc. Essas máquinas se movimentam pela
aplicação da força de um ou mais operadores.
Para operar essas máquinas, o operador precisa ter conhecimentos de
cálculos de dobra, de preparação do material e de ajuste da dobradeira.
Dependendo do trabalho a ser executado, as dobras são feitas com o auxílio de
dispositivos especiais, existentes ou adaptados à viradeira. Essa operação é
amplamente empregada na confecção de perfilados, abas, corpos de
transformadores, etc.
A figura 2 a faz ilustração de uma dobradeira manual:

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Figura 2 – Dobradeira manual

Dobramento à máquina:

O dobramento à máquina costuma ser executado numa prensa


dobradeira. É uma máquina que executa operações de dobramento de chapas de
diversas dimensões, com medidas pré-determinadas. É, geralmente, uma máquina
de grandes dimensões, formada por uma barra de pressão à qual é acoplado o
estampo com movimento vertical, e uma matriz localizada na mesa inferior da
máquina. Grande número de prensas dobradeiras apresenta a mesa inferior fixa e a
barra de pressão móvel. Entretanto, podem-se encontrar modelos que têm a barra
fixa e a mesa inferior móvel. Muitas dobradeiras chegam a atingir mais de 6 m de
comprimento. A figura 3 dá uma noção do tamanho dessas máquinas.

Figura 3 – Prensa dobradeira

O trabalho é feito por meio da seleção de punções e matrizes, de


acordo com as medidas e o formato que se deseja dar à chapa. A dobradeira é
empregada na produção de perfilados, abas, corpos de transformadores etc.

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A prensa dobradeira pode se movimentar por energia mecânica ou
hidráulica. Alguns modelos mais recentes têm comandos orientados por
computador, que permitem fazer uma série de dobras diferentes na mesma peça,
reduzindo o manuseio e o tempo de fabricação. A figura 4 a seguir mostra diferentes
tipos de dobra, feitos a partir da seleção de punções e matrizes correspondentes.

Figura 4 – Diferentes tipos de dobras

Curvamento:

A operação de é feita manualmente por meio de dispositivos e


ferramentas ou à máquina, como a calandra, uma máquina de curvar chapas, perfis
e tubos.

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Curvamento manual:

O esforço de flexão para a operação de curvamento é feito à mão, como


auxílio de martelo, grifa e gabaritos, sempre de acordo com o raio de curvatura
desejado. Esta operação permite fazer cilindros de pequenas dimensões, suportes,
flanges para tubulações etc. Na figura 5 seguinte vemos o curvamento de uma barra
com auxílio da grifa fixa, presa à morsa, onde são aplicados esforços gradativos
para se conseguir a curvatura planejada, com ajuda da grifa móvel.

Figura 5 – Curvatura manual

Curvatura a quente:

O trabalho de curvar barras torna-se mais fácil quando o material


recebe aquecimento. Peças como anéis, flanges e elos são executados com êxito a
quando observados cuidadosamente os componentes do processo como: calor
aplicado no local correto por meio de maçarico ou forja adequados à espessura da
peça, pressão exercida durante o curvamento e dispositivos adequados a cada tipo
de trabalho.

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Curvamento à máquina:

Uma das máquinas utilizadas para se dobrar chapas é a calandra. As


peças podem ser curvadas de acordo com o raio desejado. Nesse tipo de máquina é
que se fabricam corpos e costados de tanques, caldeiras, trocadores de calor,
colunas de destilação, etc.

Elementos da calandra:

A calandra é constituída por um conjunto de rolos ou cilindros, com


movimento giratório e pressão regulável. O material a ser curvado é colocado entre
os rolos que giram e pressionam até que o curvamento esteja de acordo com as
dimensões desejadas, como mostra na figura 6.

Figura 6 – Princípio de funcionamento da calandra

Outro tipo de maquina que faz a curvatura de tubos é.... ( fazer referencia a
dinam0 )

• Falar sobre os fabricantes e modelos de maquinas de curvatura de


tubos...
• Mencionar datas referentes à utilização comercial dessas máquinas.
• Falar sobre os tubos utilizados como matéria prima

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• Falar sobre a DINAM0 e suas características
• Falar sobre a manutenção da DINAM0
• Falar das vantagens e desvantagens de se utilizar essas máquinas
• Fazer uma conclusão.

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3 FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA:

3.1 Introdução:

A BLM DINAM0 NR100 trabalha na empresa fazendo a curvatura de tubos


de liga de alumínio primário, com características elásticas, tratado termicamente
para aumentar estas características. Esta liga é composta basicamente por alumínio
onde é acrescentado Si, Fe, Cu, Mn, Mg, Cr, Zn e Ti para garantir as características
necessárias para suportar as curvaturas feitas nos tubos.
A DINAM0 MR100 da BLM é uma máquina que segue um sistema de
coordenadas em 3D para fazer a curvatura de tubos. Esta é usada na empresa para
fazer a curvatura de tubos de alumínio para caixas de ar automotivas. Ela é uma
máquina completamente automatizada que através de uma cuidadosa programação
possibilita uma infinidade de formas de curvaturas com grande velocidade de
produção. A interface da máquina com o operador é feita através de dois softwares:
o VGP3D e o Albatroz.
A DINAM0 MR100 realiza seus movimentos através de servomotores e
cilindros hidráulicos ou pneumáticos controlados por um CNC. Seus movimentos
são: Asse X (movimentos de avanço e recuo do carro), Asse Z (movimento de
rotação do canhão), Asse R (movimento de giro da Testa), Asse T (movimento
vertical da Testa), Asse Y (movimento do blocaggio), o movimento de abrir e fechar
da pinça que segura o tubo e o movimento do basculante

3.2 Partes físicas:

3.2.1 Base:

A BLM DINAM0 MR100 é constituída sobre uma grade base ao redor do


qual toda a máquina é construída. Sobre a base há o Basculante (onde é montado o

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Carro com o Canhão), a Testa, a Anima. Dentro da base fica o painel elétrico, a
bomba de óleo, um conjunto de válvulas solenóides e o motor Asse R.

3.2.2 Basculante:

O Basculante é um dispositivo móvel onde é montado o Carro com o


Canhão. Ele é movido por um cilindro hidráulico que desloca o Carro do carregador
à Testa e vice-versa. Este cilindro trabalha somente em dois estados: avançado ou
recuado e ele há um sensor magnético que detecta se o cilindro está avançado ou
recuado.
O CNC envia um sinal para uma válvula solenóide que se abre fazendo o
cilindro avançar ou recuar (depende da válvula solenóide atuada, existe uma válvula
solenóide para avançar e outra para recuar o cilindro). Então o sensor presente no
cilindro envia um sinal de retorno para o CNC informando se a operação requisitada
foi realizada ou não. Assim o basculante se move sobre um trilho com um
amortecedor em cada extremidade para suavizar os impactos.

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3.2.3 Carro:

O Carro é preso em um trilho em cima do Basculante. Ele desloca-se


sobre esse trilho através do servomotor Asse X com uma engrenagem acoplada a
uma cremalheira presa na lateral do basculante.
Servomotor é uma máquina que apresenta movimento proporcional a um
comando, em vez de girar ou se mover livremente sem um controle mais efetivo de
posição como a maioria dos motores. Há integrado nele um gerador de sinais
(resolver) que retorna ao CNC valores de velocidade e posição.

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No Carro há o Canhão. O Canhão é um dispositivo rotativo controlado
pelo servomotor Asse Z que possui em sua ponta um dispositivo mecânico com
pinças para segurar o tubo a ser curvado. Essas pinças são atuadas por um cilindro
pneumático.
A máquina dobra somente para a direita ou somente para a esquerda.
Então se a máquina estiver montada para dobrar somente para a esquerda e
desejar-se dobrar o tubo para a direita, o Canhão gira o tubo 180°, o Blocaggio
dobra-o para a esquerda e o Canhão torna a girar o tubo 180°. Assim o tubo foi
dobrado para a direita.

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3.2.4 Anima:

Sobre o Basculante há também a Anima. A Anima é um suporte para


uma haste metálica que passa pelo Carro, por dentro do Canhão e penetra dentro
do tubo para evitar rugas no mesmo ao se fazer curvaturas muito acentuadas.
A haste da Anima é presa a um cilindro hidráulico de avanço e recuo
gradual. Os movimentos deste cilindro são comandados por uma eletroválvula
inteligente e um sensor potenciométrico preso ao cilindro retorna ao CNC a posição
atual da haste da Anima.

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3.2.5 Testa:

A Testa é presa em um trilho vertical com um fuso. O servomotor Asse


T gira o fuso fazendo a Testa se deslocar para cima e para baixo.

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3.2.6 Slitta e Blocaggio:

A Slitta é fixa do lado esquerdo ou do lado direito da Testa,


dependendo do sentido que se deseja dobrar os tubos. O Blocaggio é móvel
podendo girar até 180° sobre seu eixo a partir da Slitta. Nesse eixo há um conjunto
de engrenagens com uma corrente que é presa por um cilindro em cada ponta. O
movimento do Blocaggio se dá quando um dos cilindros avança e o outro recua
puxando a corrente e girando o eixo onde é preso o Blocaggio. Esse movimento é
gradual, assim os cilindros responsáveis pelo mesmo são comandados por
eletroválvulas inteligentes. Um encoder preso no eixo do Blocaggio através de uma
pequena corrente retorna ao CNC a posição atual do Blocaggio.
Na Slitta e no Blocaggio há sobre cada um deles um dispositivo mecânico
acionado por um cilindro hidráulico que se abre ou se fecha para segurar o tubo.
No eixo sobre o qual o Blocaggio se movimenta há um dispositivo
conhecido como matriz. O tubo que está sendo dobrado se apóia na matriz quando
os dispositivos existentes na Slitta e no Blocaggio se fecham.

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3.2.7 Carregador:

O Carregador fornece à máquina os tubos para serem dobrados. Há


uma espécie de escadinha móvel que eleva os tubos um a um. Eles caem em um
dispositivo com um cilindro pneumático que empurra o tubo para dentro da pinça
existente no Canhão, o avanço deste cilindro é ajustado de acordo com o tamanho
do tubo. Dois sensores detectam a presença do tubo no dispositivo, caso o tubo não
esteja presente a máquina pára.

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3.2.8 Barreira de Segurança:

A Barreira de Segurança protege os colaboradores da empresa contra


acidentes ao se aproximarem da máquina em movimento. A Barreira de Segurança
funciona através de feixes de luz. Ao romper-se o feixe de luz da Barreira de
Segurança a máquina para imediatamente. Pelo fato da Barreira de Segurança estar
a uma distância razoavelmente grande da máquina, essa barreira é de resolução de
corpo, ou seja, impede a entrada de um colaborador na região de segurança
enquanto a máquina estiver em movimento.

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3.2.9 Acionamento Bimanual:

O acionamento da máquina é feito por um acionamento bimanual, onde


é necessário apertar os dois botões laterais de acionamento ao mesmo tempo. Isso
evita que a máquina seja acionada acidentalmente. Há também um botão de parada
que permite com que, ao ser reacionada, a máquina continue seu trabalho de onde
parou. E um botão de emergência que para completamente a máquina. Assim ela
perde suas referências, se estiver no meio de uma operação, ao retornar, a máquina
abandona essa operação e começa tudo de novo. Então a peça que estava sendo
produzida é perdida.

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3.2.10 Setup:

A BLM DINAM0 MR100 tem a capacidade de produzir uma grande


gama de produtos, mas é necessário o uso de ferramentas especificas para cada
um deles. Assim para cada modelo de tubo que for produzido é necessário executar
uma operação denominada setup. No setup são trocadas as morças que prendem o
tubo que são especificas para cada modelo de tubo.

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3.3 Partes Lógicas:

3.3.1 IHM:

O IHM é a interface da máquina com o operador, é onde é feito toda a


programação da máquina de acordo com cada tubo a ser produzido. O IHM funciona
com o sistema operacional Windows 2000 e são usados dois softwares: o VGP 3D e
o Albatroz.

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3.3.2 VGP 3D:

O VGP 3D é um software gráfico 3D usado para a confecção dos produtos.


No caso do uso da maquina na empresa, para a confecção dos tubos. Nele é
programado todos os movimentos que a maquina deve fazer para confeccionar os
tubos e o próprio software monitora e impede programações que possam causar
colisões. O VGP 3D ainda possibilita a simulação da confecção dos produtos.

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3.3.3 Albatroz:

O Albatroz é um programa usado para o monitoramento das posições


das partes móveis da máquina. Através dele é possível movimentar manualmente
cada uma das partes moveis da máquina e verificar se essas partes móveis estão se
deslocando conforme programado.

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3.3.4 Índex:

O Índex é uma operação realizada pela máquina para identificar suas


referências. As partes móveis se movimentam de um extremo a outro e são
definidos os pontos iniciais ou de referência para cada movimento que é realizado
pela máquina. Esta é uma operação que deve ser realizada na máquina sempre que
ela perder suas referências de posicionamento. Isso ocorre, por exemplo, quando a
emergência é pressionada ou quando alguma das partes moveis é movimentada
com as mãos.

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4 CONCLUSÃO

Durante o estágio tive a oportunidade de conhecer na prática os conceitos e


princípios da automação industrial e ainda conhecer os dispositivos e equipamentos
de ponta que tem no mercada baseados nesses conceitos.
A máquina em que fui treinado apresenta grande valor tecnologico agregado
e foi possível conhecer muito da automação industrial ao trabalhar com ela e estudá-
la. Além dessa máquina de dobrar tubos, tem outras máquinas da BLM que fazem o
corte e a conformação dos tubos. Apesar de não ter tido a oportunidade de fazer um
trabalho tão minucioso com essas outras, foi possível aprender ainda mais da area
de automação com o pouco contato que tive com elas.

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