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VAMOS NOS CONHECER?
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COMO ABSORVER O POTENCIAL MÁXIMO DESSE EBOOK
Boa leitura!
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QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO TUDO?
Resgatar o mulherão que há em você
Uma vida em que a opinião do outro não te afeta mais, você sabe dizer não
quando precisa, confia no teu taco, sorri, se sente bonita. Você se torna
feliz. Uma paz interior tão grande que vai contagiar aqueles a sua volta e a
frase que você mais vai ouvir é:
- Você mudou. Está tão diferente.
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PRESTE ATENÇÃO AQUI
É possível se achar LINDA mesmo que esteja com uns quilos a mais.
É natural alguns relacionamentos acabarem e a boa notícia é que
é possível seguir em frente.
O medo de ser desaprovado e julgado pelo outro é paralisante, eu sei,
mas dá para vencê-lo e conseguir falar o que você pensa.
O perfeccionismo é uma mentira que nós mesmo criamos, porque somos
falhos por natureza. Nunca vamos atingir esse grau tão elevado que
nos impomos, devido a isso, o que resta é culpa e cobranças
excessivas pelos seus erros. A boa notícia é que é possível quebrar a
crença de que tudo que você fizer tem que ser perfeito,
impecável. Acabando com a culpa e cobranças internas.
Neste ebook você vai encontrar tudo o que precisa para reconstruir sua
autoestima e despertar o mulherão que há em você.
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Como construir uma boa autoestima
Se a sua autoestima muda conforme as coisas vão acontecendo na sua vida é pouco
provável que você conseguirá uma estabilidade emocional, porque nós não
controlamos o que nos acontece. Podemos ficar doentes, ser demitido, ser traído, ter
dívidas financeiras. Todos os dias surgem situações que podem nos abalar. Por isso a
autoestima não deve estar enraizada nesses eventos externos.
Vamos reconstruir sua autoestima com autoaceitação. Isso significa que você vai
aprender a desconectar sua autoestima dos valores e medidas externas (conquistas,
aparência, corpo, conta bancária, bens materiais) e conecta-la a autoaceitação
incondicional. Dessa forma, você deixa de olhar para si como fraco, inadequado,
incompetente e passa a olhar para si como um ser humano que está passível de falhar,
mas o seu valor, a sua autoestima se mantém constante.
Para fazer esse teste e todas as tarefas que vou te propor, você precisará de quatro
elementos:
caderno, caneta, atenção e sinceridade!
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❑ COMO ESTÁ SUA VIDA NESSAS ÁREAS?
Exercício 1: Descreva
detalhadamente como está sua
vida nas áreas abaixo:
▪EMOCIONAL ▪FAMILIAR
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❑ SOCIAL ▪AMOROSO
▪PROFISSIONAL ▪CUIDADOS/SAÚDE
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CLAREZA
Para que toda mudança comece efetivamente, é
preciso ter claro em sua mente onde você está e
onde você quer chegar!
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O que é autoestima?
É a forma como
Os sentimentos
você se enxerga.
que você tem de si
mesmo
É a opinião que
Seu autorespeito
você tem de si Sua autoconfiança
mesmo
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Autoestima é o juízo que você faz de si mesmo e isso não tem nada a ver
com vaidade, a diferença é simples, por exemplo: Eu faço algo
interessante, os outros gostam e me elogiam. Isso faz bem para minha
vaidade, mas se eu não acreditar que fiz algo de fato interessante, os
elogios não servirão de nada para me incentivar a continuar fazendo.
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COMO A AUTOESTIMA SE FORMA
1.
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Ao sermos concebidos trazemos conosco a
carga genética dos nossos pais. Essa carga
genética tem influencia na formação do
nosso Self, da nossa subjetividade, em quem
nós somos. No entanto, a genética influencia
50% no que vamos nos tornar, os outros 50%
é influenciado pelas nossas experiências.
O cérebro é uma das primeiras estruturas a
se formar no bebê. Com 3mm de tamanho
surge o tubo neural que vai dar origem ao
cérebro e a medula espinhal.
Na 10ª semana o cérebro já está formado ao
ponto do bebê reagir a sons, se mexer e
acumular experiências. Até aquelas intra
uterina, também fazem parte da nossa
bagagem existencial.
O estado emocional da mãe, alimentação, as
expectativas, tudo que ela vivencia durante a
gestação é passado para o bebê.
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O bebê nasce e experimenta o mundo!
Uma pessoa nunca aprenderá tanto como
aprende dos 0 aos 3 anos.
Valores, crenças, capacidade de amar, de
ter empatia, a autoestima são formados de
forma consciente e inconsciente no
cérebro da criança a partir do que ele vê,
sente e escuta das suas figuras de apego
(pais, cuidadores, avós, professores).
Quer um exemplo?
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v A criança que convive com pais que brigam, que desrespeitam um ao
outro, ela vai associar internamente ao longo do tempo que esse tipo de
relação é normal. “brigo, mas eu te amo”. Na vida adulta as chances dela
só se relacionar com pessoas abusivas é grande e isso não é porque ela
“gosta de sofrer” é porque ela cresceu em um meio que ensinou para ela
que esse tipo de relacionamento faz parte, é bom.
v Uma criança que não tem a oportunidade de expor o que ela pensa e de
fazer escolhas sem passar por críticas: “quem mandou você colocar esse
chinelo? Agora vai ficar com frio para aprender.” Possivelmente ela pode
ser tonar uma adulta insegura, com medo de dizer o que pensa, de dizer
não para o outro.
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Quando a sua estrutura não foi bem formada e está faltando fazer “uns
ajustes”, as suas experiências negativas ao invés de te fortalecer
acabam abalando mais a sua estrutura, até mesmo reabrindo feridas
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O dia em que eu...
Em 2014 eu desejava muito ter um namorado. Conheci uma pessoa. Foi especial. Me
apaixonei. E começamos a namorar.
No início tudo era lindo. Muitos “eu te amo”. Muitos planos. Mas depois dos primeiros 6
meses, vivi um pesadelo. Ele gritava comigo. Não me dava atenção. Não me elogiava. Era
indiferente. Tudo isso me fazia ficar insegura. Triste. Achar que o problema era eu.
Aceitei essa relação por muito tempo. Escolhi ele e não a mim. Preferi ficar infeliz do que
terminar. Por estar insegura, era ciumenta. Por não ser elogiada pelo próprio namorado, me
achava feia.
Essa vida só me trazia angústia.
Até que conheci o caminho das pedras. Conheci um mundo que se chamava amor próprio.
Autovalorização. Que me deu a coragem de terminar. Não foi fácil. Confesso.
Mas conquistei paz. Vivi tanto tempo em angústia que tinha esquecido como era a paz. Sair
da relação tóxica me fez ver o quanto eu sou bonita. Esperava tanto pelo elogio dele que
tinha esquecido que eu posso me elogiar.
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Nunca mais me enfiei em relacionamentos tóxicos. Sabe por que?
Porque eu mudei. Aprendi a me amar. Me valorizar. A não criar expectativas. E tudo que é
menos do que mereço não chega até mim.
Por isso hoje faço o que faço porque eu sei que a relação que temos com a gente influencia
nas nossas relações com os outros. Se não me respeito, ensino o outro a não me respeitar.
Se não me valorizo, aceito ser desvalorizada. O mundo externo é um reflexo do nosso mundo
interno.
Eu passei por isso e superei. Eu tinha fé que ia conseguir. Desistir não era uma opção. Se eu
consegui, eu tenho certeza que você também consegue. Eu estou aqui para te ajudar. Eu
estou com você. Juntas vamos reconstruir seu amor próprio.
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Em fevereiro de 2019, comecei a produzir conteúdo no Instagram. Minha missão era
ajudar mulheres a terem um reencontro com o grande amor da vida delas. Aquele
capaz de te dar a mão quando você errar. Que sempre estará junto de você nos dias
bons e ruins. É um amor insubstituível e esse amor é o amor próprio.
Diariamente produzo conteúdos de Desenvolvimento Pessoal e Autoestima lá. E o
mais gratificante disso tudo é ver as pessoas evoluindo e fazendo as pazes com o
amor próprio.
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Passo a Passo para construir a sua autoestima
Você é um ser humano que pode desenvolver habilidades para mudar comportamentos
indesejados e se auto aprimorar. Pense em um cacho de uva. Maduro, aquelas uvas
roxinhas, sadias, um cacho bem bonito. Se uma uva desse cacho estiver estragada,
você considera que todo o cacho perdeu seu valor? A resposta é NÃO! Assim também é
com você! Um erro, uma falha é uma faceta sua e não você por inteiro.
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Comece mudando o hábito de se rotular
Autoaceitação é tomar a decisão de resistir a
tentação de se dar rótulos.
Esse comportamento é disfuncional para quem
quer construir a autoestima.
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Pense no jovem que você mais ama. Filho, primo, amigo. Esse jovem está tentando
tirar carteira, foi fazer a prova prática, não passou e foi reprovado na autoescola. Você
chamaria essa pessoa de fracassada ou incompetente por isso? Acredito que se você
ama mesmo essa pessoa, você iria consola-la e a incentivaria a não desistir.
Por que não fazer isso por si mesmo?
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Nós estamos mudando a todo momento. Seus gostos
não são os mesmos de 5 anos atrás. Você muda e nem
percebe. Cada experiência vivida modifica a sua forma
de pensar, agir. O que hoje você sabe sobre si, amanhã
pode estar errado.
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Perdoe-se por não ser do jeito que você gostaria
Júlia é estudante e boa aluna. Se Sabrina é profissional
esforça, estuda e quer passar de autônoma e trabalha com
ano. No entanto, Júlia não tira venda de doces. Ela quer
notas boas em matemática. Ela oferecer os doces para mais
presta atenção na aula, faz os pessoas só que fica ansiosa
exercícios, mas tem dificuldade na hora de vender, gagueja e
com os números, por isso, não por isso sua clientela não
se dá muito bem nas provas de aumenta.
matemática.
Mudanças causam dor. Por isso, nesse processo de autoaceitação você pode se
sentir triste, com remorso, desapontado, ficar emotivo. O que é totalmente normal.
Faz parte do processo. Só não desiste, tá? Isso faz parte do caminho que sua mente
trilhou de autoaceitação. Esses são sentimentos adaptativos e saudáveis. Diferente
da autopunição como culpa, vergonha, mágoa.
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Viver a autoaceitação te A crença na autoaceitação
torna melhor na resolução está ligada a realidade.
de problemas. Quando não Ninguém é totalmente
ficamos totalmente fracassado ou totalmente
abalados emocionalmente, vencedor. Não somos
se torna mais simples tomar perfeitos. Falhamos e
decisões para resolver tais acertamos a todo
problemas. momento.
Considere essas duas situações:
1: Camila está a muitos anos sem frequentar a academia. Ela se matriculou em uma e o
primeiro exercício dela foi correr na esteira. Ela já correu algumas vez no passado e
achou que seria moleza manter o equilíbrio. Mas não foi. Ela se desequilibrou e caiu. As
pessoas se assustaram e foram ajuda-la. Perguntando como ela estava. Camila na hora
ficou com vergonha. Saiu dali as pressas e desejou nunca ter voltado. Se arrependeu de
ter se matriculado e não vai tentar correr de novo na esteira.
2: Camila está a muitos anos sem frequentar a academia. Ela se matrlculou em uma e
o primeiro exercício dela foi correr na esteira. Ela já correu algumas vez no passado
e achou que seria moleza manter o equilíbrio. Mas não foi. Ela se desequilibrou e caiu.
As pessoas se assustaram e foram ajuda-la. Perguntando como ela estava. Camila ficou
envergonhada porque era seu primeiro dia, mas depois passou. Ela entende que se
precipitou de correr na esteira, afinal, muitos anos sem fazer isso. Da próxima ela terá
cuidado e vai voltar a correr aos poucos. 30
Na situação 2: Camila foi compreensiva consigo. Ela reconheceu sua falha,
entendeu o motivo de ter caído e agora vai correr de novo com mais cuidado.
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NÃO CAIA NESSES ERROS
Assim como temos comportamentos positivos, nós temos comportamentos negativos.
Talvez você minta com frequência para os outros, rouba, é desonesta, trata os outros
com falsidade. Esses comportamentos que citei e vários outros são autodestrutivos
perigosos, podendo sofrer consequências drástica.
Não caia no erro de achar que autoaceitação é se manter agarrado a
comportamentos, muito pelo contrário. Autoaceitação é reconhecer suas partes
obscuras, sem necessariamente continuar sendo a mesma pessoa.
Você pode mudar. Você pode crescer na vida. Você pode evoluir. Você pode ser muito
melhor do que você é hoje.
Tivemos muito conteúdo. Amei escrever esse ebook e feliz por ele ter chegado até você.
Vou me despedindo, tá?
Tenha em mente que esse conteúdo tem o poder de salvar a sua autoestima, mas tem
um preço: AGIR. Colocar em prática diariamente essas instruções. Não precisa ser
perfeita. Se for 1% já é o suficiente para você se superar e viver com saúde mental.
Se você quiser ter acesso a mais conteúdos sobre autoestima para despertar o
mulherão que á em você, me siga no instagram @rodrigues.raquel_
Será um prazer te ter por lá.