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O DOUTOR ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA, Inter ventor Federal no Estado de São Paulo,
usando das attribuições que lhe confere o decreto federal n.º 19.39S, de 11 de novembro de 1930,
Decreta:
TITULO .I
DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
CAPITULO .I
Da sua organização
Art. 1.º - O Instituto de Educação, que é a antiga Escola do Professores, criada pelo Decreto n.º
5.846, de 21 de fevereiro de 1933, e incorporada a Universidade de São Paulo pelo Decreto n.º
6.288, de 25 de janeiro de 1934, rege-se, com as suas escolas annexas, pelo seguinte
regulamento.
CAPITULO .II
SECÇÃO .I
Das cadeiras
SECÇÃO .II
Art.3.º - O ensino se faz, no Instituto de Educação por cursos normaes e por cursos
extraordinarios.
§ 1.º - Os cursos normaes, leccionados pelos professores cathedraticos, com a collaboração dos
respectivos auxiliares de ensino, bem como, si necessario, dos docentes livres, são trez:
a) - o curso de administradores escolares;
b) - o curso de formação pedagogica de professores secundarios;
c) - o curso de formação de professores primarios.
§ 2.º - São cursos extraordinarios:
a) - os cursos erniparados, dados pelos docentes livres, parallelos aos cursos normaes e com os
mesmos efeitos legaes destes;
b) - os cursos do aperfeiçoamento, cultural e prolissional, para o estudo intensivo e aprofundado
das bases seientificas, dos fins e das teçhnicas de educação, lecciona. dos por professores
cathedraticos ou docentes livres, com a collaboração de auxiliares de ensino;
c) - os cursos do especialização, destinados a formatechnicos para actividades educacionaes
especializadas, or granizados e realizado nas mesmas condições repetidas na alinea "b":
d) - os cursos livres, sobre assumptos de intereisse geral, relacionados com o programma dos
cursos normaes, o dados não sõ por professores do Instituto, como ainda por estranhos a elle, de
rechonhesido saber e competencia. a juizo da Congregação;
e) - os cursos de extensão universitaria, constituidos de conferencias do divulgação, de caracter
educativo ou utilitario, promovidas pela Congregação, com autorização do Conselho Universitario,
o effectuadas por professores do estabelecimento, de outros institutos universitarios ou por
professores e seientistas estranhos, nascionaes ou extrangeiros.
Art. 4.º - Com excepção dos cursos normaes, sugeitos aos periodos lectivos e organização
fixados em lei, os demais cursos terão programas, duração e funccionamento regulados pela
Congregação, e aprovados pelo Governo, attendidas as disposições estatutarias da Universidade
SECÇÃO .III
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SECÇÃO .IV
Art. 6.º - A formação pedagogica dos professores se , cundarios, de accordo com o art, 5.o e seus
paragraphos do Decreto 6.283, de 25 de janeiro de 1934. se faz no Instituto de Educação, em um
anno de curso, com os seguintes estudos:
Primeiro semestre
Biologia educacional applicada ao adolescente
Pbychologia educacional
Sociologia educacional
Methotlologia do ensino secundario
Segundo semestre:
Historia e Philosoplia da Educação.
Educação secundaria comparada.
Methodologia do ensino secundario
SECÇÃO .V
Art. 7.º - O curso de formação pedagogica de professores primarios, com dois annos,
comprehende as seguintes disciplinas:
Primeiro anno;
Biologia educacional,
Psycologia educacional.
Sociologia educacional.
Materias e pratica de ensino primario,
Segundo anno:
Biologia educacional (hygiene escolar).
Psycologia educacional.
Historia e Philosophia da Educação,
Educação comparada.
Materias e pratica de ensino primario.
CAPITULO .III
Art. 8.º- A administração do Instituto de Educação é exercida pelo Director e pela Congregação.
SECÇÃO .I
Do Director
Art. 9 º - O Director, orgão executivo do Intituto de Educação, será nomeado pelo Governo, dentre
professores cathedraticos do estabelecimento, que sejam brasileiros natos.
Paragrapho unico - E' de tres annos a duraçao do mandato do Director, contados do dia da
posse.
Art. 10. - São attribuições do Director:
1 - superintender os serviços administrativos do Instituto;
2 - representar o instituto em Juizo ou fóra delle;
3 - velar pela fiel execução do regulamento e regimento interno;
4 - convocar e presidir as reuniões da Congregação;
5 - assignar, com o Reitor, os diplomas conferidos pelo Instituto, e, com o secretario, os
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certificados regulamentares;
6 - designar, Interinamente professores, nos termos deste regulamento,
7 - dar posse aos funcionarios docentes e administrativos;
8 - exercer o poder discplinar que lhe fôr conferido pelo regulamento,
9 - submetter- annualmente á approvação do Governo, por intermedio do Conselho Universitario,
a priposta de orçamento do Instituto;
10 - nomear os docentes livres;
11 - executar e fazer executar as resoluções dos orgãos administrativos da Universidade;
12 - fazer arrecadar a receita, effectuar as despesas e fiscalizar a applicação das verbas;
13 - exigir a fiel execução do regimen didactico, especialmente quanto á observancia dos horarios
e programmas;
14 - propor ao Governo, depois de approvados pela Congregação, os nomes dos candidatos aos
cargos da administração, observadas, as disposições legaes que regulam o provimento de cargos
publicos;
15 - contractar e dispensar os serventes;
16 - conceder fértas e licencas regulamentares ao pessoal do instituto;
17 - verificar a assiduidade dos professores e auxiliares de ensino, consignando obrigatoriamente
as suas faltas:
18 - exercer as demais attribuições que lhe competirem por lei, regulamento ou regimento interno.
Art. 11 - O Director será substituido, nos impedimentos, por um vice- director, designado
annualmente pelo Governo, por indicação do Director, entre professores cathedraticos effectivos.
SECÇÃO .II
Da Congregação
CAPITULO .IV
Do corpo docente
SECÇÃO .I
Art. 21. - Os professores cathedraticos são nomeados pelo Governo, por proposta da
Congregação:
a) - por transferencia de professor cathedratico de disciplina da mesma natureza de instituto da
Universidade, ou de outra official ou reconhecida pelo Governo Federal;
b) - mediante concurso de tituios e de provas.
Art. 22. - O professor cathedratico, depois de nomeado, gozará do vitaliciedade e inamovibilidade,
nos termos da Constituição Federal.
Art. 23. - O professor cathedratico do Instituto de Educação é obrigado a dar pelos vencimentos
do cargo, até seis aulas semanaes, percebendo, a mais, um terço desses vencimentos, para cada
grupo de trez (3) aulas semanaes que excederem daquelle numero.
Art. 24. - Os professores cathedraticos gozam dos direitos a licença e aposentadorias
assegurados pela legislação em vigor.
Art. 25. - O professor cathedratico é responsavel pela
eficiencia do ensino de sua disciplina.
§ 1.º - Na falta ou impedimento dos professores cathedraticos, serão chamados, sucessivamente,
a reger suas cadeiras, os respectivos docentes livres, os cathedraticos de outras disciplinas e,
finalmente, os docentes livres destas.
§ 2.º - Não havendo, na forma deste artigo, quem acceite a substituição, a Congregação proporá o
contracto de professor, estranho ao corpo docente.
§ 3.º - Nenhum cathedratico poderá ser chamado a reger
mais de uma cadeira de materia extranha a sua, salvo caso de recusa de todos os outros.
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§ 4.º - Não poderá o docente livre ser incumbido da regencia de mais de uma cadeira.
Art. 26. - O professor poderá ser destituido das respectivas funcções pelo voto de dois terços dos
professores cathedraticos do Instituto e sanção do Conselho Universitario por maioria de votos,
nos seguintes casos:
a) - incapacidade didactica;
b) - desidia inveterada no desempenho de suas attribuições; c) - actos incompativeis com a
moralidade e a dignidade da vida universitaria.
§ 1.º - A destituição de que trata este artigo, só poderá ser effectivada mediante processo
administrativo perante uma commissão eleita pelo Conselho Universitario. por este designado.
§ 2.º - Nos casos das letras "b" e "c" deste artigo o Secretario da Educação e Saude Publica
poderá, ter a iniciativa de um inquerito administrativo, nomeando a commissão que poderá ser
composta de professores ou pessoas de idoneidade reconhecida.
§ 3.º - Quando o professor destituido das funcções se achar no gozo da vitaliciedade, será
proposta ao Governo a sua aposentadoria, nos termos da lei.
SECÇÃO .II
Art. 27. - Os docentes livres serão nomeados pelo Director do Instituto de Educação, mediante
habilitação em concurso, para um periodo de dez annos.
§ 1.º - a Congregação excluirá do quadro de docentes livres aquelles que deixarem transcorrer
cinco annos consecutivos sem executar actividades efficientes no ensino ou sem publicar
qualquer trabalho de valor, sobre matéria de sua cadeira;
§ 2.º - Independentemente da circumstancia acima. poderão os decentes livres ser destituidos
pela Congregação nos mesmos casos de destituição dos professores cathedraticos.
§ 3.º - Ao fim de dez annos, a Congregação poderá renovar o prazo da livre docencia, por egual
tempo, aos que houverem demonstrado efficiencia, didactica ou publicado trabalhos de valor.
Art. 28 - Incumbe ao docente livre:
1. - Realizar cursos equiparados;
2. - Substituir o professor cathedratico da disciplina, nos impedimentos;
3 - collaborar com o professor cathedratico na realização dos, cursos normaes, quando por elle
indicado;
4. - reger o ensino de turmas, se designado;
5. - organizar e realizar cursos de aprefeiçoamento e especialização, relativos á disciplina de que
é docente, ou collaborar na sua realização;
§ 1.º - Havendo mais de um docente livre da cadeira, a subsittuição do cathedratico, por qualquer
delles não poderá exceder de um periodo lectivo, salvo annuencia da Congregarão,
§ 2.º - O ensino ministrado pelo docente livre, em cursos equiparados, seguirá o programma quo
fôr approvado pela Congregação e tem o mesmo effeito legal dos cursos normaes.
Art. 29 - O docente livre percebe:
a) - o que perder o professor cathedratico que substituir;
b) - os vencimentos integraes do cargo, quando reger cadeira vaga, ou quando substituir
cathedratico afastado sem prejuizo de vencimentos:
c) a gratificação de trinta milréis por aula dada quando collaborar em cursos normaes ou em
cursos de aperfeiçoamento e especialização.
Art. 30 - Os cursos equiparados, ministrados por docente livre, não importam em onus para o
Instituto.
Art. 31 - Na primeira quinzena de fevereiro, os docentes livres, sob a presidencia do Director,
escolherão, em votação secreta, o seu representante junto á Congregação.
§ 1.º - O mandato desse representante é de um anno.
§ 2.º - Vagando, por qualquer motivo, o logar de representante, proceder-se-á, dentro de tres dias,
a eleição de outro, pelo tempo que faltar ao «substituido.
§ 3.º - Perderá a representação que, sem motivo justificado faltar a tres sessões da Congregação.
Art. 32 - Salvo no que diz respeito a provimento de cadeiras do Instituto, o representante do
docentes livres tem, nas sessões da Congregação, direito de discutir e de votar.
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SECÇÃO .III
Art. 33 - Trinta dias depois de vagar qualquer cadeira, mandará o Director publicar nas folhas
officiaes do Estado, edital de inscripção no concurso, pelo prazo de quatro mezes.
Art. 34 - O candidato a concurso instruirá sua petição com:
a) - prova de cidadania brasileira;
b) - certidão de edade;
c) - diploma de eleitor ou certidão delle;
d) - prova de ser reservista ou quitação com o serviço militar;
e) - diploma de curso superior ou profissional, de escola officialmente reconhecida, em que haja
estudo da materia em concurso;
f) - attestado de conducta irrepreensivel, subscripto por tres directores ou professores de escola
superior official ou equiparada no paiz;
g) - attestado de sanidade e capacidade physica para o exercicio do magisterio;
h) - documentação da aetividade profissional ou scientifica que tenha exercido, e que se relacione
com o disciplina em concurso.
Art. 35 - Encerrada a inscripção, a Congregação se reunirá e verificará se os candidatos
preenchem as condições legaes, approvando ou não as inscripções.
§ 1.º - Nessa reunião, a Congregação apreciará, em votação escreta, as provas de idoneidade
moral dos candidatos, só admittindo a inscripção quando acceitas por maioria de votos.
§ 2.º - O candidato cuja inscripção for recusada, poderá, dentro de 48 horas, recorrer, com effeito
suspensivo, para o Conselho Universitario.
Art. 36. - Approvadas as inscripções, a Congregação constituirá uma Commissão Examinadora de
cinco membros, dos quaes dois serão membros da Congregação e trez serão professores de
outros Institutos de ensino superiores ou proíissionaes especializados de notoria competencia.
Art. 37. - Incumbe á Commissão Examinadora:
1 - exame da monographia do candidato, bem como dos tituios e obras scientificas que porventura
apresentar;
2 - acompanhar a realização de todas as provas do concurso;
3 - classificar os candidatos pela ordem de merecimento;
4 - indicar á Congregação o nome do candidato a ser provido no cargo.
Paragrapho unico - A Commissão examinadora poderá excluir inicialmente do concurso o
candidato cuja monographia referida na alinea "a" do artigo seguinte seja de valor insignificante.
Art. 38. - São provas de concurso:
a) - uma monographia original, não ainda publicada, com cincoenta paginas no minimo, sobre
assumpto de livre escolha do candidato, e pertinente á materia em con- curso, devendo dela ser
entregues cincoenta exemplares impressos á Secretaria;
b) prova escripta de trez horas de duração, sobre ponto sorteado dentre uma lista de vinte,
organizada pela Commissão, cinco dias antes do concurso, e posta á disposição dos candidatos,
na secretaria do Instituto:
c) - arguição sobre a monographia apresentada, pelos membros da Commissão Examinadora,
tendo, cada um, destes, vinte minutos para arguir, e o candidato, igual prazo para responder;
d) - prova pedagogica, consistindo em preleção de cincoenta minutos, sobre um thema sorteado
com vinte e quatro horas de antecedencia, dentre uma lista de vinte, organizada no momento pela
Commissão Examinadora.
§ 1.º - O assumpto da prova pedagogica, commum a todos, quando os candidatos forem até trez,
será diverso para cada turma, sempre que, pelo maior numero daquelles, houver necessidade de
dividil-os, para effectuarem a prova em dias diferentes.
§ 2.º - Nenhum candidato da mesma turma poderá assistir á prelecção dos antecedentes devendo
ficar em logar afastado da sala de concurso, na companhia de funccionario do Instituto.
Art. 39. - Findas as provas oraes, serão lidas, pelos, candidatos, as respectivas provas escriptas,
sob fiscalização reciproca, ou, na falta de concorrente, sob fiscalização de um membro da
Commissão Examinadora.
Art. 40. - Serão publicas as provas de arguição e de preleção.
Art. 41. - Assim se julgará o concurso:
1 - os titulos, em conjuncto, terão de cada examinador uma nota rigorosamente secreta, de zero a
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SECÇÃO .IV
SECÇÃO .V
Art. 52. - Mediante proposta fundamentada da Congregação, o Governo contractará por tres
annos, no maximo, professores para qualquer cadeira do Instituto de Educação, nos seguintes
casos:
a) - para a regencia de qualquer disciplina do curso nos termos do art. 108 dos Estatutos da
Universidade:
b) - para cooperar com o professor cathedratico no ensino normal da cadeira:
c) - para a realização de cursos de aperfeiçoamento ou de especialização e para a execução e
direcçâo de pesquizas scientificas.
Art. 53 - Os professores contractados teem as mesmas obrigações quo os cathedraticos, devendo
so convocado», comparecer ás sessões da Congregação.
CAPITULO .V
Dos Laboratórlos
CAPITULO .VI
Art. 63 - O Instituto manterá uma publicação perio dica, com o titulo de "Archivos do Instituto de
Educação".
§ 1.º - A eommissrio de redaeçSo dos Archivos será annualmente eleita pela Congregação,
devendo compor-se do dois professores cathedraticos e de um auxiliar de ensino, que exercerá a
funeção de secretario.
§ 2.º - Os Archivos do Instituto publicarão:
a) - trabalhos originaes dos professores e auxiliares do ensino do Instituto e annexos, sobre
assumptos educacionaes;
b) - relatórios dos trabalhos de cada cadeira e labo ratorios do Instituto;
c) - relatorios sobre a vida escolar do Instituto e annexos;
d) - legislação, estatísticas e Informações sobre edu- cação, no paiz no extrangeiro;
e) - lista do pessoal docente, administrativo e dist tante.
CAPITULO .VII
Art. 64 - Haverá, no Instituto de Educação: a) - uma classe, com cincoenta alumnos, no maximo,
para cada anuo do curso, de administradores escolares;
b) - as turmas quo forem necessarias, para o curso do formação pedagógica de professores
secundarios;
c) - duas classes, do cincoenta alumnos, no maximo para cada anno do curso de formação
pedagógica do professores primários;
d) - classes de lotação limitada pela Congregação, para os cursos extraordinários que se crearem.
Art. 65 - A matricula nos cursos normaes se faz de 20 a 28 de fevereiro, e a dos cursos
extraordinários, nas epocas prescriptas pela Congregação.
Art. 66 - Para a matricula em qualquer curso norluctl é indispensavel:
a) - requerimento ao Director do Instituto;
b) - edade minima de 17 annos;
c) _ prova de identidade;
d) - attestado de vaccina anti-varlolica:
e) - exame de saude, pelo qual se comprove a ausen- cia de moléstia ou defeito physico
incompatível com o ma. gisterio;
f) - attestado da toa conducta, passado por profes sor da Universidade de SSo Paulo, ou por duas
pessoa** Idoneas;
g) - pagamento das taxas regulamentares.
§ 1.° - Aos estudantes n5o beneficiados pelo art. 142 dos Estatutos da Universidade, e que não
puderem satisfazer as taxas escolares, poderá ser autorizada a matricula também a freqüência ás
aulas, sob condição de indemnlssação posterior.
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§ 2.° - O Director poderá conceder prazo ou proro gal-o para a amortização das taxas ou
prestações mensaes, de modo a estarem todas solvidas ao tempo da apuração das médias.
§ 3.° - Os estudantes beneficiados por essa providencia não poderão exceder a 10 ojo dos
matriculados Jir respçctlvo anno.
Art. 67 - Além dos documentos referido» artigo ito anterior, exige-se dos candidatos i matricula no
Instituto:
a) - para o curso d© administradores escolares, o diploma de professor secundário ou primário,
dado por esta - belecimento official ou equiparado, © a prova de, pelo me. nos, dois annos úe
exercício effectivo no magistério;
b) - para o 1.° anno do curso do formação pedagógica de professores secundários, o certificado
de conclusão do curso da Faculdade do Filosophia, Sciencia e Lotras, ou attestado de que está
matriculado no 3," anno da mesma;
c) - para o 1.° anno do curso de formação de profes11 sores primários, certificado de approvação
no 2.° anno da quarta secção do Collegio Universitário, ou além de proli va do conclusão do curso
secundário, exame de admissão equivalente ao 2.° anno daquella secção;
d) - para os cursos extraordinários, as condições que, a prop°osito de cada um, forem fixadas pela
Congregação.
Art. 68. - A matricula no 2.° anno do curso de admia nistradores escolares ou no de formação
pedagógica de professores primários se, faz mediante promoção.
Art. 69. - A taxa de matricula para os cursos normaes é de 150(000 (cento e cincoenta mil reis),
paga em duas prestações: a primeira, por oceasião da matricula, e a se- gunda, até 31 de julho.
Paragrapho unico - A Congregação estabelecerá as taxas para cada curso extraordinário.
SECÇÃO .I
Art. 70. - O anno lectivo do Instituto de Educação se inicia a 1.° de março e encerra-se a 14 de
novembro, com firias de 21 de junho a 15 de Julho.
§ 1.° - Os exumes flnaes indaicam-se depois de 10 de noa vembro.
§ 2.° - Os curiós extraordinários teião início e duração fixados por ocasião da sua abertura.
Art. 71. - E' obrigatória a frequencia ás aulas e t-xcre cii ios práticos, não podendo ser promovido
o alumno que " haja faltado a um quarlo dos trabalhos práticos ou das aulas theorleas, em
qualquer cadeira.
Art. 72. - A duração das aulas theoricas é ds cincoenta minutos, sendo indeterminada a dos
exercicios práticos.
Art. 73. - O ensino appelará para a cooperação do alumno e para os recursos de investigações
pessoal, poi meio de discussão, critica, observação e experiência.
Art. 74. - Cada cadeira permittirá aos alumnos actio vidades extra-curriculares, como clubes de
estudo, gremi-cs destinados a incrementar o trabalho escolar, organizaçlto de classes populares,
bibliothecas, org&os de publicidade e outras iniciativas.
Art. 75. - Os alumnos farão observações, inquéritos e pesquizas de natureza educacional, nos
estabelecimentos annexos ao Instituto, e, mediante autorização daa autoridades escolares, nas
demaes escolas do Estado,
SECÇÃO .II
Art. 76. - Em cada cadeira, terá o alumno, durar.it o semestre, duas notas, sendo uma de
applicação e outra de exame, além de uma prova final.
§ 1.° - Para a nota de applicação, o professor levara s em conta a assiduidade, o aproveitamento
revelado nas chamadas c exercicios práticos, os trabalhos obrigatórios ou espontâneos, o espirito
de iniciativa e outros elemen0 tos que considere de valor, na formação profissional.
§ 2.° - A nota de applicação será entregue á secretaria na primeira quinzena de junho, para o
primeiro semestre, ea até 14 de novembro para o segundo.
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SECÇÃO .III
SECÇÃO .IV
Dn eliminação de alumnos
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CAPITULO .VIII
DA BIBLIOTECA
Secção .I
Da sua organização
SECÇÃO .II
Da administração
SECÇÃO .III
Da bibliotheca circulante
Art. 86 - A bibliotheca deverá ter serviço de circulação que permitia aos professores e alumnos do
estabelecimento a retirada de livros.
§ 1.º - Compete ao bibliothecario a fiscalização rigorosa deste serviço, afim de que seja garantida
a devolução, em tempo, da obra retirada, com taxas estipuladas nos casos de devolução tardia,
de não haver devolução ou da damnificação de livros.
§ 2.º - Essa taxa é estipulada pelo bibliothecario, com audiencia do director do Instituto de
Educação, e constará do regimento interno.
§ 3.º - Essas taxas serão recebidas directamente pela bibliotheca o empregadas na aequisição de
livros e outras publicações;
§ 4.º - O movimento de cobrança de taxas e de compra com o seu producto será mensalmente,
communicado ao Director e affixado na sala de leituras.
CAPITULO .IX
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b) a Thesouraria ;
c) a Inspectoria;
d) a Portaria.
Art. 88 - Ao Secretario, que accumulará as funcções de thesoureiro, cabe a superitendencia geral
das secções administrativas.
SECÇÃO .I
Da Secretaria
Art. 89 - A Secretaria terá a seu cargo todo o serviço de escripturação escolar, archivo e fichario
do Instituto e annexos.
Art. 90 - As vagas que se derem na secretaria serão prehenchidas por accesso, ou por concurso,
na forma da legislação em vigor.
Art. 91 - Os serviços da secretaria serão distribuidos pelo secretario, a quem compete sua
direcção.
Art. 92 - Incumbe ao secretario:
a) organisar o serviço da secretaria, de modo a concentrar nella toda a escripturação do
estabelecimento;
b) cumprir e fazer cumprir os despachos do director do Instituto de Educação;
c) redigir e fazer expedir toda a correspondencia official do Instituto de Educação;
d) prehencher os boletins estatisticos mensaes e fornecer ao director todas as Informações e
esclarecimentos de que necessite:
e) - determinar e fiscalizar os serviços dos escripturarios.
Art. 93 - A secretaria funcionará ordinariamente das 12 ás 18 horas, e, extraordinariamente, pelo
tempo que fôr determinado pelo Director, segundo as necessidades do serviço.
SECÇÃO .II
Da Thesouraria
SECÇÃO .III
Da Inspectoria de alumnos
SECÇÃO .IV
Da Portaria
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CAPITULO .X
Do Regime Disciplinar
c) - suspensão por tres a oito dias, em casos de maior gravidade ou de reincidencia, a criterio de
quem incumbir applicar a pena;
d) - expulsão do Instituto, nos casos de incorrigibilidade, ou de extrema gravidade.
§ 2.º - A pena referida na alinea a. é applicavel pelo Director; a de letra b, pelos professores e
auxiliares do ensino, e de letra e, pelo Director, e, de letra A, pela Congregação, havendo, neste
ultimo caso, recurso para o Conselho Universitario.
TITULO .II
CAPITULO .I
Art. 105 - A Quarta Secção do Collegio Universitario, destina-se a preparar alumnos para o curso
de formação pedagogica de professores primarios do Instituto de Educação, e, eventualmente, á
observação e pratica dos candidatos ao magisterio secundario.
CAPITULO .II
DA ESCOLA SECUNDARIA
SECÇÃO .I
Art. 106 - A Escola Secundaria do Instituto de Educação, visa ministrar ensino secundario a
alumnos de ambos os sexos, e ao mesmo tempo permittir investigações educacionaes, bem como
á observação, a experimentação e a pratica de processos didacticos, por parte dos candidatos ao
magisterio, matriculados no Instituto.
Art. 107 - Rege-se a Escola, nas linhas essenciaes de sua organização, pelas leis federaes e
estaduaes, attinentes ao ensino secundario.
Paragrapho unico - Attendidas as disposições a que se refere o presente artigo, tudo quanto
disse respeito a exames, programmas, horarios, regimen didactico, verificação de aproveitamento
dos alumnos e disciplina escolar, ,se regerá pelo Regulamento e pelo Regimento Interno do
Instituto de Educação e annexos.
SECÇÃO .II
Do Curso Fundamental
SECÇÃO .III
SECÇÃO .IV
Art. 113 - Haverá, na Escola Secundaria, no maximo, tres classes para cada série do curso,
limitando-se a 40 o numero de alumnos da classe.
Art. 114 - As matriculas se fazem de 15 a 28 de, fevereiro e, depois de encerradas por termo,
tenhum candidato será acceito, seja qual fôr o motivo invocado, salvo quanto aos que pedirem
transferencia, cujo caso se subordina ao artigo seguinte.
Art. 115 - As transferencias para as vagas que houver, serão pedidas até 15 de fevereiro.
§ 1.º - Havendo pedidos de transferencias, em numero superior ao de vagas, será feito concurso
entre os candl1 datos, na segunda quinzena de fevereiro, versando as provas sobre duas das
principaes materias estudadas pelo alumno no anno anterior e escolhidas pelo Director Instituto.
§ 2.º - Não se admittem transferencias em nenhuma outra época do anno.
Art. 116 - O anno lectivo da Escola Secundaria inicia-se a 1.º de março e encerra-se a 30 de
novembro, sendo interrompido, para aa férias de inverno, de 21 de junho a 15 de julho inclusive.
Art. 117 - O alumno que, por dois annos, deixar de ser promovido, não será mais acceito á
matricula.
Art. 118 - Para a eliminação de alumnos, regularse-á a Escola pelo disposto no artigo 105 deste
Regulamento.
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Art. 119 - A taxa de matricula para a Escola Secundaria, ê de 150$000 (cento e cincoenta mil
réis), paga em duas prestações, a primeira por occasião da matricula, e a segunda até 31 de
julho.
Art. 120 - Os alumnos da 3.ª, á 5.ª séries, estão sue jeitos á taxa de laboratorio de 20$000 (vinte
mil réis), paga na occasião da matricula, na Secretaria da Escola.
SECÇÃO .V
Art. 121 - O corpo docente da Escola Secundaria é constituído por professores cathedraticos,
professores, assistentes e auxiliares de ensino.
Art. 122 - Verificada a vaga de uma cadeira, na Escola Secundaria, poderá o respectivo
assistente, si houver, ser nomeado professor cathedratioo, desde que tenha 3 annos, pelo menos,
de effectivo exercício no cargo.
Art. 123 - Não sendo provida a cadeira, pela forma estabelecida no artigo anterior, e havendo
candidatos licenciados, na matéria, pela Faculdade de Filosophia, Sciencias e Letras e peto
Instituto de Educação, o director do Instituto, ouvida a Congregação, poderá propôr ao Governo a
nomeação interina do candidato, indicando o que mais convier ao ensino.
§ unico - o contracto será por dois annos, findo os o quaes, o director do Instituto, ouvida a
Congregação deste, o proporá a dispensa ou a recondução do professor, pelo mesmo prazo ou
abrirá concurso de titulos e de provas para o provimento effectivo da cadeira.
Art. 124 - Não convindo aos interesses do ensino a nomeação de nenhum dos candidatos
apresentados, proceder-se-á a concurso, analogo ao de docente livre do Instituto de Educação.
§ 1.º - Os professores de aulas serão escolhidos por concurso e contractados por dois annos.
§ 2.º - Após dois annos de bons serviços poderá ser proposta ao Governo a effectivação do
professor, si assim resolver a Congregação, tomada essa deliberação por dois terços (2|3) dos
seus membros.
Art. 125 - Cabe aos professores da Escola Secundaria:
1 - ministrar o ensino de- maneira efficiente, dentro dos horarios marcados, attendendo ás boas
normas pedagogicas e respeitando as instrucções da directoria;
2 - cumprir eom rigorosa exactidão os programmas adoptados;
3 - verificar e marcar as faltas dos alumnos e escripturar o diario de licções;
4 - submetter os alumnos a arguições e a trabalhos praticos, attribuindo-!hes notas, de accBrdo
com o disposto nas leis e regulamentos federaes;
5 - effectuar os exames nos dias e horas para isso designados pelo Director;
6 - manter a disciplina em suas classes e cooperar na disciplina geral da Escola;
7 - apresentar á secretaria, dentro dos prazos marcados, as listas de notas e de faltas de
comnav&cimento dos alumnos;
8 - satisfazer ás requisições da directoria, fetas no Interesse do ensino;
9 - tomar parte, quando designados, nas bancas examinadora;
10 - comparecer ás reuniões e solennidades, quando convidados pelo Director.
Art. 126 - E' vedado aos professores e assistentes, o ensino particular a alumnos da Escola e a
candidatos á mesma.
Art. 127 - O tempo de trabalho, obrigatorio dos professores será de dezoito horas semanaes,
obrigando-se elles a mais seis horas semanaes, na sua cadeira, mediante gratificação de 10$000
por aulas, não podendo, comtudo, dar um total de aulas superior a vinte e quarto,
Art. 128 - Antes do inicio do anno lectivo, a Congregação do Instituto fará, livremente, a
distribuição das aulas de cada materia entre os respectivos professores e assistentes, levando em
contas as conveniencias didacticas e economicas,
Art. 129 - O provimento dos logares de assistentes, que vagarem, se fará como dispõe o artigo
126 doste Regulamento.
Art. 130 - Os deveres dos assistentes são os mesmos dos professores, em relação ás classes
para que forem designados.
Art. 131 - Haverá, na Escola Secundaria, dois pre- paradores, um para Physica, outro para
Chimica, contra- . ciados pelo Governo, por proposta do director do Insf- antil tuto de Educação, e
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CAPITULO .III
DA ESCOLA PRIMARIA
SECÇÃO .I
Art. 133 - A Escola Primaria annexa ao instituto «fl* Educação, de caracter accentuadamente
exper^ental, tem por fim ministrar educação primaria aos alumnos ds ambos os sexos, e, ao
mesmo tempo, permittir a observação, a experimentação e a pratica de methodos a processos de
ensino. .
SECÇÃO .II
Art. 134 - A Escola Primaria será, dirigida pelo Director do Instituto de Educação, coadjuvado por
um auxiliar.
Paragrapho unico - O auxiliar da Escola Primaria, cujas attribuiçoes são análogas ás dos
directores de grupo escolar, será nomeado, em commissào, ou dispensado, por proposta do
Director do Instituto.
SECÇÃO .III
Art. 135 - A Escola Primaria annexa ao Instituto de Educação terá, no máximo, 18 classes mistas,
do preferencia differenciaes, segundo as condlçõea partlculare» de cada grupo de alumnos.
Art. 136 - A Escola Primaria funecionará no ma- xim dois periidos: . " .
a) - das 7,S0 ás 12 horas;
b) - das 12,50 ás 17 horas. " " ,
Art. 137 - O anno lectivo da Escola Primaria inl* cia-se. a l.o de fevereiro encerrando-se a 30 de
novembro, com férias de inverno eguaes as do Instituto d* Educação.
SECÇÃO .IV
Do corpo docente
Ã
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SECÇÃO .V
Das matricula
SECÇÃO .VI
Da Biblioteca Infantil
Art. 146 - A Escola Primaria manterá uma biblioteca infantil, para uso dos seus alumnos.
CAPITULO .IV
Do Jardim da Infância
SECÇÃO .I
Art. 147 - O Jardim da Infância, annexo ao Instituto de Educação, será formado de classes
experimentaes destinadas a educação prí-prlmarla.
paragrapfho unico - O Jardim da Infância í considerado, para todos os effeitos, campo de
observação © experiências educacionaes do professores e alumnos do Instituto de Educação.
Art. 148 - O curso do Jardim da Infância é de tres annos.
SECÇÃO .II
Da administração
Art. 149 - A administração do Jardim da Infância í exercida por uma inspectora, uma auxiliar de
Inspectora, nomeadas por proposta do Director do Instituto de Educação e directamente
subordinadas a este, e uma guardiã e as serventes para esse fim designadas pelo director do Ins.
tituto de Educação.
Art. 150 - São deveres da inspectora, além de outro» inherentes ás suas funeções:
a) - exercer a inspeegâo geral do Jardim da Infância, velando pela ordem, asseio e disciplina do
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estabelecimento;
b) - organizar as suggestões das actividades e o horário respectivos;
c) - organizar o fichario dos alumnos;
d) - orientar e auxiliar as professoras na execução de quaesquer actividades educativas;
e) - determinaa* e acompanhar os trabalhos da» Mibstitutas effectivas;
f) - orgaii--ar a bibliotheca Infantil;
g) - determinar 03 serviços da guardiã e da* serventes destacadas para o Jardim,*
h) - não se retirar de estabelecimento antes da
i) - sahida de todos os alumnos.
Art. 151 - O cargo de Inspectora do Jardim da Infância, provido mediante proposta do Director do
Instituto de Educação, sô pôde ser exercido por professo - primaria, ao quadro do magisterio
official, que se tenha especializado em educação pré-primaria.
SECÇAO .III
Art. 152 - O Jardim da Infancia funcciona em dois turnos, das oito e trinta ás doze horas e das
treze ás dezeseis horas trinta minutos, com o mesmo regimen de férias da Escola Primaria.
SECCAO .IV
Da admissão de alumnos
Art. 153 - E' de oito o numero total de classes, distribuidas annualmente pelos tres gráus do
curso, segundo as condições particulares de cada grupo de alumnos.
§ 1.° - O numero de alumnos de cada classe não poderá exceder de 30;
§ 2.° - Das oito classes, uma será considerada especial para ingresso daquelles alumnos que, por
qualquer deficiencia, exijam tratamento especial.
Art. 154 - O Jardim da Infancia admittirá crianças entre 4 a 6 annos.
Art. 155 - Matriculados os não promovidos e os portadores de cartão de promoção, seráo
recebidos, em seguida, os candidatos á matricula inicial.
§ 1.° - Havendo candidatos á matricula inicial em numero superior ao de vagas a prehencher,
proceder-se-á a sorteio.
§ 2.° - No correr do primeiro mez lectivo, podem ser acceitos novos pedidos de matricula inicial,
que só serão attendidos depois de matriculados todos os candidatos que se tenham apresentado
na época regulamentar.
§ 3.° - Findo o primeiro mez, considera-se definitilvamente encerrado o periodo de matricula.
SECÇÃO .V
Do corpo docente
Art. 156. - O pessoal docente é constituído de professores do quadro do magisterio primario que
tenham revelado aptidão para a educação pré-primaria, ou feito cursos de especialização,
indicados pelo director do Instituto de Educação.
Paragrapho unico - Essas professoras são nomeadas interinamente, e effectivadas após tres
annos de bons serviços, por proposta do Director do Instituto.
Art. 157 - O Director do Instituto de Educação designará, dentre as substitutas effectivas da
Escola Primaria, quaes as que devam exercer seu cargo no Jardim da Infancia.
Paragrapho unico - Dar-se-á preferencia as substitutas effectivas cuja formação artistica
assegure a possibilidade de cuidar de actividades especializadas, taes como:
musica, canto, gymnastica, dansa rythmica e modelagem.
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Marcio P. Munhoz.
TABELLA DE TAXAS
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