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Pedro Leopoldo – MG
Julho/2012
Ana Carolina Teixeira de Souza
Pedro Leopoldo - MG
Julho/2012
AGRADECIMENTOS
1- Introdução.........................................................................................................5
2- Diagnóstico.......................................................................................................6
2.2.4- Conclusão................................................................................................16
3- ESTUDO TEMÁTICO.......................................................................................17
3.1- Introdução....................................................................................................17
3.8- Conclusão....................................................................................................43
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................44
4.1- Conclusão...................................................................................................44
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................46
1- INTRODUÇÃO
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2- DIAGNÓSTICO
2.1- Introdução
6
2.2- Apresentação da Empresa
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2.2.2- Organização Geral da Empresa
A ideia de fundar a empresa Velas Aliança Ltda surgiu porque o Sr. José
Roberto de Oliveira, já era proprietário de uma loja de artigos religiosos e
comprava velas de um fornecedor que nem sempre cumpria com seus
compromissos, fato esse que gerava prejuízos e transtornos. Porém um amigo lhe
mostrou uma reportagem sobre velas, deixando-o muito interessado e o
incentivando-o a fabricar suas próprias velas.
Bastante motivado com a ideia de produzir seu próprio produto, não se
preocupou em pesquisar mercado, demanda, maquinário e custos entre outros.
A expectativa em relação a esse novo negócio levou-o a associar-se a uma
pessoa que possuía um galpão, começando a fabricação das velas em formas de
metal e canos PVC. Nessa época, trabalhavam apenas dois funcionários na
empresa.
A demanda aumentou tanto que foi necessário adquirir duas máquinas e
em seguida outras ampliando ainda mais os negócios. Também se fez necessário
uma pesquisa de mercado para encontrar fornecedores.
Os primeiros clientes eram os fornecedores antigos da sua loja, que foram
indicando o produto para outras pessoas, fazendo com que sua clientela
aumentasse.
A empresa Velas Aliança Ltda foi fundada em 20 de janeiro de 1999 e
situava-se à Rua Amando Filho nº 29-A, no centro de Pedro Leopoldo-MG. Na
ocasião, tinha como sócios, o Sr. José Roberto de Oliveira, a Sra. Berenice
Batista e o Sr. Elisson Márcio Cardoso. Eles tinham visões diferentes a respeito
do negócio e por isso a sociedade foi desfeita. Pelo fato do galpão pertencer a um
dos ex-sócios, a empresa teve que ser instalada em outro local. Hoje ela situa-se
à Rua Moacir José da Silva, nº 310, bairro São José, Pedro Leopoldo-MG e tem
como sócios, o Sr. José Roberto de Oliveira e sua esposa, a Sra. Maria Cristina
Oliveira Radd.
A empresa Velas Aliança Ltda é uma Micro Empresa e foi constituída com
o objetivo social de funcionar como indústria e comércio de velas.
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Ela é administrada pelo sócio Sr. José Roberto de Oliveira que assina
isoladamente toda documentação inerente a sociedade. A empresa não possui
filiais.
Apesar de possuir uma pequena representatividade no mercado, ela vem
conquistando, através de seus diferenciais competitivos, qualidade, preço,
pontualidade entre outras demandas de fornecimento, cada dia mais expressivos
em todo o país.
O público-alvo englobado pela empresa são Igrejas, paróquias,
congregações e lojistas entre outros.
Atualmente a Velas Alianças dispõe de duas representações fora do estado
de Minas Gerais, são elas: uma muito atuante na região norte e nordeste do país
e outra na região sudeste (Espírito Santo).
Apesar de já existir no mercado há 13 anos e ter excelência nos produtos
oferecidos, a empresa está sempre passando por reformulação, tanto na estrutura
física como no quadro de funcionário que apresenta bastante rotatividade.
A empresa Velas Aliança Ltda pelo seu porte empresarial possui uma
estrutura organizacional simples, onde é representada pelos setores
administrativo/financeiro, comercial e produção.
Ela conta com alguns serviços realizados por uma empresa terceirizada
como: contábeis, departamento de pessoal, recrutamento (parcial) de funcionários
e a parte burocrática que envolve a mesma.
Pontos Fortes:
Produto de qualidade;
Controle de qualidade do produto;
Sistema otimizado de produção;
Ampla atuação no mercado.
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Pontos Fracos:
Área Administrativa/financeira
Ponto positivo
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Ponto negativo
Ponto positivo
Ponto negativo
Por não possuir essa área, são contratadas pessoas que não tem o perfil
da empresa, sendo esse um dos motivos na rotatividade no quadro de
funcionários
Área de Compras
Ponto positivo
Ponto negativo
Ponto positivo
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Ponto negativo
Área Comercial
Ponto positivo
A empresa possui uma boa atuação no mercado, pois seus produtos estão
sendo conhecidos e vendidos em várias partes do país. Além disso, seus clientes
são antigos e tradicionais.
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Ponto negativo
Área de Produção
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Alguns modelos recebem pavios diferenciados. Após todo esse processo, elas
são embaladas, conferidas e finalmente encaixotadas e transportadas.
Todo processo de produção é realizado através da demanda de solicitação
recebida. Deste modo, a produção das velas fica limitada, evitando possíveis
perdas de materiais ou acúmulo de estoque por falta de pedidos.
Ponto positivo
Ponto negativo
2.2.4- Conclusão
A partir do desenvolvimento do diagnóstico e após analisarmos os pontos
positivos e negativos de todas as áreas, percebemos quais procedimentos
adotados na empresa que precisam ser alterados buscando o melhor
desempenho da empresa no mercado.
A empresa, apesar do seu tempo de permanência no mercado e por estar
estabilizada, percebemos que a mesma precisa passar por modificações tanto na
estrutura física quanto na organizacional.
Através do diagnóstico realizado é possível verificar a existência de
problema ou disfunções que afetam os resultados da organização, bem como
fornecem indicadores para ações interventivas que colaborem com a supressão
das deficiências.
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3- ESTUDO TEMÁTICO
3.1- Introdução
a) Nível Estratégico
Neste nível, planejamento e tomada de decisões são mais amplos em escopo,
envolvendo políticas corporativas (grandes políticas da organização), escolha
de linhas de produtos, localização de novas fábricas, armazéns ou unidades
de atendimento, projeto de processos de manufatura etc. Os níveis
estratégicos envolvem, necessariamente, horizontes de longo prazo e,
consequentemente, altos graus de riscos e incerteza.
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b) Nível Tático
Este nível é mais estreito em escopo que o anterior e envolve basicamente a
alocação e a utilização de recursos. Em indústrias, o planejamento tático
ocorre em nível de fábrica, envolve médio prazo e moderado grau de risco. O
chamado Planejamento Agregado da Produção, que será posteriormente
estudado, é um bom exemplo de atividades conduzidas no nível gerencial
médio da organização.
c) Nível Operacional
O planejamento e a tomada de decisões operacionais têm lugar nas
operações produtivas, envolvem curtos horizontes de tempo e riscos
relativamente menores. Tarefas rotineiras como a alocação de carga aos
departamentos produtivos e a programação da produção são exemplos, assim
como o controle de estoques.
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3.2.2- Sistemas de produção
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O sistema de controle é a designação genérica que se dá ao conjunto de
atividades que visa assegurar que programações sejam cumpridas, que padrões
sejam obedecidos, que os recursos estejam sendo usados de forma eficaz e que
a qualidade desejada seja obtida. O sistema de controle, pois, promove a
monitoração dos três elementos de produção.
Para Moreira (2009), “o sistema de produção não funciona no vazio,
isoladamente. Ele sofre influências, de dentro e de fora da empresa, que podem
afetar seu desempenho.” Em outras palavras, ele sofre a influência de um
ambiente externo e de um ambiente interno.
A evolução dos sistemas de produção busca aumentar a utilização de
recursos disponíveis e os retornos econômico-financeiros em relação aos
investimentos realizados.
Na visão de Frost (1999) é necessário ter um sistema de indicadores, que
deve demonstrar os impactos das ações organizacionais na melhoria dos
processos e nos resultados (financeiros e não financeiros), para avaliar a
efetividade das ações realizadas, e se essas ações estão alinhadas com a
estratégia da organização.
Buffa; Sarin (1987) definem sistema produtivo como o meio pelo qual
recursos de entrada (input) são transformados em bens e serviços úteis como
saída (output).
Segundo Sipper; Bulfin (1997), “um sistema de produção é qualquer coisa
que transforma um input em um output com valor agregado.” Ainda de acordo
com estes autores, os sistemas de produção são proeminentes na sociedade
moderna. Tais sistemas formam a base para a construção e o aumento da força
econômica e vitalidade de um país. Deste modo, uma área que tem se tornado
cada vez mais importante para as empresas é o planejamento e controle da
produção (PCP), pois ela gerencia o fluxo de materiais do sistema de produção,
por meio do fluxo de informações e decisões.
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Figura 2: Modelo Input - Transformação – Output
Fonte: Slack et. al.,1997.
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3.2.4- Planejamento e Controle da Produção
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benefícios, melhorias ou desempenho, pode-se afirmar que as tecnologias são o
caminho para se alcançar o desenvolvimento, os autores citam:
Davis et al. (2001, p. 85), afirmam que todas as operações usam algum tipo
de tecnologia de processo. “Administradores de serviço devem reconhecer que
adotar a tecnologia é frequentemente motivada pela necessidade de aumentar o
desempenho de suas operações atuais, em vez de apenas aumentar a
produtividade”. Ainda segundo eles, o domínio da tecnologia, somado aos demais
condicionantes de competitividade, poderá resultar em decisões otimizadoras e
serem validadas pelo mercado.
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Slack (1993) comenta que é necessário estabelecer as prioridades de
melhoramento com base na decisão sobre qual objetivo de desempenho requer
atenção: necessidades dos clientes e desempenho e atividades dos concorrentes.
Considerar as necessidades dos consumidores significa para a produção
que, o que o consumidor considerar importante, a produção também deverá
considerar, ou seja, os consumidores definem a importância dentro da operação.
Já o papel dos concorrentes, é servir de comparação para a operação fazer
julgamentos quanto ao seu desempenho. “À medida que as operações melhoram
o seu desempenho, o desempenho que mais interessa é o que leva a operação a
superar os níveis de desempenho atingidos pelos concorrentes”. (SLACK, 1993,
p. 597).
Tanto a importância como o desempenho precisam ser vistos juntos para
se julgar as prioridades de objetivos. Isto é consolidado pela “matriz importância-
desempenho”, que “posiciona cada fator competitivo de acordo com seus escores
ou classificações nesses critérios”. (SLACK , 1993, p.598).
Para Slack (1993) dividir a matriz em quatro zonas (adequada,
melhoramento, ação urgente e excesso) resulta em estabelecimento de
prioridades muito distintas.
A zona adequada representa as operações empregadas de forma
satisfatória; a zona de melhoramento são os fatores de produção que requerem
atenção para o uso de técnicas de melhoramento; a zona de ação urgente são os
fatores importantes para os clientes, mas cujo o desempenho da empresa está
sendo inferior a concorrência; e, a zona de excesso, são os fatores de alto
desempenho da empresa, mas que não são importantes para os clientes e os
profissionais responsáveis deverão se perguntar se há recursos dedicados a
atingir este desempenho que não poderiam ser alocados em outro lugar.
Depois de determinar o que será prioritário no processo de melhoria, é
preciso escolher qual estratégia deverá ser utilizada para execução do processo
de melhoramento.
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3.2.7- Arranjo Físico por Produto
Moreira (2009), diz que o arranjo físico por produto é usado quando se
requer uma sequência linear de operações para fabricar o produto ou prestar o
serviço; é, não obstante, uma forma de disposição muito mais comum na
manufatura que na prestação de serviços. Cada centro de trabalho se torna
responsável por uma parte especializada do produto ou serviço, sendo o fluxo de
pessoas ou materiais balanceado por meio dos vários centros de forma a se obter
uma determinada taxa de produção ou de atendimento.
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sistema, trazendo um grau considerável de inflexibilidade a variações no projeto
do produto e/ou do processo e os altos custos associados a quedas na demanda.
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Em algumas atividades, entretanto, é comum o uso de estratégia
combinada de contratar/demitir conforme as necessidades de produção. Isto se
dá particularmente com trabalhos que exigem pouca qualificação da mão-de-obra:
é o caso de boias-frias em época de colheita, de funcionários em magazines e
lojas de departamentos, contratados apenas para a época de pico de vendas nas
festas.
Estocagem
Segundo Moreira (2009) o uso de estoques suaviza o ritmo de produção,
permitindo uma utilização mais regular da mão-de-obra. Entretanto, a acumulação
de estoques implica em custos, tanto por causa do capital assim imobilizado como
pelas próprias despesas com a estocagem.
Subcontratação
Os custos dos produtos feitos por subcontratação geralmente são maiores
do que os custos incorridos quando eles são produzidos internamente.
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Custo de subcontratações
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Isto implica em projetos de materiais, instalações e processos controlados com a
finalidade de garantir que o produto ou serviço atenda às especificações exigidas
pelos consumidores, combinando o propósito do produto e seu valor, em termos
de custo e preço. Este contexto é importante no momento de identificar problemas
de qualidade nos produtos citados pelo autor:
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3.5- Conceito e Importância do Estoque
Moreira (2009) diz que há dois pontos de vista principais segundo os quais
a gestão de estoques adquire grande importância e merece cuidados especiais: o
operacional e o financeiro. Do ponto de vista operacional; os estoques permitem
certas economias na produção e também regulam as diferenças de ritmo entre os
fluxos principais de uma empresa, mormente se ela for do ramo industrial: o fluxo
de entrega de matérias-primas e componentes, o fluxo de produção e o fluxo com
que os produtos são entregues para a distribuição ou o consumo, ou seja, a taxa
de demanda. Com freqüência, a produção não consegue responder rapidamente
a aumentos bruscos da demanda, havendo necessidade de estoques de produtos
acabados para atender a esses aumentos; em outras ocasiões, a entrega de
matérias-primas não acompanha as necessidades da produção, pelo que também
se justificam os seus estoques. Por outro lado, acumulam-se estoques de
produtos acabados, material em processo ou matérias-primas sempre que as
suas demandas mostrarem-se abaixo das expectativas. De uma forma geral, pois,
o estoque faz o papel de elemento regulador de velocidade de fluxo para a
produção.
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3.5.1- Função de Estoques
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Estoque de antecipação: Conforme Arnold (1999), “esses estoques são feitos
para aplicar a produtos de características sazonais de uma demanda futura, que
envolvem, por exemplo, produtos para páscoa, natal, verão e diversas outras;
nivelando a produção e reduzindo custos de mudanças das taxas de produção”.
Estoque de flutuação ou de segurança: A função do estoque de segurança é
prevenir a empresa à imprevistos na demanda e no suprimento, evitando atrasos
na entrega de suprimentos e produtos ou aumento inesperado no consumo
causando muitas vezes perdas reais de vendas, principalmente quando se
referem a produtos de alto consumo (BERTAGLIA,2005).
Estoque por tamanho do lote ou estoque de ciclo: Conforme Arnold (1999),
estoque do tamanho do lote é feito a fim de se ter vantagens de descontos sobre
a quantidade. Complementa Bertaglia (2005), sobre o exemplo de que
normalmente quando o custo do produto em relação ao frete a ser pago é baixo
compensa a formação de estoque.
Estoque de proteção: Bertaglia (2005) descreve que “o objetivo é proteger
contra eventualidades que envolvem especulações de mercado relacionadas às
greves, aumento de preços, situações econômicas e políticas instáveis, ambiente
inflacionário e imprevisível”. Ele também relata que “o estoque de proteção é
similar ao estoque de segurança, no entanto tem uma duração transitória,
enquanto o estoque de segurança é atender as oscilações de consumo de modo
ininterrupto”.
Estoque em trânsito ou estoque no canal de distribuição: Caracteriza este
estoque a movimentação física de materiais e produtos, existindo três estágios
como:
Suprimento: São todos os materiais programados, em trânsito e já pagos
são considerados como estoque no canal, porém ainda não estão
disponíveis a serem utilizados.
Processamento interno: são estoques em uma fábrica que exigem
movimentação e estão em processo, caracterizando-se como estoque de
trânsito.
Entrega de produto: são aqueles produtos ou materiais que estão
disponíveis para uso, ou que estão em transporte, porém ainda não foram
pagos pelo cliente.
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3.5.2- Controle de Estoque
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3.6- Procedimentos Operacionais visando à Padronização
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3.7- Funções de Compra
3.8- Conclusão
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4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1- Conclusão
4.2 – Proposta/sugestões
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7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FROST, B. Performance Metrics: The New Strategic Discipline. Chicago:
Strategy & Leadership, a publication of Strategic Leadership Forum, p. 34-35,
May-Jun, 1999.
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STECKNEY, Weil. Operações com Estoque. Uma Introdução aos Conceitos
Métodos e Usos. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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