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Cada verso

Faço agora de cada verso uma lagrima

Por que sei que meu peito sangra

Sei que vivo a adejar em lembranças

Sei que meu desejo tomou asas

Faço agora de cada verso um espelho

Sensação do agráfico em minhas veias

Sobre os meus olhos a sombra do desespero

Nas pontas de meus dedos, a incerteza.

Faço de cada verso um grito seco

Um trinar da alma desesperadamente confusa

Um apelo, um pedido de ajuda.

Uma entrega de corpo inteiro

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