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Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

P-Fólio

U.C. 61007
CONTABILIDADE FINANCEIRA
7 de fevereiro de 2017

RESOLUÇÃO

Grupo I (5 valores)

Comente, fundamentadamente, as seguintes afirmações (máximo de 10 linhas por cada


alínea).

1. A demonstração dos fluxos de caixa não é obrigatória.

2. Uma depreciação gera a redução dos capitais próprios.

3. Uma fatura de prestação de serviços já emitida num dado ano mas cujo serviço ainda
não foi prestado nesse ano ao cliente configura um acréscimo de gastos.

4. No Sistema de Inventário Permanente a conta Compras não é movimentada.

5. O critério valorimétrico para os meios financeiros líquidos é sempre o justo valor.

RESOLUÇÃO:

1. F - A DFC é obrigatória para entidades que relatem no âmbito das Normas Internacionais
ou que relatem no âmbito do regime geral do SNC, sendo facultativa para as pequenas e
micro entidades.

2. V – Uma depreciação corresponde à perda expectável de valor de um ativo não corrente,


sendo reconhecida como um gasto. Nessa medida, contribui negativamente para o resultado
líquido e por essa via, reduz os capitais próprios.

3. F – Uma fatura emitida nesses termos configura um rendimento diferido.


4. F – A conta 31 – Compras deve ser utilizada em qualquer regime de inventário, sendo que
no âmbito do SIP estará sempre saldada.

5. F – Apenas são mesurados ao justo valor os ativos registados na conta 14, que sejam
mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de
resultados. Consequentemente, excluem-se desta conta os restantes instrumentos financeiros
que devam ser mensurados ao custo, custo amortizado ou método da equivalência patrimonial
(classe 2 ou conta 41). As contas de caixa e de depósitos são mensuradas pelo seu valor
nominal.

Grupo II (7 valores)

A empresa OBLADI elaborou, em 31 de dezembro de 2015, o seguinte balancete de


verificação do razão (em euros):

Código Designação Saldo

Devedor Credor
11 Caixa 400
12 Depósitos à ordem 2.000
13 Outros depósitos 2.000
14 Instrumentos financeiros 500
21 Clientes 32.000
22 Fornecedores 20.500
23 Pessoal 5.300
24 Estados e outros entes públicos 3.000
25 Financiamentos obtidos 2.000
26 Acionistas 2.000
27 Outras contas a receber / pagar
28 Diferimentos 5.000
31 Compras 75.000
33 Matérias-primas 15.000
341 Produtos acabados 4.000
349 Perdas por imparidade produtos acabados 4.000
431 Ativos fixos tangíveis 201.500
438 Depreciações acumuladas 76.000
51 Capital 70.000
55 Reservas 10.000
61 Custo das mercadorias vendidas
62 Fornecimentos e serviços externos 26.000
63 Gastos com pessoal 21.000
64 Depreciações
68 Outros gastos e perdas 5.000
69 Gastos e perdas de financiamento 3.000
71 Vendas 187.000
78 Outros rendimentos e ganhos 2.600
387.400 387.400
TOTAL

Nota: Os saldos das contas 33 e 341 que constam do balancete acima referem-se a 1 de
Janeiro de 2015

- Existências finais de matérias-primas: 17.000 euros


- Existências finais de produtos acabados: 5.000 euros

Proceda ao registo no razão ou diário dos seguintes factos patrimoniais ainda não registados:

a) Apuramento do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas e da Variação


da Produção.

b) Venda de uma viatura por 4.000 euros (Valor de aquisição 20.000 euros; Valor das
amortizações acumuladas em 31.12.15 = 10.500 euros).

c) A estimativa com o custo das férias e subsídios de férias do pessoal a pagar em 2015
ascende a 26.200 euros.

d) Foi cobrado um valor em dívida de clientes no valor de 1.500 euros, em 31 de dezembro,


o qual não havia ainda sido lançado.

e) Verificou-se que faltava lançar uma venda a crédito efetuada a 31 de dezembro no valor
de 17.300 euros.

f) Estimou-se que os custos com água e eletricidade a pagar em janeiro de 2016,


ascenderiam a 750 euros.

g) O valor de mercado dos instrumentos financeiros mensurados ao justo valor era de 6.000
euros.

h) As depreciações do exercício dos ativos fixos tangíveis ascendem a 12.300 euros.

i) Verificou-se que seriam de cobrança duvidosa saldos de clientes no valor de 9.600 euros.

j) Um dos sócios efetuou um empréstimo à empresa no valor de 15.000 euros em 31 de


dezembro.
RESOLUÇÃO:

Data Descrição Conta Débito Crédito


a) Apuramento CMVMC
CMVMC 61 75 000
Compras 31 75 000
Mat Primas 33 17 000
CMVMC 61 17 000
CMVMC 61 15 000
Mat Primas 33 15 000

Variação Produção
Produtos acabados 34 1 000
Variação produção 73 1 000

b) Venda Viatura
Depreciações 438 10 500
Ativos fixos tangíveis 434 20 000
Depósitos 12 4 000
Perdas em Investimentos 6871 5 500

c) Gastos com pessoal


Gastos com pessoal 63 X 26 200
Credores Acréscimos gastos 2722 26 200

d) Cobrança
Depósitos 12 1500
Clientes 211 1500

e) Venda a crédito
Clientes 211 17 300
Vendas 71 17 300

f) Gastos diversos (especialização)


FSE 62 750
Credores Acréscimos gastos 2722 750

g) Justo valor instrumentos


Instrumentos financeiros 14 5 500
Ganhos por aumentos justo valor 771 5 500

h) Depreciações
Gastos depreciação 642 12 300
Depreciações acumuladas 438 12 300

i) Imparidades
Perdas imparidade 6511 9 600
Perdas imparidade acumuladas (clientes) 219 9 600

j) Suprimentos
Depósitos 12 15 000
Financiamentos obtidos (sócios) 253 15 000

FIM

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