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P IS K O U N O V
CALCULO DIFERENCIAL
E INTEGRAL
VOLUME I
TRADUÇÃO 0 E:
A N T Ô N IO ED U A R O O P E R E IR A T E IX E IR A
Licanciaòo am Economia (U. P.)
ConttDiluta diplomado (I. C. P.)
M A R IA JO S É P E R E IR A T E IX E IR A
' "i- Contabilista ü.plomoda (I. C. P.)
18 • ED IÇ A O EM LING UA P O R T U G U E S A
E D I Ç Õ E S LOPES DA S I LV A - P O R T O - 2 0 0 0
Todos <K direitos dc adaptação c dc reprodução por todos ch processos, reservados
pura todos os países dc nprcssâo Portuguesa, de acordo com as leis cm vigo»
© LI VRAR I A 1.QPFS DA Sll V A - E D I T O R A
P r e f á c i o .............................................................................................................................I I
CAPITULO I
CAPITULO II
D eriv ad o • diferencial
CAPITULO IV
CAPITULO V
C u r v a t u r a .............................................................................................................. 224
C álculo da c u r v a tu r a ............................................ . .................................... 226
C álculo da curvatura das curvas sob a forma paramétrica . 229
C álculo da curvatura das curvas cm coordenadas polares 230
Raio c círculo de curvatura. Centro de curvatura. Evoluta e evolvente 231
Propriedades da evoluta . . . .................................................... 237
CAPITULO VI I
CAPITULO VIII
CAPITULO IX
A p lic a çõ e s d o cálculo diferencial na geom etria d o e ip a ç o
CAPITULO X
Integral in d e fin ido
CAPITULO XI
Integral definido
§ 1. Posição do problema. Somas integrais inferior c supenor . . . <29
$ 2. Integral d e f i n i d o .................................................................. ....... 431
$ 3. Propriedades fundamentais d o integral d e f i n i d o ..................................... 437
§ 4 C álculo do integra] definido. Fórm ula de Newton-Leibnix . . . 441
?! 5 M udança de variável num integral d e f in id o .............................................445
« 6 Integração por partes . ..........................................................................447
# 7. Alargamento da n o ç io de i n t e g r a l ........................................................... 450
§ 8. C álculo aproximado dos integrais d e f in id o s ............................................ 457
i 9. Fórm ula de T c M b y c h e v ................................................................................. 463
fc 10. Integrais que dependem dum perím etro . . . . . . . . 468
E x e r c íc io s ...............................................................................................................472
CAPITULO XII
Aplicações geométricas e mecânicas do integral definido
$ l. C álculo das área\ em coordenadas rectangulares..................................... 477
$ 2. Arca dum sector curvilíneo cm coordenadas polares . . . . 430
$ 3. Com prim ento dum arco de c u r v a ............................................ ....... 482
6 4. C álculo d o volume d u m corpo em funçfio das áreas das secçõcs
p a r a l e l a s ............................................................................................... * • 488
6 5. V olum e dum corpo de r e v o l u ç i o .............................. ....... 490
$ 6. Àrea dum corpo de r e v o l u ç ã o .................................................................. 490
$ 7. Cálculo do trabalho por meio do integral d e f in id o ..............................492
$ 8. Coordenadas do ceniro dc g ra v id a d e ........................................................... 494
E x e r c íc io * ...............................................................................................................498
Anexo I
Anexo II
Fórm uU de Intcrpolaçio de Ncwton. DcrivaçSo numérica . . . 510
índice alfabético ........................................................................................ 513
P R E F Á C IO
O autor
O hDIJÜH
Capitulo I
N Ú M E R O , V A R IÁ V E L , F U N Ç Õ E S
i . j 25 — 1
T ' 4 ’
Em particular, todo o número inteiro p pode ser considerado
como quociente de dois números inteiros p e 1: — . Por exemplo:
- f , 0_ « .
*<y, x = y, x>y
é satisfeita.
Os números reais podem ser representados pelos pontos do eixo
numérico Chama-se eixo numérico a uma recta infinita sobre a qual
se escolheu: 1 ) um ponto O chamado origem. 2 ) um sentido positivo,
que se indica por uma seta, e 3) uma unidade de medida. A maior
parto das vezes, disporemos o eixo horizontalmente e escolheremos
a direcção da esquerda para a direita como sentido positivo.
Sc o número x-t é positivo, represcniá-io-emos pelo ponto
M , situado à direita da origem e distante de O dc O M , — xxi da
mesma forma se o número x> é negativo, nós representá-lo-emos pelo
ponto M t situado a esquerda dc O e distante dc O dc O M z = x2
(fig. 1 ).
O ponto O representa o numero zero. É evidente que todo o
número real é representado por um só ponto do eixo numérico. A dois
números reais distintos correspondem dois pontos diferentes (fig. 1 )
do eixo numérico. A afirmação seguinte é verdadeira: cada ponto
do eixo* numérico é a imagem dum só número real (racional ou
irracional).
Assim existe uma correspondência biunivoca entre todos os
números reais e todos os pontos do eixo numérico: a cada número
Ki« I
corresponde um ponto único c inversamente a cada ponto corresponde
um só número de que ele é imagem. Isso permite cm numerosos
raciocínios empregar indiferentemente a noção de «número x» ou a
de «ponto x». Neste manual teremos frequentemente a ocasião de
tirar partido desla observação.
Indiquemos, sem a demonstrar, a propriedade seguinte, relativa
ao conjunto dos números reais: entre dois números reais quaisquer,
existem sempre números racionais e números irracionais. Gcomètrica
mente isto significa: entre dois pontos quaisquer do eixo numérico,
existem sempre pontos racionais e pontos irracionais.
À guisa dc conclusão, citamos o seguinte teorema que representa,
dc qualquer modo. o papel dc um «ponto lançado entre a teoria e
a prática».
Teorema — Tixlo o número irracional a pode ser expresso com
o grau de precisão desejado com o auxilio dos números racionais.
Com efeito, seja a um número irracional positivo. Hropunhamo-nos
calcular o valor aproximado de « a menos dc ~ (pòf exemplo, a
l* l — — v\*
c. q. d.
3. O valor absoluto do produto é igual ao produto dos valores
absolutos.
I xyz |= |x 11 y | |2 1.
y Ivl
As duas úllimas propriedades resultam imediatamente da defi
nição do valor absoluto.
§ 4. D om ín io de de finição d u m a variável
a < x < ò
--------01---------1— r
Fig. 3
a < x < + oo; — oo < x < c; — oo < x < r, — o o < x < 4 -oo
Exem plo — Q uando se duplica o núm ero dc lados dum polígono regular
inscrito num circulo, a ár^a S deste polígono 6 um a variável crescente. D o
mrvmo m odo. quando se duplica o núm ero de lados dum p o líjo n o circunscrito
a um círculo, a área deste pulígooo é um a variável decrescente. Notem os que
uma variável nfio é necessariamente crescente ou decrescente. Por exemplo, a
variável x = sen a n ão é uma vanávcl m onótona quando a cresce sobre o
segmento [0. 2 t J . Hla crcscc primeiro de 0 a l, depois decresce de 1 a — 1,
crcscc de novo de — I a 0.
são satisfeitas.
Por outras palavras, uma variável diz-se limitada sc existe um
•egmento [— M . M] tal que a partir dc um certo valor todos os
valores conseqüentes da variável pertencem a este segmento. Todavia,
existem varáveis cujos valores não preenchem o segmento [— M . M].
Por exemplo, uma variável susceptível de tomar diferentes valores racio
nais do segmento [— 2 .2 ] 6 limitada, mas. é evidente que ela nâo
tomn todos os valores deste segmento (precisamente, os valores
irracionai*).
§ 6. F un ção
X *1 *2 *n
V y\ Vz IIn
t 1 2 3 ■
4 3 c 7 8 ü
T U 1 _2 _2 - 0 .0 1 3 3 ,5 4
x‘ - ? ; !?g f r- y n i ; 2‘ - V ^ T £ . etc.
0* i
1) y W - 2 ; 2) y = í ± l - 3) y =
x— i
\) ij = sen x\ 5) Q = n f íi , etc.
Nestes exemplos as funções estão expressas anallticamente por
uma única fórmula. (Chama-se fórmula à igualdade entre duas expres
sões analíticas). Nestes casos pode-se falar do
V y .ji domínio natural dc definição da uma função.
\ I O domínio natural de definição de uma função
\ / dada por uma expressão analítica é o conjunto
\ / dos valores dc x para os quais a expressão do
\ / segundo membro tem um valor bem determinado.
\ / Assim o domínio natural dc definição da função
\ / y = x* — 2 é o intervalo infinito — oo < x < oo.
\ J pois que esta função 6 definida para todos os
J valores de x. A função y — é definida para
Fijj. 5 todos os valores dc x cxccpto para o valor x = 1.
porque para este valor o denominador se anula.
O domínio natural dc definição da funçào y = \] 1 — x- é o segmento
- 1 < x < 1 . etc.
Nota — Importa por vezes considerar não todo o domínio natural
de definição de uma função, mas uma parte deste domínio. Assim, a
superfíc c Q do circulo exprime-se em função do raio R pela função
Q = rr R z. O domínio dc definição desta função para este problema
geométrico concreto é evidentemente o intervalo infinito 0 < R < 4- oo.
Contudo, o domínio natural de definição desta função é o intervalo
infinito — oo < R < 4- ac.
Uma função y = 1 (x) de que se conhece a expressão analítica
pode ser representada eràficamente no plano das coordenadas xOv.
Assim, o gráfico da função y = x* é a parábola representada na figura 5.
Fiff. 6 Fie. 7
c y = F (u )
u = *U )
Deduzimos uma função y dc x :y = F [*» (*)].
Esta úliima chama-se ftinção de função ou função composta.
V\z, :<•*
Fig. 21
2. » = nr’ + i.r + f é uma função do segundo grau. O gráfico desta
função è uma parábola (fig 21 ). O estudo pormenorizado destas funções é o
objecto da geometria analítica.
+ a, * ' - 1 + . . . + an
bo*m àxTm 1-j- . . . -f- bm
2x» + V Í
= — : y = V x, etc.
V i + 5?
N ota— 1. Os três tipos de funções algébricas que acabamos de
citar não esgotam todas as funções algébricas. Chama-se função algébrica
toda a função y = / (x) que satisfaz uma equação do tipo
Pc ( * ) y n + /, 1 w r , + . . . + Pn ( * ) = 0 t (D
onde />0 ( j) . P t (x), . . P n ( j) são polinómios de x.
Fig 22
p = Vx* + y\ tg (p == — .
«v
N ota — Para determinar é necessário tomar cm consideração
<p.
o quadrante onde se encontra o ponto c escolher o valor apropriado
dc f. No sistema de coordenadas polares a equação p — F (?) determina
uma curva.
x * y * ■= a ou xl -f-y= aJ .
E xem plo — 2.
p — a ç, onde a = const.
D ispunbam os sob a form a de quadro os valores de p para certos
valores de q>:
F ig. 26
Exem plo — 3.
p = 2a cos
_ i i
32. y - = x ~ 2. 33. y = x 5. 3'.. y = lx | .
35. y - !o g ;| x | . 36. y — log? ( l — x ).
IJ M IT E E C O N T IN U ID A D E DAS FUNÇÕES
— —
0 ír 7 *
Fig. 28
|x — a |< e.
Mostremos que esta grandeza variável tem um lim ite igual à unidade.
Temos
\*n — 1 I < e , c .q .d .
N otem os que no caso presente a variável tende para o seu valor
Umite decrescendo.
E xem p lo — 2. A variável x tom a sucessivamente 05 valores
donde
n Ior 2 > lo g j
ou
N o ta - I. C o m o fo i in d ic a d o n o § 3 d o C a p it u lo T. a g ra n d e z a
lonMantc c p o J e ser c o n s id e r a d a c o m o u n ia v a r iá v e l o n d e to d o s os
valore* nü o ig u a is: x — c .
I e v id e n te q u e 0 lim it e d u m a g r a n d e z a c o n s ta n te é ig u a l a
« r w u liin lc . v is to q u e a d e s ig u a ld a d e \ x — c| = |c — c| = 0 < c
fi r iu p r • sa tisfe ita p a r a c a r b itr á r io .
N ota — 2. Resulta da definição dc limite que uma grandeza
variável não pode ter dois limites. Com efeito, se lim x — a c
lim x = h (a < b), x deve satisfazer simultaneamente às duas desi
gualdades seguintes:
|x — a |< t c \x — <e
§ 2. IJ m ite de u m a fu n ç ã o
N o t a — 1. Pode-se igualmente
definir o limite da função / (x),
quando x -> a, da seguinte maneira.
Seja uma variável x tomando
valores tais que (ordenados de tal
maneira que) se
( x * — aj \x**— a\ e x*<x*\
lim f (r) = b
E x e m p l o — 1. Mostremos que
lim (3x + 1) = 7.
,r-»2
C o m efeito, seja e > 0 um número
arbitrário dado; para que a desigualdade
1(3*-M)— 7 I < e
seja satisfeita. 6 necessário que sejam satis-
ícitas as seguintes desigualdades:
| 3 x - 6 | < e, | *- 2 | < - *- ,
* - 4 <l< « (D
U«uJe que x -2 < S. M as para i ^ 2 . a desigualdade ( l) 6 equivalente h
dfllgualdade
4 |= ,(I+ 2 ) — A |< e
•Ml
|x — 2 1< e. 12)
A»»im. a desigualdade ( I) será satisfeita qualquer que seja t se a desi-
r■
• > i .ir i.'i ^ satisfeita (aqui A = c). Isso significa que o limite desta funçSo
* ib»«i • * quando x tende para 2.
Consideremos ainda certos casos de variação dum a função
quando x tende para o infinito.
Ou *iuc* II m ( t-'-— ) 1.
,v—
*v> V x / ,
Ê necessário demonstrar que, qualquer que seja e, a desigualdade
j( , + ± )- l| < « t»
será satisfeita desde que |j: |> N, onde N 6 definido pela escolha de c.
A desigualdade (3). é equivalente à desigualdade seguinte: |J- j < c, que 6
satisfeita sc se tiver
desde que
( !- * > * <
OU
" - ‘ K y r - 4'
A funçSo --- !--- apenas toma valores positivos (fig. 34).
(I — x)«
Exem plo — 2. Mostremos que lim ( --- L \= ao. C om efeito qualquer que
jv»0
u ja M > 0 tem-se
1
- 4 I > *
d**d# que
|* 1 = | * - 0 | < - ^ = Í .
Viwl ( ' ) > 0 para * < 0 e ( ---L ) < 0 para x > 0 (fig. 35).
Se a função / (x) tende para infinito quando x-* oo, escreve-se:
lin i / (x) == oo
Por exemplo.
lira **= - {- oo, lim x3= — oo.
I-**
S y-sfnx
,T " X w^ r \ . g
lodo c > 0. existe um número 3 tal que na vizinhança a — S < x < a + &
■ desigualdade
, / ( x ) - 6|<e
ou
I/W K I& I+ *
t «atisfeita.
Isto exprime juntamente que a função f Ix) é limitada quando
M•# « .
Ni<:a 2. Resulta da definição de uma função limilada f {x)
«|114) SC
lim /(x ) = oo ou lim /(x )= oo.
isto é, sc / (x) é infinitamente grande, a função não é limitada. A pro
priedade inversa não é verdadeira: uma função não limitada pode
não ser infinitamente grande.
Por exemplo, a função y = x sen x não é limitada quando
x —> oo, visto que para todo M > 0 sc pode indicar valores dc x
tais que |x sen x | > M . Mas a função y = x sen x não é infinita
1 - >
l fr | — f. I / (x ) | | b | -f- e
10 1 10
> ~ >
/(x ) j 11 \b
cntfio
lim y = I.
Inversamente, se
lim ]/ I.
V-KO
i a (x) l < •
Sendo p (x) um infinitamente pequeno, numa vizinhança de centro
a e de raio 8* ter-se-á: |/3(x)| < .
I » I - | « ( í ) + P W K I « ( í )I + I P ( * ) I < y + | — *,
isto é. J u , < e . c. q .d .
Demonstra-se duma maneira análoga o caso
\az |< — M = f.
M
ü _ a a_ £. ( + aa V — , « 6 — Pa
v ~ b -f- 0 “ 6 V 6+ p 6 / 6 6 (6 -fP)
nu
u __ a_ a b — Pa
b 6 (6 + p ) '
a ab — Ba
A fracção y é um número constante e a fracção ^ ^ é
**»«uiulo os teoremas 4 e 5 do § 4 um infinitamente pequeno, visto
»l'"1 n/» — fia é um infinitamente pequeno e que o limite do deno-
, xt _4
Exem plo — 4. Encontrar o limite lim ---- — A qui o numerador e o
r-+2 x *
denom inador tendem para zero quando .r —> 2. lú s porque o teorema 3 nâo
pode ser aplicado. Efectuemos as transformações seguintes:
xa - 4 _ ( t —2)(x-f2) - - , „
x —2 - x —2 ‘
ê lícito efectuar-se esta transformaçSo para todos os x diferentes de 2.
Eis porque, sc pode escrever, partm do da definição de limite:
lim (x — 1 )
X— 1 ar—I 0 n
£ 5 - 5 ------ r ü r r ~ = T = 0 -
*-*1
Logo, teremos cm virtude do teorema 1 do parágrafo precedente
u — b ^ s — b ^ v — b;
segundo as condições do teorema
l i m u = 6, l i m v = b.
im ( 1 2 sen* — 1 — 2 l im sen1 —■ 1— 0 1.
•ti ' - > t -*0
No decorrer do estudo das questões relativas ao limite dc certas
variáveis, é-se conduzido a resolver os dois problemas seguintes:
sen x
§ 6. L im ite d a f u n ç ã o ----- q u a n d o x -> 0
Area do triângulo CO A = ~ O A • AC = 1 • Ig x = tg x
Simplificando por ~ , a desigualdade (1) transforma-se cm:
sen x
1 > - --- > c o s x .
senx
Por conseguinte, a variável está compreendida entre Ciias
..senx .
l i m ----- -- 1
•o x
senx
() gráfico da função y = --- está traçado sobre a figura 44 .
II tem plos —
senr .. 1
II l l m ^ = lim * “ x 1 __
lim — — • __
lim t •-=- = !.
,- . 0 * x-*0 1 COS X X x_ 0 c o s x 1
, _ 2 sen* »cn
3) lim --- -— —- lir a ----- aelim ---- «en ^jr — i -0=0.
*- » o x x—a x *-*o x -
2
lira Í H ü f
4) U m l i r a ° ■-■a4 r . = 4 =
x -* 0 m P* *-»o P »«n px p |t_ je n p x
~&r Ü5 - jr
a 1 a
— 'p — r ~ "fT — c o n s t' P - c o n s l ) .
§ 7. O n úm ero e
(1+n)
onde n é uma variável crescente tomando sucessivamente os valores
I. 2. 3. ...
( , + * y _ 1 + i . i + ! f c z s ><
«(if+!fci3S=aé+-
, n ( n - j ) ( n - 2) . . . [ n - ( n - l ) ] / i r
1 *2 * — n \n /
Efectuando certas transformações algébricas evidentes (1). encon
tramos:
(* + i ) = 1 + 1 + J - ( 1_ i ) + _ i _ ( 1_ ± )
X ( 1 - í ) + - " + |.2 . ! . . . » ( 1 - Í ) X
*(<-!)
Verifica-se desta última igualdade que a grandeza variável
etc.
1-2 V n) I *2 V « + l'
K )' < l + l+ -£ + y + - - + 2 ^ »
K )' <3.
(. i V
Recapitulando. vemos que a variável 1 1 -r — I é crescente e
jte. Designa-se
limitada; segundo o teorema 7 do § 5 ela t«m um limite.
este limite pela letra e.
(•)
hi)-
Pode-se d cm o njlrar que | 1
o l o for um a variível crescente.
--- ) -+ e quando n —► » , m cim o %c n
/ 1 V
Demonstração — Provamos que 1 1 H---I —» e quando n tende
! > ! - 1
n x n -f 1
n x n -f 1
„ ! ! ? . ( ’ + 9 " +’ = (‘ + t )" ( ‘ + t ) ■-
, f. . v „ ^
lim • I 1 -f------I =
n-*+* V n -}- 1 /
lim -------------- =
«-+ * 1 -f- ^
"
n+ i
n +1
lim f l - ) --- — )
n -*+«■ \ n -f- 1/
+ - - e.
lim ( l + — — )
-®+ao \ n+
+ \J
logo. (segundo o teorema1 4 § 5)
(,+í ) (4)
2) Seja x-+ — oo. Introduzamos uma nova variável t — — (x + 1)
ou x = — (í + 1). Q uando / -* + oo tem-se x -+ — oo. Pode-se
escrever
llm ( , Ç i Y = U - ' .
*—-OP \ X/ »-*+« \ í -f- 1 /
= , lm ( - L _ V ' " = l i m ( l ± l V + ,=
I-.+OC V í -J- 1 / »— + <* \ t /
- “5 . ( ‘ + T = . ÍSL ( ‘ + t ) ’ ( ‘ + t ) = ' 1 ~ f
lim (1 -f a ) » = e .
a -*-0
Exem plos —
11 Í ü (‘+ t ) - » - (« + * )■ (• + £ )• -
” Í ! S . ( 1 + t ) , , 1Jí2 , ( 1 + v ) , = * : i “ ‘ -
— lim 114-— V • Üm ( 14- — \* •Üui ( * + y ) *
§ 8. Ix>paritm os neperianos
Fig. 46
1
L o g x = — lo g x
onde
— = 2.302585.
M
lim A y = 0 (D
A x-~ í>
Exemplo— I. P ro v e m o s q u e a fu n ç S o y = x* 6 c o n tin u a e m to d o o
p o n to x0. C o m e fe ito ,
i'o = -r 5. * o t A y = - (J- 0 - r A * ) * ,
A y = ( z 0 - f A z )a — z * = 2 z 0A z + A z a ,
li m A l i m ( 2 z 0A z - f - A x 2)= 2 z l i m A z - }- l i m A z - l i m A z - ^ 0
A*-»0 A*-»0 Ajt-»0 Ax-»0 Ax-*0
te n d e p a r a z e ro (▼- fig.
y b r < 0 , Ay<0
\
\
À \Ay
■ài
\
0 x, *
à)
F ig . 48
Exem plo — 2. Mostremos que a funçSo y = sen x 6 contínua c m todo
o ponto x0. C o m efeito,
y0= sen x0, y0+ *en (zq-}-A z),
Por conseguinte,
lim / ( * ) * / (lim x ), (3 )
x-»x0 x-+x0
isto é. que para encontrar o limite dum a função continua quando
x -* x0, basta substituir a variável x na expressão dc /(x ) pelo seu
valor x0.
E xem plo — 3. A (unçSo y = x 3 é contínua em todo o ponto x0 e. por
conseqüência,
lim xS = jt*. lim jS = 3J — 9.
x-*xo x-*3
Exem plo — 4. A função y = sen x 6 contínua em todo o ponto e, por
conseqüência.
„u m sen x — sen —
íi 1 /2 .
n 4 2
4
.lim ex = » a-
x-»u
tver fig. 35). VO-sc facilmente que esta função 6 definida para todo o valor
de x ^ 0 . ^
efeito, lim 2 ''= '» , lim 2 *= 0. Para x = 0 a funçSo não 6 definida (fig. 49).
x — 0 4-0 r - »0 — 0
y-fi*) -t
Fig. 50
F ig . 52 F ig . 53
Sc>iUT' a . p, v, . . .
lim 1 = 1 ™ * * “ 21 -
lim 5 2 ^ - 1 .
x-*0 x
Exemplo— 6. Seja a = x. £ = L o g ( l + x ) com x -> 0. Os infinitamente
pequenos a c p são equivalentes, porque
X-+U X
°~ P
a —P .. x3 . x1 _
lim — 2~ - = l i t n — ;— ç = lim — — r —0.
P * - .o í+ is *-o 1 + 1’
x+ 1
tende nem para um limite finito nem para o infinito quando x —» 0 (ver
exemplo 4 § 3).
Exercício*
Calcular os limites seguintes:
2*— i * = 3 . 1 * 4 - 3 l 4 - i ;
3 *— 2 *— 3-2*-f3*24* 1 ;
». ,R « p .' - . ». . R„ P. -V.
i —a x—a ma x „q j 2
27. li m - R esp - 1.
X -H -ao y X* 4- 1
sen* í
39. Um Re,p. 2 c o s a.
x-*0 *
51. lir a ■
— 1g ( 1 T <° ) . Resp. l para a — > - fo o , 0 para a — » —
a-*co a
52. l im R«P-
x~a **n fix P
a x __ \
:»3. l i m — _— ( a > t ) . Resp. -f-ao para x — > - fo o , 0 para z — > — oo.
!
rr éa x ____ A x
54. l im n [o — 1J. Resp. Log a. 55. lim . Resp. a — B.
n -*a > x -» 0
qjc JJx
50. l i m -------- ímr,' 7T~ ■ Resp. 1.
jt-»u s e n a x —s c n p x r
para x = — 2 ; — 1 ; 0 ; 2.
2 . 2 2
- n ' - 3 n ’ * " ' - (2f»4- 1) jx *
1
fttl, Determinar os pontas de descontinuidade da fu n ç io y *» I + 2 e traçar
o gráfico desta função. Resp. Pontos de descontinuidade de segunda espécie
para x = 0 {y - * + oo para x - * 0 + 0, y —* l para x -+ 0 — 0).
D E R IV A D A E D IF E R E N C IA L
§ 1. V e lo c id a d e d u ra m o v im e n to
Consideremos o movimento rectiiíneo dum corpo sólido, por
exemplo, o de uma pedra lançada verticalmente para o ar ou o do
pistão no cilindro do motor. Abstraindo-nos da forma e das dimensões
deste corpo, representá-lo-emos por um ponto material
móvel M .
A distância s percorrida por este ponto material
calculada a partir duma certa posição inicial M 0 depende
(1)
5
Suponhamos que ao momento t (*) o ponto móvel M
se encontrava à distância s da posição i nicial M 0 e
que no instante / + At o ponto se encontra na posição
Fig. 56 m u à distância s + As da posição inicial (fig. 56). Assim.
durante o intervalo dc tempo At a distância s variou de a s .
Neste caso. diz-sc que a grandeza s recebeu um acréscimo As, durante
o intervalo de tempo At.
(2)
A velocidade média não está sempre cm condições dc caracterizar
exactamente a velocidade do movimento dum ponto M no momento t.
Sc. por exemplo, o movimento é tal que a velocidade d o móvel, muito
grande em princípio, tornando-se muito pequena cm seguida, é evi
dente que a velocidade média não pode exprimir tais particularidades
do movimento e dar-nos uma ideia certa da verdadeira velocidade do
movimento no instante t. Para exprimir, duma maneira mais precisa, a
verdadeira velocidade com o auxílio da velocidade média, seria necessário
v = lim . (3 )
b t-o Aí
* -\n‘ y
_ , _ As
Formemos o quociente -7— :
At
A. +
Ar Ai 8
gl-r-Tt
* 2
A í;
uma funçáo definida num certo intervalo. Para cada valor da variável x
deste intervalo a função >• = / (x) admite um valor bem definido.
Suponhamos que se dá à variável x um acréscimo Ax (positivo
ou negativo, não importa). A função y recebe, então, um acréscimo Ay.
Assim, para os valores x e x + Ax da variável temos respectivamente
y = / (x) c y + Ay = / (x + Ax).
Calculemos o acréscimo Ay da função y:
Ay _ _ / ( x + Ax) - / ( x )
(3)
Ax Ax
£x-*o Ax
ou
/ (x + Ax) — / (x)
f ’ (x) = lim (4)
Ax
Resolução:
Formemo* o quociente
Ax Ax
Passando ao limite encontra-se a derivada da fu n ç io :
y 'l , » 3 = 2-3“ 6-
Exem plo — 2. y = — ; calcular y'.
y m —1 ;. y - f Ay 1
x * x * x+ A *’
1 1 X— X — A x Ax
Ay-
x -fA x x x (x -f-A x ) ~ x (x -f-A x )'
A y _______ 1 #
A x ~~ x ( x -f- A x ) *
Então
v = s, = / '( í ) ,
§ 3. I n t e r p r e t a ç ã o g e o m é t r ic a d a d e r iv a d a
Fomos levados à noção dc derivada ao estudar a velocidade dum
corpo móvel (dum ponto), isto é. partindo de considerações mecânicas.
Agora vamos dar uma interpretação gcoméirica dc derivada, não menos
importante.
Para isso. é preciso, antes dc tudo. definir a tangente a uma curva
num dado ponto.
F ig. 57 F ig. 58
y = f (x).
A// . X
M ,/
Ax B9' (D ___ K V * J T *
-i \0
Se agora Ax tende para zero, o ponto M x
desloca-se ao longo da curva aproximando-se
F í r . 5fl
indefinidamente de Af0. A secantc M* M x movc»sc
cm volta do ponto M 0 e o ângulo ? varia cora Ax.
Se para A x - »0 o ângulo ? tende para um limite a. a recta que
passa pelo ponto M 0 c que forma um ângulo a com o eixo dos x
positivos será a tangente procurada. Calcula-se fàcilmente o coeficiente
angular desta tangente:
Por conseguinte.
/ '( x ) = t g a t (2)
isto é. que o valor da derivada (' (x) para o valor dado da variável x
é igual à tangente do ângulo formado pelo eixo dos x positivos e a
tangente à curva representativa da função y = f (x) no ponto corres
pondente M 0 (x. y).
Exem plo — Enconirar a tangente do fingulo form ado pela tangente &
*«»■ = / 1 j—i; - 2.
§ 4. F u n ç õ e s d e r iv à v e is
Definição — Sc a função
( 1)
tem uma derivada no ponto x = x0, isto é. se o limite
lim — = 1 + (2)
A*-M> A x £ *-*« Ax
,im =
áx-*o A x
então.
Ax
em que y 6 uma grandeza que tende para zero quando ax -»0. Ora.
Ay = / ' ( x 0) A x - 1 - y A x ;
Esta funçSo nSo tem derivada no ponto x *= I , ainda que seja contínua
neste ponto.
C o m efeito para Ax > 0, temos:
üm Um L L h M z i n um 1.
A x -0 Az A x -»0 Az Ax- 0 Az
\y Az Ax < ° .
A y = 2Az P»« Az> 0,
e. por conseguinte, independente do sinal de Ax,
Ay —* 0 quando Ax —►0.
Ay = > ( A x ) .
Procuremos o limite da ra zlo do crescimento du função e o crescimento
da variável independente
ponto x = 0. A tangente a esta curva forma neste ponto um ângulo igual a -ÍL
com o eixo Ox, isto é. que ela coincide com o eixo Oy.
§ 5. C á lc u lo d a d e r iv a d a d a s fu n ç õ e s e le m e n ta r e s .
D e r iv a d a d a fu n ç ã o >• = xn p a r a n in t e ir o e p o s it iv o
Para calcular a derivada duma dada função y = /(* ). deve-se
cm virtude da definição da derivada efectuar as operações seguintes:
Av
( •) Segundo a d efin içlo de derivada, o quociente ^ deve tender para
Ay = / (x -f Ax) — / (x );
,. Ay .. / (x -f Ax) — / (x)
y = lim — = lim —— 1--- -—
A* -» 0 Ax Ax
Adoptamos aqui e nos parágrafos que se seguem este processo
geral de cálculo da derivada de certas funções elementares.
OU
r t• Ay i • _ r _n —l i ~ 1 ^_ |
y = lira — = lim \nx H--- ——— x Ax -f-. . .
£x -*0 Ax £>x~*0 L 1*2
1 2±-i
* -T *
ou
V'
2VI
E xem plo — 4. v =>---- — .
*V *
Púnham os y sob a forma:
y = z
E n tJo. 3 &
3 “ 2 3 ~ 2 3
V = ——* ——õ x ------ 77 =--
2 2 2 x« Y *
§ 6. D e r iv a d a s d a s fu n ç õ e s y = s e n x; y = c o s x
Teorema — 1. A derivada do senx é cos x, isto é.
se y = sen x. então / = cos x (II)
Dentonstração — Consideremos na variável x um acréscimo Ax.
Então:
1 ) y -f- Ay = sen (x -f A x );
2) A y = sen (r -f* Ax) — sen x = 2 sen — £ x
2
x -f Ax — x ___Ax / , Ax\
X c o s --------- = 2 s e n --- cos I x H----|;
2 2 V 2 /
\x / Ax\
s(x+t):
2 sen — cos 1
( x 4-f- — ))
sen —
---
A// 2 V 2 / 2
.i) — = -------------------- -- ------- cos
J
Ax Ax Ax
T
Az
sen
* «• Ay .. 2
4) y = lim — = 1mi - l im cos
a -t- o A x Ax Ax-o
T
mas como
_ Ax
860 T
lim ---- — = 1,
AX~*0 Ax
T
tem-se
y' =
(■+*)-
lim cos ( x - f — ) = cosx.
Ar-*0
XSCn Í ± ^ i ± f = _ 2 se0 ^ í , ra
Ax
. sen -s-
At/ ___________ 2
sen
Ax Ax
?
Ax
A sen tt-
Ay .. 2
y = 11 iii — = lim — sen
a * - * o Ax A x -*o Ax
2
f , Ax\
= — h m sen I x H--- I .
Ax-0 V 2 )
Tendo cm consideração que sen x é uma função contínua, obtemos
em definitivo:
y = - sen x
§ 7. D e r iv a d a s d u m a c o n s t a n te , d u m p r o d u to d u m a
c o n s ta n te p o r u m a fu n ç ã o , d u m a s o m a , d u m p r o d u to
e d a d iv is ã o d e d u a s fu n ç õ e s
y = j { x ) = C.
Ay = / (x -f Ax) — / (ar) — 0
e a razão entre o crescimento da função c o crescimento da variável
independente é
Ax
Logo. , .. Ay
y = h m — = 0,
à x - Q Ax
isto 6, y ' = 0.
.. Ay „ ,. u (x -f Ax) — u (x)
y = lim — = C lim —— '--- ------ -,
Ax-*0 Ax AJC-0 Ax
isto é.
y — Cu (x).
E x e m p lo — 1. V =* 3 ~~~ •
3 ( l7 l) ’= 3(/r V - 3 ( - T ) 1 2
isto 6,
2x V ^
Teorema — 3. A derivada da soma de um número finito de
funções deriváveis é igual à soma das derivadas destas funções (*).
y = u -f* v -f a».
Ay A« , Ay . .. Aw
y = lim — = l i m --- f- l i m --- b Im) ---
áx-+0 Ax Ax-*9 Ax Ax-0 Ax Ax-0 Ax
ou
y = u (x) 4 - v (x) -f w (x).
i
E xem plo — 2. y = Z x * -- j — -
V*
V = 3 - 4 r » - ( — J-)
iíto ( .
V' = 12x» * 1 1
3 X > X
.. Ay .. Au , Av , . Av
y = Um — = lim — v -f lim u --- f- lim Au — =
Ax
Ax-0 Ax-0 Ax Ax-0 Ax Ax-0 Ax
Au\ Av . . .. Av
lim — I v -f- u l i m --- f- lim Au lim —
A x — O Ax/ A x — O Ax Ax— O A x — O Ax
lim Au l i m — .
Ax— 0 Ax— 0 Ax
Sendo u(x) uma função derivável, também é continua. Então,
lim Au = 0. Além disso.
A x -*0
.. Au
lim — = v =£ oo.
Ax-0 Ax
Assim o termo considerado é igual a zero. e temos por fim:
y = u v -j- uV,
r s e n ic o s x + 1 / x c o f lx c o s x - { - *\ /x se n x (— senr)
2 y~x
sen x c o s x -f - 1 "x (c o s s x — »en* x ) = -\ -~ \ /x c o s 2x.
2 yx 4Vx
Teorema — 5. A derivada duma fracção (isto é. da divisão de
duas funções) é uma fracção cujo denominador é igual ao quadrado do
denominador da fracção considerada e o numerador c igual à diferença
do produto do denominador pela derivada do numerador e do produto
do numerador pela derivada do denominador, isto é.
U , UV — UV
sc y = — , cntao 7 = --- -— . (V III)
v r
Demonstração — Sc Ay. Au e Av forem respectivamente os acrés
cimos das funções y. u, e v para o crescimento ax da variável x, temos
, u -f Au
y 4 - Ay =
v -j- Av
u -f Au u v Au — u Av
Ay
r - f Av v v(t>4-Ai>)
v A u — uA v Au Av
---------- — v—u—
Ay Ax __ Ax Ax
Ax y(v4-At>) u(i/4-Ai>)
Au Av .. Au .. Av
— v—u — v l i m ---- u h m —
Ay Ax Ax Ax~o Ax ix-o Ax
u = lim — = l i m ---------------- --- ------------------------------ .
Ax Ax-*o t>(i>4-At;) u lim ( r - f Ai>)
íi- 0
X3
Exem plo — 5. Se <j = — —- , entSo,
COS X
§ 8. D erivação d u m a fu n ç ã o lo g a ritm ic a
f r b M ' + “ )•
Ay 1 x ( Ax\ 1 , / Ax\a*
"ü = 7 Ã í l t ) = 7 1 T / •
Ax
Designemos a quantidade — por o. É evidente que o -> 0 quando
JC
Ax tende para zero para um d a d o valor de x. Por conseguinte,
t “* == ~ io g a ( i 4 - « y * V
Ax x
Ora. sabemos que (ver § 7, cap. II)
±
l i m (1 - f c t ) ° — e.
a—0
✓ - 4x - 1
Log a '
sç y = L o g x , então, l / ' = y - (X )
§ 9. D e r iv a d a d u m a fu n ç ã o c o m p o s ta
Seja y = f (x) uma função composta, isto 6. que pode ser escrita
sob a forma:
y = F (u ), u = <p(x)
(» )* '(* »
onde u deve ser substituído pela expressão u = ? (x). Mais simplesmente
J/x = i / X ,
isto é, que a derivada duma função composta é igual ao produto da
derivada desta função em relação à variável intermediária u pela
derivada em relação a x da variável intermediária.
Demonstração — Para um dado valor dc x teremos:
u = (f(x), y = F (u ).
^ = ( 1)
A m
Por hipótese.
l i m — = ux, lim oc = 0 .
A x -*0Ax Ax— 0
E n c o n tr a m o s: ^ — *e n u * u ~ x*’
Ifi — c o s u, u.i — 2 x .
P o r c o n se g u in te , se g u n d o a fó rm u la (4 )
Ux “ Uu“x = cos U‘2x.
S u b stitu in d o u p e la su a e x p r e ssã o c m x, te m o s fin a lm e n te :
Vx « 2 x c o s (x 1).
Exem plo — 2. Seja a função > = (L o g x )». Calculemos l/x . Podemos pôr
esta função sob a forma:
Por conseguinte,
1 8 6 6 0
< /i^3 u2 1 = 3 (Log x ) í i . tr
y'x = y'uux•
A p lic a n d o este teorem a para ca lcu lar i / x temos:
Ux = U 0 Vx .
Exem plo — 3. Seja a função y = sen [(Log x)1]. Calculemos y'x. Ponhamos
esta funçlo sob a forma seguinte:
y = sen u, u = f*, y = L o g jr .
Encontramos:
senx
y= ~
cosx
Demonstração — Como
_ cosx
senx
então.
L og| 2 |= L o g ( — x).
(Notemos que se x < 0. então, — jc > 0.)
y = Logu; u = — x.
Então.
y'x = yWx = ~ ( — 1 ) = — (— 1) =
U — X X
. I
F* = -
F (x , y) = 0 . (1 )
Se a função y = / (x) definida num intervalo (a, b) é tal que
substituindo a equação ( 1 ) y por 1 (x) esta equação sc transforma em
Fig. 63 Fig. 64
x* -f y2 — «2 = 0 (2 )
define implicitamente as funções elementares seguintes (fig. 63 c 64):
y = (3)
(4)
x 2 -f- (a 3 — x*) — a3 = 0 .
As expressões (3) e (4) foram obtidas resolvendo a equação (2)
em relação a y. Mas não é sempre possível encontrar a forma explícita
duma função implícita, isto é. que não é sempre possível exprimi-la
sob a forma y = f(x )(* ) em que /(x ) 6 uma função elementar.
Assim, as funções definidas pela equação
t / — y — x* s 0
ou
y — x — 1 sen y = n0
donde:
y' 1 , 1
- = " y = y n -■
y x x
Substituindo y pelo seu valor y = xn, temos em definitivo:
y' = n x " - ‘.
— t/ = L o g a ; y' = y Log a
y
ou
y = a x Log a.
Sc a base do logaritmo a = e, então Log e = l e temos a fórmula
y = e*, y’ = ex. (X IV ')
U = •*'.
Escrevamo-la *ob a forma dum a funçSo composta introduzindo a variívcl
intermediária u:
V - «u . u = x*;
u.; = 2x.
•• P° r C° n“ 8Uin"- =■ ,« 2* - ^ 2x.
— f/ = r — M *-f* r ' L o g i c ,
y »
donde
L o g y = 2 L o g ( x - f l ) + - i- L o g (x — 1) — 3 L o g (x - f 4 )— x.
y x+ 1 2 (x — 1) x+ 4
temos:
§ 13. F u n ç ã o in v e r s a e s u a d e r iv a d a
Seja
(D
*= < P (j/)- (2 )
N o ta— \. Limitar-nos-emos
a citar, sem a demonstrar, a pro
posição seguinte: sc a função cres
cente (ou decrescente) y = f (x) 6
continua sobre o segmento [a. bJ e
/ {a) = c. f (b) = d, então, a fun
ção inversa é definida c contínua Fig. Gõ
sobre o segmento [c. d].
Teorema — Se a função
( 1)
admite uma função inversa
* = <r(y) (2)
/ ’ (*) (X V I)
V (y)
(•) Salientamos, um a ver m a u , que ao dizer-se que y 6 um a função
de x, subentende-se um a dependência unívoca entre y e x.
Assim a derivada dc uma das duas funções reciprocamente inversas
é igual ao inverso da derivada de outra função no ponto considerado (•).
1=<p'(«/) y\r.
donde
l/x
f(* )~ tg c c , 1 3)
<p'(i/) = tgP- i
ji
P = 2 -a.
temos sempre
tgp = ctga,
donde
tgct t g p = tgactga= 1
ou
1
tg a =
/■(*) = - 7T-
(f (y)
§ 14. F u n ç õ e s t r ig o n o m é t r lc a s in v e r s a s e s u a s d e r iv a d a s
1) A função y = are senx.
Consideremos a função
x = sen y (D
e tracemos o seu gráfico tomando para eixo Oy a vertical ascendente
(fig. 70).
Esta função é definida no intervalo
infinito — co < y < + oo. Sobre o segmento
z v = cos y.
y’ = — — ■ (* * )'= — —? --- .
V !—(•*)* V(l —í2x)
Exem plo — 2.
/ 1 \2
l/ = í aresén — J ,
y’ = 2 arcse n- i — } . ^ .1 j = — sen 2 a r c » e n l 1
x x y xa _ i
X = cos y (2)
f/ = arc cosa:.
xy = — sen y.
Por conseguinte.
1 1
sen y V\- cos2 y
Mas cos y = x. donde
1
Vl -Xa
Na igualdade sen y = I 1 — cos2 y toma
mos o sinal mais antes da raiz, porque a
função >’ = arc cos x está definida sobre o
segmento 0 < y < * c que, por conseguinte,
Fig. 71 sen y > 0 .
V l —tg* x cos2x
3) A função >• = arc tg x.
Consideremos a função
* = tg y
e tracemos o seu gráfico (fig. 72). Esta função é definida para todos
// — nrc tgjr.
Demonstração — Encontra-se
segundo a igualdade (3)
1
Xy = ~
cos3 y
Por conseguinte.
C O S r y.
y\ — =
mas
1
cos 'y = — — =
sec2 y 1 + l Ka y
F ig . 7 2
visto que tg y = x. obtemos finalmente:
Exemplo — 4. y = (a r c tg x )«,
x = ctg y . (4)
y = a rc c tg * .
Teorema — 4. A derivada da
função arc cotg x é — isto é.
1 ~T" X
se y = arc cotg x,
1
(X X )
1
sen\y
Por conseguinte.
1 1
y'x = — sen2 y =
coseca y 1 - f c tg 2y
Mas
ctg// = z.
Logo.
i
yx =
l- M s
§ 15. Q n a d r o d a s p r in c ip a is fó r m u la s d e d e r iv a ç ã o
y = const, y’ = 0 .
Função potência:
cm particular,
y = V x,
2V x
1 , 1
y '= - ± . .
* Xa
Funções trigonométricos:
tj = sen x, i/' = cosx,
y = cos x, y ' = — scnxt
1_
j/ = tg x , V= — —
cosax
X
1
Ctgjr.
// = arc sen x,
V l -xJ’
1
V l - x 2’
1
.V= arc tç x , y =
1 + **'
1
y = arc c tg x , y = —
1 +X-
Função exponencial:
y = ax, y ‘ * = a x Log a\
cm particular.
y = és, y = e x.
Função logarUmica:
cm particular.
r
y = Log x, í/' = y1 .
Principais regras de derivação:
y = u -f v — iv, y' = u + v — w\
y = u-v, y' = u v + uv,
u u v — uv
V
y'x = f « ( « ) (*).
y = . VU° V - | - u V L o g U .
§ 16. F u n ç õ e s d a d a s s o b a fo r m a p a r a m é tr ic a
* = ♦[<!>(*)]. 2
< >
(D
•
T
Por conseguinte, a distância do corpo à terTa em qualquer instante
exprimir-se-á pela fórm ula
gt'1
y —i/o---õ- •
As duas equações
x = t>0l.
gt*
y=\jQ —
y~'J0 ■x*.
donde
§ 17. E q u a ç õ e s p a r a m é tr lc a s d e c e r t a s c u r v a s
F ig . 75 F ig . 76
x - -f r* (cos2 t - s«n z t) x i j_ ^ _ , 2 .
x a cos t.
(2 ')
Substituindo esta expressão na equação ( I) encontramos:
( 2' )
, v — b sen t.
A s equações
x =a cos t,
y — b te n t,
KiíJ. 77
C iclo ide — Chanu-se cidoide á curva gerada por um ponto situado sobre
uma circunferência que roda, sem escorregar, sobre um a recta (fig. 77).
Suponham os que o ponto m óbil M da circunferência se encontra no
começo d o m ovim ento na origem das coordenadas. Determinemos as coordenadas
do ponto M depois da circunferência ter gerado um ângulo I. Designemos por a
o raio desta circunferência. Vê-se da figura 77, que
z _ op ^ on - p d ,
f3>
a— y
1 - a arc cos
a— y
x — n nrc cos 1/'lay —y* para 0 < x < J t a .
Vê-sc directamente da figura 77 que para cra < x < 2-ra
a—y
x — 2-n/i — | a arc cos
} *<*<*■■ <«
Suponhamos que estas funções são deriváveis c que a função
x = f (0 admite uma função inversa f = 4>(x) igualmente derivávd.
Neste caso a função y = f (x) definida pelas equações paramétricas
pode ser considerada como uma função composta:
l/ = Tj}(í), tz= (V (x ),
(2 )
ou
y; = 4 - <X J U >
Xt
Esta fórmula permite calcular a derivada / x da função paramé
trica. sem conhecer explicitamente a dependência entre y c x.
M as
x j = a (i — cos 0 , i/ ',^ = o te a t.
Por conseguinte,
neste ponto. M as isto significa que o ângulo o form ado pela tangente e o
— 1T e t ) ( * ) .
§ 19. F u n ç õ e s h ip e r b ó lic a s
Nas numerosas aplicações da análise matemática encontra-se
frequentemente as combinações das funções exponcnciais tais como
v; (e* — e~x) e -!j (ex -f e~*) Considera-se estas combinações com o novas
. é* — e x
senhx =
2
(D
cx + c x
cosh x =
tg « - « (t - t )
e a ---- 1
~ Para todos os valores de t tais que -- está compreendido
entre O e rr.
A primeira destas funções é denominada serw hiperbólico, a segunda
coseno hiperbólico. Eslas duas funções permitem definir duas outras
senh x cosh x
tgh = ----- e cotgh x = ----- :
cosh x senh x
ex — e~x
tgh x -------- -tangente hiperbólica
e* 4- e~x
cotg x = jc — cotangente hiperbólica
79 Fig. 80
identidades análogas üquelas que verificam as funções trigonométricas:
cosh* x — senh* x = 1 , (2 )
cosh (a + b) = cosh a cosh b + senh a senh b, (3)
senh (a + b) = senh a cosh b + cosh a senh b. (30
Com efeito,
- f . ) ,
_ e' + 2 -*-* 1
4
Notemos que
-o-l»
cosh (o + w . = ^ ± í
encontramos:
ea 4 . f _i_ e 1 -e~ b
cosh a cosh b + senh a senh b = ---------------- h
2 2 2 2
"4
_a+b ,1 -
Ú+-0 0—6
—0-6
= ---- !------= cosh (a + 6).
2
x 1 — ys = 1
o mesmo papel que as funções sen t
e cos 1 nas equações paramétricas do
circulo
x 2 -f j/ 2 - i .
x = co si. y = sen t
encontra-se:
x 5 -j- y* — cos* t -f sen' t
ou
xx -{- y1= 1 (a equação do círculo).
x = cosh t, y — senh t
são as equações paramétricas da
hipérbole.
Com efeito, elevando ao quadrado -os dois membros destas equa
ções e subtraindo a segunda da primeira, tem-se:
jt* — y* — i •
F ig. 82 F ig . 83
x =» cosh t. y = senh /.
.K t m
é também numèricamente igual ao dobro da área d o «sector hiperbólico»
A O M (fig. 83).
As derivadas das funções hiperbólicas são dadas pelas fórmulas:
1
(senh xY = cosh x. (tgh x)'
cosh* x
(XXII)
1
(cosh xY = senh x. (coth xY — —
senh* x
Ax- 0 Ax
Ay
O quociente para ax -> 0 tende para um número determi
nado /'(x ). e. por conseguinte, difere da derivada /'(x ) duma quantidade
infinitamente pequena:
Ay = í ( x ) Ax + «A x. (D
dy = f ( x ) Ax. ( 2)
y —(x Y — 1 «
e. por conseguinte, dy — dx — Ax ou dx = a x . Assim, o diferencial dx
da variável independente x identifica-se com o seu crescimento Ax
A igualdade dx = Ax poderia ser tomada para definição do diferencial
da variável independente, c o exemplo precedente mostra claramente
que esta definição não contradiz a definição geral do diferencial duma
função. Para todos os casos a fórmula (2) pode ser posta sob a
forma:
dy = f{x )< k .
™ - g .
A»/ « dy , ^
ou sob a forma explícita
2) Sc * := 2 0 , A x = 0 .1 . e n tio .
Air —2 - 2 0 - 0 .1 + ( 0 .1 ) * - = 4 ,0 1 ,
2-20-0,1 -4,00,
O erro cometido substituindo Ay por dy 6 igual a 0,01. E m numero
casos pode-sc avaliá-lo insignificante em relaçSo a Ay = 4,01 e desprczá-lo.
O problema apresentado 6 ilustrado pela figura 84.
Ponhamos * * = !•= w .
46, = / , 5 n+ l t
K o / ,6 « = K o ( ^ + ji ) = « n { + = 0 . - f 4
ou
Fig. 84 V L \
r2 n
ic n 46°
2 2 180
= *0 ,7 0 7 1 - r 0 ,7 0 7 1-1),0 1 7 — Ü .7 1 94 .
Exemplo —-3. Se le põe x = 0. Ax = a na fórmula (7), lcm-sc a igual
dade aproximada
sen a fs a .
t g (z - f A z) t g z J ---- — A z ,
COS* X
para x = 0, Ax = a temos:
t g a =%r a .
Exem plo — 5. Sc / ( x ) = V z » resulta da fórm ula (6):
1
V * - t“AZ ^ V z 4 0 y - A z.
V *- f a ^ 1 -f ~ a.
se y= —
u
v
. .
então, dy = ------
vdu — u d v
f
.
Eis alguns exemplos d o cálculo do diferencial.
Por conseguinte,
dy = fu(u)< ?'(x)ds
y sen m, u Y I,
encontramos: (
dy -cos u -- — dx,
i 2V*
mais — y — dx = du. donde se pode escrever
§ 21. I n t e r p r e t a ç ã o g e o m é t r ic a d o d ife r e n c ia l
Consideremos a função
y = / (x)
e a curva correspondente (fig. 85).
Tomemos sobre a curva y = f (x) um ponto arbitrário M (x, y)
e tracemos a tangente à curva neste ponto. Designemos por a o
ângulo (•) que esta tangente forma com o eixo dos x positivos. Demos
N T = M N tg a ;
visto que
tg a = / ' (x), M N = Ax,
N T = dy.
M l T = A l/- d y .
lL±L — Q quando Ax —► u.
NT
\ y = M 1N , dy = N T , A y < < fy
Resolução.
y '^ c o s x *en ( x - f - y j ,
— sen x = ien ^ x - f2 - ^ - j.
y IN s e n x ^ sen ^ x - f j .
x n (x - r» y ) .
1*2
Ê precisamente a fórmula conhecida sob o nome dc fórmula de
Leibniz.
A demonstração rigorosa desta fórmula é baseada no método dc
indução (isto é. supondo que a fórmula è verdadeira para a ordem n.
demonstra-se que ela o é ainda para a ordem n 4 1).
Exemplo—3. y =c^x*. Calcular a derivada y<n>
Resolução.
u = * « r°x , 1»= * * ,
U's s f l í ® * , 1^ = 2 *.
u • = a*en x , i f = 2.
u n — a ne'i x , y * = w, V = ... = 0,
O ll
„ « « » jxx |0nxt 4. 2/ian-«r + n (n — 1)
d (dy) = d*y.
r * - Í > ™ - 0 ......»
É necessário anotar, todavia, que as fórmulas ( l) e (2) (para
n > 1) só são válidas no caso em que x é uma variável independente (•).
(•) C ontudo, escrevemos tam bém a igualdade (2) no caso de x n5o ser
~ 4- — ■— = 0 ;
n b~ dx
donde encontramos:
íax — ay , 2)
dy
dy b» ! , ~ X I
dx3 a3 yr
(3)
cm que a função x ~ <? (/) admite sobre o segmento [r0. T) uma função
inversa / = <í* (x).
dy = dt
(4 )
dx dx
~dt
d~y
Para calcular a derivada de ordem dois. ^ .d e r iv e m o s (4) em
(f y dt d r dt d t'
d ?~ ~
(f)'
Pode-se dar a esta última fórmula uma forma mais compacta:
- *K (0<r''(0
dr2 [< p '(*)f
Duma maneira análoga pode-sc encontrar as derivadas
í » ^ cie.
dx3' dxk '
Exem plo — Seja a funçáo y de j expressa pcl3* equações paramétricas
seguintes:
x — a cos t, y — h *cn t.
dy d~y
Calcular as derivadas * dx* ’
Resolução.
-£ = - “ « ««: -^5— - * c o s l:
$ 25. I n t e r p r e t a ç ã o m e c â n ic a d a d e r iv a d a s e g u n d a
s= f(t). (1 )
_ &v
<1~ ~ d t'í
ds
mas visto que v = ^ , então.
d / ds \__ cfs
dt \ dt / dt2 ’
a = /" (* ).
Exem plo — Determinar a velocidade v e a aceleraçlo a dum corpo em
queda livre, k o cam inho percorrido s se exprimir em fu n ç lo do tempo r
pela fórm ula:
* = (3)
§ 26. E q u a ç õ e s d a ta n g e n te e d a n o r m a l
C o m p r im e n to s d a s u b -ta n g e n te e d a s u b -n o rm a l
Consideremos a curva da equação
y = 1 (*)-
isto é.
*n =
f{ X i)
Por conseguinte, a equação da normal à curva y — f (x) no ponto
M (x u y,) é da forma:
y — yi = — — (x — xx).
Exem plo — 1. Escrever a c q u aç io da tangente e da norm al à curva y =» x*
ao ponto M (1, I).
1/ — 1 = 3 ( r — 1) ou y = 3 * — 2.
A equação da norm al é:
y- l = - 4 - (x - l)
ou 1 A
y = “ T X+ *3
(ver fig. 88).
St ÃL
y'i
r - V « + 3 -
y« yi
Desta mesma figura vem:
tg a | * = » |i/ri/í
donde:
S* = |I W Í |,
N = V y \ + (yty\)2 = Iy x V i + y ? I-
Estas fórmulas foram estabelecidas supondo y» > 0 , y*x > 0; no
entanto, elas são também válidas na generalidade.
x — a cos t, y = b Kn t (1)
* ‘ = <xL i = W ’ #1 “ - p r
A equação da tangente é:
b b / a \
V 2 \ y r )
ou
bx-\-a//— ab ^ 2 = 0 .
A equação da norm al é:
b a ( a \
V ? “ T ( x _ V f )•
«Ml
Os comprimentos da sub-tangcnte c da sub-normal slo respectivamente.
b
a
St = V L
v r ;
b
Ss*
V2 o 1/2
T=
JV
Seja
P = /(0) (D
x — pcosG, y = p sen 0.
(2 )
y =*= / (0) sen 0.
As equações (2) são as equações paramé
tricas da curva considerada; o parâmetro é
aqui o ângulo polar 0 (fig. 90).
Designemos por ? o ângulo formado pela tangente à curva no
ponto M (p. 0) e o sentido positivo do eixo dos x ; temos:
dy
OU
tff<p = — (3)
dp
—— cosO — i>sen 0
d8
t g i n = t g y - tg 9 - .
1 + tg<ptg0
p = *°e
p' = a *°°.
E x ercício»
1. y = x 3. Resp. 3x2.
desenho.
9. 1
> ■ V * P*ra * = 2 . R « P •
Calcular as derivadas das funções seguintes:
1 4. y —2ax3— ^ - - j - e . R w p - y ' — Ga x 2— .
15. j/ = 6xV a4-4x*'s f 2x. Reap. y '= 2 1 x *'2 + 10x* 2 - 2 .
,7 . y , i i P i . R « p . ¥ =M ± » L £ - 1 ).
x 2 2x*'2
x . m , x2 , n> R
1 w 2x 2 «a
1H. y ----- 1---- ---— -- . Resp. y = --------- x- + —r,----- =- •
m x n* x* m x* «» j3
* 3+ l t> , x« — 2 x 3 - 6 x 3 — 2 x-f- 1
^ ir z 7 = 2 R c íp * * ~ ---- ( x i - x - 2 )» •
XP p ., x"-» |(p— m )x "» — pfl™|
“ •» > ^ « - ResP !' — — ■
30. y — (2x2— 3)*. Resp. y ' = 8x (2 x 2 - 3 ).
31. y = (x*-f a*)*. Resp. y _ 1 0 x ( x * + «*)«.
-r- i , 1 (‘ i * )i
L 2 V x-f- l/ x V 2 1/x / |
39. y — sen* x. Resp. y ' — sen2x.
40. y^= 2 sen x - f cos 3 j . Resp. y ' = 2 cos x — 3 sen 3x.
tg y + c tg - í- 2 x c o s x - f- s e n a x (tg ^ - + c tg Í.)
41». y = --- f ------ ± . R e,p. y ' ----------------- 2------------- 1 1
x ' j2 s c n * x
51. y = ~ tg * x . Resp. y ' = tg x sec* x. 52. y = L o g c o s x . Resp. y ' = — tg x .
|j x— 1
55. y -5---- . Resp. y ' = SCn r -j- COS j .
SC C x
te i i / 14-scnx _ ,
5® !' - |o« K i —sen j - ReiP' ^ ‘
57. f = U g tg ( x + f ) ■R«<> » * = E £ i •
58. y SCn(r-f-o) cos (x-f-<*)• Resp. y ’ = c o s 2 ( x f-a).
63. / (x) — (x ctg x)2. Resp. / ' (x) — 2x ctg x (ctg x — x co?oc* j ).
68. V = L o 8 Í ^ R«P I/ = I4 ^ i -
3x» — 2
70. y — L o g ( i 3 — 2x4-5). itesp. y ' ^ ^ _ 2 r + 5 -
75. / ( x ) - L o g j / L l i . R c s p . / ' ( J ) = í 4 T a .
76. / ( » ) = L o g ^ * * . ± . ) * . R «p . / '( .) ~ y Í— •
77. V -V.-T+7»— i . o t ? + v ; l 7 T * . * « , . „ • = V i E J l .
80. R .,p v = y g ° i i .
2 cos2 r 2cos3 x
83. y — e**+ }. Resp. j,* = 4 f«x+5. 84. y — ax*. Resp. 2x<j** I.og a.
89. .
»• » (^ T í) .- 92- »‘ ~ T p *
X X * _ ;£
«°7- ^ l K | p - R “ P‘
1 +**
c » 1/1— 2*
108. ij sen V 1 — 2*. Rcsp. y ' — --- ' ■ 2 * L o g 2.
Í /x (x * - M ) „ , 1 Ü / x ( * 3-H) / I , 2x 2 ^
■*°- - ír r $ r - Re*- v - y | / j — j)y -
(x - 2 )» v
• - ‘ ‘r tf
V (x - 3 )2 J/(x - 3 )2
'3 3
2 í
, x-f-1 1 (x — 2) 5 (x — 3) / *
(x4- D 2 (x 4 - 1) (5x24- M x - 5)
112. yr-
(x t 2)’ (x + 3)< (x4-2)«{x-f-3)5
X ( l- f x 2 ) „ t 14-3x2 _ 2 j 4
IM - " f c r • Resp-y -------- r *
a - * * )2
115. y = x » ( a - f 3 x )* (a — 2*)*. Rcsp. y' = 5x ‘ ( a 3 x ) 2 (a — 2 x) («2 4 2 ax - 12x2).
— 2x
120. y arc cos ( j 2). Resp. y ' = -
123.
124.
125.
126.
.are t« x
131.
1 + ** ‘
<■*— r~*
132. y = a r c tg -- =--- .R e sp . y" ^
l
137. tf = Log ( | x i . ) * - i - a r c I g x . Resp. v ’ = f ^ xt •
3x* — 1 , x* -f-1
138. Log V l- f* * + a r c tg x Resp. y’ — 3 5 -^ 4 •
y 3x* 1
2x— 1
139.
- t 1- v ^ - ! - í ~ T f ‘ rc tg ' T T - Re,p v ' ^T T -
I+ 1 V 2 1í j „ il/2 « , 4V í
140.
y~ Log T ~ x y f 7 >.' +2arc t8 T ^ r • R“ p- ^ t T h *
2x* 1 x r
141.
*'s=arC C0? j . » -t 1 ' P' x(x*"-|-1) *
Derivação das funções implícitas:
C alcular -JL sc :
dx
dy _ x
142. j» * = 4 p x . Resp . 143. x * + y * = a * . Resp.
ar y dx y
146. * 5 + * W .
147. x5 + * 3 = « 3. Resp. JL .
149. x3 + * 3 - 3 a x y = 0. Resp. .
ax — »x
j , n dy l+ i/s e n (x y )
l a l . COS x y ) r : x Rcsp. — ----- r2- .
r' ^ dx x s c n (x y )
R" p y f •
l/ã
1Ó8. * — 2 cos/, y — sen/ no ponto x «■ 1f y ------. Fazer 0 > desenho
159. x — a ( f — sen i ) , j . <x (1 — c o s i) para : ~ . Fazer o desenho. Resp I.
21
160. x - a c « s 3 l, para t~ . Fazer o desenho. Resp — 1.
paramétricas sâo: z = (‘'o COS ct\t, y=(v0 %cn a) t-— (g = 9,8 m/s*). P*ra
a = 60°, v0 = 50 m/s, determinar a direcçáo do m ovim ento nos instantes:
aproximado de sen 60° 3' e sen 60J 18'. Com parar os resultados obtidos
com os dadoa das tábuas. Resp. *en 6 0 3 ' ~ 0,866461; sen 60° 18' 2:
= : 0,868643.
O _ 4 Cl®
184. P - ( < , * + a *) a r c t « T . C alcular ^ - R «P- - ^ T ^ T ’
X X t
185. j/ - (e a -f e u ). Calcular . Resp. —j .
2 0 !. . * + * - , * + , . C alcu lar ^ . R « p .
d*i/ _ 2a*xv
202. V * + * * 3 axy= 0 . C alcular . Resp. - .
203. x = a ( f — a e a I),
204. x = a
y = a (1 — c o s i).
iflji
. Resp.
4<t s e n *
(4)
205. z — a c o s t , if = a $ e n f. C alcu lar 4 - v . R e s p . --- í ^ T T T •
ax3 a a *e n » f
d*n .
206. M ostrar que — _ (sh x ) = s h x; -d g in . x (s h x ) = c h x .
rx« vy« _ i
aa 6* *
8a*
211. A char a equaçáo da tangente e da norm al à curva y = '^a 2 _x_ m
T9 no
M (c,b ) t Í+ ^ = 2 .
Q O
Achar a e q ua çlo da tangente & parábola y* = 20x que forma um ângulo
214 ^ com 0 cixo ° x' RcsP- y ~ x + * í no P °m o (*• ion.
A char as equações das tangentes ao círculo x* + y3 = 52 que sáo paralelas
215. 4 rect* 2x -f 3y = 6. Resp. 2x + 3y — 26 = 0.
A char as equações das tangentes à hipérbole 4xs — 9y* = 36. que sáo
216. perpendiculares à
recta 2y + 5x = 10. Rcsp. NSo há.
2 2 2
3 3 5
, Mostrar que as porções da tangente à astroide x - fy = a compreendidas
“ lí' - entre os eixos de coordenadas têm um comprim ento constante.
0 = y .R e s p St = a ;S # = i a ; r = o V 2 ; N = a V % -
Problemas diversos
I
m - Lo* l* ( x - y ) • R « p V C033 X
COS I
Resp. y '
I c o sx
/ a — b
225- ^ y ^ = r , - ‘ ,c 'g { y ‘ > ° i-
a - ] bc<tsx
226. y = J x J. R eip. / =
1*7’
v
227. K y = arc sen V i — * i . Resp y '- --- Z
— y = = •
228. Resulta das fórm ulas y— e s— para o volume e a superfície
t
da esfera que Explicitar a significação geométrica deste resultado.
dr
Achar uma relaçio análoga entre a superfície do círculo e o comprim ento
da circunferência.
x = V a» — (< *> 0 );
* a v a* —
§ 1. T e o r e m a r e la t iv o à s r a íz e s d a d e r iv a d a
(teorema de Rolle)
/ j £ + p a r a 4x>0, (f)
Ar
P>K- 91 Fig. 92
§ 2. T e o r e m a d o s c r e s c im e n to s fin it o s
(teorema de Ixtgrange)
Q= (2)
y — f(a ) = Q (x — a),
donde.
y — f{o) + Q {x — a).
Mas
F '(x) = f '( x ) - Q .
Logo.
F-(c) = f ( c ) - Q = 0.
donde
(r,
b—a
donde se deduz imediatamente a fórmula (1). Assim, o teorema fica
demonstrado
Para compreender a significação geométrica do teorema dc Lagrange
reportemo-nos à figura 94. Segundo esta figura, vê-se que a grandeza
/(fr) / (g) $ a tangente do ângulo a que forma a corda que passa
b— a
pelos pontos A e B de abeissas a c b do gráfico c eixo positivo dos x.
Por outro lado. f (c) é igual à tangente do ângulo que forma
a tangente à curva no ponto de abeissa c e o eixo positivo dos x.
Assim, a igualdade (10. (ou a igualdade equivalente (1)) pode ser inter
pretada geometricamente da maneira seguinte: sc a curva admite uma
tangente em qualquer ponto do arco AB, existe, então, um ponto C
entre A e B tal que a tangente neste ponto é paralela à corda AB.
Por outro lado, visto que c verifica a condição a < c < b. então,
c — a < b — a ou
c — a — 6 (b — a),
o < e < i.
Mas então.
c = a + G(b — a)
Q— m = m - (2)
F ( c ) = f ( c ) — (?cf(c) = 0,
donde
/> )
igual a 1.
lira m = iiin m . .
*-a <p(x) *-a <p (x)
/(* ) ^ í( l) (2)
<P(*) <p'(Ê)
Iim m . = , im m . . ün, m . = „ n m =
*-a (f (x) <-*a Cf (|) 5—a tp (x) x-*o <p (x)
c em definitivo:
Exem plo — 2. ^
Um k 2 £ íi± £ )= u n > i i i = 4 - = i-
•r-*0 • * jc-*0 » ‘
Exem plo — 3.
e*— e -* - 2 x.. e*±e~ *— 2 .. ex — e ' x + 2 _
h m --------- — lim —-------- = lim — -— = l im ------= — = 2.
x — sen x *_() 1— c o s x x-*o **** 1 *-*0 co sx 1
l im / ( x ) = 0 c lim <p(.z) = 0.
x — ac X -*-°0
c. por conseguinte. . . . ,
lim / ( — ) = 0, l i m < r ( — ) = 0.
/
Aplicando a regra de L ’Hospital ao quociente — f~\ \ ' °^>tcmos:
(*)
Ht)
x -» 0
(t) <P»
Exemplo — 4.
* i. k I 1\
Kü "x lf 09 T (
lim — T ~ = *‘m ---- — ~~~— l i m — =Ar.
X - »0 0 X-^CJD * X -»C O X
X X*
§ 5. L im it e d o q u o c ie n te d e d o is in fin ita m e n te g r a n d e s
00
(verdadeiro valor das indeterminações da forma — )
00
Se o limite ... ,
l i m - ^ - = /l (1)
<T (*)
existe, então o limite lim existe igualmente e
x-*a <p (x)
<P(
/(*) /'(x)
lim lim i4. (2)
/ ( * ) - / ( a) / »
(3)
<P(*) — <P(a) <p'(c) *
cm que a < c < x. Transformemos o membro esquerdo da igualdade (3):
i /(« )
______________
/(* > - /(« ) /(x) /(* )
(4)
<P (-**) — <P ( « ) <P ( * )
1
<p(x)
Deduzimos das relações (3) e (4):
/(» )
1
/ » f(x) /(x )
ç(x )
Donde tiramos:
y (q)
/(*> /'(c) <p (x )
(5)
(p(x)
/<*)
/'(<?> <e
< P »
ou
A —e< - ^- < A +e
V (c)
seja satisfeita para todos os x — c em que a < c < a. Consideremos
cru seguida a fracção
q (a)
1-
<*>(*)
/(cO
1 -
/<*)
Fixemos a de maneira que a desigualdade (6) seja satisfeita, e
façamos tender x para a. Visto que / ( * ) - » oo c y>(*) -> oc para
x -> a. então
1
lim = 1,
/(* )
/(* )
i
! _ <p(*) <e
/(« )
1 -
/(-r)
ou
(a)
q* (■*)
1— e < < 1 -f €. (7)
/(« )
1
/(x )
lim X í S ---- -
ou cm virtude de (1)
i i m i W _ « = l i m Z < £ L = = .4 .
»p(x) <*'(*)
c. q. d.
li,u - O íL = o o ,
*-*<• <f (•*■)
a igualdade (2) fica válida igualmente neste caso. Com efeito, resulta
da relação anterior.
lim £ S f L - 0 .
/'<*)
nmJEÜ). = iira£<£L= o,
r-a f ( X) *—a ) (X)
donde
.. x -4- sen x
lim -------- .
X — «o X
E x e m p lo - 2 . axi + 6 2ax a
lim — -— 5- = lim
2cx e
Exem plo — 3. j
.. te x .. cos* x .. 1 cos5 3x
,im.•t tg 3x = llIU„ — 35— = lirn T ---r r =-
n 3 cos* x
* 2 x ~* 2 cos3 3x X* 2
Exem plo — 4.
lim lim -^r
X - .0 0 r X— o:
a) 0* oo ; b) 0o; c) oo°; d) l -
"; e) oo — oo
reduzem-sc aos casos anteriores que acabamos de estudar. Explicitemos
estas notações simbólicas.
a) Dado que lim /(x ) = 0; lim <p(*) = oo. pede-se para calcular
x -*a x-*a
limite
lim [ / (x) • <p (x)J.
a
Ê uma indeterminação da forma 0- oo.
Escrevamos esta expressão sob a forma:
<p(x)
OU
7£T
quando x -* a temos uma indeterminação da forma 4 r ou — .
II oo
Exem plo — 5.
b) Dado que
lim / ( x ) = 0, lim<p(x) = 0,
x~*a x-*a
Log y = ç (x ) [Log/(x)J
Quando x -> a temos (à direita) uma indeterminação da forma
O -». Conhecendo lim Log y, determina-se fàcilmente lim y. Com
x-*a *-»q
efeito, em virtude da continuidade da função logarítmica, lim Log y =
X-*fl
= Log lim y e se Log lim y = b, então, 6 evidente que lim y = e6.
x—a x-*a *-*a
Se em particular b = + oo ou — oc, teremos respectivamente lim y =
= + CO OU 0.
§ 6. F ó rm u la de T ay lor
K " 1( * ) - » ( » - ! ) . . . 2 - I . C , » .
f(a ) = C0
r w - c ,
/••(«) = 2- 1-C,
/ * * ( * ) “ •(*• — l) ( n — 2 ) . . . 2-l-C „,
donde encontramos:
C o= / ( « ) . C , = / - ( a ) , C , = - i - / ” (a ),
1*
(4)
6 “ n b / _ w .........
(* - o )» J*- aT A>
(5)
1-2-3 1 -2-... n
Hn (X )= f(x ) - P n (x),
donde
f{x) = P n (x )+ f í n (x)
ou mais explicitamente
( x - a ) *+i
/? „(*) < ? (* ). (7)
(n -f-1)1
{ x - a )1 (x -a )"1
? (* ). (* )
n\ (n + l) í
/- (« )* » - (* ~ *>" q . (8)
n\ /i!
F(x)=> 0. ^ (fl) = 0.
Logo. as condições de validade do teorema de Rolle são satis
feitas para a função F (l ) e. por conseguinte, existe um valor t =
compreendido entre a e x, para o qual F* (£) = 0. Daí deduzimos, em
virtude da relação (8):
(n 4 - 1 )!
Ê a fórmula de Lagrange para o resto. Visto que £ está com
preendido entre x c a, podemos pô-lo sob a forma (•)
5= a + 0 (x - a ),
/ ( * ) * ■ = / ( « ) + + “ ““ / > ) + . . .
1 w!
§ 7. D e s e n v o lv im e n to d a s fu n ç õ e s e*y s e n x , c o s x
p e la fó r m u la d e T a y l o r
f(x ) = e\ /(0 ) - if
/ » = e x. /' (0) = 1.
J3 1 n n+1
** = 1 + - + - + - + . . . + — + ^
1 21 3! ní ( n + 1)!
0 < 0 < 1.
tf = 1 - f - 1 -J- - í— (- — + __ -4- — .
21 31 8!
e = 2,71828.
/* , = - 0 quando n -+■oo.
( " + !)!
Com efeito, visto que 0 < 1, a quantidade e0x é limitada, para x
fixo (ela é menor que e* se x > 0 e menor que 1. sc x < 0).
Demonstremos que para qualquer x fixo
„ r i+ l
0 quando n oo.
Com efeito,
x n+l x x x
(n -f i)! T '2 ’ 3 n n -j- I
Se x é um numero fixo. existe então um inteiro positivo N tal que
|x |< jV .
X
<«7-
~N jV + 1 n + 1
jjiV—I
rJV-l
Mas ^ é uraa constante e. por conseguinte, não depende
dc n: por outro lado. tende para zero para n-> ao. Logo.
-
cn+*
lim ----= 0. (1)
n — OO (/ l - f - 1 ) !
j-
£ n-
n+t-*l
Por conseguinte. R n (x) = e°x ;— —ít? ,cndc igualmente para zero
para n -> so.
Resulta do precedente que qualquer que seja x, podemos cal
cular e* com a precisão desejada com a condição de tomar um número
suficientemente grande de termos.
/{ * ) = sen-r, / (0) — 0,
xn n x n+1 n
. . . H----sen n --- ------- sen l + { n + l)
nl 2 (n-j- 1)!
n
Como sen < 1. lim Hn (x) = 0 para todos os
valores de x.
0a» n n i /a V
s“ 2 0 = !“ 9 * 5 - — 3 iÍ9 j = ° ' J4 3 -
Avaliemos o erro cometido que é igual ao resto:
O erro cometido é pois inferior a 0,001, isto é, que sen 20a = 0.343
a menos de 0,001.
Os gráficos da função / (x) = sen x e das três primeiras apro
ximações estão dados na figura 96:
< ** . *4 , x**
cos X = 1 ------------ -------------. . . H--------- cos
21 4 n\
Exercfclos
13. « * > l + x . 14. Log (I ■+•x) < x (x >,0). lã. bn — an < nbn~l (b —a) para
6^:*u. 16. a r c tg x < x .
17. Escrever a fórm ula de C auchy para as funções / (x ) = x 3. ? (x ) = xa sobre
o segmento [I. 2) e achar c. Resp. c= .
C alcular os limites seguintes:
22. l i m —->Cn X -—r . Resp. O lim ite n5o existe O /l para x — ► -f-0,
x-o y 1 — cos x
— y i para x — * — 0).
Log ( i + i ) U ,( * - ± i)
3 I- Ir c c t g i- ’ R" p-*■ » ü!£— R' “’ - * •
43. lim
im x c t g 2 x . Resp. . 44. lim xU . Resp. oo.
x -*0 í Jf-*0
1 _
43. lim x 1-*. R csp.— . 46. l im ) f t *. Rcsp. i .
x— 1 e t-*x>
1 * x
49. lim (ctg x )1,0* *. Resp. — . 30. l im ( c o s x ) 2 . Resp. 1.
*-*0 e _ n
_7
x|| [i+e (*—«i 2. o< e< i.
36. Escrcvcr a fórm ula de M a d a u rin para a fu n ç lo y — V 1 + x para n = 2.
03. L o * ( x + V r r 7 í ) * r - x t + ^ * .
U tilizar a fórm ula dc Taylor para calcular o lim ite da* expressões:
ç, x — sen z
M. l i i n ------------ - . Resp. 1.
67. lim f.
X—
tQ L
68. lim (
■T-»0 V
69. Um (
Capitulo V
§ 1. P o s iç ã o d o p ro b le m a .
H ^ sen ~a
H
que exprime a relação funcional existente entre o alcance R , o ângulo
de tiro q e a velocidade inicial v0 (g é a acclcração da gravidade).
Graças a esta fórmula. é*nos possível determinar para que valores
de « o alcance R será máximo ou mínimo, em que condições o aumento
de a implicará o d o alcance, etc.
Citemos um outro exemplo. O estudo das vibrações dum corpo
repousando sobre molas (combóio, automóvel) fornece-nos uma fórmula
exprimindo a dependência funcional entre o afastamento y deste corpo
da posição de equilíbrio e o tempo l : '
§ 2. C r e s c im e n t o e d e c r e s c im e n to d a s fu n ç õ e s
e. por conseguinte.
Um Ü £ ± M ^ M > 0 ,
Ax-0 Ax
Por hipótese f{{) > 0, por conseguinte, / (x2) — / (x,) > 0, o que
exprime bem que f (x) t uma função crescente.
F ig. 97
§ 3. M á x im o e m ín im o d a s fu n ç õ e s
Definição de máxinxo — Diz-se que a função / (x) admite um
máximo no ponto xu se o valor da função /(x ) d neste ponto
maior que cm qualquer outro ponto dum certo intervalo contendo
o ponto Xi. Por outras palavras, a função /(x ) admite um máximo
no ponto x = x,. se / (x, + Ax) < / (x,) para todos os Ax (positivos
ou negativos) suficientemente pequenos
em valor absoluto (•).
Por exemplo, a função y - f (x).
cujo gráfico está representado na fi
gura 99. admite um máximo para x = x t.
/ ( * ,+ A x )> f(r J,
para todos os Ax (positivos ou negativos)
suficientemente pequenos em valor abso
luto (fig. 99). Por exemplo, a função y = x*. que consideramos no
fim do precedente parágrafo (ver fig. 98). admite um mínimo para
x = 0. visto que y = 0 para x = 0. e y > 0 para todos os outros
valores de x.
Chamamos a atenção para os seguintes pontos relativos à defi
nição do máximo e do mínimo.
I. Uma função definida sobre um segmento só pode atingir o
seu máximo ou o seu mínimo num ponto interior deste segmento.
/ (x , - f A x ) < / (r j,
isto é.
/ (x , + Ax) — / (x ,)< 0 .
Ax
Resulta da definição de derivada que
& X-+ Q Ax
/ ' ( * , ) < 0.
/'(* | )“ 0.
Fig. tOt
*1
Fig. 103
Assim, uma função não pode ter extremo a não ser em dois
casos: nos pontos em que a derivada existe c sc anula, c nos pontos
onde a derivada não existe.
Notemos que se num ponto a derivada não existe (mas existe
numa certa vizinhança desse ponto), ela tem uma descontinuidade
nesse ponto.
Os valores da variável independente, para os quais a derivada
se anula ou tem uma descontinuidade, chamam-sc pontos críticos ou
valores críticos.
Resulta do que precede que todo o ponto crítico não é neces-
sáriamente um extremo. Mas sc a função tem um máximo ou um
m inim o num certo ponto, este último é nccessàriamcnte um ponto
critico. Eis porque sc procede da seguinte maneira para determinar
os extremos. Acha-se primeiro todos os pontos críticos, depois estuda-se
cada ponto crítico separadamente, a fim de determinar sc * um
máximo, um mínimo da funçáo ou se nera é um nem outro.
O estudo da função nos pontos críticos é baseado nos teoremas
seguintes.
se b) [ **** * < * 1.
1 / '( * ) > 0 para x > r t,
Isto significa que a função não tem nem máximo nem mínimo
no ponto x = 0 (ver fig. 101).
y = f (*)■
1. Calcula-se a derivada primeira / ' (x) da função.
2. Procuram-se os valores críticos da variável independente x;
para isso:
- /’ ( x , ) = 0 ou dcscontinuidade -r Mínimo
<*)*-! = y .
Estudemoi o segundo ponto crítico x2 = 3:
para x < 3 , temos y' = (-}-).(—) < ; ();
para x > 3, temos / •=* (-t~) *(~h) > 0.
Isto significa que na vizinhança do ponto x = 3, a derivada muda dc
sinal; cia passa de menos para mais. A função tem, pois, um mínimo para
x = 3. O valor da função neste ponto é:
*= 1.
Os resultados do nosso estudo permitem-
•nos construir o gráfico da função (fig. 106).
Exemplo— 2. Achar os máximos e os
mínimos da função
y= < x -i) | 7 í .
Resolução— I. Calculemos a derivada:
3, x
2. Achemos os valores críticos da variável
independente: a) achemos os pontos onde a deri
vada se anula
5x— 2
y •- 0,
3y X
b) determinemos os pontos de descontinuidade
da derivada (neste presente caso a função
torna-se infinita). O ponto
x2 = 0
está evidentemente no número destes últimos. (Notemos que a função 6 definida
e contínua no ponto xs = 0).
Não há outros pontos críticos.
3. Determinemos a natureza dos pontos críticos encontrados. Estudemos
2
o ponto x, = -£•. Notemos que
" ' H - M v 5 — 4 y T
Estudemos o segundo ponto crítico x = 0. Resulta de
(y)*<o>o» (y )*>0 ^ ®
que a íu n ç io tem um m áxim o no ponto x = 0. A lém disso, (y)jc~o = 0.
O gráfico da funçáo considerada está
representado na figura 107.
§ 5. E s t a d o d o m á x im o e
d o m ín im o d a s fu n ç õ e s c o m
a u x ílio d a d e r iv a d a s e g u n d a
ú — M áx im o o
0 M ín im o i
Ü 0 N So determinada
Of) _n =2*1 — 1= 1.
X 2
5.i
No ponto x , « -jr- temo*:
(|0 5n = - 2 - i - 4 4 = - 3 < °-
, , , 5n
Por conseguinte, a fu n ç lo tem um m áxim o no ponto x , = —
/X 9 1 i 1 3
Finalmente
(/) 3jt = - 2 ( - ! ) - 4 ( - l ) = 0 > 0 .
<y) ~ 2 ( — 1) — 1 — — 3.
r=~2~
O gráfico da funçSo considerada está representado na figura 108.
y — 1 — x*.
Resolução — I. Achemo* oi pontos críticos:
y' = — 4**, — ix 3 — 0. x — 0.
2. Determinemos o sinal da derivada segunda no ponto j: = 0:
Sr - - 12x>, (y ')*= o = 0.
Por conseguinte, não podemos, neste caso, determinar a natuzera d o ponto
crítico considerado com o auxílio do sinal da derivada segunda.
3. Estudemos a natureza do ponto crítico empregando o primeiro método
(ver § 4, Cap. V).
> 0, (y)x>o < 0.
A função tem. po;S, um m áxim o no ponto x = 0. O valor da funçáo
neste ponto é:
(y)*—0 — 1•
O gráfico da função considerada está representado na figura 109.
o segmento £ — 3 ;
íy),-. - 1.
Por outro lado,
( * ') * = -t - - 6 < 0.
iv)x= -j = 5,
o seu m enor valor 6:
(y)*--3 = - 15.
O gráfico da funçáo considerada, está representado na figura 112.
§ 7. A p lic a ç ã o d a t e o r ia d o m á x im o e d o m in im o
d a s fu n ç õ e s n a r e s o lu ç ã o d e p r o b le m a s
Fír . 113
l\
: sen 2<p
g
(sendo g a aceleração da gravidade). Para uma dada velocidade inicial
vg, determinar para que valor do ângulo ? o alcance da trajectória
será máximo.
Resolução — A grandeza R 6 uma função do ângulo <?.
n
Estudemos os máximos desta função sobre o segmento 0 < ? < ,y :
o valor crítico é ? = ;
valor f
(« ) n = — •
* T *
§ 8. E s t u d o d o s m á x im o s e d o s m ín im o s d u m a fu n ç ã o
c o m o a u x ílio d a fó r m u la d e T a y l o r
( „ + ,„ • - <2 ‘>
c consideremos diferentes casos.
Primeiro caso — n é ímpar.
a) Seja /<*+*> (a) < 0. Então, existe um intervalo (a — h. a + h)
cm que a derivada (n + 1) é negativa cm cada ponto. Se x é um
ponto deste intervalo. £ está igualmente compreendido entre a — h
e a 4- /; c. por conseguinte. (£) < 0. Sendo n + l um número
par, (x — ff)n+* > 0 para x ^ = a c deste m odo o membro direito da
fórmula (20 é negativo.
Por conseguinte, para x ^ a temos em qualquer ponto do intervalo
(a — h, a + h):
/(* )- /(« ) < 0 ;
V = /(* ). (1)
A equação da tangente à curva no ponto x = x0 é
OH
*- *o> 0, c - í 0> 0
c que, por hipótese,
C° m° K' - «* > 0
para todos os valores de x, a curva é côncava, isto é, a sua convexidade está
orientada para baixo (fig. 118).
Exem plo — 3. Seja a curva definida pela equação
V - x3.
C om o
1/ - 6x,
y~ < 0 para x < 0 e y ” > 0 para x > 0. Por conseguinte, a curva tem a
m u convexidade orientada para cima para x < 0 e para baixo para x > 0
(fig. 119).
Fig. 120
que
para x < 0 « tem / > 0 , logo a funçio é crescente:
para x > 0 sc tem >' < 0 , logo a funçio t decrescente;
para x «= 0 sc tem y‘ = 0.
A funçSo tem um máximo neste ponto, a saber y = I.
Agora é fácil graças aos resultado» obtidos, traçar o gráfico desta
funçSo (fig. 122).
Exem plo — 5. Achar os ponto» dc infíexáo da curva
y *= x4.
R esolução— I. Calculemos a derivada segunda:
y* = 12xJ.
2. Determinemos as raízes da equação y “ •=■
12x* = 0 , x = 0.
3. Estudemos o valor obtido x = 0
para x < 0 . tem-sc y " > 0 , a curva é côncava;
para x > 0 . tem-se y " > 0 , a curva é convexa.
Por conseguinte, a curva não frm ponto de infiexio (fig. 123).
Fig. 122
y = ( T - i) s .
R eioluçâo — I. Calculemos as derivadas primeira e segunda:
I — 9 A
3. Estudemos o valor x = I
para x < I, tem-se y " > 0 . a curva 6 côncava;
para x > I, tem-se y " < 0 . a curva é convexa.
A curva tem, pois, um ponto de inflexão para x = I. é o ponto ( I; 0).
Notemos que y‘ = *> para x I, isto é. que a langante à curva neste
ponto 6 paralela ao eixo Oy {fig. 124).
§ 10. A s s ím p t o t a s
(*) Diz-se que o ponto variável M tom ado sobre a curva tende para
o infinito, se a distância deste ponto da origem das coordenadas aumenta
indefinidamente.
E x e m p lo — 1. A curva y = ———^ tem uma assfmptota paralela ao eixo
F ig . 127
n 5.*i
- y . (fig- 128).
Fig. 128
Fig. 129
MP
XM =
cos <p
anterior que
lim N M = 0, /9'»
X—+~ '
e inversamente, da igualdade (20 resulta a igualdade (2). Mas
SM | ( M / - Ç .V l= ll/ - V l +
e a igualdade (20 se transforma era
lim [/ {x) — kx — b] = 0. (3)
lim * [ - ^ - - * - - 1 = 0 .
*-* +<*. L X
lim | ü í L _ A _ A | = o.
lim
X-. +OC
OU
A = lim - ^ £ l. (4 )
x-* + oo x
b — lim [ f( x ) — k x J. (5 )
x** +00
quando x — 0, y + oo ;
quando y — — oo .
ií. r ?-+ 2 j- |- r , i = Um f í — L i » , .
x -*± -x > L x J x-.-j-co L X J
assim,
2.
Por conseguinte, a recta
é uma
assímptota oblíqua da curva considerada.
Para estudar a posiç5o da curva em relação à sua assímptota, consi
deremos a diferença das ordenadas da curva e da assímptota correspondente
a um mesmo valor de x:
<?~x sen X
— l im r
Jr - > ÍJD L X
/ ( — *) = /(* ),
X1 — — 1. X , — 1.
í^ram — - i = — 0,5.
Por outro lid o ,
/ > 0 para x < 1,
/ < 0 i > 1.
que
X i= , x 2= 0, x 3 = ^ /3 .
Estudemos y " cm função dc x:
Fig. 132
4o
para x > — - tem-se y < 0.
2 »*7
yflt«x — y a t 4.
4. U tilizando os resultados do estudo efcctuado deduzimos os inler-
valos dc crescimento c de decrescimento da funçSo:
8a*
9x4'* (2a — x)4/*
não se anula em nenhum ponto; contudo, ela tem dois pontos de descon-
tinuidade: sSo os pontos x, = 0 e x3 = 2a.
Estudemos o sinal da derivada segunda na vizinhança de cada um
destes pontos:
para x < 0, tem-se y* < 0, a convexidade da curva está, pois, orientada
para cim a;
para x > 0, tem-se y " < 0, a convexidade da curva está ainda orientada
para cima.
O ponto dc abeissa x = 0 não i , pois, um ponto de inflexáo.
Para jr < 2a, tem-se y " < 0, a convexidade da curva está, pois, orientada
para cima;
para x > 2a. tcm-se y " > 0, a convexidade da curva é orientada para
baixo.
O ponto (2a, 0) 6. pois, um ponto de inflexão.
6. Determinemos as assímptotas da curva:
Itm \/~?Í 1— — I
b— lim lj 2uxJ — =
i- ti as
2a x - — x 3 -f x 3
— lim
11ui -t ..... . ....... , . — --- = —
x-*±co j (2ax-— x 3)2 — x > 2 a x * — x3 -j-i* **
A recta
§ 12. E s tu d o d a s c u r v a s d a d a s s o b a fo r m a p a r a m é tr ic a
Sejam
(D
(3)
Calculemos a derivada dy ^ '( í)
dx tç'(t)
para os pontos cia curva na vizinhança dos quais -q gráfico desta última
tem por equação y — f (a), cm que / (x) é uma certa função.
Determinemos os valores do parâmetro / = /„ /:........ para os
quais uma pelo menos das derivadas / e (/) se anula ou tem um
ponto de descontinuidade. (Tais valores de t serão chamados valores
»ríticos.) Em virtude da fórmula (3), definc*se em cada intervalo (/,. /■•).
(/,. tj) ........(f* _ i, tk) e, por conseguinte, em cada intervalo (.r,. x7),
Sinal CArácter da
D om ínio da D o m ínio d« variação D o m ín io do vnrlaçSr* da variaçân d« y
varU câo da ( co rresp on de nu dc x correspondenta de y dv em runcâo de x
<V - / < * »
lim ~ -=co
- T *
lim — oo.
3n à x
•II = 0. £l \ =0 iü l ^0
dt /c=o dt |f'-n * dt |/-,2a
donde concluímos:
d*y
paraO <_ t < n tem-se > 0 , a curva é côncava.
~dx*
d*y
p a ra n < t < 2 n tem-se < 0, a curva é convexa.
3at 3<ar*
1+ W
V=
1-H1 <r>
3ai*
lir a u = l im -■■■ . •oo:
<--l-0 f-*—1—
0 ‘ 4-1
l im — oo, l im u 4 oo.
1+0 I-»-1+0
para 1= 0 se tem x — 0, V = 0,
quando / -♦-f-oo tem-se x -♦ 0, y -► 0,
quando !-*■— oo tem-se x -► 0, y -*• 0.
Calculemos -4r e ■—
dt dt
1
t j (= — 1, *2= 0,
>2 *
Acham os cm seguida:
dy_
dy dt M 2-Í»)
(3*)
dx
Servindo-nos das fórm ulas (1“ ), Í2"), (3"). formemos o quadro seguinte:
Sinal Corácter da
D o m ínio de D om ínio de variação D om into do va rlac io de variaçAo d»
varlaç&o do c correspondente de x correspondente de v dy cm função de x
dx (V - / ( » ) )
( S. l \
. =o. (± ) ■CO.
dx //=,£) V dx / í=a>
{ r °A
© 3)
Por conseguinte, a curva passa duas vezes pela origem das coordenadas
(a origem das coordenadas 6 um ponto duplo da curva, na vizinhança da
origem a curva tem dois ramos); o primeiro ram o tem um a tangente paralela
ao eixo O x e o segundo um a tangente paralela ao eixo Oy. Por outro lado,
f dy \
Neste ponto a tangente à curva é paralela ao eixo Oy.
k— Ü in — = — |, 1/
E x ercício*
:t
T ’
ló . y x - f ig x . Resp. Sem extremos.
a~ b* a* a2
21. ?/ --- j----- . Resp. máx. para x— ----r- ; min para x = — -.
x n— x F ' a— b K a - ff t
T"
21. j, . Re*p. m ín. p a r a x = — 1 ; máx. para x 1.
" 1-fx2
25. ij -x Logx. Resp. m ín. para x ~ l/e . l
2«£. ü S<n3x -3 *en x. Resp. m ín. para x = n/2 ; máx. para x — 3.1/2.
sr I j - a r c lg x . Resp. Sem extremos.
30. y — sen x cos- x. Rcsp. m in. p a r a x = -^-; dois máx.: para x = a rc c o s
13
para x = 5, o menor valor 6 y = — j para x = — 1.
valor i l/ = — 1 para x = 0.
do lado a. Q u al deve ser o com prim ento do lado destes quadrados? Resp. ~ ,
o
37. Mostrar que entre toJos os rectângulos inscritos num dado circulo, o
quadrado tem uma superfície m áxim a. Mostrar tam bém que o perímetro
c m áxim o para o quadrado.
38. M ostrar que entre todos os triângulos isósceles inscritos num dado círculo,
o triângulo equilátero tem um perímetro máximo.
41. Determinar entre os cilindros rectos inscritos num a dada esfera de raio R
o que tem área lateral m áxim a. Resp. A altura deste cilindro é igual
a R 1/2.
*-vl-
fície exterior seja m inim a? Rcsp. A caldeira deve ter a form a dum a
igual a
Vfi-
5 4 , Seja no plano um sistema ortogonal de coordenadas c um ponto (x0, >0)
(om ado no prim eiro quadrante. Traçar um a recta passando por este
ponto dc maneira que forme com as direcções positiva* dos eixos coor
denados um triângulo de superfície m ínim a. Resp. A equaçáo da recta é
-Í- - i— I L _ |
*^o ‘ 2y0
5 5 . Seja dado ura ponlo sobre o eixo da parábola y* =s 2px c situado à
distância a do vértice desta parábola. Encontrar a abeissa d o po n lo da
curva mais próxima desie ponto. Resp. x ~ a — p.
'*6. Estima-se que a resistência dum a trave paralclipipédica é proporcional à
sua largura e ao cubo da sua altura; encontrar a largura da trave mais
resistente que se pode debitar dum tronco dc 16 cm de diftmetro. Resp.
A largura é igual a 8 cm.
57. U m barco está num ancoradouro a 9 km do ponto mais próxim o da
costa. U m mensageiro deve alcançar o mais rápido a um a localidade
situada a 15 km do ponto da extremidade mais próxim a do barco. D ado
que um mensageiro percorre 5 km por hora. a pé. c 4 km por hora em
canoa, em que ponto da extremidade deve acostar para chegar o mais
rápido possivel a esta localidade? Resp. a 3 km da localidade.
58. U m ponto material des|oca-sc no plano à velocidade v, em redor da
linha recta M N e à veloctdade v , sobre csia linha. Que cam inho deve
percorrer para satisfazer, no tempo mais curto, o trajccto A B . sc B for
um ponto da linha M N ? A distância d o ponto A à linha M N 6 igual
a h. a distância entre o ponlo B e a projecçâo a do ponto A sobre a
a linha M N é igual a a. Resp. Se A C B for o cam inho percorrido, entáo,
AC 1*2 AÜ V2 AB o2
59. Eleva-se um peso w com a ajuda dum a alavanca. O fardo encontra-se à
distância a cms do ponto de apoio; cada parte da alavanca de I cm de
comprim ento pesa v gramas. Q u al deve ser o com prim ento da alavanca
para que a força necessária para elevar o peso seja m ínim o ? Resp.
, / 2 aw
x = V —p— cm.
60. As medidas sucessivas duma grandeza x desconhecida deu os resultados
seguintes: r , . x3............x „. Mostrar que a soma dos quadrados dos desvios
( r — r , ) * -f- (x — x; )s . . . 4- {x — x„>* s«rá m ín im o se sç- escolher
r ._ *|-1-* 2 4 - ...- ! - z „
n
61. A fim de reduzir ao m áxim o a fricção d u m fluíd o contra as paredes
dum canal, concebe-se este últim o de maneira que a superfície de contacto
seja m ínim a. Mostrar que a forma ideal dum canal paralclipipédico aberto,
cuja área da secçâo transversal é dada. é obtida quando a largura do
canal é d upla da altura
72- y — * Resp z ~ 1 ; V °-
75. y i. Rcsp. x = 0 ; y — 0.
76. y = L o g x . Resp. x = 0 . 77. j/3 ;=6xS-}-x3. R Csp. y = x-f-2.
8a»
81. v = x * — 2 x + 1 0 . 82. 83. 9 ^ * *.
V x * -1-4*2 ’
6x 4-J-x X
84. 85. 86. U = . -----
V l + x3 * 'J x* * y X3 — 1 *
x-f-2 X*
87. 88. 89. y3— x®— x.
* v = rM -
X3
90. 91. V — I "** + 2. 92. y x — y x 3 i-1
^ — 3 — x3 •
. / X— 1
93. 94. y = ze~x . 95. y r = x * e ~ x i.
' “ K x + r
96. y = x ~ L o g ( x - f 1). 97. y = Log (x3 -j-1). 98. y — sen 3x.
99. y — x-r sen x. 100. y = x sen x. 101. y — e_x senx.
Log x
102. y — L«g senx. 103. * = 7 . 104. ( ■ “ * }
l ,r" T
f x=**. j X — a (( — sen l), f x = ~ a e l COS t,
105. 106. 107.
1 l. y = a (1 — c o s i). 1, y = ae’ sen t.
Exercícios suplementares
108. y — ^ 1. Resp. x = — 1 ;
114. y ^ - i L o g ( f + y ) . Resp. x —y ; y = x+ ~ .
"T 2t l*
115. y = r e xM. Resp. x t = Q ; y = x. ,,6 * x=3j ^ l * V = \ZZJi • RcsP
,2 6 . 127. 128. , - x + ^ E Í .
1
129. y « x L o g x . 130. y — c * — x . 131. pT «|scn3x|.
•» — < * < ’) •
143. y = y ( 3 x - f | x | ) - f 144. y = 4 - | 3 ( x - 1 ) + | x - l | J + 1 (0 < x < 2 ).
CURVATURA DUMA CURVA
§ X. C o m p r im e n to d o a r c o c s u a d e r iv a d a
.. comprimento M 0M
lim ---------- — — = 1.
v tl.v -ocomprimento.V,,.!/
PoJe-se fàcilmcnte demonstrar este teorema pela circunferência (•).
No entanto, para o caso geral, admiti-lo-emos por agora sem demons
tração.
Consideremos o seguinte problema.
Seja y - / (x). a equação duma curva do plano Oxy.
Seja >'0), um ponto dado tomado sobre esta curva e
M (x, y), um ponto variável desta curva. Designemos por s o compri
mento do arco M„M (fig. 138).
lim ~B
cornrrim ento A j 2fía
1UI .Y >T
u-*<» com prim ento A li 01-.U ±I< sen a
Achemos o limite dos membros, esquerdo c direito, quando Ax -* 0.
ou
<»
Obtemos a seguinte expressão pelo diferencial do arco:
ds= l / l + ( ~ ) #dr
o u ( •)
* = ? (/), y = ^ > U ),
então.
dx = i\'(t)dt, dy = dt,
ds= -f dt.
§ 2. C u rv a tu ra
Um dos elementos que caracterizam a forma duma curva é o
seu grau de flexão, de encurvamento. Seja dada uma curva que não
tem pontos duplos e que tem uma tangente determinada cm cada ponto.
Tracemos as tangentes à curva em dois pontos quaisquer A
e B e designemos por a o ângulo formado por estas tangentes ou.
AB
K A — lim Km = lim .
B-A ab~o a b
ir _.
ar
ou
K
m —~1~ •
2. A curvatura no ponto A é igual a
A'- =lun
i
■
—a
r= —
1
.
a —o « r r
Assim, a curvatura média dum arco do círculo
de raio r não depende da posição e do comprim ento
P ig. 142 desse arco; cia é igual para todos os arcos a — , Do
§ 3. C á lc u lo d a c u r v a tu r a
Vamos estabelecer uma fórmula que nos permitirá calcular a
curvatura em cada pento M (.r. y) duma curva. Suporemos que num
sistema de coordenadas cartcsianas a curva é dada por uma equação
da forma
y = f(z) (1)
e que a função f (x) tem uma derivada segunda continua.
Tracemos as tangentes à curva nos pontos M e M , de abeissas x
c x + A.t e designemos por ? e f + A? os ângulos formados por
estas tangentes cora o eixo Ox positivo (fig. 143).
As| As
Aq>
À' = lim
.is—o F ig . I i3
As
.. A cp tftn
Itm — — = — -
a » -o As ds
c. por conseguinte.
í/cf
K = (2)
ds
d(f
Para calcular —1. utilizemos a fórmula de derivação das funções
ds
paramétricas:
cfrp
d ({ __ dx
ds ds
dx
dry
rftp__ dz~
dx
1+
er
N o que respeita 5 derivada ^'1 . achámos já no § 1. Capítulo V I
dx
que
— = i/« + ( 4 Y .
dx v \dxJ
Eis porque.
(3)
a) K~ ---- C-- — -
C-PT 4" P2) *
c) A' ?
a• 2 y jp *
y~T>
E x e m p lo — 2. Determinar a curvatura da recta y = ax + b n um ponto
arbitrário M (x. y).
Resolução.
y' —a, y* —I).
Em virtude da fórm ula (3) temos:
A’ - 0 .
§ 4. C á lc u lo d a c u r v a tu r a d a s c u r v a s s o b f o r m a p a r a m é tr ic a
Resolução.
dr (fir du d'*u
~dt ^ ( ), - í j r = ° « n ' . - ^ - = 0 5' n ‘ . - ^ = o cosi.
£ | a (1 — ro s /) a ro s I — a sen t -o sen 1 1 _
|o - (1 — cos r)*-f-a5scn-t * \
9■’*
P = /(«)• d)
x = /(O)-cosO, 1
y = f ( 0).sen0. / (0)
Resolução.
dp . d'P 0.
d02
Por conseguinte.
I 0* -f-2
§ 6. R a io e c ír c u lo d e c u r v a t u r a . C e n t r o d e c u r v a tu r a .
E v o lu t a e e v o lv e n t e
Definição — Chama-se raio de curvatura duma curva num ponto
dado M à grandeza K igual ao inverso da curvatura K desta curva
neste ponto:
1
/? = — '( D
K
b (2)T
OU
1'A l
1ftr~
a equação da curva.
Fixemos sobre a curva um ponto M {x. y ) e determinemos as
coordenadas a e ,6 do ccntro de curvatura corresponJente a este ponto
(fig. 146). Para isso, formemos a equação da normal à curva no
ponto M:
Y - y = - - ^ (X - x ) (4 )
y
(X c Y designam as coordenadas correntes dum ponto da normal).
O ponto C (a. p ) estando sobre a normal, as suas coordenadas
devem verificar a equação (4):
P— 0= (® — *)• (5)
y
A distância do ponto C (a. p) no ponto M (x, y), é igual ao
raio dc curvatura R:
( a - x ) * + ((}- */)’ = / ? » . (6)
((* - * )• + -Vi ( « - * ) ’ = / ? ’ .
y
i + y'
donde u t
a — x ± - - = = = /?, p=
Vl+y* Vi -f v*
(1 |/'*>»/*
Mas como . — .então,
« _ ,± ííL f c ja t
ly I ly I
Para saber que sinal devemos tomar nestas últimas fórmulas,
teremos de considerar dois casos: y > ü e / ' < 0. Sc >■" > 0 a
curva c côncava ncsle ponto e. por conseguinte, p > y (fig. 146),
logo deveremos tomar os sinais de baixo. Como neste caso [y " | = >•",
a^ fórmulas das coordenadas do centro de curvatura exprimir-sc-ão
pelas fórmulas:
!/ '< t + iD
a
y
(7 )
P= y
Então,
x 'y ' — x ’y ’
(7')
b) para x = 0, tem-se: a = p. fl = 0;
| » « _ Í 2 £ > l!
V p
Elim inando o parâmetro x entre estas duas relações, encontramos:
= (- £ ) cos3 1 .
Determinamos, dum a maneira análoga:
a*
p “ n* ‘
E lim inando o parâmetro t. deduzimos a cquaçüo da evoluta da elipse
so b
a C
a forma
(ir+nr-t4?)
fi sâo aqui as coordenadas correntes da evoluta (fig. 149).
a (t — sen /)»
a (1 — co» í).
Resolução.
a (1 — cos /).
o sen t.
§ 7. P r o p r ie d a d e s d a e v o lu ta
dx
da da
~d7
Atendendo a que [cm virtude dessas mesmas equações (7')1
deduzimos a relação
_ _L
da y
(£)'-(£)'+(!)'
Substituindo nesta última relaçào as expressões (1) e (2), temos
„.<L+jl V Í, „ tl,
y y
Derivemos, em relação a x. os dois membros desta igualdade;
achamos, depois de termos efcctuado as transformações adequadas
donde
(£H£)'
Por hipótese —~ não muda o seu sinal (R é. ou crescente, ou
dx
ds .
decrescente), por conseguinte, — conserva igualmente o seu sinal.
dx
Tomemos para fixar idéias 0, ^ 0 (o que corresponde à
y (jL
.) — y(ar,) ___________
íi (x,) - R (x,) “ / dl i A
V dx /* = *
Então. — -- — = — 1 ou
* , - * i = - < / ? * - /? .).
Mas isto significa que
| S ,- S ,| = | í t . _ f l 1 |. FiR . 151
N otrm os que, na maioria dos casos, os cortes verticais dos dentes dum a
engrenagem t«?m a form a da evolvente do círculo.
/ ( * ) = 0.
/(* ) = 0 (1)
— / (x ,) ^ al — xl
xt — V
donde
= r
(2)
1 1 t M - m ‘
Xx = 0, 1(0) = 2,
Xl — 1, M l) = — 3,
Xj * — 3, / (- 3) = _ 7,
■ * =- _2,
*■ / ( - 2) = ti,
2 / (2) *= — 2,
*8 — 3, / (3) = 11
As raizes encontram-sc, pois, no interior dos intervalos
( 0 ; 1). ( - 3 ; - 2 ) , ( 2 ; 3).
M a*
/ (0,4) = 0,43— 6 .0 ,4 + 2 = — ü.336, / ( 0 ) = 2,
tf — /(*») = / ' ( x j ( x - x j .
F ig . 158
/(*«> (3')
a, = x , --- — •
/ > i)
Se no interior do intervalo (x,. x*) se encontra um ponto de
inflexão C. o método das tangentes pode dar um valor aproximado
da raiz situada fora do intervalo (x,, x:) (fig. 159).
Exem plo — 2. Apliquem os a fórm ula (3) no cálculo da ra iz da equação
f (x) « ia - Ox 2 - 0,
situada no intervalo (0; 1). Temos:
/ (0) = 2. f (0) = (3Xa - 6) 1x=* - - 6.
eis porque encontramos em virtude da fórm ula (3):
a , = 0 - 3 é = y= 0 .3 3 3 .
E x ercício s
1. &2x2-f a*y* = a*b* nos pontos (0, b) e (a , 0). Resp. ~ . n o ponto (0, 6 ) ;
™ no ponto (a , 0).
2 ? ? ,
5. x J 1 j/^ = « ;5.no ponto arbitrário. Resp.------ - .
3 (a x y ) 3
D eterm inar o raio de curvatura das curvas nos pontos indicados; construir
cada curva e o circula de curvatura correspondente:
■ s j = . r - » » } » r* ' = ‘ R« p "=<>•
13. A circunferência p = a s e n 0 . Rcsp. // = “ .
/p2-f aa)3/i
14. A espiral dc Arquím cdes p = o 0 . Rcsp /?— pJ Z oá*~ *
2 .
15. A cardioide p — a ( l — cosO ). R csp./? — l/2 a p .
flS
16. A lemniscata p2 a 3 cos 20. Rcsp. R — .
0 0
17. A pa ráb o la p = a seca — . Resp. R = 2 a sec3 — .
0 3 0
18. f> - n sen*---. Resp. /?= - ^- a sen3 — .
20. u - e * . R e s p . ( _ ^ L o g 2t ^ ) •
21. y i + V í ^ y ã . Resp ( x * t ) *
a- b*
23. 4 - £ - l . Resp
r
.a > ííl± ^ ; K a*
t — <«• +6«**)»•
2 2 2 \ 2 2 1
24. Resp. a = .r-f3-r‘V 3 ; P = y-{-3x3j/3#
“ • { ^ = ÍI^ - 6 . R“ ,, P = 3 i* - | .
Problem as diversos
Resp. R = 3ti/4.
38. Achar as coordenadas jlo centro dc curvatura da curva y = x Log x no ponto
cm que y" = 0. Resp. (*-», 0).
39 . Dem onstrar que para os pontos da espiral de Arquimedes p = a<p o valor
da diferença entre o raio vector e o raio de curvatura, tende para zero
quando
40. A char a parábola y = ax- + bx 4- 6, lendo com a sinusóide y = sen x
um a Ungente com um e a mesma curvatura no ponto (ít/2, 1). Fazer
x* nx
u m desenho. Resp. y ---- — -+-— — t-1 ---g- .
45. A char o com prim rnlo da cvaluia da elipse, cujoa senu-eixos >io iguais
a a € b. Resp. 4 (a3 — b')/ab.
47. A char o valor aproxim ado Jas raizes da equação x L o g x = 0.8, aproxi
madamente a 0.01. A equação tem um a raiz real única x = : l,6 4 .
§ 1. N úm e ro s complexos. Definições
ai = « i. *>1= 6»;
2) um número complexo é igual a zero:
f5 = 1 *i, etc.,
l * = 1; = í 4A+a= _ í .
ou
(ãj -f 6,0 (a, 4- 6,0 = (a, 02 — bt bo) -f ( V a -f fl,6,) i. (3)
Sc os números complsxos são dados sob a forma trigonométrica.
ter-se-á:
rx(cos <p, -f i sen <p,) rt (cos -f i sen «pj =
= r,r2 [cos (pl cos <p, 4- i sen <pt cos <pa 4- *cos Vi sen <p, 4-
+ i~ sên (fj sen «p*] = rxrt [(cos <pi cos <p2 — sen <Ti sen <p2) +
-f t (sen cp, cos cpa 4- cos <p, sen <pj)] = rxrt [cos (<p, 4- <P») 4-
(a 4 - bi) (a — bi) = a1 4 - ò\
A ± V .= x + yi
<H + à*i
(em que 1 a j -\
- b\=£ 0). então, x c y devem ser tais. que sc tenha
flj 4- V = + M (* + yt)
ou
ax 4- bxi = (a ,! — b# ) 4 - (a«y 4 - b&)
Por conseguinte,
ax = a3x - bty, ò, = b jt 4 -a # ,
donde encontramos:
_ aini 4- bt 6a at bl — a A i
a l + bl " o J + 65
a j ^ f c o s ç i + l sen 9 ,).
A ^ + A ^ + .- .+ A r ,
se substitui por x o número a + bi, depois o número conjugado a — bi,
os resultados obtidos, serão, respectivamente, conjugados.
cos3 cp -f- *3 cos2 cp• sen <p — 3 cos <p• sen2 <p — i sen3 9 =
= cos3cp -f- i sen 3qp.
sc
p n (cos/z$ + i sen ni|>) = r (cos cp -f- i so« <f).
^ r (cos <p 4- í sen tp) = V r [ cos SLL 2*” + i sen S-.--:*:'!) . (2)
\ n n )
1 = cos 0 + / sen 0.
Ora.
2n 1 . 2* 1 /3 4.1 1 4a V5
cos — -- r- ; *€Q x = -2- ; cos-g- = - Y ; — -T
~T
4 , V 3. 1, 1/ 3
*1=1 ; *2 = - - 2 + 1 — : *3 ~2 ^ 2” *
1
í /’~7 ( 2kn . 2fai\
, x = t A I c o s ---- h i seo---I
\ n n /
ir — ( Jt + 2Avt st -f 2A*jt\
x = J |A j I cos-------- J- i se n -------) .
\ n n J
x * = t.
Resolução.
x , — cos 0 - f i senü — 1.
cos sen ■= — t.
Demonstração— Seja,
* i= - * i + ty|. Zt = * t + il/ 2 ;
c n , a °- f r,-rr1 _ »,)+ < *,+ iy a> _ _ ^ íx .+ x ,> + % ,+ *- ) _
— . ( 6)
efi
3. Se m é um número inteiro, tem-se:
(7 )
Para m > 0 esta fórmula demonstra-se facilmente a partir da
fórmula (3); sc m < 0 esta fórmula é deduzida das fórmulas (3) e (6).
4. Demonstremos a identidade
í !+m , = í 1. (8)
c. para n qualquer
= kne*\
cos?-
(3 )
sm y
2i
a n T 1
í = cos — + < — t .
_~
JL,
n n
— i- cos — — i sen — =-t c -
§ 6. D e c o m p o s iç ã o d u m p o lin ó m io e m fa c t o r e s
Chama-sc polinómio ou função racional inteira de x a função
1 (x) = A 4~ A ,x n 1 -f • • • 4~ A „,
/ ( * ) = ( * - a J M * ) 4 - tf- (O
Esta igualdade 6 verdadeira para todos os valores de x diferentes
dc a (a divisão por x — a não tem sentido para x = a).
Se agora x tende para a. o limite do primeiro membro da
igualdade (1) será igual a f (a) e o limite do segundo membro será
igual a R. As funções f (x) c (x — a) f,(x ) + R sendo iguais para
todos os valores de x ^= a , os seus limites quando x a são também
iguais, isto é. f(a) = R.
* 3 — 6 x » + 1 l x — 6 = ( x — i ) ( x * - 5 * + 6 ).
Ex e m p lo — 2. Os n ú m ero s = sâ o as ra ízes
/1 (*) = ( * - (x),
em que f7 (x) é um polinómio dc grau (n — 2) Do mesmo modo.
/ 2(x) = ( x - a 3) / 3(x).
x — 1, x =-2, x « 3.
Por conseguinte,
Z 3 _ ( i x 2 - f l l x - c = (x — I) (X — 2) (X — 3).
§ 7. R a iz e s m ú ltip la s d o p o lin ó m io
Se certos factores lineares da decomposição dum polinómio de
grau n
f (x) = A o (x — flj) (x o*). . . (x a n) ( 1)
4" ^'2 4~ * • • m— n.
Neste caso. diz-sc que a é uma raiz múltipla dc ordem A;, e k x
chama-se multiplicidade da raiz. Dir-se-á. do mesmo modo. que a, é
uma raiz múltipla dc orJcm k .. etc.
Exem plo — O po lin óm io / f.r» = x- — 5.tT + 8 a — 4, dccompôe-sc cm fac-
lo re i da maneira seguinte:
/ (x) =* (x - 2) (x - 2) (x - 1).
■V" + + =
Demonsticmos. agora, o teorema seguinte.
Teorema — St a, è uma raiz múltipla de ordem k ; > 1 para o
Pitlinómio f (x). então, ama raiz de ordem k, 1 para a derivada
f'(x) deste polinómio.
Demonstração Sendo a , uma raiz múltipla de ordem kt em que
k, > I. resulta Ja fórmula (I') que:
f ( z ) ^ ( x - a l)k l^ (x )t
/“ '(<>,)*= 0.
f(a + b i ) = M + N l = 0t
donde
M = 0, N = 0.
f ( a - b i) = M - N i.
Mas como M = 0 e N — 0. verificamos que f (a — bi) = 0. o
que exprime bem que a - b\ é uma raiz do polinómio.
Por conseguinte, as raizes complexas entram na decomposição
do polinómio.
/ (x) = Aff{x — rt,) (x — a2) . . . ( x — a n)
/ ( * ) = .*10(z — - a « /: . .
. . . (/ - a , t r {;r 4- p tX -f r/,)*'1. . . (x* 4 - p<x 4- q
onde
donde
l/a
(x0 - x j (x0 - x.J . . . (x0 - x„)
c.-
(***n — *o) (*n — *l) (*» (*n — * * - l )
P M -
( x 0 — x , ) ( Xg — j " j ) . . . ( x 0 — x n)
1 max|<F<n+1,(*)|.
0» + l)l
Nata Resulla do teorema 4. § 6. Capítulo V II, que o poli
nómio obtido P(x) è o único polinómio que satisfaz às condições
do problema posto
§ 10. M e lh o r a p r o x im a ç ã o d u m a fu n ç ã o p e lo s p o lin ó m io s .
Teoria de Tchébychev
| ç (x ) - P ( x ) \ < t
é satisfeita.
O célebre matemático soviético S Bernstein indicou um método
racional para construir polinómios sensivelmente iguais à função con
tinua dada sobre o segmento considerado.
Suponhamos que a função seja continua sobre o segmento
(0. 1]. Formemos a expressão
*>
« „ (* )= ^
fri =1»
l^(*)-?W I<e
cm todos os pontos do segmei.io [0, 1J.
Notemos que a escolha do segmento [rt, I] não restringe a
generalidade, porque se pode sempre reduzir um segmento qualquer
[a, 61 ao segmento [(). I] com o auxilio da modificação da variável
x = a + / (6 — a), Esta transformação conserva o grau do polinómio.
ê ao célebre matemático russo P. Tchébychev (1821 — 1894),
um dos representantes mais eminentes do pensamento matemático, que
pertence o mérito de ler elaborado a teoria da melhor aproximação
das funções com o auxilio de polinómios. Pcrtcnccm-lhc. neste domínio
das matemáticas, resultados fundamentais que abriram o caminho aos
trabalhos ulteriorcs dos seus numerosos continuadores.
O ponto de partida desta teoria Je Tchébychev foi a sua memória
sobre a teoria dos mecanismos articulados. Ê justamente o estudo destes
mecanismos que o conduziu a procurar nu meio de todos os polinómios
dum dado grau n. cujo coeficiente de vM é igual a um. aquele que
difere a menos de zero. sobre o segmento dado. Este grande
matemático conseguiu resolver este problema, e os polinómios obtidos
forani chamados, por conseqüência. ptAinómios de Tchébychev. Estes
polinómios têm numerosas propriedades notáveis c constituem na hora
actual um poderoso meio de investigação nos numerosos problemas
matemáticos c técnicos.
Exercício*
S .C c u L r •= £ .
5. Calcular \ ri , Rcsp. zt .
V2
f». C alcular — õ — 12r. Rcso. (2 — 3 í ).
Por sob a íorm a trigonomêirica as expressões:
a) I + f. Resp. V Ü (c o s i seny) .
b) l — i. Resp. y 2 ( c o s - *p- f * s e n - ^ j .
1 + V3 . /- V 3
Achar V * • Resp. 2 ' 2T '
y | ■= 4 para xf = 0,
j/i = 6 para x: =* 1.
V» ~ 10 para x 3 =* 2.
7 . , 79 , 151 . 226
Rc<p. - T x * + ^ - x » — r , » + _ , _ 3 S .
19. Achar o p o lin ó m io de grau o mais prqueno possível, que tome, respectiva
mente. os valores 3, 7, 9, 19 para x — 2, 4. 5. 10. Resp. 2.r — I.
2 0 . Achar os polinóm ios dc Bemstein do primeiro, segundo, terceiro e quarto
grau, para a função y = sen c\r sobre o segmento (0, 1]. Resp. B t (x) = 0;
/?: ( x ) = 2 x ( l - x ) ; t f | ( x ) » ~ r 2 _ x ( 1 — x ) ; B k ( x ) = 2 x (I — x) x
X 1(2 1 / 2 - 3 ) x* - ( 2 1 / 2 — 3) x4- V 2 \ .
C a p itu lo V IU
F U N Ç Õ E S D E V A R IA S V A R IÁ V E IS
§ 1. D e fin iç ã o d a s fu n ç õ e s d e v á r ia s v a r iá v e is
Exem plo — 4.
xt + yi-f-xSu-ff
““ V i +J •
X 2
0 J 1,5 3
V
1 0 1 1.5 2 3
9 0 2 3 4 6
3 0 3 4 ,5 6 U
4 0 4 G 8 12
Exem plo — 6. s_
Para que z seja real é necessário que o radial seja um nüm ero não
negativo ou, por outra* palavras, que x e y verifiquem as desigualdades
1 — x* — y1 ^ 0 ou x* -f- yx < 1.
O con,unto dos pontos M (.r. y), cuja*
coordenadas verificam esta desigualdade, d a
parle do plano delim itado pelo círculo dc raio I
c de centro, na origem das coordenadas (mais
exactamente, o interior deste círculo e sua cir
cunferência».
Exem plo — 7. z — Lo g (x y ).
E xem plo — 9.
u>= V l — j2 — — ,a — ° ai
*»■ 6, aqui. uma fu n ç io de quatro variáveU independente* *, y. z. u; ela 6 definida
para os valores das variáveis independentes que verificam a desigualdade
1 — i* — y* — z* — u* 0.
Se)a * = / ( * , y) 0)
x, y, z = f ( z , y).
x
F ig . 160 Fig. 107
z = / ( * , y)
com o plano y = const. paralela ao plano Oxz (fig. 168).
Sendo >' constante em todo o ponto deste plano. - variará ao longo
da curva PS sòmentc em função dc .r. Demos è variável independente x
um crescimento \x: o crescimento correspondente de ; é. enião, chamado
crescimento parcial de z em relação a *; é notado por SXZ (o segmento
SS' da figura 168) c definido pela relação:
AXz = / ( x - f Ax, y) — / (x , y). (D
Do mesmo modo. se x é constante e sc dá a y um crescimento ay.
o crescimento correspondente de r chama-se. então, crescimento parcial
de z cm relação u y e anota-se (o segmento T V da figura 168):
Az A xz -f- A„r.
Exem plo — z ** xy.
Ax* = (x + Ax) y — xy = y\ x ,
S vz = x (y -f A y)— xy = xAy t
A i =- (z -f- Ax) (y -f Ay) — xy = y Ax -f- xAy -f AxAy.
Para * = 1, y = 2. A x 0,2, Ay = 0,3, tem-se A x í = 0.4.
A y i = 0 ,3 , As = 0 ,7 6 .
Define-se, duma maneira análoga, o crescimento total e os cres
cimentos parciais das funções dum numero qualquer de variáveis.
Ter-se-á, por exemplo, para uma função de três variáveis indepen
dentes u = f (x. y, /):
A ,u = /(x. y, í - t - A f ) - / ( x , ^
A i/ = /( x + A x , y - f A*/, f + A í ) - / ( * . //, /)■
Alí**0
Façamos. Ap = V (Ax)* + (Ay)' (ver fig. 168). Quando ix - > 0 e
Ay -> 0. Ap -* 0 e. inversamente, se Ap -* 0. ontão. Ax -> 0 e Ay -* 0.
A expressão entre parôntesis na igualdade (1"). não é mais do
que o crescimento total Ac da função z
Por conseguinte, a igualdade (1") pode ser posta sob a forma
lim Az = 0. (H
£p-*0
Uma função contínua cm cada ponto dum certo dom ínio diz-se.
continua nesse dominio.
Se a condição (1) não é preenchida num certo ponto N (x0. y0).
este ponto chama-se ponto de dcscontinuidade da função z = f (x. y).
Citemos alguns exemplos em que a condição .11') não tem lugar:
1) z = /(. x, y) é definida cm cada ponto duma certa vizinhança
do ponto N (x„. y0), mas nào é definida nesse ponto:
2) A função z — f (x. y) é definida em cada ponto duma vizi
nhança do ponto N (xüt y0) mas o limite lim f (x, y) não existe;
x-xç
V~*Vo
3) A função 6 definida cm cada ponto da vizinhança de N (xo, y0),
o limite lira f(x , y) existe, mas
« lim / ( x , y ) ^ / ( x o , J/o)-
■c— x«
V-*Uo
E x e m p lo — 1. A funçflo
** + V7
i contínua para todos os valores dc x t y, isto é, cm cada ponto do plano Oxy.
C om efeito, quaisquer que sejam os números x, y, ± r c Ay, tem-se:
Ai = l(x + Ax)* - f (y + Ay)*] — |x* + j/aJ = 2xAx - f 2i/Ay + Ax1 + Ay*.
Por conseguinte,
l i ú i A : — 0.
A *-* 0
AI/-+0
F ig . 17!
§ 5. D e r iv a d a s p a r c ia is d u m a fu n ç ã o d c v á r ia s v a r iá v e is
D e f i n i ç ã o — C h a m a - s c d e riv a d a p a r c ia l e m r e la ç ã o a x d a f u n ç ã o
: = jix . y) a o lim it e do q u o c ie n te de c re s c im e n to p a r c ia l A xZ em
r e la ç ã o a x e do c re s c im e n to Ax da v a r iá v e l x, quando Ajc te n de
para zero.
Designa-se a derivada parcial cm relaçào a x da função z = / (x, y)
por uma das notações seguintes
rx;
r /
tx{r. y\); dz
— ;
àf
— .
dx dx
Assim.
|lm , l m / ( x . » + A » ) - • / ( * . y>
dy Ap—o Ai/ Ay-o Ay
Notando que ±zz é calculado deixando y sem alteração c A yz
deixando .t sem alteração, pode-se, então, definir a derivada parcial
da maneira seguinte: chama-se derivada parcial da função z = / (x. y).
cm relação a x. à derivada cm relação a x calculada supondo y
constante.
Do mesmo modo. chama-se derivada parcial da funçáo z = f(x , y).
cm relação a y. à derivada em relação a y calculaJa supondo x
constante.
Resulta desta definição, que as regras de cálculo das derivadas
parciais são as mesmas que as empregadas para calcular a derivada
das funções de uma variável; é preciso, sòmente. ter-se cm atenção
em relação a que variável se cfectua a derivação.
4— c da função - = z 2 *cn y.
dx dy
Resolução.
£ = 2 « n > ; «»*.
Neste caso.
Define-se. Jum a maneira análoga, as derivadas parciais duma
função dum número qualquer de variáveis. Por exemplo, sc tomamos
uma função 11 de quatro variáveis x. y. z. t:
i/ = / ( r . y. 2 . /).
então.
— = m n / <■
x- // + 0 - / (*» y. =. o otr
dy Ay—o Ay
Exemplo— 3. u = x24-J/2-}-:rí::3.
§ = 2 , + «a; £ - 2 ,; * L - * te. S £ - « •
§ (i. In t e r p r e t a ç ã o g p o m é tr lc a d a s d e r iv a d a s p a r c ia is
d u m a fu n ç ã o d e d u a s v a r iá v e is
■ * « - / ( * . »>
Ajz ,
TPT.
Ay
A yz dz
lim — — = —
op-ki Ay dy
é igual à tangente do ângulo p formado pela tangente PB (no sentiu. •
geométrico) à curva PT no ponto P com o eixo dos y positivos
Oz R
— = tjrf*.
Oy
O valor da derivada parcial
oy
é. pois. igual à tangente do ângulo
formado pela tangente (no sentido
geométrico) à curva definida pela
intersecção da superfície z — f {x. y)
e do plano x = const.. por um lado.
e a linha de intcrsecção dos planos
xOy c x = const.. por outro.
Do mesmo modo. o valor da
derivada parcial — é igual à tangente
õx
do ângulo a formado pela tangente à
curva, definida pela intersecção da superfície c = f (.r. y) e do plano
y = ccnst. e a linha dos planos xOy t y — const.
§ 7. C r e s c im e n t o t o t a l e d ife r e n c ia l t o t a l
Por definição, o crescimento total da função Z — } (x, y) é
igual a (ver § 3. Cap. V III):
As = / (x - f A r, ij + Ay) — / (x, y). (1)
S z 3f í i . y + A y) _ (<)
f (x + Ax, y -f Ay) — / (x, y + Ay)
dx
As = dz + y ^ x -f y«Ay
Az ~ dz,
dz = -^-dx-\- dy.
dx dy
Resolução.
As = (x - f Ax) (y-4- Ay) — xy — y A x - fx \y + A x Ay,
Por conseguinte,
Ax = 3-0,1 + 2-0,2 + 0,1 *0,2 - «>,72;
di - 3-0,1 4 2-0,2 =r 0 ,7 .
dw = — dx -f- — dy 4- — d t -}-... -f — dt
dx dy ãz dt
Nx
constitui, então, a parte principal do cres 1i
cimento total da função: denomina-se dife
F ig . 173
rencial total. Demonstra-se. fàcilmente, da
mesma maneira, que o caso de uma função de duas variáveis, que
a diferença Aiv - dw é um infinitamente pequeno de ordem superior
em relação a V (A *)1 4- (A y)* + . . . 4- (A/)*.
OX
du -d x -j-^ -d y - 4^- dz — ex~ l' u' (2x. sen^ : dx-\-2y *en2 : dy-\- sen 2z dz).
dx Oy O-
§ 8. E m p r e g o d o d ife r e n c ia l t o t a l p a r a c á lc u lo s a p r o x im a d o s
M as com o
temos
t- ^ n ( 2 f í H k + /***). (6)
C o m parando os resultados (5) e (6). vemos que eles difrrem pela q u a n
tidade r r i H k * + 2 Rk: 4- A*), composta Cinicamente de termos que contêm k
ao quadrado c ao cubo.
A pliquem os estas fórm ulas para dados concretos. Seja R = 4 cm , H — 20 cm.
k *= 0.1 cm.
^ u = / ( i , y, I ......... t)
— / (x , y, z, t),
a ..~ v A- , */ ... , . df
As derivadas parciais e os erros relativos às variáveis indepen
dentes são ou positivas ou negativas. Substituamo-las pelos seus valores
absolutos; encontra-se, então, a desigualdade
df Of
|Ay| + . . . + |Aí|.
dx I dy dt (D
àf df df
A*u| = |A*x |-f I AVI + - . . + A /|.
dx dy dt
Exemplos.
| A * u | = . | x | | A * y l - H „ U A * x I.
4) Seja , enlão.
à/l I ÕA
da y ' ca _ a a ’ de c y e* —a-i
Encontramos, segundo a fórm ula (2);
1 ~ . 32
A/4 • 0.1 0,2 = 0,00275 rd = 9'3B*.
V ( 75)* — (32)* ' 75 V(75)* — (32)»
Logo.
32
A =■ arc sén ^ = 9 '3 8 ’ .
I 11g A |-•|A*b |+ J ± L |A M |.
cos* A
Substituindo os valores correspondentes (e exprimindo AM em radianos).
temos:
401 rn «<j
Ü * . | - a f o . ■m w +m w w s»-.
ôj — —
x
Chama-se erro relativo máximo da gntnde/a x e anotasc , 6*x I
ao quociente do erro máximo absoluto e do valor absoluto dc a
í3 )
õ
- L o g | / | |A x | -f I \ y|+ ..
— L°gl/I (õ)
ol
|Ô*u i = Ü M J Í • t * I I A * y | _ | A * * l , |A‘ y l _
l*y| \*y\ 1*1 li/l
= 1 I -f j 6* y I,
isto é, o erro relativo máximo do produto é igual à soma dos erros
relativos máximos de cada um dos factores.
2. Seja u = utilizando os resultados do exemplo 4, temos:
j ô*u |= | i -f | |.
u» i |A * x | + |A * tfl
\ Ò U \ = --- ;------- j----•
k - í/ l
Se os valores dc x e y esiun próximos, pode acontecer que |6 *t< |
seja nuiíto grande cm relação á giandeza procurada x — y. É preciso
ter em conta esta circunstância durante os cálculos.
Lxem plo — 7. O período das osciluçócs dum pêndulo c igual a
* | / I .
cm que I designa o com prim ento do pêndulo c g a acstcraçáo da gravidade.
Que erro cometemos ntis, ao dcierm inar 7‘ por esta fórm ula, tom ando
3,14 «aproximadamente a 0.0C5», / = I m (aproximadamente a 0,01),
g = 9.8 m/s*).
I i =* i a * Lo g r i.
M as
z = F ( u ,v ) (!)
dF ôF
Az = — A ,u H Axp -f y,A.vm + Y2‘Vvf.
du - dv
Dividamos todos os membros desta igualdade por ax:
A l _ „ A jii Avr
A- du Ax õv Ax ^ fl Ax Ax
.. Az ôz A tu du „ „ A.vr dv#
lim ---= — ; h m —i- = — : lim — - = — ,
x - " \.< dx i x —0 Ax di - A .-0 Ax Ox
lim y , s s 0 ; lim Yj = m
e, por conseguinte,
àz d F àu . dF dv ...
— = ------ 1------ . (4)
dx du dx dv âx
Se tivéssemos dado um crescimento Ay ã variável y e conser
vado x constante, teríamos tido. raciocinando da mesma maneira:
dz __ dF du ( dF dv
(4')
dy du dy dv dy
Exem plo — 2.
: — I.o g (u * -f- v) ; ; v = x -^ -y \
d: 2u dz 1
chi u * -í -v * dr ~~ u2 -f v *
í - " " * £ = * •
U tilizando as fórm ulas (4) c (4‘). cnconira-se:
calcular a derivada ~ .
Esta derivada pode ser calculada segundo a primeira das fór
mulas (5):
dz __ dz dx jte _ d y _ ' às di\
dx dx âx dy dx du dx dv dx
mas como >\ u. v não dependem scnào dc uma sò variável .r. as
derivadas parciais correspondentes são. dc facto, derivadas ordinárias;
dx
além disso. — = 1; por conseguinte,
parcial g ) .
Exemplo —3.
ss=za+ V P * y= *e n z ,
dz dz 1 dy
-— — 2 x ; — --- — ; ~ = co»x.
dx dy 2 V Í •*
Segundo a fórmula ( 6) ,
dz dz dz dy \ 1
—7— — — — r - = 2 - H ---------— cos x — 2 j 4 ---------, . co? x.
dx dx dy dx 2 V y 2 1/ * ê n x
F (x , y) — 0.
em que F (x, y). F x (x. y). F'y íx. y) são funções continuas num
certo dominio D contendo o ponto (x. y). cujas coordenadas verificam
a equação (1); além disso, suponhamos que nesse ponto F'y (x. y) ^ 0.
A derivada da função y de x. é. então, igual a
,/ _ _ Fx('X' y)
F'v (*, y)
y) — 0.
Atribuamos à variável independente x um crescimento Ax. A fun
ção y recebe. então, um crescimento Ay. por outras palavras, ao valor
x Ax da variável independente corresponde o valor y 4- Ay da função.
Em virtude da equação F (x, y) = 0. temos:
y -f Ay) = 0.
Por conseguinte,
F (x + Ax, y + Ay) — t {x% y) — 0.
( 2>
dF
= — — .
dF
dz
Obtcr-se-ia. do mesmo modo.
õF
ày
dF
dz
dF
supondo — ^ U.
Definem-se e calculam-se. da mesma maneira, as funções im plí
citas dum número qualquer de variáveis e suas derivadas parciais.
x , + t J + J,
dz 2x x às y
dx 22 z ' Oy s
Exem plo — A.
e* - r x*u T H - 5 = 0.
A qui F (x, ij, : ) = e3 x2tj + : 4* ó,
àF „ dF , dF . . .
—~=2xy ; —— — xS ; _ = ri - f l ;
dx dy ài
dz 2xy f): x*
dx c l -f- 1 ’ dy e* -f 1
§ 12. D e r iv a d a s p a r c ia is d e d ife r e n t e s o r d e n s
= = /< *, y)
relação a x e cm relação a y.
Designam-se. pelas notações seguintes, as derivadas parciais dc
segunda ordem:
(]•* m
— — íxx (r. y ) ; deriva-se. sucessivamente, a funçáo / duas vezes
c^.r*
em relação a x;
ó *"
~ í* ‘j y ) ; deriva-se. em primeiro lugar. / em relação a x,
depois o resultado em relação a y:
a+\.
R e s o lu ç ã o - Obtemos, succsuvamentc:
£ * * + » V : ^ = ^ + « x „ .:
i )V _ s=f
Ox dy ày dx
ou
'/Via y. n e v- etc
d x dy d t à t dz dy
serão idênticas?
A resposta a esta pergunta é-nos dada pelo teorema seguinte.
1L = 1L
dx dy Oy dx
Por outro lado. f"xV & definida na vizinhança do ponto (x. y).
por con.seguinte. f'x é derivável sobre o segmento [y. >' + e apli
cando o teorema de Lagiange a esta diferença (relativamente à variá
vel y). tem-se:
f x ( i , y -f- ày ) - f ’x (x, y) = Ayf'x'y (x, y),
em que V está compreendido entre y e y + Ay.
Obtemos, então, a expressão seguinte para A
donde , - _
y) — /**<*, y)-
Temos, finalmente:
/* » (* . y )= K 'x (z , y),
u— icn x.
Resolução
ÕU o*|l
__- = y ,*y $en : ; ) 7 ^ , = =íX V s€n -+ xyexV jcn; = eI v (1 - f xy) *eu s ;
d$u . . . du
^ (t- f- x y jc o s: ; — - = x < r**'se n z ; - -- - - = x í * V co « =;
dx dy d ; <?y * <9x t?r
rflu
e * » cos r -f x j/^ v c<>5 : = e xu (1 -fxy) cos
dy o i âx
Por conseguinte.
dx du dz dij ds dx
F ig . 175
;/(x. rj, z) = c. ( 2)
C) conjunto destes pontos constitui uma certa superfície. Se se
toma um outro valor dc r. obtém-se uma outra superfície. Estas
superfícies são chamadas wperficie.s Je nível.
jJ yt
ri ( z , y . 5) “g“ + «
i l + j í i + _£U c.
4 9 T íf
isto é. elipsóidc> de »emi-cixo\ 2 3 ~[/c, \ V ' ’»
Sc a função u depende de duas variáveis x e y:
u = u (x, //),
u (x , y) = c, (2)
que se chamam linhas de nivel
Sc conduzirmos os valores dc u sobre o eixo O z :
z = u (x , y),
§ 14. D e r iv a d a s e g u n d o u m a d a d a d ir e c ç ã o
A* = V A x a + A if + Az1.
Au =s — Ax — Ay -f — A i -f f , At -f r 2 Ay -f As,
dx dy dz
cm que e,. c; . c es icndem para zero quando Aí -*0. Dividamos
todos os termos da igualdade (1) por As:
Aa Ou Ax du Ay . du Az . Ax , Ay , Az
V* Ox As ày As àz As As As As
É evidente que:
Ax Ay Az
--- = cos ct. --- = rosB. --- = cos v.
As As As
Por conseguinte, a igualdade (2) poJe ser posta spb a forma
Au àu .à u Q àu
--- = — co* n H--- cos p ---- cos y 4-
As àx Oy àz
y — -*j-, obtemos:
** àu _ àu jt du .-t fhi
— = — cos OH--- c o s--- 1
----cos — = — :
àx àx ày 2 àz 2 Oi
du
íox
~ * . dT
dy
(£)„-*• (S L - * ( £ L - 2-
Assim,
*L-2.-S-+2.-í-
yn vi4 y i4 VT7'
ftj Calculemos os cossenos directores do vector ,*$2 :
1 t
co$ cc—■ COS P = — 7= cos y .
V3 Vã V 3*
Por conseguinte,
— — 2 - ^ + 2— — -2 — - — = 2 V 3.
^2 V3 yâ y» 1/3
§ 15. G r a d ie n te
J í I du , du .
grad u = — i + — J + — A*. (D
ox ày dz
grad u ^ t + * Í j + ^ . k.
dx dy dz
g rad u - S °= — .
ds
Designando por <p o ângulo compreendido entre os vectores grad u
e S ° (fig. 179) podemos escrever:
2Y 3 + 2V l + 2v r 2 V '3'
isto i .
^rad u |.
Resolução — A qui,
du
dx dy 3 M
Por conseguinte.
8
g rad u = 2 l + — J.
A equaçfio da linha dc nível (fig. 183), que passa pelo pom o dado, será
§ 16. F ó r m u la d e T a y l o r p a r a u m a fu n ç á o d e d u a s v a r iá v e is
Seja
z=/(*. y)
uma função de duas variáveis, contínua, bem como as suas derivadas
parciais de ordem (n 4-1) inclusivé. numa certa vizinhança do ponto
Vf (a, b). Pode-se. então, icpresentar (do mesmo modo que no caso
duma função duma só variável independente, ver § 6. Cap. IV). esta
funçáo de dua* variáveis como sendo a soma dum polinómio de
grau n segundo as potências inteiras dc {x — a) c (y — b) e de um
resto. Vamo* demonstrar que para n — 2 esta formula é da forma
+ b> + nj . (2)
/ ( * , b) — f (a , i ) + ^ r . ( a , b) + £ = £ f ^ a , 6) +
em que
l i — * + 0* (x — a), 0<0j < 1;
íy (x, b) = f v (a, b) -f-
l , = x - f - 0 ,( x - a ) , 0 < 0 3< 1 ;
em que
= x + 6* (x — a), 0 < 0 4 < 1.
K x , y) = í( a , b) + X
- ^ f , { a , b) + <«. *) +
(jr - b f
1-2
r,;«i. fc)+íT f/,;,(i3. .o
Restabelecendo a ordem da escrita indicada na fórmula (1), temos:
+ -Jj-K* - r~ *) + 2 (* - a) (y - 6) / ; ; («, t) +
+ — *1)1 (6 >
f l , = J - [ ( * - a ) J / ^ « ( Ç i, 6) + 3 ( ! - « ) ■ ( ! / - 6 ) / « „ ( ? ., (>) +
uJ
« ,= — b) + 3 « +
• 3! Ap Ap
§ 17. M á x im o e m in im o d u m a fu n ç ã o d e v á r ia s v a r iá v e is
/ ( * * & ) > / ( * . y)
para todos os pontos (x, y) suficientemente vizinhos do ponto (x0, }'o),
mas diferentes deste ponto.
/(*o. i f o X / f o y)
para todos os pontos (x. y) suficientemente vizinhos do ponto (xü. y0).
mas diferente deste ponto.
A o máximo c ao minimo dum a função chamam-se extremos dessa
função; por outras palavras, diz-se que uma função admite um extremo
num dado ponto, sc ela tem nesse ponto um máximo ou um mínimo.
E x e m p lo — 1. A funçáo
í =. (x - 1)» + (y - 2)* - 1
<*-!>*-!- ( j , - 2 ) » - l > - 1,
isto é,
/<*. v ) > / ( l . 2).
Ve-se, nu figura 184. a significação geomdtrica deste resultado.
x = -L _*e n (x *+ íf*)
/<» r O ) = - i.
dz dz
Por cxcmnlo, a\ derivada* — = e — = — 2y da funçSo z = x : — y l
dx dy
anulam-se. para r = 0. >• = 0. Mas esta função não tem nem m áxim o nem m ínim o
para enes valores. C om efeito, elu anula-se na origem das coordenadas, mas
tom a, na vizinhança imediata deste ponto, tanto valores positivos como valores
negativos. O valor zero, nSo 6, por conseguinte, um extremo (fig. 186).
Os pontos em que = 0 (ou não existe) e — = 0 (ou não
Ox oy
existe) chamam-se pontos críticos da função z — f(x , y). Resulta do
teorema l que uma função não pode ter extremo a não ser num
ponto crítico.
Para fazer o estudo duma função nos pontos críticos estabele
çamos as condições suficientes do extremo dum a função de duas
variáveis. *
Teorema 2. Seja f (x. y) uma função definida num domínio
que contém o ponto M,,(Xo, > ,) e cujas derivadas parciais .são contínuas
até à terceira ordem inclusivé; suponhamos, além disso, que o ponto
M g (x0. yu) seja um ponto critico da função f (x. y). isto é.
c aV(*o. yo) ^ n .
d? < ü ’
pode ou não existir extremo (neste caso. o estudo deve ser mais
detalhado).
Demonstração — Escrevamos a fórmula de Taylor para a função
/ (x. y). limitando-se às derivadas de segunda ordem [fórmula (6),
§ 16]. Façamos ,
a = t 0, b = {/0, z = xa + Ax, y = y0 -f Ay.
Temos, então:
M . Ax* + 2 * L Ax Ay +
dx* dx dy
[ÍL\
V dx* / V 0
„ A ; ( J 3L )
\ d x d y / .v 0
= B ; (4 )
V d y /Ar#
- c.
A/ = j (Ap)s [— m2 -f 2 a 0 Ap],
A /< 0
ou
/ ( x 0 -f Ax, i/o-f A y ) - / ( x 0l y0) < 0 .
o que quer dizer que no ponto ÍJtu. y9) a função /(x . y) admite um
máximo.
2» Seja A C - B- > Ü. A > 0. Obtém-se. raciocinando da mesma
maneira, que:
A / = j (Ap)21m2 + Ap]
ou
/(xo Ax, t/o -f- Ay) J/o).
r = - -4 : . y -*
3 3
2. Calculemos os valores das derivadas parciais de segunda urdem, no
3 3
l
*"5
Exem plo — 4. Estudar os máximos e mínimos da função
x - x2 — f — 3xv,
R esolução— I. Determinemos o* pontos críticos, utilizando as condições
necessárias para a existência dum extremo:
dz
= 3i S- 3í' = » • 1
y (a — 2 x — j r ) = 0 ; x (a — 2 j — J f)= 0 .
m áx im o do produto i , pois:
A C — B * = — a i< 0 .
Por conseguinte, no ponto M , nâo há nem m áxim o nrm m ínim o. No
ponto M l (a, 0), tem oi > 4 = 0 ; B = — u: C — — 2a:
A C — ti* — a '< 0 .
N o ponto M j n5o há. igualmente, nem m áxim o nem m inim o. Temos no
§ 18. M á x im o s e m ín im o s d a s fu n ç õ e s d e v á r ia s v a r iá v e is
s u b m e tid a s a c e r t a s c o n d iç õ e s (m á x im o s e m ín im o s lig a d o s )
(•) Por oposição ao extremo usuaJ que ve chama tam bém extremo livre.
Ixy + 2jkz H 2yz = 2a. Vamos considerar neste parágrafo os métodos
de resolução dos problemas deste gênero.
Consideremos primeiramente o problema de um extremo ligado
duma função de duas variáveis quando elas não estão ligadas entre
si a não ser por uma só condição.
Seja calcular os máximos e os minimos da função
1 L + * L * L = 0. (3 )
dx dy dx
Obtém-se a igualdade (2):
i i í L o . ( 4)
dx dy dx
V dx ày dx ) \dx dy dx )
OU
J L + i4 .a
dy dy
^ - + X * t = 0.
dx dx
Assim, nos pontos do extremo as três equações
dx dx
(6)
- £ + j i *L = o.
dy dy
? ( x . y) = 0
*h(*|. *2..........*n) = 0,
<*>
Çm (■*!* • • *i ^n) = 0.
<V àfm = 0.
-j- Àj - f . . -4"
dxt âxt (9)
J L “h 4*-. • 4“ = 0
dxn 0xn âxn .
e determinar rn 4- n equações (8) e (9) x,. x3....... .rn e as incógnitas
auxiliares A,........ A*,. Tal como para uma função de duas variáveis.
a questão dc saber se aos valores encontrados das variáveis cor
responde verdadeiramente um máximo ou um m inim o da função ou
sc esta ultima não admite extremo neste ponto fica sem resposta
no caso geral. Esta questão será resolvida com o auxilio dc consi
derações particulares decorrentes de cada problema concreto.
E x e m p lo — I. Voltemos ao problema considerado no começo dcslc pará
grafo: achar o m áxim o da funçSo
v = xyz
*1 + * 2 + - - - 4 - x „ — a = * 0 (12)
(x f > 0 , x2 > U ......... x n > 0).
/' * — —— - A - U OU u= — n \ z 2,
*2 n X;
J-i - x= - . . . = ,n.
, t~ * 2 = --- *» = “n •
y x,x2 . . . x„ ^ . (14)
Esta desigualdade tem lugar para todos os números positivos x,, x v ..., x„.
O p rim a ro msm bro da desigualdade (14) chama-se média geométrica desses
números. Assim, a média geométrica dum núm ero finito de números posi
tivos n3n é superior ii média aritmética desses números
§ 19. P o n to s s in g u la r e s d u m a c u r v a
(íL.-° • (ÍL-*
Va V* U-Un
^ = 0; — = 0; — =0.
dx dy
-íí-=(x-a)(a_3x);
Resolvendo o sistema das três equações:
f(x.„)=0, £ - 0. if=0.
obtemos:
'o — o, f/o = 0-
V =± (*— a) Y x .
Vê-se. desta fórm ula, que a curva. I) não c definida a nSo ser para
x > C; 2» 6 simétrica cm relação ao eixo Ox\ 3) corta o eixo O x nos pon
tos (0. GO s 0). Este últim o ponto e um ponto singular.
Consideremos, primeiramente, a pane da curva correspondente aos valores
positivos:
y = (x — a) 1 /7 .
y - V a ( x — a).
O segundo ram o da curva y — — (a — a ) v T sendo simétrica da primeira
em relação ao ejxo Ox, a curva tem, por conseguinte, um a segunda tangente
no ponto singular, definida pela equação
y = — V ã (x — a).
A curva passa dua* vc/cs pelo ponto singular. U m ponto que apresenta
uma tal particularidade chama-se ponto duplo. A curva considerada está repre
sentada na figura 187.
y* — Xa = 0; 3x* *= 0 ; 2y = 0.
D a i resulta que o ponto M a (0. 0) é um ponto singular.
Ponhamos a equação considerada sob a forma
V=5± V *».
Para construir esta curva procedemos <!a maneira seguinte: estudamos
primeiramente o ram o da curva correspondente aos valores positivos; o ramo
correspondente ao sinal menos não exige um estudo particular, visto que, ele
é simétrico do pn m riro ram o em relação ao eixo Ox.
A fu n ç lo y apenas 6 definida para x > 0, <*la i n5o negativa e cresce
com x.
Calculemos a» derivadas primeira e segunda da íu n ç io y = V **•
• ^ *1/—. . 3 1
4 V Z '
P a r a x = 0. tem-se y = ü, y' = 0. Por conseguinte, o rumo considerado
da curva tem por tangente na origem das coordenadas a rccta y = 0. O segundo
ram o da curva y = — \r x í passa igualmente pela origem d a i coordenadas e
tem tam bém por tangente nesse ponto a recta y = 0. Por conseguinte, os
dois ramos da curva passam pela origem das coordenadas, y têm um a mesma
tangente e estâo dispostas simetricamente dum e doutro lado desta tangente.
U m ponto singular desta espécie chama-se ponto de reversão de primeira
espteie (fig. 188).
(y - x * ) * — x* = 0 .
Resolução — Dcterminam-se os pontos singulares a partir do sistema de
equações
(y — x * ) — 't x * — 0 ; 2 {y — x») = ft.
y~.r* ±
D a i resulta que x 4 susceptível de tomar todos os valores compreendido*
tntre 0 e + «.
Calculemos as denvadas primeira e segunda:
» '= 2 * ± - f V i* ; l/^ 2 ± ^ V 7 .
yt — x 4 -f- j* = 0 .
Resolução — A origem das coordenadas é um ponto singular. Para estudar
& variação da curva na vizinhança desie ponto singular ponham os a equaçáo
da curva sob a forma
V — ± x * V l — xa.
9>r~ * * ~ 2
2 •
E xcrcicios
* , * ,T _ J L ,V .fc —e .
dx ij dy y* y* d; V
d: 1 *
». ; a rc sen(.r y ). Resp.
<,x V l-(*+í)*
/ y* d: y* d: —y
1U. :
ur<:'« V 3cnr-
xa + f * • r « p- 7/
dx xV x^-y* ’ " 1/ V ^ = - ^ •
T y ds — x dy
IÕ. 1 r ;irc *'•" — . Resp. d ir -
* ....... .......... I v I y y * —i*
IG. Calcular / ; (2. 3) e (2. 3), te / (r. y ) xt . r 9 3. Kesp f ’x (U. 3 )— 4#
/ ; (2. 3) 27.
IK- I ,1 íú f R‘ ’P '
Rc' p 1 j
20. Calcular 4— c 4—. 86 ; = u 4- h — x 2 — sen y. y= L o g (x -4- y).
üz ou
ài „ n \ àz 1
Resp. —— 2-r -f2/’ ----- *,—— — c o s y i - 2 ^ — ;-----.
dx z \V ' dy * x - fy
2cosi ~
(iKi íu — ; ) du
24. »• --- , . - ; y «senx;: cos x. R e s p .- j— = « r "x sen x.
a* — 1 ax
x'2 o* „ du 6* x
20. i - J . - f - — I 0. Resp. ------ r — .
fc* dz a* tf
r- ** y3 I R<.*n - Ò* JL
* <j* b* dx rt2 y
* •» * - — ^
x2 yi :2 a: ds D di C*x d:
30.
>a2 Ü r+ T r^ “ lcuhr -57 ' 37' — '05? ’ Tif
c*y
6*: *
íAc <hr «. tte cos2 air du1
3 1 . «1 - 0 t f « » ü; C alcular ^ c — . Resp — — í —
sen 2au»
denvivel F.
Calcular as derivadas parciais du segunda ordem:
x2|/i . ú -z , í:
37. Mostrar que se ; =----- . então. x — - i y ----— = 2 .
^ x -- y 0x 2 oxúy dz
d*z d*s
39. Mostrar que sc : = <p (y- f a x) -r ^ (y — o x ), então. <*a t t - 0 quais-
oy dx•
quer que sejam a» funções arbitrárias <». e } deriváveis até i segunda ordem.
-40. Calcular a derivad.» da funçáo c = 3x* — xy + y4 no ponto M { \ , 2)
segundo uma direcção form ando um Angulo de 60" com o clxo Ox.
R e »p.5- h— Y ± .
*— 1 y z x y z V 2
t ~~2 T•T T T ’
hstudar o m áxim o e o m ín im o das funções
para x y = - j- .
50. r sen x sen ?/ vrii 'x-i i/) (O ; x. < n ; 0 C jr •'0- Rcsp. c é m áximo
n
oara x = y = -g-.
yJ = 0 é a equação da tangente
54. (/* - x: (;1 — x2). Rcsp. Aí„ (0, 0) c um ponto m últiplo; equações das tangen
tes; y = — 3x.
55. X* — 2az?y — «xy* — a*x* ‘ 0. Resp. M „ (0. 0) é um ponto de reversão de
segunda espécie; y'1 = 0 é a equação da tangente dupla.
5G. y* (fl* -f Xa) = x* (a* — x*). Re>p. A/„ (0, 0) c um ponto m últiplo; equações
dw langcnlcs: y - 2: x.
57. ftax* -f- a*y* — xsj/*. Resp. Aí., (0. 0) c um ponto isolado.
58. M ostrar que a origem das coordenadas c um ponto terminal para a
curva y — x Log x c que neste ponto o eixo Oy é tangente ã curva.
59. M ostrar que a origem das coordenadas é um ponto m últiplo da curva
H - e*
V= x.
A P L IC A Ç Õ E S D O C A L C U L O D IF E R E N C IA L
N A G E O M E T R IA IK ) E S P A Ç O
§ 1. E q u a çã o du m a cu rva no espaço
ConsiJcremos o vector OA r unindo a origem das coorde
nadas a um ponto variável A (x . y. z) (fig. 192). Este vector chama-se
raio vector.
Exprimamos este vector com o auxilio das suas projecções sobre
os eixos coordenados:
/* = r i -f y j -J- zk. (D
X*-\- (/*-{- 2a = 4, z= i
são as equações dum círculo no espaço, sendo esse circulo definido
como a intersecção dum a esfera e dum plano (fig. 193).
Um a curva empenada pode, então, ser expressa quer pelas equa
ções paramétricas (2). quer pelas duas equações das superfícies (3).
Fig. 193
y* z ] = o ,
efectua-se a passagem das curvas expressas pela intersecção de superfícies
às curvas definidas paramèlricamentc.
r = 4r — 1, y = dt, * í -j- 2
x — y — *4- 3 = 0 e x — 4x 4 - 9 = 0 .
Exem plo — 2. Consideremos um cilindro recto dc revolução dc raiç a,
cujo eixo coincide com o eixo Oz (fig. 194). Enrolemos à volta do cilindro
um triângulo rectângulo flexível C ./IC , dc m odo que o vértice A do triângulo
coincide com o ponto dc encontro da geratnz do cilindro c do eixo Ox, e
que o lado AC\ se enrola sobre a secção deste cilindro situado no plano Oxy.
A hipotenusa determina, então. sobre o cilindro um a curva cham ada hélice.
Designemos por x. y. r as coordenadas dum ponto variável M da
hélice e por t o ângulo A O P (ver fig. 194j. Então,
í * a cos í , r/ — a sen r, x PM = A P tç 0,
cm que jj^designa o ângulo agudo do triângulo C ,A C . Notem os que A P = at.
porque A P e o arco dc circunferência dc raio a correspondente ao ângulo
ao centro t. Designando tgO por m, obtém-se as equações paramétricas da hélice
x = a cos t. 1/ =» a sen /, : = tim l
r = f o c o s f f Ja sen t ■ k n m t.
Elimina-te o parâmetro i das equações paramétricas da hélice, elevando
as duas primeiras equações ao quadrado c. juntando-as, obtém-se x2 + ys = a*.
Fig m
lim r (/) = r 0.
o
Daí resulta as igualdades evidentes:
/ í í 4 . A í) — x (í)
+ Ã T A
Se as derivadas das funções «P (0 , ^ (í), X (0 existem para o
valor escolhido de t. os coeficientes de i . J , A* tenderão, respectivamente,
para cp' (í), (í), (í) quando M - » 0 .
É L ^ i + ÉLJ + ± k. (2-)
dt dt dt
dv
Vejamos qual é a direcção do vector .
dt
Quando M -* Ü. o ponto M : tende para o ponto M : a direcção
da secante M M . coincide no limite com a da tangente. Por conse-
fórmula (*)
dr
VWWT + W m r + h W - (3)
dt
r = x i -|- y J -f zk
X — x_ Y — y_ Z —z
m n p
em que X. Y. / são as coordenadas, do ponto variável da recta
e m. n. p quantidades proporcionais aos cossenos directores desta recta
(isto é. às projecções do vector unitário da recta).
ÉL = É L i + *L j +
dt dt dt • dt
x — o cos t , y— a ícd t, := a m t
Resolução.
dx du dt
~ rr — — a se n /, —r~ = a íoS l , —— = am.
dt dt dt
T yf *yz •»
2 2
È L { X - x ) + ^ - { Y - y ) + ^ - I Z - z ) = 0. (5 )
dt dt dt
Exem plo — 2. Form ar a equaçSo do piano norm al ã hélice no ponto
!/, 3) = 0, (D , (ar, y , z) = 0. 6
( )
Exprimamos as coordenadas x. y. z desta curva em função dum
parâmetro arbitrário /:
(7)
Suporemos que <( (/), (<)♦ X (OsSo funções deriváveis de t.
Substituindo na equação (6) as expressões de x, y, z em função
de l para os pontos da curva, obtemos duas iJcntidadcs era t:
dx d O j âd>2 f r lj àO t *L d O { 0Q>2 dW j d d s
rh_ õj dz dz dy % dt dz dx dx dz
dz dz c^Dj cKD, #D , OOt
fÜ Blíííí? _
dt òx dy ày dx dt àx ày ày àx
^ l }a __6^ )» f q
dx ày dy dx
mas pode-se demonstrar que as formulas definitivas (11) e (12) (ver
mais abaixo) são igualmente válidas no caso em que esta expressão
é igual a zero. c que pelo menos um dos determinantes que figuram
nesias fórmulas é diferente de zero.
Resulta desta igualdade (10):
dx dz
dt dt ~dt
à(.I), rXD; ô<T>, ^I>i # D , âd>2 â<t)l âdK
títj dz dz ây õz âx âx âz âx ây ây âx
Resolução,
*J*i (-»*, V. í) = -rl r !/ * + :í -
y. *)^- 2a-fy3— 2ry,
- '^L = 2r V ã
nt OIJ 117
<m>z
0.
ox oy o: ~~
cquaç&o da tangente t:
X — r Y—r z - ry i
0 1 /2 — 1
*1/2 0 - r ) - ( Z - r \ /2 )- 0 .
§ 3. R e gras de derivação dos veetores (funções vectoriais)
= + + (D
pela relação
r ( f ) = - 9 ’ ( 0 * + * '( < ) J + X #(*)*> (2)
(3)
r(t) = <F, (0 / + (0 J + X* (0 A\ J
a sua soma é igual a
Eis porque
dr
isto significa, justamente, que o vector 6 perpendicular ao vector e.
III Pode-se tirar u/n factor constante debaixo do sinal de
derivação:
IV A derivudu <Io produto vectorial dos vectores /•, e r ê
definida pela fórmula
d r.
d [rl X r j
—- X r. -.f í-, .x d-r n (IV
dl dt 3 dt
§ 4 . D e r iv a d a s , p r im e ir a e s e g u n d a , d u m v e c t o r e m
r e la ç ã o a o c o m p r im e n to d o a r c o . C u r v a t u r a d a c u r v a .
N o r m a l p rin c ip a l
vvthm+&)•-■
Consideremos, em seguida, a derivada segun d a —, da função
iir • •
vectorial /*, isto e. a derivada dc — - e demos a significação geo-
ds
métrica desta derivada segunda
Resulta da fórmula (2), que
tP r d f dr I do
ds' ds l dx J ds
A(p
L\K = |Ao |= lí (o sen — I =a 2 yen —1
2 | 2
(pois I o | - 1).
Dividamos ambos os membros da igual
dade por As:
Atr Ao>
sen _ 1 *cn — -
Ao 2 2 Aq;
9
As As A(p As
Ao da
lim
As ds
Além disso.
A(f
sen
li III = i,
Arp
T
Aip
visto que consideramos curvas para as quais o limite lim
As
existe e que. por conseguinte, a? -> 0 quando As -* 0. Assim, temos,
depois da passagem ao limite.
da A<p
= lim
ds A*-*0 As
Chama-sc curvatura média do arco AB da curva considerada
ao quociente do Angulo de rotação Jta da tangenie. quando sc passa
do ponto A ao ponto B, ao valor absoluto do comprimento As do
arco AB.
A<r 1
curvatura média =
As I
O limite da curvatura média quando as -* 0 chama-se c u rv a tu ra
da curva no ponto A c designa-se pela letra K.
lim I I.
• ií- M i I As I
I do
Mas. então, resulta da igualdade (4) que J ^ - À', isto é. O
(6)
R* V dy )
Mas
Por conseguinte,
t - vWR5M6?-
A fórmula (6') permite calcular a curvatura num ponto qualquer
duma dada curva pelas suas equações paramétricas. cujo parâmetro
é o comprimento do arco s (isto é. quando o raio vector do ponto
variável desta curva é uma função do comprimento do arco).
Consideremos o caso cm que o raio vector r é função dum
parâmetro qualquer t:
r = r ( t ) .
~ d t~ ds dl ‘
Como
então.
(Ps
rfV (P r 1 dr dt 2
ds3 dt* dt
([ adsYj
1
/ drr V í ds V
(£)' "(f)‘
<Pr dr ds drs , / dr_ Y / tPs Y
\~dFJ \ l t ) dt1' dt dt dt- dt ) V dl- )
(íJ
Exprimindo, agora. e — a partir das fórmulas (8) e (9)
dl dt*
em função das derivadas de r (t), temos (*):
(fÇ ü Y f— Y - ( — — V
V dt* ) \ dt ) \ dt- dt )
{(£)')'
( 10)
>
dt' y
dt d l2 I
(11)
* = < P (0 . V = ^ (0 , * = 0 .
Nota — Pode-se sempre supor que uma curva plana está situada
no plano Oxy. (Basta cfectuar uma mudança de eixos de cooivicnadas.)
§ 5. P la n o o s c u la d o r. B in o m ia l. T o r ç ã o d u m a c u r v a e m p e n a d a
ft = o X « ; bb = i . (1)
dh ^ dn
— — a X — . (3 )
ds ds
Resulta da definição do produto vectorial que o veclor c
dh
perpendicular ao vector da tangente or. Por outro lado. é per
us
pendiculur a b, visto que b è um vector unitário (ver § 3. Corolário)
db
ds
então.
db 1 /»i
— = — M. (4)
ds T
dn
— n o
r ds
dn
= a -- x /#
T ds J
ou
1 dn
= r — O \ ll X -----
T [ ds
d-r
Mas. como n li , entao.
ds*
dn
= l1É L y \ fíÉ L
dV dK (Pr 1
n X
ds ds~ l dds-
i3 ds dr 1
(Pr dV dn \(Pr (Pr 1
H'
ds2 ds» ds ds1 ds2 1
dV . dV
= 0.
' <fc*
Assim
»«x x —
ds dss dy1
dr
Verificando que <r = -r- e voltando ã igualdade (5). tem-se
ds
- !- = - /? * * i r fv x
(0)
r d* ds* ds3
(*)
derivemos, uma vez mais, esta igualdade em relação a l :
d?r d tf dr \ds ds , dr (Ps d*r / di - dr rfi.ç
dt* \ ds ) dt dt ' ds
ds \ ds dr- ds2 4 d a d /
dr í drr (f r
/N
1 d t ' d ^
(7)
T [ dr w c/V
l/T "d/7
da _ n db _ n dn a h
~ d s~ ~R' T' ds ~ R T
De entre cias. a última pode ser estabelecida como sc segue:
71 = h x a
dn d ( h X o) db da il n
— - = —------- - = ----X a 4- b X ----- = - X o - f f t X — =-
ds ds ds ds T R
1 1
= — n X o 4----- b X n ;
T R
( £ ) 2-(4r)2. - ( * M ( * ) T
obtemos a igualdade procurada.
mas
n X a = —b; b X n = — o,
eis porque
ds T fí '
a«(lX w ») a (1-f-m»)
a8/n ~ m
^ F ( x , y , *>— 0 (1)
ÕF dx õf_dy^ df dz
= 0. (3)
dx dt dy dt ' dz dt
O vector
*1 _ * L l + ± J + ± k <r>)
dt dt dt dt
. dr o F d.t dF dy ^ ó F dz
A
dt dx dt dy dt r)z dt
Em virtude da fórmula (3). o segundo membro desta expressão
é igual a zero e. por conseguinte.
, v ^ = o.
dt
— (X - x) + — ( Y - y) + (Z - z) = 0.
dx dy dz
z = f ( r , y) ou z — f(x , y) = 0,
entào.
ÕF _ df dP _ df dF x
<1x dx ’ ày dij àz
z - z = JL (x - x ) + ^- ( r - j) . (6')
àx ây
Nota — Se se fizer na fórmula (6') X — x = Ax; Y — y *= Ay,
tem-se
Z — z = — - A x-f — A*/;
<9x rty
- - / ( * . y) = 0,
X —x Y-y Z-i
Ê L~ 1
àx ày
Nota — Suponhamos que a superfície F (x, y. z) = 0 é a super
fície de nível para uma função de très variáveis u (x. y. z). isto é.
F ( x , y, x) = u (x , y, s) — C = U.
É evidente que o vector y , definido pela fórmula (4). dirigido
segundo a normal ã superfície dc nivel F = u (*, y, z) — C = 0, será
dz dy dz
isto é.
X = grad u.
Por isso mesmo demonstramos que o grudiante da função u (x, y. z)
é dirigido segundo a normal à superfície de nível que passa pelo
ponto dado.
Exem plo — Form ar a cquaçSo do plano tangente e a equaçüo da normal
à « f e r a x 1 + y* + :* = 14 no ponto P í t . 2, 3).
Resolução.
F ( x . y, = + — U := 0 ;
àx dy ds ’
para x = I, y = 2, z = 3, temos:
àF dF dF .
~ãx ' i r - 4 , " ã r " 6-
For conseguinte, a equação do plano tangente é:
•r — 1 _ y— 2 _ »— 3
2 4 6 ’
ou
*— 1 y— 2 x— 3
1 2 “ 3 •
E xercícios
3. RefP. r ' = 2 í i + ^ —
normal: x-}-6y-f 2 7 i= 7 8 6 .
5. Achar o vector da tangente, a equação da tangente e a equação do
.V - c o - í ~ Y -lic n t Z - sen L
-------- - =----------- ^-=-------- — ; a equaçào do plano norm al é
— sen t cos/ t
cm* -j-
Y -Y 0 Z -Z c
a = * e n l -y-; cosp— 4* “ ” *0 : cosv — coa-íp.
*0 *0 *
« « y ctg-y
7. Achar a equação do plano normal à curva : = r : — y5. >• = x na origem
das coordenadas. Indicaçõu. F.xprimir a curva com o auxílio dà4 equaçõe»
paramétricas. Resp, x + y = ü.
Reip. r = i í í ± í ^ - .
2 («‘ - e - ‘)
13. Determinar o raio dc curvatura c o raio de torção da curva rw a tfii-f
+ 2 1 * /. Resp. I ( l + 9í»), / j , r = o o .
l í . Dem onstrar que a curva r 6f<-J~et) i + ( a 2 <8 + V + Cá J + ( « 3 í2 -
-4-&3Í — C3) k é uma curva plana. Resp r * = 0, razSo porque a to rçio é
nula.
15. Determinar a curvatura c a torção d a curva x = et, y = c~l , z — l 1 /2 .
r (* )= /(* ).
6 F (x ) = - í j - . C o m efeito, y = **.
X*.
teorema seguinte.
Í x
xa d x — -{- C (a — 1). (Aqui e nas fórmulas seguin-
a -f-1
7. S \.%xdx= — Loç|cosx| C.
8 $ ctgardlr = Log |sen r| 4- C.
9. J ex dz = ex + C.
,2-i
13. \— —=•*— arc seu x 4- í\
J Vi - x2
Vl -
dx
14. = Log |x -f V x* i : a21 -f- C.
v T Z f
— sen x
( — L o k |c o s x |) = --------- = tíf-r,
cos x
No caso da fórmula 8.
( 1 L o J ^ - í ^ l ) = ^ - ( L o g | f l -f x| - L o g jfl — x|]' =
V ia a — x !/ 2a
I 1 1
2a l a *1- x a —x V - x * ’
inte.
por conseguinte f d x - = 1 rI x>«
- « + * + C.
J a5 ~ xa 2i a —x
(Log| z + V j * ± a * |) ' =
1 1_______
= (i + - = ü = )
o* ' V x * ± a*' v 7 ± 7 a’
§ 3. A lg u m a s p r o p r ie d a d e s d o in t e g r a i in d e fin id o
Teorema — 1. O integral Indefinido da soma algébrica de duas
ou várias funções è igual à soma algébrica dos seus integrais
(J a j (.i ) dx)' = a f (* ),
( « J / ( í ) dx)' = a (J / (a-) d r ) ' = a f ( x).
As derivadas destes dois membros são iguais; por conseguinte,
a diferença das funções que figuram á esquerda e à direita c constante.
A igualdade (2) deve ser compreendida neste sentido.
No decurso do cálculo dos integrais indefinidos, é, por vezes,
util recordar-se as regra* seguintes:
L Se
[ l i x ) d x = F ( x ) + C,
então,
í f(ax )d x = j F ( a x ) - f C .
d f ( a x ) d x ) = f(ajc),
-3-f-l ,2 + i . ia
------- 3 ( - f ü ! . / ) T 5 - ----- -f c ^ — X * ~ 3 C09X + — - X 1 / x + C .
1NTEGHAL INDEFINIDO 375
Exem plo — 2.
f (*??=•+ — * V *} ds—3 f z
' v z 2 yx '
i r _i - * “ l +l i “ l +! Í+ 1
J • - 4 -+* 2 - 4- h T+i
- fC = - jp ** + V x + ± x * 4
, x+ C.
Exem plo — 3.
í 7 1 7 3 ~ L o g | r- f- 3 1 4 C .
J
Exem plo — 4.
ros ~u â* = y sen 7x 4- C.
Exem plo ■- 5.
§ 4. In te g ra ç ão por m u d a n ça de variável
*= ( 1)
em que <p(t ) é uma função contínua, bem como a sua derivada, e
admitindo uma função inversa. Enlão. dx = / (/) dt\ demonstremos
que neste caso a igualdade
— = _ L_
dx <p’ (*) '
J *(*)
Aqui é cômodo fazer
* (*) = t,
então.
1|>* (x) dx = dt,
Í
t|> (a) d x f dt
= J — = l o* I<I + C = L o8 |^( í )| + c .
± A ±
= j y i d i = j / 2d /= ^ L.+ c=--|*eo2x + c.
C x dx
E xem plo — 2. ^ — ? Façamos l= l- fx * ; enlão, d* = 2 x d x c
Í i t f p ^ t Í f = t L o * ! + c = i i . o g ( i - M «)+ c.
e « m p /» - j. | _ ± - j= .± . j -— ^ y ■ F* í“ > « « = 7 ■
, f dx i r adi i Ç dt 1 . #. _
d*~°dt, j _ _ í = = _ F j T T _? = _ j = -arctgl+C -
= 4 flrc tg-^- + C.
a a
\ ( L o g * ) » * = | “ ‘« = 4 •C ~ J (Logx)« + C.
- y f 7 X 7a = - f a rc tg r + C = -*-arc tg x * - f C.
I. Consideremos» o integral
dx
A - ax ' bx -f- c
Transformemos, primeiramente, o denominador pondo-o sob a
forma dc uma soma ou de uma diferença de ouadradoN
ax' -j-ftí + c = a ^ + - — =
l a a I
= a [x>+ 2 ± x + ( A ) , + i - - ( 2
y ’)-
=a[(x+á)í+(i-5)l=aK'+á)’±*‘]•
em q u e sc fe z
a 4 a"
dx
r . f * _ i f
1 J ax' -f- bx - f c a J
x + £- = t. dx = dt.
Ia
Temos, então,
/,=lí dt
t '± k *
f **
J 2 x * 4 - 8 x - f 2 0*
Resolução.
f dx
____ = ±I f f _________
dx
J 2x* + 8 x - f2 0 2 J x * - f4 x 4 - l0
1 f dx 1 f dx
2 j x * - f 4x 4 - 4 4 - 1 0 — 4 ' I J (x + 2)*-|-6-
Façamos a m udança dc variável x + 2 = /, dx *• dt.
D epois da substituiçáo cm /. encontraremos um integral do quadro dos
integrais
1 r dt i i t , _
2 J x*!4-6
4-B yo
22 -i/Õ y ok 4 C -
ürClg T/
1 rarc tg * - ^ 3 4- C.
2 Ve yê
11. Consideremos uni integral de um tipo mais geral
/ ,= f. /Ilt g d ,.
J <Lra 4- òx 4- c
Ponhamos a função a integrar sob a forma seguinte
. A -(2ax + b)-\-[B
J ax" 4 - bx 4 - c J ax1 -f bx 4 - c
Este integral pode ser posto sob a forma dum a soma de dois
integrais e. retirando os factores constantes de debaixo do sinai
soma. temos
dx
2a J az' bx -f c \ 2a J } ax' 4 - bx -f c
Por conseguinte,
f = j I » — 2j3— 5 **■
Utilizemos o processo que acabamos de indicar:
J x*-2x-5 J i i - 2z - b
1 f (2x — 2) dx , f f dx
~ 2 J x3 — 2 x — õ J i2 _ 2 x — 5
= - ÍL o * | * » - 2 * - 5 | + 4 j
f dx
V a jr -f- bx -f* c
f dt
J
.< * = 2a 1 - 2aL =
J Vas? 4- bx + c J V ax * -f òx 4 -c
dx
***+ +
2a J bx ;- e
c V
' 2a f) ò
ia J V ax3 bx -J- c
f 2y i + c . 2y g + te + H . c .
J 1 ax* 4 - òx 4 - c J Ví
O segundo integral foi já calculado no ponto III.
E xem plo — 3.
f 5x-3 | (2 x + 4) + (3-10>
r 0X d i r = j --- ■ -dx**
J V j:2-4 x 4-10 J l/x * 4-4x4-10
. 1 f *» + * d r- 7 (
2
2 J T/x*4-4x4-10
J y xs + 4 x j . 10 J V
J íx
V (+
x 42- 2 ) a - f6
= 5 V x a 4 -4x4-10— 7 Lo? |x + 2 4 - V (x + 2 )2 - 6 |+ C =
= 5 V x 2 - M x I-10— 7 l- o g lx + 2 4 -Y x*-r-44-1014-C.
§ 6. I n t e g r a ç ã o |»or p a r te s
Se u e v designam duas funções deriváveis de x, sabe-se que
o diferencial do produto uv é:
d(uv) = ii dt'4 - vdu.
Integrando-se, obtém-se:
up&B J u dv 4- J vdu
011
J udv=*uv— J vdu. (1)
É o que se chama a fórmula de integração por partes. Utiliza-se
geralmente esta fórmula para a integração das expressões que podem
ser postas sob a forma dc dois factores 11 e dv, tais que a procura
» v a partir do seu diferencia! dv c do cálculo do integral
nstituem uni problema mais simples que o cálculo directo
u —x, dv— K m dx ;
enláo.
du—dx, v = — cosx.
Por cüiiseguinlc.
tricas inversai.
| x e * d x - j r r x — |j* r * d x x e* — e * + C.
Temos, finalmente:
j xA
-r* d x - X * e * - 2 ( X f * ~ e x) — C = x * * * — 2 x e * ~ 2 f x 4- C = r * (x * — 2 x - f 2 ) - f C .
— ~ x — 5 ; d v - cos 2x d x ; então,
du - ( 2 x 4 7) <fx, r = ^ f ,
. . cos 2 j
dux dx. i , ---- —
Donde, em definitivo.
f \ r a '— z '- d x ^- f a* ~ x* d x r- g t f ^ - f
j y«*~ x* J y ^ T * J y õ a—
- a - arc sen — — l
a J y«*-x» *
Apliquem os a este integral o método dc integração por partes, fazendo
entfio,
f „ x ' .f o ... =- _ x y ^ r r ^ 4 - f y ^ r T ã r f j - .
J y « i — x2 j y a * — r* J
\ y «2 — y j d z — a » arc sen — ~ z ] / a* — z * — l/ a £ — z * d z .
j l / a - — z * d z —~—
\j—firo sen -Í-J- — y «2 — *5.| C.
E x e m p lo — 6. Calcular os integrais
u — en x , d u — aeo x ,
d ü = s e n f c x d x , v ~ — — cos bz,
b
donde,
0 (r) = +
/ (-f) .t* * n 4* A ix" 1 4 - . . . -f- • 11.
Podemos supor, sem restringir a generalidade, que estes polinó
mios não têm raizes comuns.
Se o grau do numerador é inferior ao do denominador, diz-se.
então, que a fracção c regular nt» caso contrário diz-se que d a é
irregular.
Sc a fracção é irregular, dividindo o numerador pelo denominador
(segundo a regra de divisão dos polinómios). pode-*c representar a
fracção inicial como a soma dum polinómio c duma fracção regular:
/ í-r) fir )
em que M ix) é um polinomio e . uma fracção regular.
E xem p lo — I. Seja ^
—o
11 3 2x 3- ^
l ‘ -r--2x-l ‘
’ y—a
Ç -<?<vh
... A r+ B
J r * — p r — g)il ^ ^ Um *nte'ro ^ as raízcs í,° denominador
são complexas) chamam-se. respectivamente, elemento* simples de
tipos I. IJ. 111 c IV.
Demonstraremos, no parágrafo 8. que toda a fracção racional
pode ser posta sob a forma de soma de elementos simples. Por esta
razão, consideraremos primeiro! os integrais dos elementos simples.
A integração do* elementos simples dc tipos I. II c III não
apresenta grandes dificuldaJes. eis porque integramo-los sem dar expli
cações detalhadas;
I. f <ir = .l L . H x - a | + C .
J x —a
I I . f — A—~ i dx = A f ( x — a)~k dx =
J(x-fl)* J
A ( ir + p ) —4 r)
f - g + g - fr - f » - V-----
J j? +px-\-q J x -f p x -f 7
= - ^ - L o tí rxa + p x - i - ç i - i - ^ - 4 r j x
xW V í )
— “ r L o g l x 1 4-p x 4 - ^ i- f
2B - A p . . 2x4 -p { r,
4------- --- - are t i ? - - - - - - - ■ 4 " C
V t q — p* V4q — p1 (ver § 5).
A integração dos elementos simples do tipo IV está ligada a
cálculos mais complicados. Seja calcular um integral:
IV. [ , A * + B— k àx.
J (x *4 p x 4 < /)
Efectuemos as transformações:
J lt zf- +
+ PpXx++ O )!'
-Õ JJ
(*-?)
(x' + px + q)k
dx
2 J t f + p x + q)* )‘ M\ 2/
7J (x*4-px-f
O primeiro integral poJe ser calculado por uma mudança de
variável pondo x1 4 px 4 q *= / ; (2x + p ) <fcr = rf/:
J (x *-K /w 4 - à f J f* J I- *
( I - A * )(x * - f p x - f - v )
Chamemos /* ao segundo integral c ponhamo-lo sob a forma
dx
- b(x* + p x -f ?)*
<//
2\4
+ m ’)
cm que se fez
■í+ dx = dt, q — ^— = n r
1 [t + mg) _ 1 f / 1 \
2 J (/= -f- m*)* 2(A* — 1) J \(í* 4- w*)*"1 /
, _ f _ dt_____ = X f * |
A J //í * J (/2-f-nr)* 1
2A- — 3 f dt
2m: (k — 1)(/7+ m2) 2m*{k — 1) J *<> + «**)*"*
O integral que figura no segundo membro é do mesmo ti
que /„ com a diferença de que o grau do denominador da função
a integrar è duma unidade inferior (k — I): enlão. exprimimos /.
cm funçáo dc /* _ t.
Aplicando, sucessivamente, este processo chega-se ao integral
conhecido:
, f dt I . t
/ ,= l - í---- r = — arc tpr— 4- C.
J t~ — n r tu tu
1 f 1 f '* j , _ 1 1 . * 1 f 11 d i
f f dl JL f f£íf!±2)__ » f ,W 1 \
<f*-!-2)* 2 3 (**-| 2)* 2 J • \ /» | 2) ) -
' * t . i r dt i , i /
2' +1 2 J "T m T 2(f* + 2) ^ o V 2 ^ lg
dx
í (x« + 2x + 3)*
< _____ x-{-i i r ,- fi i x+ tn
2 1/2 1 g 1/2 2 L 2 (x* 4-2x -{-3) f 2 V 2 " V* J
Temo». finalmente
f 1 . _ -r+ 2 1/2 x+ i ,
J (x *4 - 2 x - f3 )* <£r‘ 2 (x3-f 2x-f-3) 4 *n g yõ
/ i(« )
Para um tal A temos
F ( x ) - A f l ( x ) r = ( x - a ) F 1(x),
em que F, (x) é um polinómio de grau inferior ao do polinómio
(x — (x). Simplifiquemos a fracção na fórmula (2) dividindo o
numerador e o denominado* por (a — <í ). Obtemos, então, a igualdade
procurada ll).
Corolário — Pode-se aplicar um raciocínio análogo a fracção racio
nal regular
(x — a)" 1A (ar)
F{x) A Ax , j A m- i Fk (x)
.. . — , vk • . " r • • • "r I , . .
m m
! (x ) (X8 + / 1 1 + qf «f, (x)
F (z )- (M z + (x) = 0
tenha as mesmas raizes a ±. ip que 0 polinómio x* 4- px 4- q. Por
conseguinte,
.Ukz4 /p) 4 + * .
•fi (<* 4 »'P).
F ( a - ip)
Mas <p5 (a "+ lp j 6 um númcrü complexo, bem determinado, que
se pode pôr sob a forma K 4~iL, cm que K c L são números reais.
Assim,
M (<* 4 *P) 4 M = K 4 iL\
donde
Ma. 4- .V = K, M\
5 = Z,
ou
/vft —- La
N =
f* P
Sc sc escolherem os coeficientes M e N desta maneira, o polinómio
F(x) (Mx + N )?,(x ) terá por raiz ct 4 ip, e, por conseguinte, a
raiz conjugada « — //?. Assim, este polinómio é divisível exaetamcntc
por x — (<« 4 ip) e .r - (o //?). e. por conseguinte, pelo seu produto,
isto é. por x3 4- px + q. Designando o quociente desta divisão por
•I», (.«). obtemos:
F(x) _ A _ ___ A ,
f(x) (x — a f —
4 +
(x - b f (x - 0 )' x- b
Mx 4- X M jX 4- A i íõ)
7» + I
(xs 4 - px 4- 7 )* {x5 4 -px 4- 7)
■ « * W 4 - t t .- i ■. . . | P* + Q -.4
^ X a 4-px 4- q ‘ (x* 4- lx 4- s ) v
A- 1: *I , ~ T ' * ~ 5* ’ B T*
Poder-se-ia. igualmente, determinar certos coeficientes a partir d a j equa
çóes que sc obtêm da igualdade (6) que t uma identidade em x, dando à
variável x ccrtos valores particulares.
Assim, fazendo t — — I. obtemos 3 = — 3A ou A = — \; fazendo x = 2,
•>
obtemos (% = 27B; # -= -fj- Se luntarmo* a estas duas equaçócs duas outras
f{x) = ( x - a )
f(x ) = _ A _ + _ B _ + _D
... r . i •• • i »
í(x ) x—a x—b x—d
e. então.
= A L og|x — a\ + BLog\x — 6 | * f . . .
. . . + D L o g | a r— d\ -f C.
+ 4 U . I — 1 I+ C —
x Ax + B , C
( x « + 1) ( X— 1) x*4 ! ~ 7 ^T *
Por conseguinte.
x = ( A z + B ) ( x - i ) - K < x * + l) .
Fazendo x = 0. obtemos: 0 — — B -h C , B = — .
f íi_ -H j g - r - l l f - f »
j »/* r ^ .» b )2 (x - fD •
Resolução D ecom ponham o* a fracção cm elementos \imples:
x» j W 3 | 11x2 4-12x 8
J (X * .| 2x r-3)2(x- I) (U~ j (x*4 'lr-r$)*dS j -r-i-l
•- 2 w t g - y t i I*°'? , X T , , i -c -
C alculám os, no exemplo 2. S 7. Cap. X . o prim eira integral d o >egUndo
m em bro. O segundo integral pode v;r* calculado im ediacm ente.
i x * p x q
Q(x) = (x — a)* l U — b f
F(x) _ Q Y ' — Q Y ,
J(*) <f P
ou
= ím ü _ Lm i i + is * * . n
Q Q2 P
/ • ( ,) = / T - ^ + QX. ,2-)
PQY
Resta-nos. emão. provar que a expressão — —q — é um poli-
(p — l){ 2 x + p ) + + ( V — 1 )(2x +• /)
XZ-\-px + q J 2- f/x + S
SL =
q /»*
L
Por conseguinte. a expressão
r i
dx.
J (^- O *
Resolução — Neste caso
/ (x ) = _ ( * - ! ) * ( x a - r x - r O i.
P (x) = ( x - 1 ) (x* -rx-I-1) = x *- 1 .
Q (x )= = x 3 - l.
A igualdade ( I) transforma-se, e n lio , cm:
0= £\ 0 = 3 C — E.
0 ^ — A + F, 0 — — 2A — F,
0 = — 2jB4-C. \ — — b — G.
A resoluçio deste sistema dá-nos:
• E. 0. ^ ^ 0 , C = 0. D = — i - , f = 0 , .
_____ 2 l x . ± ]
f d* ____r ____ ? , » 9 l.
J (x*-i)= ã(xa-i) • J z-\ ' ir r r r r Ji,=-
^ - 3 l 7 r r i ) - T Log|'r " ’ 1|4' T Log <xS+ * + « )+
2 1/3 . 2x-L I , n
a ,TC "j/I ’
§ II. I n t e g r a ç ã o d a s fu n ç õ e s ir r a c io n a is
Nâo é sempre possível exprimir o integral duma função irracional
qualquer com o auxílio de funções elementares. Vamos estudar, neste
parágrafo e nos parágrafos seguintes, as funções irracionais cujos
integrais p»*Jcm ser reduzidos por mudança de variáveis apropriadas
às funções racionais que sabemos integrar.
R (sen x. cos x). etc.. que empregaremos adiante, devem ser interpretados da
meuna maneira. Por exemplo. A t sen a. c o s i) indica que se efectua operaçõei
racionais sobre sen x e cos x.
IN T E O K A L IN D E F IN ID O 401
< •»
Resolução — O denom inador com um das fracçõcs _ L c -11 6 4. Façamos.
í - 4 ^- — í t o — - * i t o -*-* i ( - - r â - ) —
*4-M
á T 2
^ 3 -í*4—l*og|x* + l |J-fC.
H - k íif.. Ctí#]"
Efectuando a mudança de variável
ax-\- b
cx -f- d
jv p ? * .
Í = 2 j J O + T lM * * { * 4 * j ^ ^
^ 2 / T 2 L o g J - ^ | + C = 2 V 5 + l - f - 2 U g | X ?=L± -2 l + C.
I l "L 1 I I
Consideremos o integral
V a x 1 -j- bx c= ± V ax 4- t.
Tomemos, para fixar ideias. o sinal mais antes de y/~ã. Então.
t2 - c
b- zY ^t
z* + C = x* — 2x<4-/2,
donde
t*—C
21 ’
Por comrgumte,
2í> *
t* + C
2V ct — b
x=
a — t~
f ( l - V l + í +í f ^
J J2 Vl+X*i-íS
Resolução Façamos V l -f-x-f-x* = x t -f 1 ; ent8o.
21* - 2 t + 2
dx — d l;
(1-/8)*
i -t^_
/*•*— r -4-1
1-12
! _ y n ^ T T ^ - ~|2^ + '.
Substituindo at exprruõss assim obtidas no integral que desejamos calcular
obiemos:
V ax3 òx -f c = (x — a) t.
C om o ax* + bx + c a (x — a) (x — p),resulta:
V a (x — ct) (x — p) = (x — a) t,
a (x - a) (x — P) = (x — a f t\
ü (x — p) = (x — a ) í 2;
«P — a t2
x —
a—r
f *_
J V xJ -f-3x — 4
V ( . r + 4 ) ( * - ! ) = (* + 4 ) t ;
entSo,
<x + 4) < x - l ) = ( x + 4 ) * /*, x — l = ( x - f 4) I*,
14-41* . 10*
v p + ? n 5 = i i - [ ^ + 4] .
t~ /
+ C -
J j <1 —/*)*5C .1 1 - /* ~ Log
• + / s íi V 7T4 4 - y r^r
Log 4-C=Log +C.
v r+ 4 - v ^n
- / M
Nota — 2.
Notemos que as substituições de variáveis de Euler
indicadas nos casoL I e 3 bastam para que o integral (1) seja reduzido
ao duma função racional. Com efeito, consideremos o trinómio
nx7 + bx + c. Se h- — 4ac > 0 as raízes do trinómio são reais, e
estamos, pois, em presença do caso 3. Se b1 — 4ac < 0, temos,
neste caso
§ 13. In t e g r a ç ã o d o s b in ô m io s d ife r e n c ia is
^ (fl- f bxYdx,
(<a + bxn)p dx
n
771“1 1
3) — — -f p é um número inteiro (positivo, negativo ou nulo).
n
Demonstração — Façamos a mudança de variável
x= zn, dx — — z n dz.
n
Então.
m -f t i
em que
m -}- 1
q = -----
n
1. p t um número inteiro. scnJo q um número racional;
^ z- (a + b z f dz = J z ' + f ( ^ 7 ^ ) ’ dz,
k
cm que q + p é um número inteiro. p .= - é um número racional.
Exem plo - 1.
_? 2
x 3 H -i- x V 1 dx.
(l + f x * )
2
A qui /» = — I (núm ero inteiro). Façamot x 3 — z. O parêntesis torna-sc.
então, uma expressão linear de z:
. _ 2 2 l i
J .C a (l + s \ > i x - j 2 - l ( | + , ) - l | . t * <|1 = 3 . J , _ 5 ( i + . ) - l * .
_ 2 2 _ 2
Jx 'i ( l f x V I i r - y j 2 2 (l-J-a)"1 d z = Y j r*(i +
Exem plo — 2. r
í V
T 7r3rfc"
i í * ,,1- Jn **•
» , _ 1 rn -f 1
A qui m = 3, »i = 2, p = - — , — — = 2 (número inteiro). Façamoa
1 _ 1
x* = * e m io , J = z - , ^ = 1 1 - dz e
\v w - - j S‘<— r
Façamos (1 — x)1/a — o segundo parêntesis torna-se. entao, um a função
racional. Temos, com efeito. 1 — s = t* \ i = f* — 1 ; dx — 2t dt. Por con-
ieguinte,
_ i
í 1 s (1 _ s í 2 <fc=r-j-j ( < * - ! ) / - » 2 / (X3_i)rfx=i
= ~ - l + C ^ j ( t * - 3 ) + C = ¥ E l {- z - 2 ) + C =
V i^ n
3 « |
A qui m = — 2. n = 2. p = — e ---- + p = — 2 (núm ero inteiro).
M ^
I ransíormemos a expressão entre parentesis, num a função linear:
O prim eiro faclor c uma função racional. Para que o segundo faclor
o fique igualmente, façamos:
1
1-1-5 \2
entâo.
... 1 . .
dz-.
2i d t
z ' " <3— 1 ’ (« * - !)* •
Poi conseguinte,
4í
“- ^ - ( T ír í^ - í^ - ílé i) ^
_ y r + Z — ^ x c .
VT+^
§ 14. I n t e g r a r ã o d e c e r t a s c la s s e s d e fu n ç õ e s t r ig o n o m é t r ic a s
í R (s c n z , co&x)dx. (1)
t g 4 = «. (2)
Exprimamos sen x c cosx «an função dc tg * c partindo daí em
2
função dc t:
X X 0 X X
2senyCOST 2sen^-cosT
senx
1
sen* y -f cos2 —
2/
1-M 2 '
cos
J - « “ ■f -
cos X —
1 o s J y1 + , sen ' *í -
c___1
* - * T i - r
Além disso,
'ídt
x = 2 a r c t g t, cLc = -j— — —
i + r
Podemos, então, exprimir senx, cosx e dx por funções racionais
de t. Uma função composta de funções racionais sendo uma função
racional, substituindo as expressões assim obtidas no integral (1).
reduzimo-la a um integral duma função racional:
— /2 2 dt
j fí (senx, cos x) dx ~ ^ R | -j t ~
+ <9 1 l2•
Exem plo — I, Consideremos o integral
dx
í senx
Em virtude das fórm ulas precedentes, podemos escrever;
/o 2 dl
dx
1 1+ l* J -^- = L og|r| + C = ^ L o g | t g y |
sen r 2 /
1 1 -f- t*
A mudança dc variável considerada resolve o problema da inte
gração de ioda a expressão da forma R (cos x, sen jc). F.is porque é,
por vezes, chamada «mudança de variável universal para a integração
das expressões trigonométricas». Na realidade esta mudança dc
variável conduz frequentemente a funções racionais muito complicadas.
Por esta razão, é. por vezes, preferível não utilizar a mudança de
variável, mas recorrer a outros métodos que conduzam mais ràpida-
mente ao fim.
1) Sc o integral é da forma j R (sen x) cos x dx. a mudança
de variável sen x = t. cos x dx = dl conduz-nos a um integral da forma
t*2* .
sen* x
1 + lg2x 1+ f '
dt
dx
1 4- í 2
f « n » i J f* e o * x s io x á r f l - c o S2 x
J ã f c õ i T ] "2 - rc o s x 2 + Õ W M n , f c
—Z
— - 2 : +.3 Log (x -f 2) -r C ^ —2 cos *-!• 3 Log (cos x+2) -f-C.
dx
Í jp _ tcna~ •
Efectuemos a m udança de van&vet tg x = /:
r dx r dt p dt
J 2- **»*“ J / , ___ J 2+«>-
( 2- T p r ) ('+'■*
— H— — + C .
o sen* x ien x
b) J sen"x cos"x t/cr. em que m e n são números pares n
negativos.
Façamos m = 2p. n = 2q. Escrevamos as fórmulas trigonomé
tricas bem conhecidas:
X ( y -f- y C O s 2x ^ </x.
-J-+-r+*-J!S£+JSi +c-
6) Consideremos, por fim, os integrais seguintes:
J cos mx cos nx dx, $ sen mx cos nx dx, J sén mx sen nx dx.
Pode-sc calculá-los utilizando as fórmulas (•) seguintes (m ^=n):
l f
{ cos mx cos nx dx =
sen (m -f n )x sen (m — n )x i ^
2 (rn -f n) 2(m — n)
§ 15. I n t e g r a ç ã o d e c e r t a s fu n ç õ e s ir r a c io n a is c o m o
a u x ilio d e tr a n s fo r m a ç õ e s tr ig o n o m é t r ic a s
Voltemos ao integral considerado no § 12, Cap. X.
ax + t a l-c = a ( x + y + ( « - £ ) •
Façamos
— t, dx-^dt.
La
Enlão.
V ax2- bx -r e = K + « 3-
a = m-, c -- r— = — n 2.
4a
Por conseguinte.
I. J R (t, V m V + » • ) * . (3.1)
II. J /? (1f, V ro V - n *) d*. (3.2)
III. J /f (*, V/ia - mV) d/. (3.3)
É evidente q u e o integral (3.1) *e reduz a um integral da
foima (2). se sc cfcctua a mudança dc variável.
dz = a cos z dz.
a cos: dz
l/ ( a a— x*)3
V jt
Vn
sc
<l>(0) = u.
I. C alcular ot integrais:
1. f rSrfx Resp.
2. ( U h V * )d x . Rtsp. ^ . 4 - Í f . V ? -C .
' ■ - ► « V S - A - y i+ r .
4 *í (^ -+ 7 w +2) d‘ - R' ,p
í f r - Re<p-4
7- | (x » 4 —p j ) ‘ rfx. Rcip. +-^-x* 1*7* • 3 f * r.
i* 1
21. ^ l»! <| 14 >hp Resp. _ _ i C5 <p4 -C.
22. !|* (cotg ex) rs (\i. R«'P. J.ttg |sen c* 1 -i-C.
2li. ^ R c'P y V ( i l + l) , + ^ .
2*. \ r . Rcsp. 4 y ^ + i + c .
J v^ + t «
f £2 *£*. R c s p . --- í — l-O. 30. f Resp.
.1 sen1* senx J c0* x 2coS2 x
r f-og( .1 + 1). ^ R e s p . 1 » ! ! ! ; 1 «) , c .
J x-;-1 2
35. \ ._cos J *
jg—_Rcsp. 1/2sen j--f-I - C .
J V ^ n x |
f ien 2 x </r _ l
42. f J E S ^ ^ L . Rcsp. H E £ Ü i + C .
ReJ„ Í T S iÊ Í + c .
W. j* a
- ^ = ~ d J, Rop. . . Í Í L ^ x r
W.
Í ^ tV Rc' p ii- r
\7.
J ÍT ~ 7 ; ;jrfr- Re‘ P yT.c*<**-i-2*T 3) + C.
I* cos x dx a 1 .
'. 8 . J t k «>■ '3 R“ P' y L .w ( 2 » x + 3 H - C .
52.
f Ti R “ p I « K l » r e tgx|-t- f .
.VI.
)' r , ^ x l .U|{J . li R “ P 4 L o K I 3 Ig x-f 1 1+ (■.
54. f f c . Reap. M i ,
J cos5 r 4
55. 1 .R « .p .W | T C K n x | + C.
:.o .
í 2 r3 «^2 i ^ r f W I *+ 3 • « & I+<■.
x
tu . j e u i/x. Rc»p. « e rt L 04. ( (***)* dx. R e*p -j e** + C.
*»7. j ( ^ - ^ l ^ . R c p . 1 ( ^ -f— + C )
70. j - s ^ r Re*n *} I » K l 3 - r ^ * ) + C%
-aXtfr J
Í y • Rt‘P j W ( 2 - ;
7S- j r ^ í r • R“ p y ? “rc ,g ( V S ) + c .
79 . j y ^ — a ■ R «n .L o í | í+ y ii+ lT | + c .
80
• i y r f e r • |4 c.
*2
85 f xdx
ResP- - «rí- a rc t g -^5- ^ c •
J í * t »4 ‘
86 . Rcsp. arc « n «r*-f-C.
J V i-
V i -* * *
87 . f . Rcsp. arcicn x + C.
J 1 / 3 — 5x* ■ y r / I
dx
89. . Resp. arc sen (Logx)-4-C\
í x V l — Log* j
92. j y U ^ K L d s . R « p . | - V ( l + Logx)*-: C.
93.
J
94. ** Resp. 4 / t - h V ^ - r C .
í
^ V * V 1 1-V x1
95.
Í4 ^s*"* Rc5p- arc lg r*+C- j Rcsp' 3 » f (-'-
2
97. j* V l — 3 cos* i *«n 2x i r . Resp. — g- V ( l - f 3 cos2 x)»-4- C
100.
dx
101.
2sen* x-f-3 cos* x * ^-j/g
í t t * r c *K ( i -/ 4 ,* x ) + £;
102.
í x » ,£ +s * “ * T “r c ,g “ F " ” 6,
103.
í 3 i5 ^ O T Kt,p i 7 n * rr “ w +c
f rfx „ 1 . I 2r L 3 - V S
104 . +c.
J x*-f-3x-4-f * P ;/5 >g| 2* + 3 4 - y iT
105.
1 R“ ', T L‘' * | T ^ f | + c:
106.
J •2!a - 2 iT l ‘ ' RéSp a rc V ( 2 * - |)H-r -
107.
Í ~
3i* —ír- r 2 • R' SP' I T T “ C , ? T T +C'
108.
j S ^ i l )dX\
\ R«'P L" & l ^ J- 7 .r - ll| r-C.
109.
I • Rc5p 1/3Í
110. j -J l~
x.?.t à 'Rtsp4 Log(**-*4-1)+-
77:
1/3 ° V3
111 .
112 .
í -6 x a * lx — 1 i r ' Rcsp T 1' 0* <3 r “ 1) + *T Log ( 2 x 4 1 ) 4 C .
1 . ^ —1 ,
2~VT"arC ~V^~
114.
u dx
cos3 x -j- sen x cos x 4 sen* x
Integrais J o upo ^ dx :
Vax* -bz+-C
117.
118.
Í f
y ia s
dS
^
■ S*
■
■
R «P F.og |.Ç-r « - V 2 d ò '- 5 >
. Re>p.
1 ______ 6x4-7
arc sen
| 4 C.
AC.
(
J V 5-7x- 3x* yS VTÕ9
1
119. , -r-fe
___________ . R “ P —^=r l.og I 6 x 3-1- V l 2 x <3x-! 5) | 4 C .
J V x ( (3x
3 x—- 55)) 1 /3
2x4-3 .
120. f — = £ = Resp. arc sen — 7= - — f .
J V 2 -3 x -
J
V 17
1
121 . -, ......... r- ■ Rcsp.-— I.o g | lO x - .| j • V 20 (5x* — r — 1) 14 C .
y 5x- — x — l y s
122 . í 2 ox-\-b
"l/ « x *4 -6 x -(
=- dx Resp. 2 y w H ^ T í + C .
í ’
I2»i.
)’ w ^ T T ' " K' ip 4 v - ~ ~ + r p 7 +
1». Ç x l . o g x á r . Rcsp. | j 2 - 4 - )H r.
132. ( I . o g ( l — j ) d i . R e ip — / — ( I — r) l . o g ( l — j*) + C\
Í jl+ l / 4 V
133. x H l.og x dx. Resp.
134.
135.
Ç x arc s e n x . n / ---- ^
141. \— — dx Rcsp. x — y 1— x* arc s e n x 4-C .
J V l — xa
x arc I s x , x I 1 arc tg x
<«* + !) • d* ‘ Rca*>- 4 (1 - x«) " 4 * rc g J 2 1 -f-x* ~r C ’
a rc s :n x , n
---- ---- dx. Rcsp. Lng
1—V i—*a — — arc '«n x C.
xdx n a rc %en x 1 1— X
arc sen x . Reip.- .. — 1op ---
y< T = 3íjl‘ **• V i - x * ^ +'
íos exemplos seguintes, inirodu/ur variáveis trigonom étrico.
T / n »— x* _ V ',5— ■r'i x /•
—------- dx. Rcsp. — £---------- arc s e n — r C.
x* X a
dx
. k „ p. _ V 2 ± E ,. c .
x* V l - j x*
V * * —a»
dx. Rcsp. — fi- — a urc cos — J-C.
X
dx
. Hc;p. 4 - +C\
V (a« r x»)* #l V a* *1“**
ntegração das íracyõ;s racionais.
2 r— 1 <x-2)3
dx. Resp. Log
(x— 1) (x — 2) x— I
x dx
. R<s p . I , O R _ < £ ± Ü ? _
( x - r lX x - f- S Jtx - r S ) 8 ( x + 5 J » ( * + l)
x» + x« — 8 „ ___ x» x* , f __| x « (x — 2)*
Resp. — . 4x+ Log| +
162.
f *•—fi x* -4 3 . x
JT « . i r*— T í,rr ^ ^
;»r«- tg ——r — r
m.
f jr ~ [ • R“ » 4 '■“« - f e r r -■-^7 m l* Y T " 1-'c-
165.
f 4 dx I 1-— I V 2 — 1 ,/T . X 1 /2
) P ü t t - R“ P ^ Lo^ T Z 7 y f 7 i " V 2arct« n r 7 5 ^ c
167.
j 1 0 ^ ^ Rcsp í j ^ T ã ' ' ■ o e ^ ^ - ^ a r a g ^ + V.
I* (4 x * - « x ) r f x D_ 3x*-i (x - l)í ,
16*.
J i7 - n » -(r » - T u RíSp* 7x - d (x * - 1 ) ^ - 7 ^ r r + arc '« * + * '
169.
f rf/ n x—1 10 2x-i
J ü : - * ,T x » - x , ü » R - P U f . - T ~ r p | * r c tg w -
____ 2* - l ,
:{<x* — x — |)
172.
Í t 4 ^ t ? ííi- R bp— •% - - # *
- 2 L o g x — 2 4 L u g (*{ x - | ) - C .
173.
.' {7+
t^lys+
id
x
'R
c>
P
'4^-4^-4
’*
'íi-
6"»
'**
• t íj X 9 Log (5 X ! t)-j- -?• Log ( | x*-f 1 ) 4 3 arc tg J /x + C.
174.
f - . / l — xrfx I y i —x-f* V * + í iZ f ^ x * -
J ) — x 7 * ’ Resp. L o g | ^ -
_ -^ _ ----- + c .
,75- í / r ^ 7 ' Rc' 1’ 2 ,r M » / r ^ - |-'’» v | S c
,76. f ,^ + K L -.)».
J í í*.-.‘{T H
Í V / 7 = ? ‘ÍJ'
R «,p V ã í r z 7 7 --6 - - i L . . « , ( , - 1 j / , « - I , - 2 )- -
f * » y j» - x 4 .3 - V ^ 1_
178 • \— 7 = :
djc
• Rcsp. —p Log
n c.
* 2 V3
•í
J x V * 2— x-|-3 V^3
dx 1 y 2^ - x - ^ -V2 t
179 Rcsp.— —— Log
x | / 24 -x— x* V2 x ->y §
(* á* « — 1 arc x— 2
181» \ _ ■. • KCSp. “jr* m * v «v«< 7 3 -4-0.
sen--- /—
J x y x « - 4 x - /. 2 x y 2
1*3
3 Ç *dx _ . o .,. i~.l
Rcsp. Log x -Vl -X t-x* I r.
<14 -*) y í —x x- 2 X . y l x ri
i -
189.. f r
\ dx. Resp. 2 ( 1 4 x3)- T C.
.1 í x*
190. \ x5 (2 + '*1 ) * A r . Resp. 16 (2 + x V + C\
191.
Í ~~T' — :--- - ~ c -
V iT í
(1 .(.**)»
dx 1
192. ^ --- -— 3 . R «P - < l+ x * ) ã ( 2 afj ~ i . ) + c .
x* ( t+ x * ) 3
4/"
193. 1 ( l ~ x 2)3 dx. Rcsp. ^ (7 y í - 4 ) ( l -r V * ) * f C .
194.
J >*
5
195. j x» ^ ( H ^ l < / x . Rcip. .
C ^ p/wS ■*
197. \te n 5 x d x . Rcsp. — co sx — cos3 x ---- ---- - C .
J o 5
209.
R*‘ p- > « « + T « f * + c
215. l|* sen -i. x cos x dx. Rcsp. — 'J L - f cos 4~ J -r-C.
2
216. r.
J 4 ^5 «7 ReSP 3 Iog
2 1 *4 — 1
217.
j 5
~ ^ 'b 7 Rc<p- T arctg|2 l g T h c -
218. f ^ £ Í 5 .R c s p . — ?—
3 i+ - « 1 + lg *
f cosxdx x
219. \ t ------- • Rcsp. x — tg — 4 ( 7 .
J 1 + co sx F 8 2
222.
í — «Tü* ■R" P 7 ! * rc ,g( ^ ) ] + C
223.
J TT7Íb^Re,p-V2»«i*(-*f)-*fC.
§ 1. P o s iç ã o d o p ro b le m a . S o m a s in t e g r a is in f e r io r e s u p e r io r
Um forte meio dc investigação em matemáticas, em física, em
mccânica. assim como noutras disciplinas é fornecido pelo integral
definido, umas das noções fundamentais da análise. O cálculo das
áreas delimitadas por curvas, arcos, volumes, trabalho, velocidade,
trajecto, momentos de inércia, etc., reduz-sc ao cálculo dum integral
definido.
e façamos
= Ax,; xz — xx= Axa......... = A x„.
Designemos o menor e o maior valor dc / (x)
sobre o segmento [x0. x j por ml e M l%
sobre o segmento [x,, x2] por e V/a,
* #...
sobre o segmento [x,,.,. x„] por m n e .V n.
Formemos as somas
n
x„ = m, A t, -f- m.i A t3 -f . . . -f- w», = 5 ^ m i &xi' 0)
n
= M\ At , + M z A t , + . . . -f- M n A t * = 2 A / , A í ,. (2 )
fn
b) Dado qüe
mt ^ m . ....
em que m é o menor valor de f (jc) sobre \a, A], tem-se
sn = m , A r, -f m., A t, -f . . . -f m„ A.r„ > m A t, -f m A t 2 -f . . .
. . . 4- A/ A tm = A/ (A t , ~ At 2 -f-. .
. . . + ATn) = A / ( ò - r ; ) .
Assim.
Sn < M (6—a).
Reunindo as duas desigualdades obtidas, tem-se:
m (b —
Quando / U ) > U, a dupla desigualdade obtida admite uma inter
pretação geométrica simples (fig. 2U8). dado que os produtos m (b — a)
§ 2. I n t e g r a l d e fin id o
um ponto sobre cada segmento [xp. x j . [xu x,].. . [xn xnj que
designaremos, respectivamente, por £ „ ( , ........
. • In («* 2 0 9 ),
X0 < T | j < X ,, Xj <C Xo, . . ., X„ —| <C £ n ’
Sejam / {*,). f U, ) ....... / (Çn) os valores da função nestes pontos.
Formemos u soma
>>
==/(5,) Aj -, + /(|j) Ax,+ ( £ „ ) Ax„ = 1’ /(í,)A.r, II)
i'- 1
que se chama soma integral para a função f (x) sobre o segmento [a, A»J.
Dado que, qualquer que seja £» sobre o segmento l.r/.,, ' | sc tem
Mt
e que Ax, > 0. deduz-se
S/<Ê/)A*f
1=1
de maneira que se pode falar de cortes sucessivos e da série das
somas integrais que lhes correspondem. Suponhamos que, para uma
série de cortes dados, com máx Ax, 0, esta soma (*) tende para
um limite /.
Sc para os cortes arbitrários do segmento [o, b], tais que máx
n
ilXi —* 0, e para £, quaisquer, a soma ^ / ( £ f) Ax, tende para um
lim £ / ( & ) A x , = \ f{ x ) d x .
nmxi*|-*OÍ-l a
O número a t o limite inferior do integral e b o limite superior.
O segmento [tf, b] é o segmento de integração, x a variável de integração.
Indiquemos, sem o demonstrar, que se a função y = f(x) é
contínua st>' re o segmento [a. b]. ela é iptegrável sobre esse segmento.
É evkientc que se no decorrer dos cortes sucessivos para os quais
max Ax, - > 0 se verifica para a função contínua / ( jc) . a série das
somas integrais inferiores sn e das somas integrais superiores sn.
constata-se, então que as somas tendem para
o mesmo limite /, que é o integral definido de
/(*):
lim y m, A j - , = $ f( x ) d r ,
m a * ã X i~ -o l — i a
J / ( x) ax
Assim,
Ç x~dx = — [ Xa dx.
5 õ
$ / ( * ) <£r = 0. (5)
o
^ kx dx (6 > a).
sn - * £ iA x - f AÇ2Ax + . . . - k$nA z =
b — <i
cm que Ax — ----- . D ado que
1+2 + , . . + (n — 1)
*n k £/ia + n (ri — 1) 6— a 1
1 b~
—a i T , n — \b — a-\
n— 1
C om o l i m ---- — 1. tem-se
9 y-z<
—
liu i t n - - Q — k |"fl + —T ~ ] ( b — a) — k b
n-»33 L “ J
Assim,
I
Q
b'* — a*
k x dx — k
0 0 1 I, Z2 Ó
Resolução — O integral dado i igual à área Q do
trapézio curvilíneo form ado pela parábola y = x3, as rectas H g . 21-
x = b e > = 0 (fig. 212).
Cortemos o segmento (<j, bj cm n partes iguais pelos pontos:
n
Tomemos, para £,, as extremidades direitas dos segmentos.
Formemos a soma integral:
= x*A z + x\ Ax + . . . + x* A x =
= (A x )3 J l i + 2 * + «*J.
Com o se sabe
j i _l 22 4-3* — . . . + w* =a - (n
6
então.
b
l i m Sn r-rQ ^z f x ^ d x - ^ — .
n —ao J o
0
6
Exem plo — 3. C alcular f m dx ( » , coust).
Resolução.
b n n
\m d x = l i ni V m b Z i= lira m ^ A *i
» mas At . 0 mas A-r4 -* 0 ^
a 1 tm| • i.t
n
—m l im V á x i = m (b — a ),
n u * Av, - 0 “
n
A qui V A-Tj i a soma dos comprimentos dos segmentos parciais
i- I
que constituem o segmento (a. A]. Q ualquer que seja o corte, esta soma 6
igual ao com prim ento do segmento b — a.
b
tq — a, X |= « J- Í- A X , x, , = a - j - / i A x ;
. b— a
t\x — ----- .
rt
Tomemos para pontos as extremidades esquerdas. Formemos a soma
integral:
sn = <*Ax + ea + ^ A x 4- . . . 4- #a4 ( n —l)A jf^x _
= e - (l- fíAJt4-e2A»4-...-fe<1'-»A*)
A expressão entre parentesis é um a progressão geomérica de razio
de primeiro termo 1, logo,
* " * * - ! . . « * nAJC „ Ax
Tem-se, cm seguida:
n A x - b — a: l im —, ^ T— = 1 .
üx-+0 e** — 1
isto é, b
§ 3. P r o p r ie d a d e s fu n d a m e n ta is d o in t e g r a l d e fin id o
Propriedade— 1. Pode-se retirar um factor constante de debaixo
do sinal soma: se A = const..
Demonstração.
í A f (x)dx = lim
a max a *-*o í
í l / i ( * ) + / : (* )] ^ = liü l S l / i ( Ê i) + /s (?«)] A x ‘ =
a m as Ax-*0 t —i
= lim [ S /j (I,) A x, + S /, (? ,) A x * ] =
m a x A-v-M) 1 "! 1=1
n n
= lim /j (^ () A x , -j- lim ]^ / 2(£ i)A x í =
m n \ A*-M > 1—1 m ax A *- *0 1 = 1
J (p(j)dj\ (3)
a a
Demonstração — Consideremos a diferença
J (<T(x) — / ( x ) ] d x > 0
a
OU
6 b
J <p (x) dx — { ] { x ) d x ^ 0,
a á
donde sc deduz a desigualdade (3).
Se / ( x ) > 0 e ? ( x ) > 0 . a fig. 213 dá uma ilustração geomé
trica desta propriedade. Resulta de * (x) > / (x) que a área do trapézio
curvilíneo aA^B^b não è superior à do trapézio aAiB2b.
Propriedade— 4. Sendo m e M , respectivamente, o menor e o
maior vaior de f (x) sobre o segmento [a. b] e a ^ b. tem-se
b
m {(> — a) < J / (x) dx < M (b — a). (4)
a
Ora. 6
5 m cfcr = rn (b — fl), ji A/ dx = A/ (/> — a)
yk
{ f (x) dx = (b — a) i (ç ). (5 )
a
Demonstração — Seja, para fixar idéias, a < b. Sc m e M são.
respectivamente, o menor e o maior valor de f (x) sobre [<;, 6], tem-se.
em virtude da fórmula (4), b
Donde
a
Sendo 1 (x ) contínua, toma todos os valores compreendidos entre
m e Af. Ter-se-á. então, para um certo valor s 6) M = / (g),
ou seja
J f ( x ) d x = l f (x) dx — i f (x) d x ;
n a t>
mas. era virtude da fórmula (4) do § 2:
por conseguinte.
No integral
® ( i ) = ] f(t)d t. ( 1)
a
Se a função f (/) for não negativa.
<t>(x) é. numericamente, igual à área do
aAXx (fig. 216). Ê evidente que esta área varia com x.
Determinemos a derivada de 4» (x) cm relação a x. isto é. a
derivada do integral (1) cm relação ao seu limite superior.
Teorema — 1. Sendo f (x) uma funçáo continua e se se faz
X
* (* )= I f (t)d l.
a
4>'(x) = f(x).
Por conseguinte.
lim / ( £ ) = lim f ( l) ,
Ax *0 l-+x
e como /(x ) é contínua
lim / ( ! ) = /(*)-
O (x )= ] f(t)d t
a
que é, como se demonstrou em cima. uma primitiva dc /(x ).
\ f(x)dx=F.(b)-F(a). (2)
a
Esta fórmula chama-sc a fórmula de Newton-Leibniz (*).
S f( i) dt = F (a ) + C\
0 = > F (a) -f C\
logo.
C* = — F (a)
Por conseguinte,
] f( t) d l= F ( x ) - F ( a ).
$ f(x )d x = F {x )]l= ,P (b )- F (a ).
a
A fórmula de Newton-Leibniz fornece um meio de cálculo prático
dos integrais definidos quando se conhece uma primitiva da função
a integrar. É a descoberta desta fórmula que conferiu ao integral
definido o alcance que ele tem hoje cm matemáticas. Se bem que
um processo análogo dc cálculo do integral definido no que respeita
ao limite duma soma integral fosse já conhecido na Antiguidade (Arqui-
medes). as aplicações deste método eram limitadas, todavia, aos casos
mais simples em que o limite da soma integral podia ser calculado
directamente. A fórmula de Newton-Leibniz ampliou consideràvelmente
o dom ínio da aplicação do integral definido, tendo os matemáticos
b í> 2 _ a i
f * * - 4 a 2
E xem plo — 2.
f xa b3- a3
J 3 L 3
Exem plo — 3.
b
b __ f c n + i _ a n - i
x n dx =
n— 1 a n - f- 1
E xem plo — 4.
ex ds = e*
Exem plo — 5.
2n
Exem plo — 6.
§ 5. M u d a n ç a d e v a r iá v e l n u m in t e g r a l d e fin id o
Teorema — Seja dado o integral
J / (x) dx.
J/ (x ) á x - l / [ « p ( 0 ]<p' « ) < « . ( i)
<j a
Demonstração — Se F <.r) é uma primitiva de f (x). poJe-se escrever
as igualdades seguintes:
J f(x )d x — F(x) -f Cy (2)
(3)
de que se verifica a legitimidade derivando os dois membros cm
relação a t. (Ela resulta também da fórmula (2). § 4. Cap. X .) Dcduz-se
da igualdade (2):
$ f{ x )d x = F (x )\ b
a= F (b )- F (a )
tf
e dp igualdade (3):
a
J /[<P(0]<P (<) dt= (0 1 1« —
x — rs e n f. dx — r cos t d l .
x = U pour t 0,
n
x—r pour t—— .
Por conseguinte.
jt Jt_
2
\ dx— | — r- »cn* / r c o 5íif í = r 2 | } / 1 — sen* I cos I dl
ii
JL JL
2
§ 6. I n t e g r a ç ã o p o r p a r te s
Sejam u e v duas funções de x deriváveis. Tem-se
(uv)‘ = u v - f u v .
b b b
J (Mt?)' dx = J u V d-x -f J u r d r. (1)
a m o
6 1/
Dado J («*’)' dx = f/t; + C , icm-se 5 (#*•')* du = ut-
que
o |(‘
pode-se. então, escrever a igualdade (1) sob a forma
(1 6
wtÍ o = í l'du -f J u d v ,
a a
ou. finalmente.
f. 1,
j u d v = u v \a — J v du
a n
Exem plo — C alcular o integral / „ | se n " x dx.
ü. JL JL
2 2 22
/„ = ^ sen» x dx = J se n "-* x sen x dx — — f scn*»-i x d COS x =
u o O » dv
Jt
JL T
- se n "-1 z c o s j i) j\sen^-a*
- f ( « — 1) sen 7l_3x c o s x c o r tx d x =
Ji rt
2 2
5. JL
T 2
( n — I) 1) j\ k d n x d x .
f sen"-a *<**— («i — 1)
(2)
e, cnlfio.
. n— 1n— 3 T
~ n ~ n ^ 2 4*
1) n 6 par, n = 2m:
2rn — l 'J/n — 3 3 1
2m ' > i- 2 " * T *T
2) n é ím par, n = 2m + 1:
l fl=r. f se n * X (u ~ j d x ^ ~
/ 1— ^ «n x dx = I ,
■
II
log o,
o
^?.f, -— f ^n»T» r . g?. — 13 j. 3 1 ü
J 2/» 2/w — 2 ' ' ’ ti T 2 ’ 2 ’
.[ 2m-4-l 2m — 1 7 5 3
Destas duas fórm ulas resulta a fórm ula de W allis, que exprime — *ob
|ím -/*£-*= 1.
m-»co / J flítl
Integrando dc 0 a , obtém-se
^2m- 12 m / 2m♦11
donde .
* h m =l > ** 2 _ > i. <41
«2m+t *2w*•!
Resulta da igualdade (2):
_ 2»>4- 1
/jttí-ri ~ 2m
Por conseguinte.
I / 2m-i ,. 2/n + l
lim -r=— 1 = Hm — — = 1.
m-*co '2m +1 m-*oo “/TI
Deduz-se dn desigualdade (4):
lim -IlHL-— i .
m -*o o * 2»?i-*-l
ji / 2 2 \ 4 G 'Im — 2 2m 2m \
~2 VT“3*3"T* 5 ”•2^ri‘2/,.-r2/»-f 1i *
§ 7. A la r g a m e n t o d a n o ç ã o d e in t e g r a l
1. Integrais com limites infinitos.
7 /< * )* •
n
Tem-se, por definição.
-H»
1
converge ou diverge (fig. 221).
J x<* 1— a |i 1— a 1 11.
tem-se
f ~ = lim — ( 61 _ ° — 1).
J xa 6-*+■■» 1 — <*
Por conseguinte.
-H»
: 0 integral converge;
Q u a n d o a = l,
Xoo
f
J
dx
—- = L u g x '
se < x < 1,
l+oo
=oo.
I*- o integral diverge.
+<©
dx
Exem plo — 3. C alcular ^
1+ ** *
Resolução.
+00
primeiro integral:
i r ^ r = . L i? „ Í i ^ r = „ ü ” . * rcl*
= l im (arc tg 0 — urr te « ) = -y .
a-» — co “
Por conseguinte.
+oo
f dx rt , .1
J | -f.jp» 2 h 2 ~ n '
Em muilos casos, basta estabelecer que o integral dado converge
ou diverge e avaliar o seu valor. É útil basear-se, para este efeito,
nos teoremas seguintes que limitar-nos-emos a enunciar e dos quais
mostraremos as aplicações nos exemplos.
t , 1 |+w
d x ~ ---- ---
x* x |t •
Logo,
+o
f dx
J * * (« + **)
converge e é inferior à unidade.
J y*.
Verifica-se que
* + 1^ x 1
= Vx •
Or»,
+«»
í -^7=-= 2 \/x|* = + co.
J V xx b~»-
b-*-r-3o
f-o li
+c»
I »<n x| .1 I | ... f dx 1 |+« l
| - j 5- . M a is j -J3- — f
1
. .
Por conseguinte, o integral \ d z converge. D aí resulta a con-
J I ** I
vergtncia do integral dado. 1
] l( x ) ( L r = l l{ x ) d x + J / ( r ) d r ,
J V Í= I
Resolução.
v r
= - lim 2 V l —r |o-- lim 2 l V í — l l —2.
6-+1—0 0-.1-0
1
Exem plo — 8. Calcular o integral j dx
~x*~
-1
Resolução — Tendo a funçSo sob o sinal soma um a descontinuidade no
ponto x = 0, decompor-sc-á o integral cm dois:
J f(x )d x = { /( * ) { f { x ) d x + . . . + J / ( * ) dx,
a o a> an
e
e se J ? (x )d x converge, o mesmo sucede a J f(x )d x .
a a
Teorema — 2'. Se as funções f (x) e ? (x) iã o descontínuas no
ponto c do segmento [a. c], se se tem em cada ponto deste segmento
1 < 1
1 1
O integral \ existe. D ai resulta que f — —-í---- dx, o integra!
í f(x)dx
a
a b — a
Ax = ---- .
n
Designemos, seguidamente, por y0, yt ....... Vn -i. yn os valores
da função nos pontos x0. xu x.......... xn. seja:
Formemos as somas
yc Ax -f yx Ax -f . . . + y n_, Ax,
y\A r -f yt Ax -f . . . -f- yn Ax.
Cada uma destas somas é uma soma integral para a função
/ ( x ) sobre o segmento [a. b] e. por conseguinte, representa, aproxi
madamente. o integral
h
A z ),
2 t
b
j / ( * ) < i r « ^ í ( í ^ t i [ « + í(1 + y1 + . + 1 / .- ,) . (2)
a
A /(*o. V«): A f| (x „ ir j; y j,
e cujo eixo é paralelo ao eixo Oy (fig. 225). Chamaremos a um tal
trapézio um trapézio parabólico.
A equação duma parábola, cujo eixo é paralelo ao eixo Oy,
escreve-se
y = Ax*-j-Bx-\-C.
y = Ax* + B x + C,
o eixo Ox e duas rectas paralelas ao eixo Oy distantes de 2h, tem
por área
xi)= — h, y0 = Ah7 — Bh - f C; \
* i = 0, yx= C; > (4)
? t = h, yr = Ah* - f Bh -{-C. J
- [ t + t +&L “ £ (M*,+8C)-
Mas resulta da igualdade (4)
\ t
Í
*tm-t
j ( x ) d x ^ ~ (yt m -f 4yim_x + yim).
- í*
Resolução — Dividam os o segmento [I, 2] em 10 partes iguais (fig. 127).
Façamos
A l = " i r = 0 ,1 '
e lormemos o quadro dos valores da função sob o sinal soma:
1
X
- 4 ym T
■
x0 = 1 ,0 j/o = 1,00000 x„ = 1 , 6 yt = 0 ,6 2 5 0 0
Xj = 1,1 y, = 0 ,9 0 9 0 9 x7 = 1 ,7 y7 - 0 .5 8 8 2 4
x 2= 1 , 2 y2= 0,83333 xg = 1 , 8 t/8 = 0.55556
X j- 1 ,3 Xy — 1. 9 y9 = 0 ,5 2 6 3 2
x 4= 1.4 y 4 = 0,71429 X ,0 = 2 .0 y jo = 0.50000
xft= 1,5 = U, 66607
j S ~ . ^ 0 , l ( Ü ^ 4 - 6 , t 8 7 7 3 ) = 0 ,6 9 3 7 7 .
i
III. Tem-se segundo a fórm ula de Simpson (5):
§ 9. F ó rm u la de Tchébychev
P M = / ( ,,) +
<*i — *i) (*i — *s) • • ♦(•*■, - * n)
+ +
(*, — x,) (x, — J , ) . . . (xt — xn)
x U - (J - • - (* - *»-l) f{s)
(xn x,) (r„ x2) . . . (xn x„_i)
Obtém-sc a fórmula seguinte dc integração aproximada:
b b
J í ( x ) d x » J P (x )d x (2)
a o
que. após cálculos, toma a forma
b
r f i x ) d x & c j (x,) + c j (x2) + . . . + c j (xn)t (3)
Cx — C2 — . . . — Cn.
_ & , b—a
de modo que esta fórmula seja exacta para toda a função / (a) da
forma
/ (*) = a0 + -f- a^r* - + ... + an-yTn~' /
Notemos que
- íi -i
-1
(S )
2 ( * ° + T + * ‘ ‘ + ; r i t ) “ é p a r
— 4- (** l + r f “ , + . . . + * r ,)|.
Igualemos os coeficientes de ao, ux, a ,, ... 1 nos dois membros:
2 = á r C „n ou Ca = ~ ;
xi -I- *2 + • • • 4* J n = 0;
xí + x ; + . . . + ^ = J - = f : (10)
1 x , « = — x 4 = 0 ,7 9 4 0 5 4
4 x 2 « * — x 3 = 0 , 1S7592
2
2 r , = _ x 6 -= 0 ,8 3 2 4 9 8
õ x 2 = _ x ; - 0 ,3 7 4 5 4 1
5 r,= 0
t x , = - x « = 0 ,8 6 6 2 4 7
6 x 2 = — x 5 - 0 ,4 2 2 5 1 9
3 x 3 — — x ^ O , 266635
x , = — x 7 «=> 0,883862
2 x-> - * — x a = 0 , 529657
7 x 3 = — x 5 = 0,323912
7
xt= 0
x , = — x g -.0,911589
2 x , - — x 8 == 0,601019
9 x 3 — - x 7 0.528762
T x 4 ---- x # -0.167906
x5- 0
Por conseguinte, efectuar-se-á o cálculo aproximado do integral
sobre o segmento [ — l, IJ aplicando a fórm ula seguinte de Tchébychev:
1
J / (*) d x = £ [ / (X ,) + / ( x j + ...+ / ( * „ )] ,
-1
v 6-f-a , b— a
em que A j = 0 = 1, 2....... n ). e tendo os x { os
__1—
h2 , 2— 1. 3 I 3 -fl
° 2 2 2 2 '
^r =
d ~dt.
2 I
Í
dx Ç dt
T - J l * -
/ < 0 ) = j i ^ 0 , 333333,
/ ( _ 0 .7 0 7 1 0 7 )- 5 = 5 ^ i5 5 - 7 ^ 3 5 r = 0 .í3 « l3 0 .
tem-se
1
j -~y= (0,269752+0,333333+0,'.36130)=
= - | -1 .039215 = 0 .6 9 2 8 1 0 v 0 .6 9 3 .
§ 10. In t e g r a is q u e d e p e n d e m d u m p a r â m e t r o
D erivação dos integrais que dependem dum parâm etro. Seja o
integral
- f A a ) — 7 (a ) ,_ x
li m ----- ------- = / 0 (a).
Aa-o Aa
Verifiquemos., para esse efeito, que
e>
1 (a - f Aa) = J / (j -r Aa) dx
c. por coascguinte.
b b
/ (a -f- A a ) — / (a ) = J / (x, a -f A a ) ár — J / (x, a ) dx =
a a
b
= $ [/ (* . * + A a ) — f (x, a )] dx;
a
l (a - f A a ) - / (a ) __ f / (x, a - f A a ) — / (x, a )
Aa J Aa
a
Apliquemos a fórmula dos crescimentos finitos de Lagrangc à
função sob o sinal soma; obtém-se:
/ (* .« + A a )- / (, . « ) = / ;(j a+0Aa)
Aa
em que 0 < 0 < 1.
Dado que f'u (x, a ) é contínua no domínio fechado (2), tem-se
; (a + A a ) - / (a ) L ( .| a ) + t ] r f r =
Aa J
o
b b
=■= j íu (* , a ) dx - f j t dx.
a a
Passando ao limite, fazendo Aa - * 0. obtém-se (•):
/ (a -f- A a ) —
lim — = /a (a ) = | /a (x, a ) dx
A a-o Aa
C> A funçSo sob o sinal soma no integral ^ t-d x tende para zero
a
quando An - * 0. D o facto de à funçSo sob o sinal soma tender em cada
ponto para zero. n lo i forçoso que o integral tenda tam bém para zero.
b
T odavia, no caso dado ^ e dx tende para zero quando Aa —> 0. Admiti-lo-emos
a
•em demonstraçSo
( J f (x. a ) dx |; = J /a (x, a ) dx.
É. a fó rm u la de Leibniz.
2. S u p o n h am o s, agora, qu e os lim ite s d e in te g ra ç ã o a e b e m ( J )
s ã o fu n ç õ e s de o :
Ma)
/ (a) = <X>[a, a (a), ò (a )]= $ /(*, a ) d x . (1 )
a<a)
4 â& . d® da . aa> db
/ (a) = — 4- — — -f — — • w)
da da dn db da
b
d® d
j/< * . a)dx = í[b{*), a J.
db db
6
— = ( /á (*. *) dx.
da J
exprime por meio das funções dem entarei. Para calcular este integral, con-
sidererar-sc-á cõm o funçSo do parâmetro a:
OO
seneex
/ (- »)= j e x ----- dx.
' ' la )= r h i -
/ ( a ) = a r c tg a - f C . (Ój
/(Ü )= J" e - * ^ ~ £ d x - j O d s -O .
/ ( 0 ) = a r c tg O - f <7,
I (a )= a r c t g a .
Iito é.
TO
s e n ax
JV e x — -— <ix--arc t g a .
^ d x '
a
diferenças de cossenos.
li
5. ^ cos x dx. Resp. sen 6 — sen a.
a
U tilizar a fórm ula de S ew ton-Leibn iz para calcular os integrais definidos.
1 I
6. ^ x*dt. Rcsp . 7. ^ '* d x . Rcsp. e — 1.
ti 0
Resj ji
2
f ir n
ü. I sen x dx. Resp. |. 9
J ít t í Resp T •
v i
l ‘* i
£ 2
n
f dx x „ n
• ) J T íc o s x R c ,p y 5 ‘
3 V2
21. í - ^ = . 2 — ix =.. /*. Resp.
~ T ~ *
■ j 7 I V 3 j r - * = ' * ' • R « p -x + {-
-I
5
x rfx
29. ! V l= i
f - * / * »-T 1
OD
3 I- ) ^ £ < « > o ).
0
3 , j _ ^ . R e ip 4 .
í
OO
1
34. | L o g x d x . Re*p. — 1 .
0
oo
35. ^ x sen x dx. Resp. ü integral diverge
ú
00
37- 1* + Z + i - R" p
í0 #
'
R',p 4-
2
Í
dx
—j . Resp. O integral diveige
40
, 7 _ *
J z V j* — 1 F 2
i
41. i — .R esp. O integral diverge
-1
oo
10
48. J logjo z dx segundo a form ula dos trapézios c a form ula de Simpson
1
«» = 101. Resp 6,0656; 6,0896.
1
C alcular o valor de t partindo de que ÍL = | _ j f ... i por aplicação
0
da fórm ula de Simpson </i = 10). Resp. 3.14159
50. ^ ^ X ds segundo a fórm ula de Simp>on (n = 10). Resp. 1,371.
0
00
J ____ J
dL_____. R « p i L 1-3-5 - • . ( * » - ! )
J (x * _ i .| ) n * i - 2 2 B j|I
§ 1. C á lc u lo d a s á r e a s e m c o o r d e n a d a s r e c ta n g u la r e s
Sc a função f ( x ) > U sobre o segmento fa. 6], sabe-se que (§ 2.
Cap. X I ) a área do trapézio curvilíneo formado pela curva y — f (x).
o eixo O x c a< rectas x = a e x = A (fig 210) é dada por
° 0
Se f (x ) < 0 sobre [a. òj. o integral definido l f (x) dx é tam-
a
bém < 0. O seu valor absoluto é igual à área Q do trapézio curvilíneo
correspondente:
t ••pio I.
i» eixo
— C alcular a área
quando 0 C i < 2 r 'f ir
Q delimitada
229).
pela un utòid e y = *cu x e
Resolução D ado que sen x > 0 para 0 < x < cr e sen x < 0 para
< * < 2 ^ , tem-se,
n 2ji 2a
Q = j sen x d x - f j sen x dx | = j* |sen x | dx,
u a a
a
^ sen x d x — — cos x|q = — (cos jx — co s 0) = — ( — 1 — 1)= 2,
u
2a
sen x d x = — c o s x |^n = — (cos 2jx — cos n ) = — 2.
a
Por conseguinte, (J — 2 -f- | — 2 | = 4.
y = V x et y = x 2.
f V id x - j z'iz= Ç =
o 6 o
Calculemos agora a área do trapézio curvilineo delimitado pela
curva dc equações paramétricas (fig. 232).
e
(«) = a, <f (P) = 6.
Q = S f(*)à x = J i/dx.
a a
y = /(í)= /[ tp (0 ] * ^ (/).
Por conseguinte.
P F ig. 232
Ç = í * (0 f' (4)
a.
Exem plo — i . Calcular .i área do dom inio delim itado pela elipse
x = a cos t, y = b &en t.
0 n
Q 2 ^ (6 sen /) ( — a sen t d l) — — 2ab ^ *cn- t d l = 2nb ^ *cn2 ; dt .•
.T X 0 sen»
.1
f 1 — cos 2/ J4 n . r í * n 2n «
— 2a 6 ) — r — <"=2»‘ [ T — — J„ =««6.
Exem plo — 4 Calcular a área delim itada pelo eixo O x e um arco da
ciclóide
x = a (t — sen /), y = a (1 — cos f).
R rio ln çã o — Q u a nd o t varia de zero a 2rr. x varia de zero a 2va.
Obtém-se. aplicando a fórm ula (4):
2n 2 .i
Q - j* a (1— c o s i) a (1 — cos t) d l — a 2 ^ (1 — cos 1)2 dt =
v u
2n 2.*i 2a
j d t , . 2. i ; j c o *td t = 0 ; ^ C0Si t d t = j i z S — d t ^ n .
U U U
0 0
übtém-^e. finalmente:
í> = «*(2rt + n)=3:io*.
§ 2. A r e a d u m s e c t o r c u r v ilín e o e m c o o r d e n a d a s p o la r e s
SCÍ“ P = /(6)
Fig. 233
= 1 2
i« i
^ âe‘= f 2j.- j [/("'),SA" ‘
F ig . 234
(D
a
Oll
(D
P = a V c o s 20
(fig. 2341.
(•) Poder-sc-iu mostrar que esta definiç5o da área não contradiz a dada
anteriormente; por outras palavras, calculando » área do sector curvilineo por
melo de trapézio» curvilineo* obter-se-ia o mesmo resultado.
Resolução — O raio vector abrange o quadro da área procurada quando
ü n
4 4 JL
* ■> \ „i-, s«n 2 0 14 a*
t— \ c o s 2 O J0 :
2 2 Io “ -i *
por conseguinte,
< ?- a 1.
§ 3. C o m p r im e n to d u m a r c o d e c u r v a
I. Com prim ento dum arco de curva em coordenadas cartesianas —
Seja y — j í-t) a equação duma curva plana em coordenadas rectan-
gulares. Procuremos o comprimento do arco
A B desta curva compreendido entre as ver
W 1W ticais x = a e x = b (fig. 235).
M. i « Deu-se, no Capitulo V I (§ 1). a definição
do comprimento dum arco de curva. Recor
demo-la. Tomemos sobre o arco A B os
pontos A , M u M : .......M {, B de abeissas
r*x Xo — a lt X i, X ; .......x.......... b — x n t tracemos
as cordas A M U M M i ....... de que
F ig. 235 designaremos os comprimentos por As u
ss2....... A5*. Obtém-se. então, a linha poli-
gonal A M iM , ... M n-\B inscrita no arco A B . O comprimento desta
linha poligonal é
s,| = S k t i.
(= 1
s= lim 2j (D
max A s í "* o l*»i
A //, = / ( * < ) — / (* / - ,) .
Então,
\S{ = V iA x,)* - f (Ay,)* = j/ l -f Ax,.
g ! í = /_ í * , ) - / ( * , - , > , n l [ ) ,
A r, x, - - x ,_,
onde
Por conseguinte.
As, = V i +[/'(l,)]5Ai,
De modo que o comprimento da linha poligonal inscrita é
2 V l+ | / '( 5 ,) P A í,
1-1
s= lim 2 V l +1/'(5<)J2A ^ = J V l -f [ f ( x ) f d x .
max ,'í*í—0 « = 1 q
■
<= \ VI + [ / ' (* )] s * r = j* j / l + (^ J d x . (2 )
c - <»>
Esta fórmula foi estabelecida no § 1, Cap. V I. sob outras
hipóteses.
Exem plo I. Determinar o comprim ento da circunferência
j* + yt r*.
donde,
d j ) _________i
dx ~ y p n r ji *
Por conseguinte.
T' 11 II
yr j Í T S m T l = rJT -
O comprimento da circunferência completa é i = Irrr.
=
dx <f’ ( t )
Seja a = ? (« ). b - f (0).
Fazendo, então, no integral (2) a substituição
a
ou. finalmente.
*= aí V[q>'(*)]*+W(0f«fr- (5)
N ota — 2. Demonstra-se que a fórmula (5) se mantém válida
para curvas que são cortadas por verticais em mais dum ponlo (prin
cipalmente para curvas fechadas), desde que as duas derivadas ?'(/)
e (/) sejam contínuas em qualquer ponto da curva.
Exem plo — 2. Calcular o comprim ento da hipocidoidc (astróide):
x -t a cos* /. y ti sen' t.
— 3 a c o s * / sen*. — 3a s e n */c o s /.
dt dt
s = S V [ f ' ( 0P + ( ♦ ■ ( ( ) ? + I x ' ( 0r d t. O)
a
Admitiremos este resultado sem demonstração.
Exem plo — 3. Calcular o comprim ento do arco da hélice
X = a COS /, y «i sen /. : - amt
correspondente a / entre zero e 2ít.
Resolução Deduz-se das cquaçócs dadas
dx — a sen t dt. dy = a cos t dt. dz am dl
Obtém-se, substituindo na fórm ula (7):
2a 2a
"y/a*seni /-{-a*cos1 /-j-o*/n*<í/— a ^ V 1 |-m - dt =2a<i V I | u‘~ ■
•» o
2. Com prim ento dum arco de curva em coordenadas polares —
Seja
P = /(0) <*)
x = /(0)cosO , y = /(0)sen 0.
= l / ( e ) r + [ / (0 )] I= P'1 +
Por conseguinte.
s = J V jp + f d O .
j V ^ T T — cosi /)4-6»cos3 / dt = J y a* — (a * — b * )c m * t dt
o li
n_ n
2 ,__________ 2
a f ]/ 1—•
— CO?3t dt=za j 1/1—k^cosit dt.
ü s
em T/a* — 6a « ,
que fr _ i ------- < j . Por conseguinte.
s ^ 4 a j* V I — k* cos2 t dt.
N ada mais resta do que calcular este últim o integral. M as sabe-se que
ele n5o s: expnme por meio tias funç&es elementares (ver § 16. Cap. X). Este
integral nâo pode ser calculado a n io ser por métodos aproximados (pela
fórm ula dc Simpson. por exemplo).
E m particular, sc a metade do eixo m aior da elipse fôr igual a 5 e
• • 3
o semi-eixo menor fór 4. tem-se k = e o comprimento da elipse é
n 5
2 _
s—4-5 j* y t — (■§")”cos3'
0
Calculando este últim o Integral, por aplicação da fórm ula de Simpson,
í
2
y
--------------- 5
1 — g-cos i t d i =5r 1,298 ;
Q = Q (* )r
a altura i t , e o volume
< ? ( £ ,) A * , .
"» = 1’ Q (l) A t
/*=!
v = lim S @ ( È /) A * |.
ma* /= j
p = S Q (x )d x . (D
Exem plo - ■Calcular o volume delim itado pela elipiôide (fig. 238
X* V2 i*
ai b*
Resolução — A secçáo para um plano paralelo a o plano Oyz e que sc
encontra ã distância de x deste últim o, d á a elipse
v* =* . **
*fcT « - T i •
<ni
com os semi-eixos
[>vhy ' '
j / 1— Í Í ; et « e | / .
Por conseguinte.
—a
Determina-se. aplicando a
fórmula usual do cálculo dos volu
mes [(1). § 4], a fórmula que
permite calcular os volumes dos
corpos de revolução:
b ti
c = n Si/, d x = n J [/(j-)]atir.
’= T (* a + e a)
Resoluçõo,
6 2x
f (e * -2 - t •)4 » -
a
2x 2b 26
l6 l lf Tv
J.I ' fl 8 (tf } 2
§ 6. A r e a d u m c o r p o d e re v o lu ç ã o
A / ', = 2 Ast.
Ora.
A * l-----------------------
_ / f o ) — / ( * !- 1)E / { .
Ax, X , — x ,_,
por conseguinte.
A*, - v i+ r* (E .) a*,.
(Ml
h
/' = 2 jt J / ( . r ) V l + r - ( j ) d u , <3)
•i
ReoAução.
fl o
§ 7. C á lc u lo d o t r a b a lh o p o r m e io d o in t e g r a l d e fin id o
Suponhamos que um ponto material M solicitado por uma força
/ se move sobre uma recta Os c que a direcção da ferça coincidc
com a do movimento. Pede-se. para calcular o trabalho efcctuado
pela força F , para deslocar o ponto M da posição s = u a posição
* ’ (£i) As,.
Isto significa que supomos a força F constante sobre cada
segmento, a saber h = A (£<). Nestas condições, a expressão F ( £ i ) A$ j
dá, para A.s, suficientemente pequeno, um valor aproximado do tra
balho de F sobre o caminho Ay, c a soma
1-1
F - k e \ c2
n
Obtém-se, paru r t = « :
k«\<i d r _ ket e2
í
Para e3 ~ tem-se A = k .Esta ültim a quantidade chama-se potencial
do cam po criado pela carga ev
§ 8. C o o r d e n a d a s d o c e n t r o d e g r a v id a d e
Seja dado no plano O x y um sistema de pontos materiais
*i* „ __ 2 5 / ( 6 i ) v a »!
Xc~ s y a s , •
$xds J x Y i - j - j '~ ( x ) d x
d ')
J ds J V l -f f * ( x ) d x
a
b
$f(x )d s J / (x )V l + P { x ) d x
u — .2---------- « (2*5
------ h b _____________ ' •
id s jv i- f r u )d x
a a
às — ■■■ d s,
V a a - x*
a X dx
0 J y aa — xa —a V a * — x « |°
-a l—o
rc „ z = 4 - - o .
a na
dx a arc sen —
—a
* ' T 7 = a
í V a«_x 3
Determinemos agora a ordenada do ccntro de gravidade:
2a* 2a
na n
x
r i f j t TT
A m , = . ô [ / , ) ] A x , (i = l . 2.........n).
O ccntro de gravidade desta secção encontrar-se-á. aproximada
mente, no centro do rectângulo correspondente:
z . . S S | f t [ / ,( E l) - / i ( 6 , ) ] A * ,
' 2 » [ / ,( « .) - / .( !.) ] A *. ’
2 A*,
b
S (*)—/i (x)\dx
í
6
í/s (* ) - f i (* )] dx
a
*• 4 _
2 J x Y ã x dx A 2 V a x, / j
õ 5 o 5 a 3
o 4 , 5
2 5 V S ir -5 - flJ
0 3
0
E x ercidos
a-
o eixo Ox, o eixo Oy e a recta x = a. Resp. 1).
12. Determinar a área do dom ínio delimitado pela lemmscata p* — a1 cos 2 9».
Resp. u*.
13. Determinar a área do dom ínio delim itado por um arco da curva
14. C alcular a área total do dom ínio delim itado pela cardióide 9 — u Cl — cos 9 ).
Resp. — n a * .
16. Determinar a área do dom ínio delim itado pela curva p = a c o s 2 ç . Resp. —
4.
17. Determinar a área do dom in io delim itado pela curva p = a cos 3*. Resp. ii - .
( 8. Determinar a área do dom ínio delim itado pela curva 9 — uco s4ç,. Rcsp. n ° a
Cálculo de volumes
x*
r* . y*
» *
19 # Fez-se rodar a elipse —j-
«T + jT= l em torno do eixo Ox. Determinar o
y (*’ — !) •
32. D eterm inar o volume com um aos dois cilindros: x3 j/* = /**, y1 + «* —
= R *. Rcsp. ~ /?>.
3 7 . Determinar o com prim ento lo ta i da h ip o cid óid c z ' 3 -f- {/' 3 = a * * . Rcsp. 6a.
38. Calcular o comprim ento do arco da parábola semi-cúbica a y ' = x * da
335
origem das coordenadas ao ponto dc abeissa x. = 5a. Rcsp. a.
X X
Resp. 1 + - Jr L o g ~ .
D eterm inar o com prim ento da curva y — 1 — Log cos x entre os limites
* = 0 c
x — ~ . Rcsp. Log t* .
4 8
D eterm inar o comprim ento da primeira espira da espiral dc Arqujmedcs
i i « n 1 t. Resp.
b ab
4 ". D eterm inar o comprim ento da cardióide p = u ( l + cos 9 ). Resp. 8a.
48. D eterm inar o comprim ento da evolvente do círculo x = a (cos fp -f <p sen cp),
49. D eterm inar a área da superfície obtida fazendo girar a parábola y* = 4ax
50. D eterm inar a área do cone gerado pela rotação do segmento dc recta
y — 2.r. C < x »-í 2: a i E m torno do eixo Ox. Resp. 8 fl b) E m torno
do eixo Oy. Resp. 4 jt l/ ô " . 3 8
51. D eterm inar a área do toro obtido fazendo girar o círculo X* — ( y — b ) ~ O
cm to rn o do eixo O x [b > a). Resp. 4rr*ab.
52. D eterm inar a área da superfície dc revolução gerada pela rotação da
cardióide de cquaçóes paramétricas x = a (2 cos ? — cos 2 ? ), y = a (2 sen 9 —
* • - n r '- s
5 3 . Determinar n área da ‘■upcrfícic obtida fazendo girar um arco da c id ó id e
64 na*
x — a (t — sen /); > = a ( l — cos/) cm lorno do eixo O x. Resp. - - a - •
5 (J. Faz*sc girar um arco da cidóide ivsr problema. 53) em volta do eixo Oy.
64
Determinar a área da superfície de revolução.
na*. Resp. 16n*o* 4-
O
3 5 . O arco da cidóide «problema 53) gira em volta da tangente no $eu
32na*
vértice. Determinar a área da superfície de revolução. Rcsp. —-— .
à distância da base.
AX
Determinar o centro dc gravidade da superfície plana lim itada pela»
Resp. ~ k f 33T
I
71. C alcular o trabalho dispendido para bom bar um líquido de densidade
contido num reservatório cônico, com o vértice voltado para baixo, de
y
altura I I c dc raio da base R. Resp.
12
72. U m flutuador de madeira cilíndrico cuja superfície da base é 5 = 4000 cm*
e a altura / / = 50 cm flutua sobre a água. Q u al é o trabalho dis
pendido para o tirar da água? (o pe>o especifico da madeira é de 0,8).
Resp. 32 k g m .
Rcsp. P = .
400
7 5 . U m a árvore vertical de raio r é sustentada por um a tela plana. O peso P
da árvore está uniformemente repartido sobre toda a superfície de apoio.
C alcular o trabalho total das forças de atrito quando a árvore gira
4
um a volta. O coeficiente de atrito é ji. Resp. — n j i P r .
ü
76 . U m a árvore vertical termina por um tronco de conc. A pressão específica
deste tronco de cone sobre a tela é constante e igual * P. O diâm etro
superior do cone troncado 6 D . o diâmetro inferior d. o ângulo no
vértice 2a. O coeficiente dc atrito é p. C alcular o trabalho das forças
. P M _ P *l
Resp. .4 — £ — 2EF *
81* Determinar o débito Q de água que rola através dum a abertura rectangular
lateral de altura a e de largura b, sendo / / a altura da superfície do
X *\ x« ... xn
V Vi Vi ... Vn
« 0 . « , o ................... (4)
da db dc
ou sob uma form a explícita:
V [ijt—n{xt,a,b,c,...)1 a. b. c.
da
0,
i- 1
n
a, b, c.
ti/l — Ç ( * m a- c. . . . ) l 0,
db (5)
(=1
n
d(\. (-/, a. b. c.
0.
2 l ^ í — n (* * • a' b' r ' dc
i-t
F ig . 243a F ig . 2436
-~ 2 2
1-1
n
i«=l
i/ = u j* bz -f- c.
( •) Isto pode ser tam bém facilmente estabelecido com o apoio das
condições suficientes (teor. 2. Cap. V III. mSx. e mín. dum a funçSo). C om
efeito, aqui
—9 V r*•
ía * _ 2 2 l ' ’
_£!£_—
da db
2V •
2 2 j X| •
r
db1
n
*■ '
í= l <-i
Por conseguinte,
ã*S d*S
d a '1 0b*
1=1 1=1
-s 2 ^ - > 0 .
Neste caso, a expressão (2), é da forma:
n
S (a, b, e ) = Iv i — ( a x í- fò x j- f c)}2. (8)
t= J
n
V h I — («*|+ +«*)I = o.
i-l
n
V [ y t — (a x * - f b x i - \ - c ) \ x i = 0,
1-1
n
2 (y j— + =
1-1
n n n n
y ViXi — a
S xt- - b y
x* — e V
Li
i- l j- t i- i i= i
n n n n
V ytx t —' a yxl - 6 V xj — e V
a <»>
<«1 1=1 1=1
n n n
■a y * ; - » s , C|—
2 U i~
i-l
O btem os um sistema de equações lineares para determinar as incógnitas
a, b. c. Resulta da natureza do problema que o sistema possui, um a toluçáo
determinada e que para os valores obtidos a, b. c a fu n ç lo S (a. b. c ) admite
um m ínim o.
X 1 2 3 5
3 4 2 .5 0 ,5
V
V y / x ,= 2 1 ; V x?=39; V x, = l l ; V Vl = 10.
1= 1 it T j l- i
21- 3 '.* a -1 1 6 = 0 , |
10— 1 la —46 = 0. I
Resolvendo este sistema, encontramos a c 6:
26 109
a;— 55- ~35 '
A recta procurada, (fig. 243c), ó
2G 159
y ---
AN EX O n
F ó r m u la d e I n t e r p o la ç â o d e N e w t o n . D e r iv a ç ã o n u m é r ic a
Vo i/l yz ... Vn
■
A ni/o - — A a ~tyo-
P ,( x ) = yo ~ A{/ o— • 0)
Com efeito,
(2,
De facto.
p2 ~ yo, Pi U „ = Vi.
P% ! « , - * » + ^ o - 2 + ^ “ (^ - l)= lte -
P 3 W = , 0+ â^ +^ ^ (^ _ , ) +
+ ^ f ^ ( £^ - i ) ( £^ - 2)- (3)
Finalmente, o polin óm io de ordem n que tom a 05 valores y0, y %,
y7......... y*. respectis^amcnte. x0, x „ xIt xn. será da forma:
!) + . . •
• ;-+ ^ f - [ t S - H ’ w
o que se pode verificir por substituição directa, ê o que se cham a a fórm ula
de interpolação ou o p o lin óm io de Interpolação de Newton.
De facto, para este quadro, o po lin óm io dc Lagrange e o po lin óm io de
Newton são idênticos, se bem que diferentemente escritos, porque o polinóm io
de grau nSo superior a n que tom a n -f 1 valores dados para os n + I valores
dados de x. i determinado unWocamente.
E m numerosos casos o polin óm io de interpolação de Newton i mais
côm odo do que 0 polinóm io de interpolação de Lagrange. A particularidade
deste po lin óm io reside no fzeto dc que ao passar do polinóm io do grau k
ao po lin óm io do grau (k + 1) os (k + I) primeiros termos não são modificados;
só um novo termo se vem juntar que é igual a zero para todos os valores
anteriores da variivel independente.
Mota — Segundo as fórm ulas de interpolação de Lagrange (conforme a
fórm ula (3). 5 10) e de Newton (fórm ula (4)) os valores da função são deter
m inados sobre o intervalo xfl < x < x n. Se se determina segundo esitas fórm ulas
o valor da funç3o x < x0 (pode-se fazi-lo para baixos valores de |x — x0 1),
diz-se, então que sc efectua uma extrapolação J<i quadro no passado. Sc
se determina o valor da funçSo para x„ < x. diz-se que se efectua uma
extrapolação do quadro no futuro.
Suponhamos que os valores de um a certa função incógnita <p (x ) são
dados pclp quadro apresentado no começo deste anexo. Pede-se, para deter
m inar aproxim adam nte a derivada desta função. Este problema resolve-se da
maneira seguinte. Constrói-se o polinóm io dc interpolação de Lagrange ou
de Newton e determina-se a derivada deste polinóm io.
C o m o a m aior parte das vezes se considera quadros para os quais
as diferenças entre os valores consecutivos da variável independente são cons
tantes, utilizaremos a fórm ula de interpolação de Newton. Sejam dados trés
valores da função y„, y x, y . para os valores x s. da variável independente.
Eacrevamos, então, o polin óm io (2) c derivemo-lo. Obtemos o valor aproximado
da derivada da função sobre o segmento x0 < x < x,
A
Sub-normal, 131, 132-134
Parabolóide de rcvoluç3o, 277
Substituiçlo de Euler, 401-405
Parâmetro, 108 -1C9
Sub-tangcnte, 131, 132-134
Período dum a função. 25
Período dum pêndulo, 292 Superfície, 277