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di L (t) di L (t) v L (t ) = 0
v L (t ) = L L Então: v L (t) = L = 0
dt dt
A título de exemplo de utilização, vamos mostrar o processo de reso lução de al guns circuit os;
inicialmente pelo cálculo tradicional, e posteriorme nte pela utilização da Transformada de
Laplace:
1 o ) No circuito abaixo, sabendo-se que a chave há muito te mpo na po sição (1) , é bruscamen te
passada para a posição (2) e m t = 0, pede -se deter minar a corrente i(t) no circuito
(1) (0) i(t)
2 t =0 1
(2)
+
- 6V 2H
3
+
12V
-
2 (1) (0) 1
i(t) = I 0 = 2A
+
- 6V i(t) = I 0
1.i(t)
(0)
E m segunda anális e, passemos à i(t)
representação do circuito, um (2) 1
infinitésimo de tempo depois da chave
ter sido muda da de posição (exatamente 3.i(t) di (t )
3 2
em t = 0 + ); Teremos: 2H dt
+
12V
-
Equacionando o circui to teremos (Note que este circuito é def inido a partir de 0 + ):
di( t ) di( t )
2 + 1.i(t) + 3.i(t) - 12.H(t) = 0 2 + 4. i(t) = 12.H(t)
dt dt
Resol vendo a equação acima pelo método tra dicional, iremos ter (c onsiderando que: 12 H(t)
= 12 a partir de 0 + ) :
dt
di
e ainda , com i(t) = i , tem-se : ; sendo u = 6 - 2i
6 2i
u
du
du 2 di
dt
1
2 du 2di , portanto: ; Inte grando :
di 2 6 2i
u
1
2
Ln 6 2i
t K Onde “K” represen ta as constantes de Int egração dos dois
termos da i gualdade. Se considerar mos que e m : t = 0 , sabemos que i(t = 0) = 2A ,
teremos:
1
2
Ln 6 2 . 2 0 K K
1
2
Ln 2
Portanto:
1
2
Ln 6 2i t
1
2
Ln 2 ; ou ainda:
1
2
Ln 6 2i t
1
2
Ln 2
1
2
Ln 6 2i
1
2
Ln 2 t
Portanto :
Ln 6 2i Ln 2 6 2i
2 t Ln
2 2 t Ln 3 i 2 t , e ainda:
Se: Ln 3 i 2 t e 2 t 3 i i i( t ) 3 e 2 t ( t 0)
Obs.: Para a obter es te resultado por este método, ti vemos que supor que i(0 + ) = i( 0-) .
(Nem sempre tal premissa é verdadeira!);
i (t ) (A)
3,0
t(s)
Mostraremos então a s eguir como fica a sol ução da equação diferencial pela utilização da
Transformada de Lapl ace : tínhamos:
2
di( t )
+ 4. i(t) = 12 . H(t) ; le mbrando que : £ df ( t ) s . F(s) f ( 0 )
dt dt
teremos: 2 s I(s) 2 4 I(s)
12
s
I(s) 2s 4
12
s
4
4s 12 4 s 3 A B
I (s) 2 ; onde:
2
s 2s 4 2 s . s 2 s s
s 3 3 s 3 1
A ; B ; lo go:
s 2 s0 2 s s 2 2
A B 3/ 2 1/ 2 3 1
I (s) 2 2 I (s)
s s 2 s s 2 s s 2
Neste capitulo, consi derando num deter mi nado instante a existência ou não de condi ções
iniciais, definiremos modelos para os parâmetros de rede válido s para qualquer regi me de
frequência ou de trans itório. Utilizaremos como sempre a con ven ção de receptor , qualq uer
que sej a o parâmetro e m estudo.
i (t ) R ; ; v R (t) R . i R (t)
v(t )
i R (t ) R I R ( s) R
Nestas condições o valor R no domí nio “s” será deno mina do de: “ Impedância generalizada
do resistor”
i L (t ) L i L (t = 0-) = I 0
di L ( t )
; v L (t ) L
dt
v L (t ) = L . d i L (t )
dt
Notemos então que se conhecer mos o valor d a corrente no indutor n o instante: t = 0 - , teremos
condições de determi nar o comportamento do mes mo e m termos de tensão ou corrente, e m
qualquer outro insta nte e em qualqu er condição num circ uito. Nestas condiçõ es,
estabeleceremos uma correspondência do d omínio “t” para o domi nio “s”, nu m ind utor
qualquer, pela forma mostrada aci ma.
O valor “s L” no domi nio “s” será denominado de: “i mp edância generalizada d o Indutor”
c) CAPACIT OR: Imagine mos um capacitor com uma capacitân cia C, nu m determin ado
instante qualquer t ; i magine mos ainda que no instante: t = 0 - o valor da tensão no capacitor
possuía um certo valor : V 0 ; teremos então:
v C (t = 0-) = V 0
+
+
+
+
+
d v C (t)
+
v C (t) ; iC (t) C
dt
i C (t) = C . dv C (t )
dt
1 V
VC (s) I C (s) 0 ; que no domíni o “s” nos s ugere o mo delo:
sC s
V
VC (s) = 1 . IC(s) + s0
sC
v C (t = 0-) = V 0 1
+
sC
+
+
+
+ -
+
I C ( s)
+
i C (t)
v C (t) 1 . IC(s) V0
sC s
Notemos então que se conhecer mos o valor da tensão no capacitor n o instante: t = 0 - , tere mos
condições de determi nar o comportamento do mes mo e m termos de tensão ou corrente, e m
qualquer outro insta nte e em qualqu er condição num circ uito. Nestas condiçõ es,
estabeleceremos uma correspondência do dominio “t” para o domi nio “s”, nu m capacitor
qualquer, pela forma mostrada aci ma.
1
O valor “ ” no dominio “s” será denominado de: “i mpedância generalizada do Capacitor”.
sC
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
a) Os modelos apresentados no domi nio “s” p ara os parâmetros de re de, são mo delos lineares;
nestas condições todas as leis e teorias anteriores j á assimiladas con tinuam válidas desde que
sej am utilizadas no domi nio “s”.
b) Por ocasião da resolução de exercícios envol vendo condições iniciais não quiescentes,
convé m lembrar que a condição inicial de um indutor é a corrente; reciprocamente, a condição
inicial de um capacitor é a tensão.
i R (t ) I R ( s)
v R (t ) V R (s)
R R
IL(s)
i L (t )
sL
vL(t) L VL(s)
-
L.I 0
I0 +
IC(s)
i C (t)
v C (t) 1
VC (s) sC
C
+
+
+
+
+
+
V0
+
V0
- s
1 o ) Refaça mos o exercício proposto na Pag. 45 onde obtivemos a solução por cálculo
diferencial e integral, e pela utilização da T.D.L. para resolução da equação diferencial.
“No circuito abaixo, s abendo-se que a chave há muito tempo na po sição (1) , é bruscamente
passada para a posição (2) e m t = 0, pede -se deter minar a corrente i(t) no circuito”
2 t =0 1
(2)
+
- 6V 2H
3
+
12V
-
1 i(t) I(s)
I 0 = 2A
3 2s
3 + I(s)
2H 12 -
+ s L.I 0 = 4
-
- 12V +
No modelo em domíni o “s” , facil me nte perc ebemos que a corrente I(s) será dada por:
12
4
s 4s 12 2s 6 A B
I(s)
2s 4 s ( 2s 4) s (s 2) s s 2
CIRCUITOS ELÉTRICOS II (CURSO SEMESTRAL)- PROF. MASSIMO ARGENTO - EDIÇÃO 2 0 1 8
2s 6 2s 6
Onde tere mos: A 3 ; B 1
s 2 s0 s s 2
Logo, I(s)
2s 6
s (s 2)
3
s
1
s 2
i( t ) 3 e
2t
H(t)
6
vc h (t)
+
3H 6 vR (t)
- 12V
vc h (t) = 0
2A 6
+ I 0 = 2A
6 vR (t) = 0
- 12V
3s
+ I=0 I(s)
12 6 VR (s)
s -
- VR (s) L.I 0 = 6
+
12 12
Vch (s) VR (s) 0 Vch (s) VR (s) ; para deter minarmos V R (s) ,
s s
6 2
consideremos a segunda malha ; Percebe mos facilmente que: I(s)
3s 6 s 2
2 12
Sendo : VR (s) 6 I(s) VR (s) 6 VR (s)
s 2 s 2
2 t 12 12 12
logo: v R ( t ) 12 e . H(t) Consideran do que: Vch (s) VR (s)
s s s 2
12 12 2t
teremos: Vch (s) v ch ( t ) 12 12.e . H ( t )
s s 2
vch (t)(V)
24
vR (t)(V)
12 12
t(s) t(s)
3º) A chave do circuito abaixo a berta há muit o tempo , é bruscament e fechada e m t = 0 ; ne stas
condições pede-se deter minar a corrente i c h (t) que flui pela cha ve.
2 20
i ch (t)
+
60V 1
- 5 F 2H
2 t=0
SOLUÇÃO: a) - Confi gure mos o circuito p/ t = 0 - para a determinação das condições iniciais;
lembre mos que o capacitor comporta-se co mo u m circuito aberto e o indutor como um cu rto
circuito, após muito tempo em regi me contínuo:
i ch (t) = 0
+ 20V 40V
8A
b) Obser var então que V 0 C = 40V e que I 0 L = 2A; nestas co ndições, configuremos o circui to
em dominio “s” j á com as c ondições de t = 0 - consideradas. Note o gerador representativo
das condições iniciais do indutor: L. I 0 L = 4, e ainda o gerador representativo das condiçõ es
V 40
iniciais do capacitor: 0C
s s
2 20
+ 2 2s
60 s
5
- s +
I ch (s)
-
40 4
s
- +
c) Utilizando de transfor mações Northon -T hevenì m (sem contud o alterar mos o que n os
interessa, que é o fio e m curto), podemos si mplificar o circuito co mo se segue:
30 20 2 2
s 2 5 s I ch (s) 2s + 20
s + 10
Com esta confi guração do circuito note qu e toda a corrente dos geradores de corrente irá
passar pela chave, j á que a i mpe dância equi valente é igual a zero ( o fio em curto!)
30 2 10 t
Teremos portanto: I ch (s) 20 i ch ( t ) 20 ( t ) 30 2e H ( t )
s s 10
ich (t)(A)
30
Que e m ter mos gráficos fornece:
28
20(t)
t(s)
20 4
i ch (t) 5
+ 5
+
- 40V 12V
t=0 -
1 1H
F
5
20 4
v=0 5 5
+
+
- 40V i=0 V0C V0C 12V
-
I0L
V0C
VOC
Obser ve que que : I 0 L = . Uma das for mas de determinarmos a tensão V 0 C , é por
5
Transformações e Equivalências: ou sej a:
V O C = (2 + 3) x (20//5//4)
2A 3A
V 20 5 V0C = 10V 4
VOC 10 V ; OC 2A
5
I0L = 2A
Podere mos então agora representar o circuito e m domínio “s” j á levan do -se e m consideração
as suas condições iniciais:
20 4
+ 5 5
40 Z1 Z2 +
12
- s 5 I ch (s)
s s
s -
+ -
10
s 2
- +
5 5s 5
Note então que a i mpedância Z 1 será dada por: Z1 5 e o gerador d e
s s
10
tensão de valor em s érie com Z 1 , poderá ser substituído por um gerador de corrente em
s
paralelo com Z1 . O valor dest e gerador de corrente será dado por:
10 s 10 2
I ; de maneira análo ga, o gerador de tens ão de
s 5s 5 5 (s 1) s 1
valor 2 em série com Z 2 poderá ser substituído por u m gerador de corrente em paralelo co m
2
Z2 , co m I = ; teremos :
s 5
2 5s + 5 2 2 3
s 20 s+1 I ch s+5 s+5 4 s
s
2 2 2 3 5 2 2
Temos então: I ch
s s 1 s 5 s s s 1 s 5
5º) No circuito a seguir sabe -se que a c ha ve há muito tempo na pos ição: (1), é bruscamen te
passada para a posiçã o (2) e m t = 0. Nest as condições pede-se determinar a tensão v c h (t)
indicada.
vch (t)
2 (1)
2H
t =0
(2) 3
+
1
- 20V F
1 5
1H
4A 2 IL01 = 4A
8V 3
+
- 20V 12V VC0 = 12V
IL02 = 4A
b) Uma ve z deter minadas as condições iniciais, confi guremo s o ci rcuito j á em do minio “s”,
com estas condições i niciais incluidas; teremos:
V ch
- +
2 2s
8 3
5
+ s
20 I=0 VX 1 s
s +
- - 12
s
4 -
+
20 20
c) Notar então que: 8 Vch Vx 0 Vch 8 Vx
s s
passemos então á dete rminação de V x , focal izando a nossa a nálise neste lado do circuito.
Utilizando transformações tem-se:
4 5 12
VX 1 s+3 s+3 s 5
Donde:
1 s 5.(s 3) 5 s.(s 3) s 2 8s 20
Y 1
s 3 5 5.(s 3) 5.(s 3)
8/ 3
3s 4 s 4/ 3 s 4 4 4/3 s 4
Vx 4 2 2
4 .3 12 12
(s 4 ) 2 (s 4) 2 2 2 2
(s 4) 2 2
(s 4 ) 2 2 2
32 2 s 4 2
- Vx 12 16 ;
2 (s 4) 2 22 (s 4) 2
2 2
(s 4 ) 2 2 2
portanto:
20 2 s 4
Vch 8 16. 12 ; donde:
s ( s 4) 2
2 2
(s 4 ) 2 2 2
v ch ( t ) 8.( t ) 20 16. e 4 t sen(2t ) 12. e 4 t . cos(2t ) H ( t )
vch (t)(V)
20
12
8(t)
t(s)
6º) No circuito abaixo sabe -se que a cha ve há muito te mpo na posição: (1), é bruscamente
passada para a posiçã o (2) e m t = 0. Nest as condições pede-se determinar a tensão v c h (t)
indicada.
vch (t)
3 (1)
2H
t =0
(2) 2
+
1
- 40V 1
4
F
+ 2H
18V
- -
SOLUÇÃO: De manei ra análoga aos exercí cios anteriores, determi nemos inicial mente as
condições iniciais:
8A 3 I L01 = 8A
24V 2
+
- 40V 16V VC0 = 16V
I L02 = 8A
Uma ve z obtidas essas condições, passemos à confi guração do circuito em do minio “s” c om
as mes mas j á incluidas:
V ch
- +
3 2s
16 2
1 4
+ s
40 I=0 VX 2s
s + +
- 18 - 16
s s
- 16 -
+
40 40
Perceber que: 16 Vch Vx 0 Vch 16 Vx ;
s s
18 8 4
VX 1 s+1 2(s + 1) 4
s s
Teremos então:
ainda:
s 1 4.(s 1) s.(s 1) 2 s 2 5s 6
Y 1 ;
4 2.(s 1) 4.(s 1) 4.(s 1)
portanto:
A B C
Vx 4 ; onde:
s s 2 s 3
4s 2 14s 18
A s 3
s.(s 2).(s 3)
s 0
4s 2 14s 18
B (s 2) 3 ; e ainda:
s.(s 2).(s 3)
s 2
4s 2 14s 18
C (s 3) 4 portanto tere mos:
s.(s 2).(s 3)
s 3
12 12 16 40 12 12 16
Vx Vch 16 ; Logo:
s s 2 s 3 s s s 2 s 3
28 12 16
Vch 16 que nos fornece fi nal mente:
s s 2 s 3
v ch ( t ) 16.( t ) 28 12.e 2 t 16.e 3t H ( t )
vch (t)(V)
29
28
24
20(t)
Ln(2) t(s)
Note que se : v ch ( t ) 16.( t ) 28 12.e 2 t 16.e 3t H ( t ) , tere mos:
12 16
b) para t v ch ( t ) 28 2 .
28
e e 3 .
Para saber mos se a função possui ponto de Máxima ou de Míni ma vamos i gualar a deri vada
da função a zero (Sem pre considerando a função para t > 0 ); tere mos:
1
2e t 1 e t e t 2 Ln(e t ) Ln(2) t.Ln(e) Ln( 2) t Ln( 2)
2
Ou Sej a: o ponto onde a deri vada é nula é: t = Ln(2) ; vamos su bstituir este valor e m: v ch ( t )
12 16
e Ln 2 2 , fornecerá: v ch ( t Ln2) 28 12.(2) 2 16.(2) 3 28 29
4 8
vch (t)
- +
Portanto ao representar mos o 1 s
10 V ch 4
circuito e m domínio “ s” (note que +
o capacitor entra como sendo uma 18 I=0 VX 6 1 2s
s s
- -
impedância com V 0 = 0) obtemos: +
0V 4
- +
18 18
Onde obtemos a sente nça: 10 Vch Vx 0 Vch 10 Vx
s s
6 2
Deter minação de Vx: VX 1 s+2 2(s + 2)
s
s 1 s ( s 2 ) 6 (s 2 ) 3 s 2 8s 15 6 ( s 2)
Y 1 Z
6 2(s 2) 6(s 2) 6 (s 2 ) 2
s 8s 15
6 (s 2 ) 2 12 A B
Vx
s 2
8s 15 (s 2 ) 2
s 8s 15 s 3 s 5
(s 3) ( s 5)
12 12
Com: A = 6 ; B 6 Lo go:
s 5 s 3 s 3 s 5
18 6 6
Vch 10 v ch ( t ) 10( t ) 18 6e 3t 6e 5t H ( t )
s s 3 s 5