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CAPITULO I V - ESTUDO DE TRANSI TÓRIOS EM CI RCUITOS

COM I NCLUSÃO DE CONDI ÇÕES INI CIAIS

Começaremos este est udo, consideran do inicialmente o comportamento de u m capacitor , ou


de um indutor em CC ; Obser var que um indutor há muito tempo e m corrente con tínua
comporta-se como um curto-circuito; recipro ca mente um capacitor há muito tempo em ten são
contínua comporta-se como um circuito aberto; de fato:

c. 1 ) Estudo do c omportamento de um indutor há muito tempo e m co rrente contínua:

i L (t ) Sendo: i L(t) = Constante i L (t )

di L (t) di L (t) v L (t ) = 0
v L (t ) = L L Então: v L (t) = L = 0
dt dt

c. 2 ) Estudo do c omportamento de um capacitor há muito tempo em tensão contínua:

d v C (t ) Sendo: v C(t) = Constante i C ( t) = 0


i C (t ) = C v C (t )
dt
d v C (t )
Então: i C ( t) = C = 0 v C (t )
C dt

A título de exemplo de utilização, vamos mostrar o processo de reso lução de al guns circuit os;
inicialmente pelo cálculo tradicional, e posteriorme nte pela utilização da Transformada de
Laplace:

1 o ) No circuito abaixo, sabendo-se que a chave há muito te mpo na po sição (1) , é bruscamen te
passada para a posição (2) e m t = 0, pede -se deter minar a corrente i(t) no circuito
(1) (0) i(t)

2 t =0 1
(2)
+
- 6V 2H
3
+
12V
-

Solução: Va mos inicialmente representar o circuito, u m infinitésimo de te mpo , antes da


chave ser mudada de posição (exata mente em t = 0 - ) . Sabemos que neste mo mento , o
indutor pode ser entendido como sendo um c urto circuito, j á que fazia muito tempo que ele
se encontrava em CC. Teremos:

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2 (1) (0) 1

i(t) = I 0 = 2A
+
- 6V i(t) = I 0

1.i(t)
(0)
E m segunda anális e, passemos à i(t)
representação do circuito, um (2) 1
infinitésimo de tempo depois da chave
ter sido muda da de posição (exatamente 3.i(t) di (t )
3 2
em t = 0 + ); Teremos: 2H dt
+
12V
-

Equacionando o circui to teremos (Note que este circuito é def inido a partir de 0 + ):

di( t ) di( t )
2 + 1.i(t) + 3.i(t) - 12.H(t) = 0  2 + 4. i(t) = 12.H(t)
dt dt

Resol vendo a equação acima pelo método tra dicional, iremos ter (c onsiderando que: 12 H(t)

= 12 a partir de 0 + ) :

di( t ) di( t ) 12  4i( t ) di( t )


2 + 4. i(t) = 12    6  2i( t )   dt
dt dt 2 6  2i ( t )

  dt
di
e ainda , com i(t) = i , tem-se :  ; sendo u = 6 - 2i 
6  2i
 
u
du

du  2 di
  dt
1
  2  du  2di , portanto:   ; Inte grando :
di 2 6  2i
 
u


1
2

Ln 6  2i 
 t  K Onde “K” represen ta as constantes de Int egração dos dois
termos da i gualdade. Se considerar mos que e m : t = 0 , sabemos que i(t = 0) = 2A ,

teremos: 
1
2

Ln 6  2 . 2   0  K  K  
1
2
Ln 2  
Portanto: 
1
2

Ln 6  2i   t 
1
2
Ln 2   ; ou ainda:

1
2

Ln 6  2i    t 
1
2
Ln 2   
1
2

Ln 6  2i 
1
2
Ln 2     t

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Portanto :


Ln 6  2i  Ln 2     6  2i 
 2 t  Ln 
2   2 t  Ln 3  i    2 t , e ainda:
 


Se: Ln 3  i   2 t  e 2 t  3  i  i  i( t )  3  e 2 t ( t  0)

Obs.: Para a obter es te resultado por este método, ti vemos que supor que i(0 + ) = i( 0-) .
(Nem sempre tal premissa é verdadeira!);
i (t ) (A)
3,0

Obser ve -se o gráfico de i(t)


2,0
para qualquer “t”:

t(s)
Mostraremos então a s eguir como fica a sol ução da equação diferencial pela utilização da
Transformada de Lapl ace : tínhamos:
 
2
di( t )
+ 4. i(t) = 12 . H(t) ; le mbrando que : £  df ( t )   s . F(s)  f ( 0  )
dt  dt 


teremos: 2  s  I(s)  2  4  I(s) 
12
s
 I(s)  2s  4  
12
s
 4

4s  12 4 s  3 A B 
 I (s)     2    ; onde:
2 

s 2s  4  2 s . s  2   s s 

s  3 3 s  3 1
A   ; B    ; lo go:
s  2 s0 2 s s 2 2

A B   3/ 2 1/ 2  3 1
I (s)  2      2      I (s)  
 s s  2  s s  2 s s  2

do nde : i(t) = 3  e 2 t  . H(t)


 

Que condiz plenamente com o resultado ante rior.

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GENERALIZAÇÃO DE IM PEDÂNC IAS - M ODE LOS

Neste capitulo, consi derando num deter mi nado instante a existência ou não de condi ções
iniciais, definiremos modelos para os parâmetros de rede válido s para qualquer regi me de
frequência ou de trans itório. Utilizaremos como sempre a con ven ção de receptor , qualq uer
que sej a o parâmetro e m estudo.

a) RESISTOR: Imagi nemos um resistor com u ma resistência R nu m determinado inst ante


qualquer t; teremos:

i (t ) R ; ; v R (t)  R . i R (t)

v(t )

Transformando segundo Laplace a equação acima iremos obter: V R (s) = R. I R (s) ;


O que nos permite est abelecer uma correspondência d o dominio “t” para o d o minio “s” da
seguinte forma:

i R (t ) R I R ( s) R

v R (t ) = R .iR(t) V R (s) = R . IR(s)

Nestas condições o valor R no domí nio “s” será deno mina do de: “ Impedância generalizada
do resistor”

b) INDUTOR: Ima gi nemos um indutor co m u ma indutância L, nu m deter minado inst ante


qualquer t ; i maginemos ainda que no instan te: t = 0 - o valor da corrente no in dutor pos suía
um certo valor : I 0 ; t eremos então:

i L (t ) L i L (t = 0-) = I 0
di L ( t )
; v L (t )  L 
dt
v L (t ) = L . d i L (t )
dt

Transformando segundo Laplace a equação acima teremos:

VL (s)  L   s . I L (s)  I 0   s L. I L (s)  L. I 0 ; que no do mínio “s” nos


 

sugere o seguinte modelo:


V L ( s) = sL . IL(s) - L . I0
i L (t ) L i L (t = 0-) = I 0 sL
- +
I L (s)
sL . IL(s) L.I 0
v L (t ) = L . di L (t)
dt

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Notemos então que se conhecer mos o valor d a corrente no indutor n o instante: t = 0 - , teremos
condições de determi nar o comportamento do mes mo e m termos de tensão ou corrente, e m
qualquer outro insta nte e em qualqu er condição num circ uito. Nestas condiçõ es,
estabeleceremos uma correspondência do d omínio “t” para o domi nio “s”, nu m ind utor
qualquer, pela forma mostrada aci ma.

O valor “s L” no domi nio “s” será denominado de: “i mp edância generalizada d o Indutor”

c) CAPACIT OR: Imagine mos um capacitor com uma capacitân cia C, nu m determin ado
instante qualquer t ; i magine mos ainda que no instante: t = 0 - o valor da tensão no capacitor
possuía um certo valor : V 0 ; teremos então:

v C (t = 0-) = V 0
+
+
+
+
+

d v C (t)
+

v C (t) ; iC (t)  C 
dt
i C (t) = C . dv C (t )
dt

Transformando segundo Laplace a equação acima teremos:

I C (s)  C  s.VC (s)  V0   s C .VC (s)  C .V0 ou ainda:


 

1 V
VC (s)   I C (s)  0 ; que no domíni o “s” nos s ugere o mo delo:
sC s

V
VC (s) = 1 . IC(s) + s0
sC
v C (t = 0-) = V 0 1
+
sC
+
+
+
+ -
+

I C ( s)
+

i C (t)
v C (t) 1 . IC(s) V0
sC s

Notemos então que se conhecer mos o valor da tensão no capacitor n o instante: t = 0 - , tere mos
condições de determi nar o comportamento do mes mo e m termos de tensão ou corrente, e m
qualquer outro insta nte e em qualqu er condição num circ uito. Nestas condiçõ es,
estabeleceremos uma correspondência do dominio “t” para o domi nio “s”, nu m capacitor
qualquer, pela forma mostrada aci ma.
1
O valor “ ” no dominio “s” será denominado de: “i mpedância generalizada do Capacitor”.
sC

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

a) Os modelos apresentados no domi nio “s” p ara os parâmetros de re de, são mo delos lineares;
nestas condições todas as leis e teorias anteriores j á assimiladas con tinuam válidas desde que
sej am utilizadas no domi nio “s”.

b) Por ocasião da resolução de exercícios envol vendo condições iniciais não quiescentes,
convé m lembrar que a condição inicial de um indutor é a corrente; reciprocamente, a condição
inicial de um capacitor é a tensão.

c) RESUMO DOS MODELOS GENERALIZADOS:

i R (t ) I R ( s)

v R (t ) V R (s)
R R

IL(s)
i L (t )

sL
vL(t) L VL(s)
-
L.I 0
I0 +

IC(s)
i C (t)

v C (t) 1
VC (s) sC
C
+
+
+
+
+
+

V0
+
V0
- s

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EXERCÍCIOS DO C APÍTULO IV:

1 o ) Refaça mos o exercício proposto na Pag. 45 onde obtivemos a solução por cálculo
diferencial e integral, e pela utilização da T.D.L. para resolução da equação diferencial.

Lembrando o enunciado do exercício:

“No circuito abaixo, s abendo-se que a chave há muito tempo na po sição (1) , é bruscamente
passada para a posição (2) e m t = 0, pede -se deter minar a corrente i(t) no circuito”

(1) (0) i(t)

2 t =0 1
(2)
+
- 6V 2H
3
+
12V
-

Sej a qual for a solução utilizada, as 2 (1) (0) 1


condições iniciais do circuito deverão i(t) = I 0 = 2A
+
sempre ser determinadas: Va mos
- 6V i(t) = I 0
inicialmente representar o circuito, um
infinitésimo de tempo, antes da c have ser
mudada de posição (exata mente e m t = 0 -
):

Em segunda análise, passemos à representação do circuito, um infinitésimo de te mpo depois


da chave ter sido mudada de posição (Válido para t > 0) utilizando o auxilio de modelo em
domínio “s” ( Que considera a corrente inicial do indutor); teremos:

1 i(t) I(s)
I 0 = 2A
3 2s
3 + I(s)
2H 12 -
+ s L.I 0 = 4
-
- 12V +

No modelo em domíni o “s” , facil me nte perc ebemos que a corrente I(s) será dada por:

12
 4
s 4s  12 2s  6 A B
I(s)     
2s  4 s ( 2s  4) s (s  2) s s  2
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2s  6 2s  6
Onde tere mos: A   3 ; B   1
s  2 s0 s s  2

Logo, I(s) 
2s  6
s (s  2)

3
s

1
s  2
 
i( t )  3  e
 2t
 H(t)

2) No circuito abaixo sabendo-se que a chave ch fecha da há mui to tempo, é bruscamente


aberta em t = 0, pede-se:
a) A tensão v R (t) indicada ; b) A tensã o v c h (t) indicada
t =0

6
vc h (t)
+
3H 6 vR (t)
- 12V

SOLUÇÃO: a) - C onfiguremos o circuito p/ t  0 - para a determinação das con dições iniciais


(Confi guração e m t = 0 - ); le mbremos que o indutor comporta-se co mo curto - circuito a pós
muito tempo em corrente contínua:

vc h (t) = 0

2A 6
+ I 0 = 2A
6 vR (t) = 0
- 12V

b) Posterior me nte, configure mos o circuito j á em do minio “s” , le va n do em co nta as condições


de t = 0 - :(Considerar um gerador de tensão de condições iniciai s do indutor co mo sen do:
L.I 0 = 6 )
V ch (s)
6

3s
+ I=0 I(s)
12 6 VR (s)
s -
- VR (s) L.I 0 = 6
+

Na malha aberta consi derada (onde I = 0 ) t e m-se:

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12 12
 Vch (s)  VR (s)  0  Vch (s)   VR (s) ; para deter minarmos V R (s) ,
s s
6 2
consideremos a segunda malha ; Percebe mos facilmente que: I(s)  
3s  6 s  2
2 12
Sendo : VR (s)  6  I(s)  VR (s)  6   VR (s) 
s  2 s  2

2 t 12 12 12
logo: v R ( t )  12  e . H(t) Consideran do que: Vch (s)   VR (s)  
s s s  2

12 12   2t 
teremos: Vch (s)    v ch ( t )   12  12.e  . H ( t )
s s  2 

Em ter mos gráficos ter emos para as tensões do problema:

vch (t)(V)
24
vR (t)(V)
12 12

t(s) t(s)

3º) A chave do circuito abaixo a berta há muit o tempo , é bruscament e fechada e m t = 0 ; ne stas
condições pede-se deter minar a corrente i c h (t) que flui pela cha ve.

2 20
i ch (t)
+
60V 1
- 5 F 2H
2 t=0

SOLUÇÃO: a) - Confi gure mos o circuito p/ t = 0 - para a determinação das condições iniciais;
lembre mos que o capacitor comporta-se co mo u m circuito aberto e o indutor como um cu rto
circuito, após muito tempo em regi me contínuo:

10A 2 10A 2A 2A 20

i ch (t) = 0
+ 20V 40V

- 60V 5 40V V0C = 40V I0L = 2A

8A

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b) Obser var então que V 0 C = 40V e que I 0 L = 2A; nestas co ndições, configuremos o circui to
em dominio “s” j á com as c ondições de t = 0 - consideradas. Note o gerador representativo
das condições iniciais do indutor: L. I 0 L = 4, e ainda o gerador representativo das condiçõ es
V 40
iniciais do capacitor: 0C 
s s

2 20
+ 2 2s
60 s
5
- s +
I ch (s)
-
40 4
s
- +

c) Utilizando de transfor mações Northon -T hevenì m (sem contud o alterar mos o que n os
interessa, que é o fio e m curto), podemos si mplificar o circuito co mo se segue:

30 20 2 2
s 2 5 s I ch (s) 2s + 20
s + 10

Com esta confi guração do circuito note qu e toda a corrente dos geradores de corrente irá
passar pela chave, j á que a i mpe dância equi valente é igual a zero ( o fio em curto!)

30 2   10 t 
Teremos portanto: I ch (s)  20    i ch ( t )  20 ( t )  30  2e   H ( t )
s s  10 

ich (t)(A)
30
Que e m ter mos gráficos fornece:
28
20(t)

t(s)

4º) A chave do circuito a seguir, aberta há muito tempo, é bruscamente fechada em t = 0 ;


nestas condições pede -se determinar a corrente que flui pela chave.

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20 4
i ch (t) 5
+ 5
+
- 40V 12V
t=0 -
1 1H
F
5

SOLUÇÂO: a) Vamos inicialmente c onfi gurar o circuito p/ t = 0 - ; t ere mos:

20 4
v=0 5 5
+
+
- 40V i=0 V0C V0C 12V
-
I0L
V0C

VOC
Obser ve que que : I 0 L = . Uma das for mas de determinarmos a tensão V 0 C , é por
5
Transformações e Equivalências: ou sej a:

V O C = (2 + 3) x (20//5//4) 
2A 3A
V 20 5 V0C = 10V 4
VOC  10 V ; OC  2A
5
I0L = 2A

Podere mos então agora representar o circuito e m domínio “s” j á levan do -se e m consideração
as suas condições iniciais:

20 4
+ 5 5
40 Z1 Z2 +
12
- s 5 I ch (s)
s s
s -
+ -
10
s 2
- +

5 5s  5
Note então que a i mpedância Z 1 será dada por: Z1  5   e o gerador d e
s s
10
tensão de valor em s érie com Z 1 , poderá ser substituído por um gerador de corrente em
s
paralelo com Z1 . O valor dest e gerador de corrente será dado por:
10 s 10 2
I     ; de maneira análo ga, o gerador de tens ão de
s 5s  5 5 (s  1) s  1

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valor 2 em série com Z 2 poderá ser substituído por u m gerador de corrente em paralelo co m
2
Z2 , co m I = ; teremos :
s  5

2 5s + 5 2 2 3
s 20 s+1 I ch s+5 s+5 4 s
s

2 2 2 3 5 2 2
Temos então: I ch       
s s  1 s  5 s s s  1 s  5

Portanto: i c h (t) =  5  2 e   H(t)


t  5t
 2e
 

5º) No circuito a seguir sabe -se que a c ha ve há muito tempo na pos ição: (1), é bruscamen te
passada para a posiçã o (2) e m t = 0. Nest as condições pede-se determinar a tensão v c h (t)
indicada.
vch (t)

2 (1)
2H
t =0
(2) 3
+
1
- 20V F
1 5
1H

SOLUÇÂO: a) Vamos inicialmente c onfi gurar o circuito p/ t = 0 - ; t ere mos:

4A 2 IL01 = 4A

8V 3
+
- 20V 12V VC0 = 12V
IL02 = 4A

b) Uma ve z deter minadas as condições iniciais, confi guremo s o ci rcuito j á em do minio “s”,
com estas condições i niciais incluidas; teremos:

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V ch

- +
2 2s
8 3
5
+ s
20 I=0 VX 1 s
s +
- - 12
s
4 -
+

20 20
c) Notar então que:  8  Vch  Vx  0  Vch  8   Vx
s s

passemos então á dete rminação de V x , focal izando a nossa a nálise neste lado do circuito.
Utilizando transformações tem-se:

4 5 12
VX 1 s+3 s+3 s 5

Donde:

12 4 12.(s  3)  20 12s  16 4  (3s  4)


Corrente total: IT     
5 s  3 5.(s  3) 5.(s  3) 5.(s  3)

Impedância equi valente (deter minemos antes a ad mitância eq ui valente):

1 s 5.(s  3)  5  s.(s  3) s 2  8s  20
Y  1    
s  3 5 5.(s  3) 5.(s  3)

5.(s  3) 5.(s  3) 4.(3s  4)


portanto: Z   Vx  Z . I T  2  ;
2
s  8s  20 s  8s  20 5.(s  3)

  8/ 3
 
3s  4 s  4/ 3 s  4  4  4/3 s  4
Vx  4  2 2
 4 .3   12   12  
(s  4 )  2 (s  4) 2  2 2 2
(s  4)  2 2
(s  4 ) 2  2 2

32 2 s  4 2
-   Vx  12   16  ;
2 (s  4) 2  22 (s  4) 2
 2 2
(s  4 ) 2  2 2

portanto:

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- 58 -

20 2 s  4
Vch  8   16.  12  ; donde:
s ( s  4) 2
 2 2
(s  4 ) 2  2 2

 
v ch ( t )  8.( t )  20  16. e  4 t  sen(2t )  12. e  4 t . cos(2t )  H ( t )
 

Que em ter mos gráficos nos fornece:(OBS: Esboço sem escala)

vch (t)(V)

20

12

8(t)

t(s)

6º) No circuito abaixo sabe -se que a cha ve há muito te mpo na posição: (1), é bruscamente
passada para a posiçã o (2) e m t = 0. Nest as condições pede-se determinar a tensão v c h (t)
indicada.
vch (t)

3 (1)
2H
t =0
(2) 2
+
1
- 40V 1
4
F
+ 2H
18V
- -

SOLUÇÃO: De manei ra análoga aos exercí cios anteriores, determi nemos inicial mente as
condições iniciais:

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8A 3 I L01 = 8A

24V 2
+
- 40V 16V VC0 = 16V
I L02 = 8A

Uma ve z obtidas essas condições, passemos à confi guração do circuito em do minio “s” c om
as mes mas j á incluidas:
V ch

- +
3 2s
16 2
1 4
+ s
40 I=0 VX 2s
s + +
- 18 - 16
s s
- 16 -
+

40 40
Perceber que:  16  Vch  Vx  0  Vch  16   Vx ;
s s

portanto, focalize mos a nossa análise no lad o do circuito e m que s e encontra V x :

18 8 4
VX 1 s+1 2(s + 1) 4
s s

Teremos então:

18 8 18.(s  1)  4s.(s  1)  8s 4s 2  14s  18


IT   4   
s s  1 s.(s  1) s.(s  1)

ainda:

s 1 4.(s  1)  s.(s  1)  2 s 2  5s  6
Y  1     ;
4 2.(s  1) 4.(s  1) 4.(s  1)

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4s 2  14s  18 4.(s  1) 4s 2  14s  18


Vx  I T . Z   2  Vx  4
s.(s  1) s  5s  6 s . (s 2  5s  6)

 ( s  2 ).( s  3)

A B C 
Vx  4     ; onde:
s s  2 s  3 

4s 2  14s  18
A  s   3
s.(s  2).(s  3)
s  0

4s 2  14s  18
B  (s  2)   3 ; e ainda:
s.(s  2).(s  3)
s   2

4s 2  14s  18
C  (s  3)  4 portanto tere mos:
s.(s  2).(s  3)
s   3

12 12 16 40 12 12 16
Vx     Vch  16     ; Logo:
s s  2 s  3 s s s  2 s  3

28 12 16
Vch  16    que nos fornece fi nal mente:
s s  2 s  3

 
v ch ( t )  16.( t )   28  12.e  2 t  16.e  3t   H ( t )
 

Em ter mos de es boço gráfico (Se m escala), iremos ter:

vch (t)(V)
29
28
24

20(t)

Ln(2) t(s)

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 
Note que se : v ch ( t )  16.( t )   28  12.e  2 t  16.e  3t   H ( t ) , tere mos:
 

a) para t =0 +  v ch ( t  0  )  28  12.e  2.0  16.e  3.0  24 ;

12 16
b) para t   v ch ( t   )  28  2 .
  28
e e 3 .

Para saber mos se a função possui ponto de Máxima ou de Míni ma vamos i gualar a deri vada
da função a zero (Sem pre considerando a função para t > 0 ); tere mos:

v ch '( t )  24e 2 t  48e 3t  0  24e 2 t ( 1  2e  t )  0  1  2e  t  0 

1
 2e  t  1  e  t   e t  2  Ln(e t )  Ln(2)  t.Ln(e)  Ln( 2)  t  Ln( 2)
2
Ou Sej a: o ponto onde a deri vada é nula é: t = Ln(2) ; vamos su bstituir este valor e m: v ch ( t )

teremos: t = Ln(2)  v ch ( t  Ln2)  28  12.e  2. Ln 2  16.e  3. Ln 2 ; observand o que:

12 16
e Ln 2  2 , fornecerá: v ch ( t  Ln2)  28  12.(2)  2  16.(2)  3  28    29
4 8

Sendo portanto este ponto, o ponto de Máxi ma

vch (t)

7) No circuito ao lado, sabendo-se que 1 (1)


1H
a chave ch há muito tempo na posição t =0
(2) 4
(1) é brusca mente passada para a +
1 1
posição (2) em t=0 , pede-se deter minar - 18V F
6 2H
a tensão vch(t) p t > 0

10A 1 I L01 = 10A


SOLUÇÃO: Note a c onfiguração
do circuito em t = 0 - ; Obser ve que 10V 4
+
18V 1 8V
o capacitor não se carrega : -
I L02 = 2A
0V
8A

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- +
Portanto ao representar mos o 1 s
10 V ch 4
circuito e m domínio “ s” (note que +
o capacitor entra como sendo uma 18 I=0 VX 6 1 2s
s s
- -
impedância com V 0 = 0) obtemos: +
0V 4
- +

18 18
Onde obtemos a sente nça:  10  Vch  Vx  0  Vch  10   Vx
s s

6 2
Deter minação de Vx: VX 1 s+2 2(s + 2)
s

s 1 s ( s  2 )  6 (s  2 )  3 s 2  8s  15 6 ( s  2)
Y   1     Z 
6 2(s  2) 6(s  2) 6 (s  2 ) 2
s  8s  15

6 (s  2 ) 2 12 A B
Vx     
s 2
 8s  15 (s  2 ) 2
s  8s  15 s  3 s  5
 
 (s  3) ( s  5)

12 12
Com: A =  6 ; B   6 Lo go:
s  5 s  3 s  3 s  5

18 6 6  
Vch  10     v ch ( t )  10( t )  18  6e  3t  6e  5t  H ( t )
s s  3 s  5  

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