Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2
PERCEPÇÃO VISUAL...................................................................................................................6
PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE............................................................................................6
CONLUSÃO....................................................................................................................................9
BIBLIOGRÁFIA...........................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O estudo da percepção do bebê tem intrigado pesquisadores há anos, sabemos agora que o
recém-nascido e o bebê mais novo são muito mais conscientes e capazes em termos de percepção
do que se pensava antes. Técnicas mais novas de observação e registro de respostas de bebês a
vários estímulos têm sido responsáveis por uma mudança nas suposições relativas às capacidades
perceptivas dos bebês muito novos, as técnicas de avaliação por observação que usam análise de
filme, monitores do coração e da respiração, dispositivos de sucção não nutriente e registros de
impulsos cerebrais elétricos estão abrindo novos caminhos para a compreensão do mundo das
percepções do bebė.
O mundo visual do bebê tem sido a modalidade perceptiva mais extensivamente estudada, os
olhos do recém-nascido são estruturalmente completos, mas funcionalmente imaturos. Observa-
se um rapido progresso na aquisição de vasto conjunto de capacidades perceptivo-visuais.
Embora seja dificil precisar quando essas capacidades emergem, é possível montar un gráfico da
sequência de aquisição de muitas habiliades perceptivo-visuais. (Entretanto, deve ser evitada
aplicação generalizada dessas observações a todos o bebês.) O estudioso do desenvolvimento
motor interessa-se em especial pela modalidade visual por causa de sua ligação próxima, com
frequència essencial com o movimento voluntário, grande parte do comportamento de
movimento é controlada por nossas percepções.
Embora o mundo perceptivo visual do bebe desenvolva se com rapidez, o sistema motor tende a
ficar mais atras, apenas no final do periodo de bebé o sistema motor começa a anular o atraso e
ocorre a correspondencia entre os dados perceptivos e motores.
As outras modalidades sensoriais (auditiva, gusta tiva, olfativa e tátil) do bebe, embora
importantes ainda não foram claramente compreendidas, além disso a sua ligacão com o sistema
motor, apesar de signcativa, é menos essenvial do que a da visão. Potanto a corespondencia entre
e dados peeptivos e motores no bebé e na criança mais nava provavelmente continuarão como
topico de paticular interresse para pesquisadores e educadores.
PERCEPÇÃO DOS BEBÉS
Os recém-nascidos recebem todo tipo de estimulo (visual, auditivo, olfativo, gustativo, tátil e
cinestésico) por meio das várias modalidades do sentido. Eles elaboram respostas esses
estimulos, mas que têm utilidade limitada. Apenas quando os estimulos sensoriais podem ser
integrados com as informações armazenadas é que essas sensações adquirem significado para o
bebê realmente recem ser chamadas de percepções Os recém-nascidos atribuem pouco
significado aos estimulos sensoriais Por exemplo, os raios de luz que atingem os olhos são
registrados nas retinas e transmitidos aos centros nervosos apropriados nas areas sensoriais do
córtex.
A reação do recém-nascido é simples (sensação): se a luz for forte as pupilas dilatarão; se for
forte, as pupilas contrairao do estímulo será obscurecido (reflexo pupila consensual). Assim, o
recém nascido pisa do o estimulo se aproxima. Essas ações rele simples persistem ao longo de
toda a vida em pouco tempo o bebé começa a atribur ficado aos estimulos visuais rcebidos,
embreve, determinado rosto torma se a mae" ldetifica que um objeto tem très ou quatro lados o
bebe observa determinados estimulos e comeca a lhes atribuir um significado básico pelo pader
da percepção da visão.
Assim como no desenvolvimento das capacidades de movimento no bebě, o deservolvimento das
capacidades perceptivas e uma questão de expeniência e maturação. A maturaçao e importante
no desenvolvimento de maior precisão da percepção, mas grande parte do avanco na precisão
deve-se à experiência. Oportumidades de aprendizado possibilitam que crianças adolescentes e
adultos aumentem a sofisticacao das suas modalidades perceptivas de acordo com o seu
potencial genético. De modo similar. somente pela eperiência o bebé será capaz de adquirir
muitas das potencialidades de percepção. O desenvolvimento perceptivo do bebe fundamental
para o funcionamento posterior e como veremos, está estreitamente entrelaçado com o sistema
motor.
A ocorrência desses movimentos dos olhos fornece indicios de que o padrão de movimenitação é
percebido em algum nível pelo recêm-nascido, do mesmo modo, mudanças no nível geral da
atividade motora do bebé - virar a cabeça, piscar os olhos, chorar, etc. têm sido usadas pelos
pesquisadores como indicadores visuais das capacidades perceptivas do bebė essas técnicas, no
entanto, têm limitações Em primeiro lugar, a observação pode não ser confiável, pois dois ou
mais observadores podem discordar a respeito da resposta ocorrida. Em segundo lugar, é dificil
quantificar as respostas. Com frequència, movimentos rápidos e difusos do bebê dificultam o
registro preciso do nume- de respostas.
. A terceira e mais grave limitação consiste em que não é possível ter certeza que a resposta do
bebê deve-se ao estimulo apresentado e não a uma simples mudança da situação de ausencia de
estimulo para a de presença. O bebě pode estar respondendo a aspectos do estimulo diferentes
daqueles identificados pelo pesquisador. Portanto, quando se usa a avaliação por observação
como técnica para estudar as capacidades perceptivas do bebe, deve-se tomar cuidado para não
generalizar demais os dados e para não confiar em um ou dois estudos como indicio conclusivo
de determinada qualidade perceptiva.
Os bebes não podem fornecer a feedback verbal de que necessitamos para saber, de modo
conclusivo, qual e a resposta deles a determinado estimulo perceptivo. Sem a fala, por exemplo,
não podemos ter certeza do que realmente significa a resposta deles ao rosto da mãe versus ao
rosto de um estranho Para tentar descobrir o que eles estão percebendo, os pesquisadores
elaboraram algumas técnicas que, "segundo eles", são marcadores precisos da percepção visual,
auditiva, gustativa e tatil dos bebės, incluindo os seguintes, que são explicados mais adiante
neste capitulo:
Observação naturalista
Análise de gravações
Mudanças na frequencia cardiaca e respiratoria
Sucção não nutriente
Habituaçao-desabituação.
Potenciais evocados
O dilema está em que seja qual for a técnica usada, os pesquisadores terão sempre apenas uma
medição indireta da resposta do bebe a determinado estimulo. Entretanto, temos o consolo de que
a preponderancia das pesquisas realizadas ao lonigo dos ultimos 50 anos basesa-se fortemente na
idea de que a percepcao, em todas as Suas formas, é um fenormeno desenvolvimental, um
fenómeno que, em cnanças de desenvolvimento tipico, passa de capacidades simples e brutas a
capacidades mas complexas de discriminaçao de qualidades perceptivas como cor, forma, sabor,
cheiro e toque.
PERCEPÇÃO VISUAL
Ao nascer, os olhos do bebê têm todas as partes necessárias à visão e encontram se quase
completamente formados. A fovea nao esta desenvolvida em sua totalidade, e os músculos
oculares são imaturos. Esses dois fatores resulta em má fixação, foco e coordenação dos
movimentos oculares. Os aparatos do piscar e de lacrimejar (formação de lágrimas) encontram se
mal desenvolvidos no nascimento, e o recém nascido é incapaz de verter lágrimas durante 1 a 7
semanas após o nascimento. Alem disso é questionável se o recém nascido possui visao colorida,
por causa da quantidade de rodopsina e iodopcina (púrpura visual) presente nos bastonetes e
cones dos olhos. A acuidade visual acomodação, visão periférica, a binocularidade, a fixação, a
perseguição, a visão colorida percepção de formas desenvolvem se com rapidez durante as
primeiras semanas e meses apos o nascimento.
PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE
A percepção de protundidade estatica tem sido extensivamente pesquisada em bebes por meio
dos expermentos de penhacos visual, agora classicos, realizados por Gibson e Walk (1960) e
Walk (1966) No modelo desses pesquisadores, bebes e animais conseguem fazer uma locomoção
autoproduzida quanda estimulados a se arrastar sobre uma fibra de video fina, que contem uma
serie de pistas de profundidade.
Pesquisas indicam que o recém nascido menos sensivel ao som do que os adultos. ASLIN
COLABORADORES (1983) registraram que a diferença e de pelo menos 10 decibéis. A
sensibilidade ao som melhora com o passar do tempo, e bebes ainda novos, por volta do sexto
més de vida, são mais sensiveis a sons de alta frequéncia do que os neonatos (TREHUB ET AL
1980).
A percepção auditiva do bebê pode ser semelhante à do adulto segundo ano de vida
(SCHNEIDER ET AL 1980) O bebe consegue localizar sons no nascimento e reage
principalmente à altura e à a duração (TREHUB ET AL, 1991). Discriminações agudeza do som
foram demonstradas por LÊVENTHAL E LIPSETT (1964) ainda bem no inicio da vida do bebe,
aos quatro dias da vida pós natal. Respostas a diferencias notas sao vistas em torno do terceiro
més co bebe reage com prazer à voz dos pais por volta do quinto mès (LEVENTHAL E
LIPSETT, 1994).
A pesquisa sobre a percepção olfstiva e gustativa mostra se esparsa. E dificil separar a sequência
desenvolvimental do cheiro e do sabor, pois o nariz e a boca estão bastante conectados e os
estimulos aplicados a um provavelmente afetem ao outro. Entretanto, o recem nascido realmente
parece reagir a certos odores, embora isso talvez se deva mais à dor causada por odores
pungentes do que ao cheiro LIPSETT E COLABORADORES (1963) foram os primeiros a
demonstrar que recém-nascidos com menos de 24 horas de idade davam respostas definidas
quando expostos a um odor altamente ofensivo. ENGEN E LIPSETT (1965) mostraram que
bebes bem novos, com 32 horas de vida, eram capazes de discriminar dois odores diferentes
MCFARLANE (1975), ao estudar bebês com menos de uma semana de idade, descobriram que
eles conseguem discriminar protetores de seios usados pela mãe e protetores sem uso, com clara
preferência por aqueles das mães. Entretanto, nenhum dos bebes foi capaz de distinguir
protetores da propria mãe dos protetores de outras måes.
O reconhecimento do cheiro da mãe so se desenvolve na segunda semana de nascimento, os
reçém nascidos reagem ao sabor, preferindo sabores doces aos ácidos e os ácidos aos amargos.
MENNELLA BEAUCHAMP (1996) destacaram que, embora os sistemas sensonriais do cheiro
e do sabor estejam em estado funcional no bebê, eles amadurecem depois do nascimento e,
portanto, podem ser influenciados por experièncias individuais As pesquisas sobre o sistema tatil
são limitadas, mas certamente ha indicios de que os recém nascidos respondem de modo reflexo
ao toque ( reflexo de busca, reflexo de preensao palmar). Além disso, a resposta do recem
nascido à dor tem sido observada pelo monitoramento de varias medições de estresse.
CONLUSÃO
Ao concluir este trabalho, que também tem como base o devir, permanece o sentido da
inconclusão, tendo o como ponto de vista a constância do desenvolvimento. Assim, tem-se como
pressuposto a renovação teórica através de novos estudos que possam contradizer, confirmar,
reelaborar, enfim, enriquecer os estudos acerca dessa temática.
Assim, tem-se que a percepção de bebé passa de uma condição primitiva à percepção em termos
de significado. As coisas já não existem em si mesmas, mas dependem da percepção e atribuição
de sentido. Trazendo uma diferenciação, a percepção animal se reduz a estimulação do ambiente,
todavia, a percepção especificamente humana carrega consigo um universo de significados,
fantasias e sentimentos. Em oposição à relação estática estímulo-resposta, as representações,
sentimentos e percepções se unificam nas vivências e nas actividades das pessoas sobre o
mundo.