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As necessidades de nutrientes e energia são determinadas de acordo com as características de

sexo, idade, atividade física e medidas corporais de cada indivíduo.

Tanto para a avaliação da dieta como para sua prescrição, são estabelecidos valores
referenciais para ingestão de nutrientes, que são revisados e atualizados periodicamente, para
evidenciar novos casos de sinais de carências ou toxidades, devido ao consumo insuficiente e
em excesso nutricional.

Para esses valores referenciais, foram empregados quatro categorias para avaliação,
planejamento alimentar, rotulagem e fortalecimento dos alimentos, criadas devido ao suposto
aumento de doenças crônicas não transmissíveis, desenvolvidas da alimentação, que geraram
a carência desses nutrientes e energias no organismo. Sendo elas:

 Estimated Averad Requiriment (EAR): Mediana da distribuição das necessidades de um


nutriente em um grupo de indivíduos saudáveis, do mesmo sexo e estágio de vida.
Corresponde às necessidades de 50% da população;
 Recommended Dietary Allowances (RDA): Valor derivado do EAR, que é suficiente para
atender às necessidades nutricionais de 97% a 98% dos indivíduos saudáveis do
mesmo sexo e estágio de vida.
 Adequate Intake (AI): Valor de consumo recomendável, baseado em levantamentos,
determinações ou aproximações de dados observados ou experimentais. Também
pode ser baseado em estimativas de ingestão por grupos de indivíduos saudáveis, da
mesma idade e sexo. São empregados quando as informações disponíveis para se
estimar a EAR não são consistentes.
 Tolerable Upper Intake Level (UL): O valor mais alto de ingestão de nutrientes que,
aparentemente, não apresenta riscos de efeitos adversos à saúde. À medida que a
ingestão aumenta acima da UL, o risco potencial de efeitos adversos pode aumentar.

O conceito de risco

A avaliação dietética é subjetiva, pois a aplicação desse método nem sempre é de fácil
verificação, tendo em vista a necessidade e a ingestão, que são variáveis independentes, a
distribuição das necessidades simétricas em torno da EAR, o que é distinto de distribuição
normal, e a variabilidade da ingestão quando maior que a da necessidade.

Portanto, a avaliação dietética não é uma ciência exata.

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