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Justino M.J. Rodrigues ( Coordenador ) E-mail: rjustino20@yahoo.com.br, web: www.cpeaes.ac.mz Cell: +258 82-0432 760
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ÍNDICE GERAL
1. ESTRUTURA DA MATÉRIA
Matéria é tudo que tem massa e ocupa espaço. Tudo o que nos rodeia e que cria
sensação nos nossos sentidos é matéria.
Moléculas - são agregados de átomos, isto é, átomos ligados quimicamente entre si.
Uma molécula contém pelo menos dois átomos.
Após várias e fortes discussões entre os filósofos gregos sobre até que ponto a matéria
podia ser dividida, o cientista inglês Dalton foi o primeiro a propor uma teoria atómica.
Fundamentalmente, Dalton defendeu que o átomo é uma partícula indivisível, e que essa
partícula é a menor que constitui a matéria. Porém, a descoberta da radioactividade
mostrou que os átomos podem ser divididos, pois podem sofrer destruição.
Então, Rutherford propôs um modelo segundo o qual: os átomos são esferas contendo
um núcleo e camadas em redor desse núcleo. No núcleo existem protões (p+) e neutrões
(n), enquanto que nas camadas (externas) encontram-se electrões (e-) em movimento
circular.
O átomo de hidrogénio é o único átomo que não tem neutrão (partícula sem carga
eléctrica) no núcleo. Num átomo, o número de electrões (partículas negativas) é igual ao
número de protões (partículas positivas). Por isso, um átomo é electricamente neutro.
O modelo de Rutherford apresentou pelo menos uma lacuna: não conseguia explicar
porquê os electrões não são atraídos pelo núcleo, sabido que possuem cargas de sinais
contrários. Foi assim que Bohr defendeu o modelo de Rutherford. Mas para tal teve de
acrescentar algo aos postulados de Rutherford.
N
M
K
p+
n
No máximo, os átomos dos elementos conhecidos até agora tem sete (7) órbitas ou
camadas. os electrões numa mesma camada têm a mesma energia, mas electrões em
camadas diferentes têm energias diferentes. Como nenhum electrão pode sair de uma
camada sem perder ou ganhar energia, então fica resolvida a lacuna do modelo de
Rutherford.
Mas o modelo de Bohr também apresentou algumas limitações, pois Bohr tratou o
electrão apenas como uma partícula, mas ficou provado posteriormente que o electrão
também se comporta como uma onda, pelo que devia ser tratado como onda e
partícula simultaneamente. Esta limitação foi ultrapassada ao se adoptar o modelo
atómico baseado na mecânica quântica.
A mecânica quântica começou por definir uma orbital como uma região do espaço
onde há maior probabilidade de se localizar um electrão. Para a mecânica quântica, um
nível de energia (n) é constituído por subníveis (orbitais): s, p, d e f.
E f
d
p Es < Ep < Ed < Ef
s
Em cada nível energético existe uma única orbital s. A partir do segundo nível
energético aparecem orbitais p. Estas formam um conjunto de três em cada nível. As
orbitais d são cinco, e aparecem a partir do nível n = 3. A partir de n = 4 aparecem orbitais
f, que formam um conjunto de sete orbitais.
s p d f
De acordo com o princípio de exclusão de Pauli, em cada orbital encontram-se, no
máximo, dois electrões.
1.3. Radioactividade
Partícula Protão Neutrão Alfa () Beta (β) Gama () Positrão (β+ )
Carga 1 0 2 -1 0 1
Massa 1 1 4 0 0 0
Simbolo 1H1 ; 1p1 0n1 2He4 ; 24 -1e0 ; -1β0 00 1e0 ; 1β0
Exemplos:
A desintegração alfa do nuclídeo 92U238 é traduzida pela equação:
PF PE
Temperatura 0 oC 100 oC
273 K 373 K
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1 3
2 4
6
Legenda
T G
5
L+G
Teb 4
L 3
S+L
Tf 2
S 1
calor Q
Nas etapas 2 e 4, o calor fornecido serve para quebrar as forças entre as partículas. A
temperatura (T) mantém-se constante até concluir-se a mudança de estado físico.
Ponto de fusão é a temperatura na qual a matéria passa do estado sólido para líquido
ou inversamente. É temperatura da etapa 2. É também designada temperatura de
solidificação.
Prioridades
1. Tipo de compostos (iónico/molecular).
2. Formação de pontes de H2.
3. Polaridade molecular
4. Massa molecular
5. Ramificação (geralmente para os compostos orgânicos)
Os compostos que formam pontes de H2 são aqueles que tem hidrogénio ligado
directamente a um átomo muito electronegativo, nomeadamente o N, O ou F.
Exemplo:
CH3 CH3-CH2-CH2-CH3
CH3-CH-CH3 T2 T1 < T2
Devido à Ramificação
T1 CH-OH
CH3-CH2-OH
CH-OH
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Ta Tb
Ta > Tb Devido a dupla possibilidade de formar pontes de H2
Estado Sólido
As forças de atracção são relativamente maiores;
As partículas estão em posições bem fixas;
Tem forma fixa e volume constante;
Movimentos das partículas: apenas rotação e vibração;
As distâncias entre as partículas são relativamente menores.
Estado Líquido
As forças de atracção são relativamente menores que nos sólidos;
As partículas podem deslocar-se, não estão fixas;
Não tem forma fixa (ganha a forma da parte do recipiente que ocupa);
Tem volume constante;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação.
As distâncias entre as partículas são maiores que nos sólidos.
Estado Gasoso
As forças de atracção são muito menores (mínimas);
As partículas movimentam-se livremente, ocupando todo o volume disponível;
Não tem forma fixa, ganha a forma do recipiente;
O volume também é variável. Pode-se comprimir ou expandir;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação;
As distâncias entre as partículas são máximas;
Ex: P O C
P4 P O2 O3 C C
Fósforo Fósforo Oxigénio Ozono Grafite Diamante
Branco Vermelho
Existem apenas 10 substâncias simples moleculares (H2, N2, O2, O3, P4, S8, F2, Cl2, Br2 e I2).
Compostos iónicos
1. Todos os compostos que têm metal na sua estrutura.
2. Todos os sais.
Se o composto não apresenta os casos (1) e (2), então, trata-se de composto
molecular.
Como as substâncias simples e compostas têm sempre uma composição fixa, elas são
representadas por fórmulas químicas.
Ex: H2, H2O, CaO.
Como uma substância tem sempre o mesmo tipo e a mesma quantidade de átomos,
as suas propriedades são sempre as mesmas. Assim, as substâncias podem ser
identificadas a partir dessas suas propriedades que são imutáveis. Essas propriedades
podem ser físicas ou químicas.
As propriedades físicas são as que podem ser detectadas sem que a substância seja
transformada em outra. Dentro destas, também, podemos distinguir as organolépticas.
Ex: cor; cheiro; densidade; ponto de fusão (PF); ponto de ebulição (PE).
Para identificar uma substância não basta conhecer uma única propriedade: é
necessário conhecer o maior número de propriedades. Dizer que uma substância é
incolor, não nos leva a concluir que essa substância é água, pois há várias substâncias
incolores. Para identificar a água pura, temos que encontrar um líquido incolor, inodoro,
insípido, que não conduz corrente eléctrica, com densidade = 1g/cm3, PF = 0oC, PE =
100oC.
2.3. Misturas
São Misturas Homogéneas as que têm a mesma aparência em todo o seu volume. Isto
acontece quando a composição e as propriedades em cada ponto de uma mistura são
as mesmas.
Misturas Heterogéneas são as que não têm a mesma composição, nem as mesmas
propriedades em cada ponto da mistura. Por isso, tem aparência diferente em diferentes
pontos do seu volume.
Ex: separar mistura de água e etanol ou mistura de sal e água (água do mar)
Ex: separar mistura de água e etanol ou mistura de sal e água (água do mar)
Ex: separar sal e areia. Pode-se usar água como agente de extracção. O sal dissolve-
se, mas a areia não.
Mistura Composto
Mantém as propriedades dos seus Não mantém as proprieades dos seus
componentes propriedades
O PF, o PE e a densidade são
O PF, o PE e a densidade são variáveis
características de cada substância
Os componentes misturam-se em proporções Os componentes combinam-se em
variáveis proporções fixas
Não é substância É substância
Obtém-se por combinação de
Obtém-se por junção de substâncias
substâncias
Não tem fórmula química Tem fórmula química
Pode ser separada em seus componentes Pode ser decomposto em seus elementos
(processo físico) (processo químico)
EXERCÍCIOS
1. Para a destilação de etanol a partir de uma mistura de etanol com água, encontra-se
a seguinte montagem:
termometro rolha
condensador
tubo de ensio
álcool
gelo
Lume
2. O amoníaco (NH3) é:
a) Um elemento.
b) Um composto.
c) Uma mistura de moléculas de hidrogénio e de nitrogénio.
d) Uma mistura de 1 átomo de hidrogénio e 3 átomos de nitrogénio.
45 cm3
30 cm3
Se substituirmos o objecto por outro, também maciço, mas de massa tripla e da mesma
substância, o volume total indicado na proveta será igual a:
A) 60 cm3.
B) 45 cm3.
C) 180 cm3.
D) 75 cm3.
8. Quais das substâncias seguintes, o sódio (Na), o cloro (Cl 2) e o cloreto de sódio (NaCl),
são substâncias puras?
A) Só o sódio.
B) Só o cloreto de sódio.
C) O sódio e o cloro.
D) O sódio, o cloro e o cloreto de sódio.
10. Sulfato de potássio (K2SO4), sulfureto de potássio (K2S) e potássio (K) são,
respectivamente exemplo de:
I Substância pura, substância pura, substância simples.
II Substância pura, substância pura, substância pura.
III Substância composta, substância composta, substância simples
IV Mistura, mistura, substância pura
As certas são:
A) Todas.
B) Só IV
C) I, II e III
D) Só III
12. Os exemplos mencionados nas alíneas seguintes referem-se a substâncias puras e/ou
misturas.
I. Sulfato de potássio, sulfureto de sódio, sulfato de bário
II. Potássio, sódio, bário
III. Coca-cola, água, enxofre
14. Uma amostra de uma substância sólida pode ser identificada somente:
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A B C D
17. Moléculas de ozono (O3) são constituídas por 3 átomos de oxigénio. Moléculas de
oxigénio (O2) são constituídas por 2 átomos de oxigénio. Em 12 moléculas de ozono existe
igual número de átomo de oxigénio que em:
A) 18 moléculas de oxigénio
B) 24 moléculas de oxigénio
C) 12 moléculas de oxigénio
D) 36 moléculas de oxigénio
I II
A) Substância Pura Substância Pura
B) Composto Composto
C) Substância Pura Mistura
D) Mistura Mistura
I
II
19. Quantos átomos existem em cada molécula seguinte?
a) Na2HPO3
b) C12H22O11 (sacarose)
c) C6H12O6 (glicose)
d) K4[Fe(CN)6]
e) Fe4[Fe(CN)6]3
EXERCÍCIOS (Continuação)
O número de massa não identifica o elemento. Por exemplo, existem pelo menos 6
átomos de ferro com diferentes números de massa (com diferentes números de neutrões
no núcleo).
Conclusão: Quase toda a massa dum átomo encontra-se no seu núcleo. Use a
informação dada para responder às seguintes perguntas:
a) O elemento ítrio (Y) tem 50 neutrões no seu núcleo. O número de massa de ítrio é 89.
qual é o número atómico do elemento?
b)O ião do elemento com número atómico 13 tem 13 protões, 14 neutrões e 10 electrões.
Qual é a carga (a valência) do ião?
c) É sempre válido: um átomo (dum elemento) e o seu ião têm massas que são
praticamente iguais. Por exemplo: a massa de Na é igual à de Na+ explique porquê.
d) Um elemento com número atómico maior também tem quase sempre o número de
massa maior. Há umas excepções. Por exemplo: o potássio tem nº atómico maior do que
o argon (19 e 18 respectivamente). Em contrapartida, o nº de massa de potássio é menor
(K: 39; Ar: 40) explique esse facto.
a) Ar.
b) Hidrogénio.
c) Nada.
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d) Gás.
7. Uma partícula tem 10 electrões, 13 neutrões e 13 protões. Qual é a massa desta
partícula:
a) 13 u.m.a. (unidade de massa atómica)
b) 23 u.m.a.
c) 26 u.m.a.
d) 36 u.m.a.
10 e 10 e 10 e 10 e
9p 9p 10p 11p
Onde: e - electrões
p – protões
Partícula I Partícula II Partícula III
a) Partícula I
b) Partícula II
c) Partícula III
d) Partícula I e III
10. São dados duas partículas neutras, representadas por X e Y, com os respectivos
números atómicos e de massa:
200 b
X Y
80 a
Sabendo-se que:
- X e Y apresentam o mesmo número de massa.
- Y tem um neutrão a menos do que X.
As certas são:
A. aeb
B. ced
C. só a
D. todas
13. Cada fila na tabela abaixo mostra o número de neutrões (n), protões (p) e electrões
(e) em duas partículas:
Primeira partícula Segunda partícula
a) 10 n 9p 9e 10 n 10 p 10 e
b) 12 n 10 p 10 e 10 n 10 p 10 e
C) 12 n 11 p 11 e 12 n 11 p 10 e
d) 10 n 9p 9e 9n 9 p 10 e
Que fila (a, b, c ou d) contém um átomo Z e seu ião positivo Z+?
14. A reacção abaixo indica a formação de um elemento novo (a) quando o isótopo de
Einstênio (99 Es 253) é bombardeado com partículas 2He4:
Qual é o conjunto que reflecte os números atómicos e de massa do elemento novo (a)
A) 99a253
B) 101a255
C) 100a255
D) 101a257
92E1 E2 + α
238 →
E2 → E3 + β
E3 → E4 + β
3. TABELA PERIÓDICA
3. 1. Características da Tabela
Grupo VIII (gases nobres): He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn.
e-
- Protões (p+)
- núcleo
Átomo - Neutrões (no) p+
no e-
- Electrosfera - Electrões (e-)
núcleo
nº p+ = nº e- = Z A = nº + p+
3.2.3. Isótopos
35 37
Exemplo: Cl e Cl;
17 17
3. 3. Teoria de Bohr
Q
P
O
N
M
L
p+
no
Cl Z = 17 ; 17 p+ e 17 e- 17 p+ ) ) ) grupo VII A
17 2 8 7 e- 3º período
Assim, Bohr trata o electrão como se fosse uma partícula, o que se provou
actualmente não ser verdade, pois o electrão comporta-se também como se fosse uma
onda.
3. 4. Mecânica Quântica
f
d
p Es < Ep < Ed < Ef
s
s2 p6 d10 f14
Princípio de exclusão de Pauli: cada orbital atómico pode ser ocupado por dois
electrões que terão os spins opostos. Ou dois electrões num átomo não podem ter os
quatros nº´s quânticos (n, l, me e ms).
Princípio da Energia Mínima: as orbitais atómicas (spins opostos) são preenchidos por
forma que a energia total seja mínima.
n max = 4 → 4º período
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camada de valência
Um elemento que termina em n - s ou n - p designa-se elemento representativo.
(grupo A – grupo principal)
Se a distribuição electrónica terminar em (n-1)d, temos elementos de transição
(grupo B – grupo secundário).
Se terminar em (n –2)f, temos elementos de transição interna (Lantanídeo ou
Actanídeo).
Exemplo:
Ba 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
56
grupo IV A
Exemplo:
Ni 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d8 soma 8 + 2 = 10 então grupo VIII B
28
nmax = 4 ; 4º período.
Camada de valência
3. 5. Transições electrónicas
Quando um electrão dum átomo não se encontra na sua posição normal, isto é, se
violar a regra de Hund, o átomo diz-se excitado. Um e- pode passar dum nível para o
outro ou de uma orbita para outra dentro do mesmo nível.
n =2 E2
emissão de energia
absorção
de energia
n =1 E1
tem 2 e- desemparelhados
O 1s2 2s2 2p4 2p valência II
8 2s
2s promoção de 1 e- de s para P
2p 4 e- desemparelhados
2s valência IV
3. 6. Tendência à estabilidade
Ca o - 2 e- Ca 2+ ; Mg o - 2 e- Mg 2+
Grupo III: Al - 3 e- Al 3+
Grupo IV: Têm 4 e- periféricos. Teoricamente podem ceder 4 e- ou captar 4 e- ,
teoricamente. Na realidade não têm tendência a ceder e nem captar e-, mas sim
partilham os seus electrões formando ligações covalentes.
N + 3 e- → N 3 - ; N2 + 6 e- → 2 N3-
Possuem uma cor metálica, esbranquiçada (Cu), (Ag), amarelada (Au), avermelhada
(Cu), acizentada (Fe). O brilho metálico é visível quando polido.
Ti e Al r produção de aviões
3. 8. Propriedades Periódicas
O raio atómico aumenta de cima para baixo ao longo do grupo, devido ao aumento
de número de camadas (níveis) de energia.
Na Na Mg
Na ) ) ) K
2 8 1 diminuição da
K ) ) ) ) distância carga
Q1 xQ 2
2 8 8 1 para fora (lei de Coloumb) F = K
d2
Mg ) ) ) (d)
2 8 2
Na Mg
K
Mg 12 p+ e 2 e- F = K (+12)(-2)/ d2
Na 11 p+ e 1 e- F = K (+11)(-1)/ d2
FMg > FNa - os electrões periféricos do Mg estão mais atraídos pelo núcleo.
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O raio iónico tem o mesmo comportamento que o raio atómico, porque o átomo e o
ião se diferem no nº de electrões.
O caracter metálico é a tendência que um metal tem de ceder electrões para formar
ião positivo (electropositividade).
Entre Na e K, qual dos dois se ioniza facilmente? Ou qual dos dois é mais metal?
Na 2 8 1
K 2 8 8 1
Mg 2 8 2
O electrão periférico do K está mais afastado do núcleo, por isso é menos atraído por
este e sendo assim pode ser facilmente cedido. K é mais metal que o Na.
Ora vejamos:
Na Mg
Fr
É mais corente falar em carácter metálico nos metais e carácter ametálico para os
ametais.
Para o núcleo poder atrair electrões tem de atravessar a barreira electrónica a sua
volta.
F
e-
+ +
+
- -
+ -
8O 2 6
9F 2 7
17Cl 2 8 7
EXERCÍCIOS
1. Quais os elementos com configuração electrónica dada (só electrões valentes) são
metais?
I 4s1
II 3d5 4s2
III 4s2 4p5
IV 4s2 4p6
A) I e II
B) I, II e III
C) III e IV
D) Todos
a) Ba
b) Ti
c) Fe
d) Po
3. Em qual (quais) das moléculas dadas tem lugar a ligação covalente apolar:
1) CO 2) CO2 3) O2 4) Cl2 5) HF
A) 2e4
B) 3e4
C) 2e5
D) 2, 3 e 5
E: Z=5
F: Z=6 raio atómico = 0,77.10 –10 electronegatividade = 2,50
G: Z=7
H-Cl
a
H H-Cl
H
Cl
b Cl
H-Cl
Verdadeiras são:
A) 1, 2, 3 e 4
B) 2,3 e 4
C) 3 e 4
D) 1,2 e 3
Pela localização na tabela acima podemos afirmar que a ordem crescente do tamanho
dos átomos é:
A) C, D, A, B
B) B, A, D, C
C) A, B, D, C
D) C, D, B, A
10. O alumínio está no grupo III do quadro periódico e o enxofre no grupo VI. Qual é a
fórmula do sulfureto de alumínio?
A) Al2S3
B) Al6S3
C) Al3S
D) AlS
13. Dados os pontos de fusão e de ebulição (em K) dos compostos CS2 e Cl2O.
A) - 5 ºC
B) 30 ºC
C) - 30 ºC
D) 100 ºC
14. Dados três elementos do 3º período da tabela periódica: X (grupo II A); Y (grupo V A) e
Z (grupo VII A). As letras (X, Y e Z) não correspondem com os símbolos reais. Os compostos
entre X e Y, entre X e Z e entre Y e Z podem ser caracterizados por:
Fórmula Ligação
De X e Y De X e Z De Y e Z Entre X e Y Entre X e Z Entre Y e Z
D) X3Y2 XZ2 YZ3 iónica iónica atómica
C) X2Y3 X2Z Y3Z iónica iónica atómica
B) X3Y2 XZ2 YZ3 atómica atómica atómica
A) X3Y2 XZ2 YZ3 atómica atómica iónica
16. O alumínio está no grupo III do quadro periódico. Qual é a fórmula do fosfato de
alumínio?
A) AlPO4
B) Al(PO4)3
C) Al3PO4
D) AlPO3
17. Na tabela periódica, Rubídio está abaixo de potássio no grupo I e o iodo está debaixo
do bromo no grupo VII. Qual dos seguintes pares de elementos reage mais vigorosamente
sob mesmas condições:
A) potássio e bromo
B) potássio e iodo
C) rubídio e bromo
D) rubídio e iodo
20. Dados os pontos de fusão e de ebulição (em K) dos compostos CS2 e Cl2O
21. O quadro abaixo representa a porção superior da tabela periódica dos elementos. As
letras não correspondem aos verdadeiros símbolos.
A B
D
E K J
24. O bromo evapora a temperatura ambiente, por isso no bromo líquido as forças
intramoleculares são:
A) iguais às intermoleculares
B) mais fortes do que as forças intermoleculares
C) mais fracas do que as forças intermoleculares
D) diferentes das forças intermoleculares, não sendo possível quais as mais fortes
25. Será que existe uma ligação forte entre as partículas de Cul 2 numa solução deste
composto?
A) Não
B) Sim, ligação atómica
C) Sim, ligação iónica
D) Sim, ligação metálica
26. O quadro abaixo representa o segundo período da tabela periódica dos elementos.
GRUPOS
2 Li Be B C N O F Ne
A) 2 e3.
B) 1, 2 e 4
C) 1, 3, e4
D) todas
27. Os elementos A e B (as letras não correspondem aos verdadeiros símbolos) do primeiro
e sexto grupo da tabela periódica, respectivamente, combinam-se para formar um
composto que apresenta:
A) Cl-S-S-Cl C) Cl-S=S-Cl
B) S-Cl-Cl-S D) Cl-S-Cl
30. Ao aumentar a temperatura, uma barra de ferro dilata-se porque:
A) In3Cl
B) In3Cl3
C) In2Cl3
D) InCl3
33. Se dois gases têm a mesma massa molecular, qual das seguintes afirmações será
verdadeira:
36. O Amoníaco dissolve-se muito bem na água porque as moléculas de NH3 e de H2O
ligam-se por pontes de hidrogénio. Uma representação correcta das pontes de
hidrogénio numa solução de NH3 em água é:
H
O H H N H H N O H
H H H
a) b)
H
O H N H O H O H
H H H
c) d)
37. Dois elementos X e Y formam um composto XY2. As configurações electrónicas
possíveis dos elementos X e Y são:
38. Sob condições normais, um kg de vapor de água tem um volume muito maior do que
um kg de água líquida. Este aspecto pode ser explicado com base no facto de :
A) O vapor de água ter uma temperatura mais alta do que a água líquida.
1. pontes de hidrogénio
2. força de van der waals
3. ligações atómicas (covalentes)
A ordem crescente das forças das ligações ou interacções será:
A) 1, 2, 3
B) 3, 2, 1
C) 2, 1, 3
D) 2, 3, 1
a) Um composto iónico?
b) Um composto covalente?
43. O quadro periódico tem uma forma específica, não é um rectângulo simples. Esta
forma específica, está em relação com a teoria atómica.
1 2
3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
87 88 89
d) o quadro periódico também serve para deduzir valência dos elementos do grupo
(principais):
grupo I: valência 1 (positiva)
grupo II: valência 2 (positiva), etc.
No entanto, a valência dos elementos no grupo VI não é 6 (positiva) mas 2 (negativa).
Explique porquê.
Geralmente os compostos iónicos (sais) têm ponto de fusão mais altos do que os
compostos moleculares.
b) Indique na tabela um composto molecular que dissolve bem com a água e explique.
a) Indique quais os compostos que se podem formar, entre estes elementos, com ligação
covalente apolar ou pura
49. a) Indica uma molécula que possa estabelecer, com molécula idêntica, ligações por
pontes de hidrogénio. Justifique a sua resposta.
A energia de ionização é:
A) A energia que dissolve quando um átomo isolado recebe um electrão.
B) A energia que é aplicado no processo de ionização duma partícula neutra.
C) A energia necessária para arrancar um electrão de um átomo.
D) A energia necessária para libertar os iões duma rede iónica.
53. Qual das seguintes substâncias apresenta uma ligação covalente apolar?
A) óxido de ferro
B) fluoreto de hidrogénio
C) oxigénio
D) amoníaco
56. Tendo os elementos Li, Mg, C, N, S, Ca, K, Br, Cl os que apresentam carácter metálico
são:
a) Li, Mg, C, K, Ca
b) Mg, Ca, K, Li
c) Li, Ca, C, S, K, N, Br
d) Cl, C, S, N
A) não metal
B) metal
C) elemento de transição
D) halogénio
4. LIGAÇÃO QUÍMICA
4. 1. Tipos de Ligação
Qualquer corpo que tem massa está sujeito a esta força (Fg). Ela é maior para
moléculas grandes.
Estas ligações, geralmente são as mais fracas de todas as ligações.
Elemento F O N
Ε 3,98 3,44 3,04
Todos os compostos que possuem os grupos polares (-NH, -OH, e HF) formam pontes de
hidrogénio, são solúveis em água e possuem pontos de fusão e de ebulição relativamente altos.
H δ+ H δ+ H δ+
N δ- H δ+
H δ+ O | δ- H δ+ O | δ- H δ+ O | δ-
O δ- H δ+
F δ- H δ+ H δ+ H δ+ H δ+
H δ+ O | δ- H δ+ O | δ- H δ+ O | δ-
Logo, se a ligação atómica for polar e molécula linear (formada por dois átomos), a
molécula é polar. As moléculas formadas por dois átomos são sempre lineares.
Exemplo:
dipolo
CO Δε = 0,84, a ligação C-O é polar, molécula linear, logo, a molécula
de CO é polar (dipolar) (dipolo)
C δ+ O δ- + -
Dipolo
CO2 Oδ- C δ+ O δ-
O centro das cargas positivas coincide com o centro das cargas negativas e se
anulam, assim, o CO2 é uma molécula apolar, mesmo tendo ligações polares. O mesmo
diplo polar é nulo.
3 Triangular SO3
4 tetraédrica ou quadrangular planar H2O, NH3, CH4
6 Octaédrica SF6
S 3 pares
Triangular planar
O
CH4 H H
C C
H H H 109º H
H H
4 pares Tetraedro = 109º
Estrutura tetraedrica, 4 ligações iguais (H – C – H) de ângulo 109º, ângulo de um
tetraedro regular.
**
H2O H O H
O
H **
H
4 pares (2 pares livres e 2 pares compartilhados
dois pares livres repelem-se mais do que um par livre por isso o ângulo NH3 = 107º e da H2O
é de 105º. A molécula não é tetraédrica regular, mas sim tetraédrica distorcida ou
angular.
H2, O2, CO2, CH4, I2, .. < HCL, HF, HI, HBr, CO, .... < H2O, NH3, HF, R-OH,
RCOOH, R-NH2, ...
C C C
C C C Grafite
C C C
C C C C
C C C
C C C Diamante
C C C
C C C
+ +
H H
.. ..
+
H : N : H + H H : N : H H N H
.. ..
H H
H
Exemplo:
Na+ Cl - Na+ Cl - Rede iónica de NaCl
+
Cl - Na+ Cl - Na+
Na+ Cl - Na+ Cl -
Exemplo:
- - - - -
- Na+ Na+ Na+ Na+
- - - - - Rede metálica de Na
Na+ Na+ Na+ Na+
- - - - -
Na+ Na+ Na+ Na+
- - - - -
NB: A água pura não conduz corrente eléctrica, porque não possui partículas
com carga eléctrica.
A água da torneira conduz porque possui muitos sais minerais (Mg 2+, Ca 2+,
Na+, HCO-, CO3-, SO42+, Cl -, ...). Estas partículas conferem a água uma certa
condutibilidade.
5. REACÇÕES QUÍMICAS
pirite
- Termólise.
- Electrólise.
- Hidrólise.
- Fotólise.
5.3.1. Termólise
H2CO3
5.3.2. Electrólise
2 Na + 2 H2O 2 NaOH + H2
Produção de sabão
5.3.3. Hidrólise
5.3.4. Fotólise
As aplicações das chapas fotográficas e filmes são constituídos por AgCl, por isso,
devem ser guardados no escuro.
- sais
Dissociação - compostos iónicos; - bases
ico ato
oso ito
ídrico eto
b) Hidrácidos
- São compostos com propriedades ácidas mas que não possuem oxigénio na
molécula.
- Sais
- Bases
Como predizer a solubilidade dos compostos? Ver livro de tabelas, pág 38.
Iões
Iões negativos
Positivos
OH- O- Cl- Br- I- S2 - SO42- CO32- PO43- NO3- CH3COO-
Na+ + R + + + + + + + + +
K+ + R + + + + + + + + +
NH4+ + + + D + D D + +
Ca2+ +- R + + + +- +- - - + +
Ba2+ + R + + + +- - - - + +
Ag+ - - - - - +- - - + +-
Pb2+ - - +- +- - - - - - + +
Hg+ - - - - - - - - + +-
Hg2+ - + +- - - R - - + +
Cu2+ - - + + - + - - + +
Al3+ - - + + + R + R - + +
Fe2+ - - + + + - + - - + +
Fe3+ - - + + - + R - + +
Mg2+ - - + + + +- + - - + +
Zn2+ - - + + + - + - - + +
NB: Para a previsão da solubilidade dos compostos em água, usa-se, geralmente, os livros
de tabelas. (Ver o livro de tabelas de MFQ).
6. ESTEQUIOMETRIA
6. 1. Conceito de Mole
Par – 2
Dúzia – 12
Centena – 100
Grossa – 144
Rema – 500
Termos estes que indicam uma determinada quantidade de objectos.
Mole = 602 000 000 000 000 000 000 000 = 6,02 x 1023
As partículas podem ser: Átomos, Iões, Moléculas, Nuclões (p+, nº) e electrões (e-).
Resolução:
Ar (O) = 16 u.m.a.
m
1 mol CO2 44 g X1 = 1 mol*88 g = 2 mol ou n=
M
X1 mol CO2 88 g 44 g
X2 = 2 mol C X3 = 4 mol O
88 g X4 moléculas de CO2
Resolução:
Uma mole de qualquer gás nas condições standard ocupa 24,5 litros.
PV = nRT
N2 + 3 H2 2 NH3
22, 4 l : 3*22,4 l : 2*22,4 l CNTP
24,5 l : 3*24,5 l : 2*24,5 l CP
Resolução:
H2 – reagente limitante
O2 – reagente em excesso.
NB: o reagente limitante é aquele que reage completamente, usa-se para cálculos das
quantidades desejadas.
6. 3. Conceito de Per
6. 4. centagem
30 1 98
= 30% =1% = 98%
100 100 100
100
Unidade (1) =100 % (“o fulano não bate 100”)
100
n
mt = m1 + m2 + m3 + ... mn = Σ mi
i=1
mI nI vI
% mI = X100 % % nI = X 100 % % vI = X 100 %
mT nT vT
mc = 12*12 = 144 g
mH = 22*1 = 22 g
mO = 11*16 = 176 g
mt = soma = 342 g
CaCO3 (S) →
CaO(S) + CO2↑ 1000 g ------ 100 % X = 830 g
100 g ----- 22,4 l X ----- 83 %
830 g ----- V
V = 830 g * 22,4 l = 185,92 l
100 g
Nota-se que em 1 kg (1000 g) de calcário, apenas 830 g são de calcário.
Exemplo1: O rendimento de uma turma numa escola é dado pela razão entre os
aprovados e n nº total de alunos.
n0 de aprovados
R= x100% ; um rendimento de 100% é raro.
n0 totalde alunos
produção obtida
R= x 100 %
Produção que deveria obter
Numa reacção química, o grau de conversão dos reagentes em produtos é dado por:
mexp
R= x100 %
mteorico
Exemplo: Calcular o volume de NH3 que se pode obter a partir de 224 l de N2, na
reação de Habber-Bosch, sabendo que a 500 ºC e 300 atm, o rendimento do processo é
de 65%.
Resolução:
nR T 1x 0.08206 x 773
PV = nRT V= = = 0.21l
P 300
N2 + 3 H2 2NH3
0,21 l 2 * 0,21 l
224 l Vteor
EXERCÍCIOS
As certas são:
A) só 2
B) só 4
C) 1, 2 e 3
D) 1, 2 e 4
Um tubo de ensaio foi pesado, um pouco de ZnCO3 foi colocado no tubo e outra vez
pesado. O tubo com ZnCO3 foi aquecido durante algum tempo e, depois de arrefecido,
novamente pesado. Os resultados obtidos foram:
O O O
Si Si Si
-
O O - -O O- -O O
2+
Mg Mg 2+ Mg 2+
A ligação no asbestos é:
A) só covalente B) só iónica
C) ambas covalente e iónica D) nem covalente nem iónica
x x x x
A B C D
5. Qual dos seguintes fertilizantes (A, B, C ou D) proporciona maior massa de nitrogénio por
cada quilograma de fertilizante adicionado ao solo?
(Massa atómica N = 14 u.m.a.)
A) 2 moles de água
B) 18 moles de água
C) 6.10 23 moléculas de água
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A) 54 B) 48
C) 27 D) 24
11. A massa de oxigénio puro (O2) necessária para queimar 5,0 g de enxofre (S), dado o
dióxido de enxofre (SO2) como único produto é:
(massa atómica: O = 16 u.m.a. ; S = 32 u.m.a.)
12. O gráfico contém informação sobre o decorrer de uma reacção que progride com a
transformação de reagente em produtos, segundo as quantidades (em mol) indicadas no
gráfico. Todas as substâncias involucradas são gases.
(massa atómica: O = 16 ; H = 1)
Quantidade de reagente
e de produtos
(mol)
2 H2O
1 O2
H2
Em qual das seguintes misturas ficará resíduo (excesso de magnésio igual a 2 g depois da
combustão?
A) 4,8 g magnésio + 3,2 g oxigénio
B) 24 g magnésio + 16 g oxigénio
C) 6,8 g magnésio + 3,2 g oxigénio
D) 6g magnésio + 4,0 g oxigénio
C x B
A
tempo
Qual das curvas (A, B, C ou D), no gráfico, foi obtida quando excesso de magnésio reagiu
com ácido clorídrico 0,5 M a 25 ºC?
16. O cálcio reage com água. Forma-se um precipitado. A equação desta reacção é:
A) Ca (s) + H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + H2 (g)
17. Na reacção entre excesso de magnésio e 7,5 ml de H2SO4 a 0,4 M forma-se o volume
máximo de hidrógenio (quando volume molar = 25 litros) de:
A) 22,4 ml
B) 75 ml
C) 25 ml
D) 40 ml
18. O nitrogénio gasoso pode-se obter facilmente a partir do composto sólido NaN3
a) Escreva a equação acertada da reacção de formação de nitrogénio gasoso a partir
do NaN3. (Na equação deve aparecer uma substância como reagente e duas como produtos).
d) Calcule quantas gramas de NaN3 precisam-se para produzir 20,0 litros de gás
nitrogénio.
(Dados: Volume molar = 24,5 l, Massa molar do NaN3 = 65 g/mol)
19. O carbono sólido reage com o oxigénio do ar formando dióxido de carbono gasoso.
c) Calcule quantos litros do gás dióxido de carbono podem-se obter pela reacção de 30
gramas carbono sólido com 100 gramas de oxigénio. (Nota: calcule primeiro a substância
em excesso).
(Dados: massa atómicas: C = 12; O = 16; Volume molar = 24,5 l)
NH4Cl(s)
Decurso da reacção
23. Óxido de titânio é usado como tinta branca para pintar. Uma amostra da tinta
contém 9,6 g de titânio combinado com 6,4 g de oxigénio. Qual é a fórmula da tinta?
24. Quando magnésio e enxofre são aquecidos juntos, reagem para formar sulfeto de
magnésio: Mg + S → MgS (massa atómica: Mg = 24 u.m.a.; S = 32u.m.a.)
Em qual das seguintes misturas não ficará resíduo de magnésio nem de enxofre depois do
aquecimento?
A) 2,4 g magnésio + 2,4 g enxofre
B) 3,0 g magnésio + 4,0 g enxofre
C) 3,2 g magnésio + 2,4 g enxofre
D) 3,2 g magnésio + 3,2 g enxofre
25. Qual das seguintes é a equação correcta da reacção entre ferro e cloro para formar
cloreto de ferro III?
A) Fe + 3 Cl → FeCl3
B) Fe + Cl2 → FeCl3
C) Fe + 3 Cl2 → FeCl3
D) 2 Fe + 3 Cl2 → 2 FeCl3
Vol de H2
C x B
A
tempo
Qual das curvas (A, B, C ou D), no gráfico, foi obtida quando 1 grama de zinco em pó
reagiu com ácido clorídrico 2,0 M a 30 ºC?
27. 0,25 g de uma mistura de barro e carbono é queimada num processo de combustão
completa. Durante todo o processo o barro não se modificou.
Todo o carbono reagiu segundo a equação: C(s) + O2 (g) → CO2 (g)
O gás formado (CO2) foi dirigido através duma solução de NaOH. Na reacção entre o gás
e a solução formara-se uma solução aquosa de carbonato de sódio e água.
a) Escreva a equação (acertada) da reacção entre o gás e a solução.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 1,8.10-2 mol de NaOH reagiram com todo o gás CO2. Calcule o número de moles do
gás CO2
c) Calcule a massa do carbono na mistura de barro e carbono. (Massa molar de C:12 g/mol)
d) Calcule a percentagem de massa de barro na mistura original
H H H H
CaCO3 CaO + CO2 CaO + CO2 CaCO3
I II III IV
A) I
B) II
C) III
D) IV
29. A formação de NO2 a partir dos seus elementos decorre de acordo com a equação:
A) N + O2 → NO2 B) 2 N + 2 O2 → 2 NO2
C) N2 + O2 → N2O2 D) N2 + 2 O2 → 2 NO2
30. A Amélia aquece uma substância “A”. Formam-se dois compostos: A substância “B” e
a substância “C”. A equação da reacção é:
substância A → substância B + substância C
Qual das substância A, B ou C com certeza é um composto?
A) Só substância A
B) Só substância B
C) Só substância C
D) Substâncias B e C
31. Numa reacção entre ferro e oxigénio forma-se Fe3O4 Na equação desta reacção os
coeficientes dos reagentes ferro e o oxigénio são respectivamente:
A) 1e2
B) 3e1
C) 3e2
D) 4e3
32. A massa de uma mol de água é igual à massa de:
A) 24 dm3 de água
B) 1 mol de vapor de água
C) 1 molécula de água
D) 2 moles de hidrogénio (H2) e mol de oxigénio (O2)
nº nº nº
molec molec molec
t t t
diagrama I diagrama II diagrama III
A) I C) III
B) II D) Nem I, nem II e nem III
35. Num recipiente tem-se uma quantidade duma solução aquosa de H2O2. Dados duma
investigação da reacção
2 H2O2 (aq) → 2 H2O (l) + O2 (g) resultam no gráfico abaixo.
H H H H
CH4 + 2O2 CO2 + 2 H2O CH4 C + 2 H2
I II III IV
A) I
B) II
C) III
D) IV
39. A formação de óxido de alumínio a partir dos seus elementos decorre de acordo com
a equação:
A) 2 Al2 + 3 O3 → 2 Al2O3 B) 4 Al + 3 O2 → 2 Al2O3
C) Al2 + O3 → Al2O3 D) 2 Al + 3 O → Al2O3
40. Mistura-se 1,0 mol SO2 (g) e excesso de O2 (g) em presença de um catalisador.
Decorre a reacção:
2 SO2 + O2 → 2 SO3
Num dado instante verificou-se que ainda existia no recipiente 0,40 moles de SO2.
Quantas moles de O2 reagem até essa altura?
A) 0,20 mol
B) 0,30 mol
C) 0,60 mol
D) 1,20 mol
A afirmação certa é:
A) I e II
B) Só I
C) Só II
D) Nem I, nem II
42. Ao adicionar um pouco de bromo (de cor castanha) a 100 ml de água e agitar,
obtém-se uma solução castanha. Na “linguagem química” este processo é descrito pela:
45. A necessidade de energia por hora dum astronauta pode ser satisfeita pela energia
libertada na decomposição, dentro de organismo, de 34 g de sacarose, segundo a
reacção:
C12H22O11 + O2 → CO2 + H2O
48. A entalpia de combustão de metano (g) é de – 8,90 .102 kJ/mol pela combustão de 1
m3 de metano liberta-se uma certa quantidade de energia (entalpia). Essa quantidade
em kJ é: Vm = 24,2 l.
a) – 3,68 x 104
b) - 3,68 x 102
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c) - 2,15 x 107
d) -2,15 x 104
7. TERMOQUÍMICA
7. 1. Introdução
N2 + 2 O2 → CO2
C + O2 → CO2 combustão
P4 + 3 O2 → 2 P2O3
Exotérmica; ΔH < 0
N2 + 3H2 → 2 NH3
H2 + I 2 → 2 HI
2 NH3 → N 2 + 3 H2
A variação de entalpia duma reacção (ΔHr) é uma função de estado, isto quer dizer
que só depende dos estados inicial e final, não depende do caminho da reacção.
4. Para que as colisões ocorram as partículas devem ter uma energia mínima necessária
para dar o arranque. Essa energia mínima chama-se Energia de Activação (Ea).
5. As colisões devem dar-se com uma orientação favorável para que esses átomos sejam
separados e outros unidos. Esses Choques chamam-se Colisões Eficazes ou Choques
Eficazes (eficazes).
Choque ineficaz
Choque eficaz
7. 3. Gráfico de Entalpia
H
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CA
HcA
ΔH = HP - HR
Ea2 HcA = HR + Ea1 ou HcA = Ea2 + HP
HP Ea1 P
ΔH
HR R
decurso de reacção t
H
ΔH = HP - HR
HP > HR
P ΔH > 0
HP
R ΔH > 0
HR
t
7.4.2. Reacção Exotérmica
H
ΔH = HP - HR
R HP < HR
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HR R ΔH < 0
ΔH < 0
P
HP
aquece a arrefece a
visinhánça vizinhánça
Reacção Reacção
Exotérmica Endotérmica
Exo = para fora Endo = para dentro
È a variação de energia durante a ligação de átomo para átomo para formar uma
mole de substância, seja ela simples ou composta.
Para a reacção:
aA + bB → cC + dD
Antracite 90 – 95 % de C
Hulhá 88 % de C
Lenhite 65 % de C
Turfa 20 – 40 % de C
Calcule o calor produzido na queima de uma tonelada de lenhite, se ΔHº combustão
de carbono é de – 393,5 kJ/mol.
ΔHº da reacção é uma função de estado, quer dizer que não depende do caminho
percorrido, só depende dos estados final e inicial.
• B (fim)
ΔHAB = ΔHB - ΔHA
A •(inicio)
Ex1:
CO C + 1/2 O2 → CO , ΔH1
CO + 1/2 O2 → CO2 , ΔH2
ΔH1 + 1/2 O2
+ 1/2 O2 ΔH2 C + O2 → CO2 , ΔH
ΔH ΔH = ΔH1 + ΔH2
C CO2
O2
Análise: Não podemos, simplesmente, adicionar as duas equações, pois assim não
obteremos a equação pretendida. Primeiro temos de manipular as equações, depois
adicioná-las e só assim obteremos a equação do problema colocado.
1. Temos de tentar colocar o ferro atómico no lado dos reagentes (esquerdo). Assim
invertemos a segunda equação. Logo, devemos inverter o sinal de ΔH°. Repare que
após esta operação, automaticamente, colocamos o óxido de ferro (III) [não trióxido
de ferro] no lado dos produtos (direito). Então teremos a equação (1’):
2 Fe (s) + 3 CO2 (g) → Fe2O3 (s) + 3 CO (g) ΔH°’ = -ΔH° = - (- 26,7 kJ)= + 26,7 kJ
2. Na equação global, deve háver 3/2 O2 nos reagentes. Após a adição das
equações, deve haver cancelamento de 3 CO e 3 CO2, pois não aparecem na
“equação problema”.
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Assim, multiplicando a segunda equação [2] dada por 3 (incluindo o valor ΔH°),
obteremos os coeficientes necessários.
3CO (g) + 3/2 O2 (g) → 3CO2 (g) ΔH°’ = 3 x ΔH° = 3 x (- 283,0 kJ) = - 849,0 kJ
EXERCÍCIOS
a. ( ) 621,4 kCal
b. ( ) 2174 ,9 kCal
c. ( ) 15 53,5 kCal
d. ( ) 932,0 kCal
e. ( ) 3107,0 kCal
a. ( ) 71,20 kCal
b. ( ) 10,40 kCal
c. ( ) 17,65 kCal
d. ( ) 14,24 kCal
a. ( ) +165,0 kCal
b. ( ) – 22,8 kCal
c. ( ) –165,0 kCal
d. ( ) – 46,0 kCal
e. ( ) + 22,8 kCal
a. ( ) – 110 kj
b. ( ) - 380 kj
c. ( ) + 110 kj
d. ( ) – 290 kj
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e. ( ) + 290 kj
5. Quanto de aluminio deve reagir com Fe2O3, a fim de se obter quantidade de calor
necessária para fundir 1 mol de um metal cujo calor de fusão é 4 kCal/mol?
a. ( ) 8 mol
b. ( ) 4mol
c. ( ) 0,4 mol
d. ( ) 0,04 mol
e. ( ) 0.08 mol
6. Sabendo – se que a ∆Η de formação do Al2O3(s) é igual a - 400kCal /mol, qual deve ser
a ∆Η de formação do Fe2O3(s)?
Srômbico + O2
ΔH1 ΔH2
SO2 (g)
8. Qual é a massa de água que pode ser aquecida de 20° C a 100° C pela queima
completa de 120 kg de carvao (admitindo – se com o carbono puro ), sabendo – se
que a combustão liberta 94 kCal por atomo – grama de carbono queimado?
a. ( ) 11750 Kg
b. ( ) 9400 Kg
c. ( ) 5875 Kg
d. ( ) 11,75 Kg
e. ( ) 5,875 Kg
12. Quando em uma reacção química verifica – se, a uma dada temperatura, a entalpia
dos produtos é maior que a entalpia dos reagentes, diz – se que a reacção é:
a. ( ) endotérmica.
b. ( ) exotérmica.
c. ( ) isotérmica.
d. ( ) espontânea.
e. ( ) não–espontânea.
A→B ∆Η = - 10 kCal
B→C ∆Η = + 5 kCal
Pode – se prever a reacção : C → A apresentara uma entalpia de reacção igual a:
a. ( ) 15 kCal
b. ( ) 10 kCal
c. ( ) 5 kCal
d. ( ) –5 kCal
e. ( )- 15 kCal
Energia
E
A B
C D Y
Caminho da Reacção
a. ( ) – 196
b. ( ) - 162
c. ( ) – 520
d. ( ) - 128
e. ( ) - 102
C2H4 (g) + 3O2 (g) → 2CO2 (g) + 2H2O (ℓ) ∆Η = - 337,3 kCal
H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (ℓ) ∆Η = - 68,3 kCal
C2H6 (g) + 7/2 O2 (g) → 3H2O (ℓ) + CO2 (g) ∆Η = - 372,8 kCal
a. ( ) – 36,8 kCal
b. ( ) + 36,8 kCal
c. ( ) + 31,6 kCal
d. ( ) + 100,2 kCal
e. ( ) n.d.a
Quando se aquece grafite com enxofre rômbico, constata–se que, para a formação 3,8 g
de CS2, ocorre absorção de 950 calorias. O calor de formação do CS2, em quilocalorias, é:
a. ( ) + 4,00.
b. ( ) + 19,00.
c. ( ) – 4,00.
d. ( ) – 19.00
e. ( ) + 3,61.
22. Mostre qual dos gases, hidrogénio, monóxido de carbono ou metano, liberta maior
quantidade de calor por mol, à temperatura ambiente, quando utilizado como
combustível na presença de excesso de oxigénio como comburente. Entalpias de
formação (kJ/mol):
23. A combustão de 5,0 g de uma amostra de carbono gerou, num calorimetro, 30 kCal.
Determine a percentagem em peso de carbono na amostra. Admitir que as impurezas
não são substâncias combustíveis.
24. Calcule a energia da ligação Br-Br, sabendo que para reacção representada pela
equação:
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a) – 455 kJ/mol
b) – 498 kJ/mol
c) – 772 kJ/mol
d) – 567 kJ/mol
8. CINÉTICA QUÍMICA
A palavra Cinética está relacionada com a velocidade. Lembre-se da Física,
Ec=1/2mv2
8. 1. Introdução
Cinética química é o capítulo da química que estuda a velocidade e o mecanismo
das reacções químicas.
Há reacções lentas, rápidas, outras tão rápidas que até chegam a ser explosivas.
Reacções Lentas
Combustão da vela.
Reacções Rápidas
Reacção ácido-base.
Reacções Explosivas
H2 + ar (O2) H2O
São mais rápidas as reacções que, devido à natureza dos seus reagentes, há menos
ligações químicas para quebrar.
Exemplo:
8.2.3. Temperatura
vt t K t
t t 10
vt Kt
nRT
PV = nRT; P P CRT
V
8.2.6. Catalisador
Ea2
Ea1
0 t
Ea2 – energia de activação da reacção directa sem catalizador. Ea1 < Ea2
Inibidor – substância que diminui velocidade duma reacção, pois aumenta a energia
de activação.
Lembre-se que um catalizador não age como reagente, por isso não se gasta durante
a reacção, ele é recuperado no fim do processo.
Um catalizador tem acção específica, quer dizer, cada catalizador actua numa
determinada reacção e pode não actuar noutras (chave-fechadura).
8.2.7. Luz
8. 3. Definição da Velocidade
v ariação do espaço
Em Física, Vmed
v ariação do tempo
v ariação da concentracao C
Em Química, Vmed Vmed
v ariação do tempo t
Para a equação:
aA + bB cC + dD
ΔN2 O 5 dN2 O 5
v lim
Δt 0 Δt dt
aA + bB cC + dD
Numa reacção que decorre em várias etapas, a etapa mais lenta é a que determina
a velocidade da reacção. Neste caso x e y são coeficientes estequiométricos da etapa
(reacção) mais lenta.
A ordem da reacção pode ser: 0, 1, 2, 3, -1, -2, -3, ½, 2/3, -1/2, ..., isto é, pode tomar
qualquer valor.
EXERCÍCIOS
a) 0,20 V
b) 0,25 V
c) 0,30 V
d) 0,50 V
28. 10g de zinco são colocados num frasco. Qual dos seguintes você adicionaria para
produzir 50 cm3 de hidrogénio o mais rápido possível?
A B C D
30. O pH é uma função logarítmica (pH = - log [H3O+]). Quando o pH duma solução
diminui de 5 para 4, a concentração de H3O+:
31. Objectos de ferro (Fe) enferrujam mais rapidamente em água salgada (água que
contém sal – NaCl) do que em água pura. O sal neste processo é:
a) um reagente
b) um indicador
c) um catalisador
d) um produto da reacção
a) da entalpia da reacção
b) da energia da activação
c) da entalpia de reacção e de activação
d) de nenhuma das grandezas mencionadas nas alíneas anteriores
36. Para a reacção 2 NO (g) + Cl2 (g) 2 NOCl (g) foi proposto um mecanismo
envolvendo os passos seguintes:
38. A equação total balanceada para a reacção entre NO (g) e H2 (g) formando N2(g) e
H2O (g) é dada por: 2 NO (g) + 2 H2 (g) N2 (g) + 2 H2O (g)
H (KCal/mol) H (KCal/mol)
I II
Y Y
X X
12 KCal 24 KCal
H (KCal/mol) H (KCal/mol)
III IV
Y Y
X X
24 KCal 12 KCal
41. Considere a seguinte reacção entre uma barra de ferro e uma solução de ácido
acético: Fe (s) + 2 HAc (aq) Fe2+ (aq) + H2 (g) + 2 Ac – (aq)
a) todas as três.
b) II e III.
c) Só III.
d) I e III.
9. EQUILÍBRIO QUÍMICO
9. 1. Reversibilidade
Uma reacção é reversível se:
V1
V1 = V2
V2
0 t* t
A B 2A B
C C
[B] [A]
[A]
[B]
t t
2 O3 3 O2 2A + B 3C
[B]
[O2]
[O3] [A]
[C]
t t
9. 3. Deslocamento do equilíbrio
9. 5. Constante de Equilíbrio
Para a reacção:
C .D
K a
c d
K
A .Db c
Kc - constante de equilíbrio, expressa em termos das concentrações molares.
D
d
K a Kc ;
PDd
K a
A PA
Kp - constante de equilíbrio, expressa em termos das pressões parciais.
KP = KC (RT)Δn ;
- Retirar NH3.
9. 6. Soluções electrolíticas
Soluções electrolíticas são aquelas que conduzem a corrente eléctrica.
Todas as substâncias tais como açúcar, álcool, etc, que ao se dissolverem na água
não formam iões são não electrólitos (portanto não conduzem electricidade).
Exemplo: ácidos fortes, bases fortes, sais de Na, K, nitratos e maioria dos acetatos.
Inicio no 0 0
Equilíbrio no – x x x
no 0 0
EXERCÍCIOS
43. A reacção CO(g) + Cl2(g) COCl2(g) decorre num recipiente fechado a uma
temperatura constante em que os reagentes se encontram em quantidades
equivalentes. Quando se restabelece o equilíbrio restam 50% da quantidade inicial de
CO.
Determine a pressão de equilíbrio da mistura gasosa (em kPa) se a pressão inicial era
igual a 100 kPa.
a) 50
b) 75
c) 100
d) 125
a) Aumentar a temperatura
b) Diminuir a temperatura
c) O volume do recipiente for aumentado
d) For retirado O2
Molaridade Molaridade
A B
Tempo Tempo
Molaridade Molaridade
C D
Tempo Tempo
K
Y
2
(X e Y são reagentes e produtos respectivamente)
X
De qual gráfico se trata?
a) do gráfico D
b) do gráfico C
c) do gráfico B
d) do gráfico A
é 5,0 (à temperatura dada). Uma análise de uma mistura dos gases em equilíbrio
resultou nas seguintes quantidades:
0,90 mol de CO; 0,25 mol de H2O; 0,50 mol de H2 (O Volume total da mistura é 5,0 l)
a) 2,25
b) 0,01
c) 0,45
d) 5,00
Molaridade
10
A
B
0
Tempo
a) [D] = [B]
b) [B] < [A]
c) [A] < [B]
d) [B] = [A]
A + N P +Q
Energia
Y T
A +N
Z U
P +Q
Caminho da reacção
a) X
b) Y
c) Z
d) X-Y
e) T-U
52. Num balão de 10 l foi colocada 1,0 mol de NO2, estabelecendo-se o seguinte
equilíbrio: 2 NO2 (g) N2O4 (g)
53. A produção industrial de etanol pode-se realizar pela adição de água ao eteno. Todas
as substâncias envolvidas são gasosas:
As curvas no gráfico concernem a números de moles iguais dos reagentes C2H4 e H2O.
Etanol (%)
40 150 atm
30 100 atm
50 atm
10
200
250 300 Temperatura ( ºC)
O C2H4 nesta mistura deve-se utilizar mais uma vez na produção de etanol. Por isso
deve-se realizar uma separação do C2H4 e das substâncias demais (H2O e C2O e C2H5OH).
Pode-se simplesmente realizar esta separação por baixar a temperatura da mistura
gasosa, aproveitando as diferenças dos pontos de ebulição:
55. Uma mistura de 0,500 mol de H2 (g) e 0,500 mol de I2 (g) foi colocada num balão de 1
litro, a 430 ºC.
58. O amoníaco, NH3 é produzido industrialmente por síntese a partir dos respectivos
elementos. Esta reacção é exotérmica e é uma reacção de equilíbrio. Numa fábrica
de amoníaco trabalha-se a cerca de 300 atm e ≈ 450 ºC, em presença de um
catalisador conveniente, registando-se um rendimento de 26%.
a) um aumento de temperatura
b) um aumento ou diminuição de pressão
c) ausência de catalisador
d) uma diminuição de temperatura.
60. O gráfico abaixo apresenta as condições das molaridades dos produtos NO2(g) e O2(g)
obtidos por aquecimento de N2O5 (g) num recipiente fechado.
Molaridade 0,6
II
0,1
0
t1 Tempo
P (atm)
T (ºC)
50 atm 100 atm 150 atm
200 30 % 45 % 60 %
250 15 % 25 % 35 %
300 4% 15 % 20 %
350 0% 5% 12 %
62. Num recipiente tem-se uma mistura de N2O4 e NO2. Estabeleceu-se o equilíbrio:
N2O4 (g) 2 NO2 (g)
63. Num recipiente de 1,0 litro encontra-se uma mistura de 0,80 mol de N2O4 (g) em
equilíbrio com 0,40 mol de NO2 (g), a determinada temperatura.
64. Num recipiente fechado encontram-se 4 moles de NO2 e 3 moles de N2O4 num estado
de equilíbrio, segundo a equação: 2 NO2(g) 2 N2O4(g)
0
t1 t2 Tempo
Qual das curvas (A, B, C ou D) no diagrama seguinte mostra a variação de N 2O4 com
o tempo nesta experiência?
A
B
3
C
1 D
0
t1 t2 Tempo
Etanol (%)
150 atm
40
30 100 atm
50 atm
10
200
250 300 350 Temperatura ( ºC)
a) [D] = [B]
b) [B] < [A]
c) [A] < [B]
d) [B] = [A]
Os ácidos fortes (HClO4, HClO3, HCl, HNO3, HSO4, HI e HBr) são electrólitos fortes, quer
dizer, ionizam-se completamente. A equação da reacção química apresenta uma única
seta (). Os ácidos fracos ionizam-se, apenas, parcialmente. A equação apresenta duas
setas ( )
Ácido – toda a partícula (molécula ou ião) que em solução cede um protão a uma
base (teoria protónica).
Anfólito é uma partícula que pode agir como ácido e como base, portanto, tem
dualidade de comportamento, dependendo da substância com quem interage.
Exemplo:
H2O | OH - H2S | HS -
H2CO3 | HCO3 - HS - | S 2-
HCO3 - | CO3 2- HF | F -
H2O H+ + OH -
ácido base
H+
Kw = [H3O+].[OH -] - Bronsted
Base Ácido
H2O H+ + OH -
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x x
x . x = 10 -14 x = 10 –7 M
10.5. Definição de pH
pH = - log[H3O+] - Bronsted
pH = - log[H+] - Arrhenius
pKw = - log Kw
10.6. Hidrólise
Hidrólise é a reacção de uma partícula com água. Assim, numa reacção de hidrólise,
há interacção de uma substância com água, quebra de ligações intramoleculares na
água e formação de novas ligações. O fenómeno de hidrólise é diferente da
hidratação!!!
R: - Todos os iões que provêm de ácidos fracos e de bases fracas sofrem hidrólise.
- Todos os iões que provém de ácidos e bases fortes não se hidrolisam em solução
aquosa.
HClO4 NaOH
HClO3 KOH
HCl Ca(OH)2
HNO3 Ba(OH)2
NaOH HCl
Base forte Ácido forte
O pH de uma substância ácida é sempre ácido, portanto a 25ºC sempre é menor que 7!!!
Se [H+] do ácido < [H+] da H2O = 10 –7, então despreza-se a concentração do
ácido, i.é, a contribuição de H+ proveniente do ácido, e o pH da solução é
considerado igual a 7.
10.8. Cálculo de pH de um ácido monoprótico fraco / monobase
Ácidos monopróticos fracos tem apenas um protão ionizável. Ex: HF, CH 3COOH,
HCOOH, NH4+, HCN, HNO2, HClO2, HClO, etc.
Monobases fracas – aceitam apenas um protão (são aniões dos ácidos monopróticos
fracos/bases conjugadas de ácidos monopróticos). Ex: F-, CH3COO-, HCOO-, NH3, CN-,
NO2- ClO2 -, ClO -, ...
inicio Ca 0 0
variação -x +x +x x = [H+]
equilíbrio Ca - x x x x = [A -]
Ka
H A
X X
X2
HA Ca X Ca X
Se Ka < 10 –3 , Ca – x Ca
Ka
H A
X2
X2
X2 Ka Ca X Ka Ca
HA Ca X Ca
H
Ka Ca Por analogia OH
Kb Cb
Ácidos dipróticos fracos: H2S H2CO3, H2SO3, H2C2O4 (ácido oxálico), H2C4H4O4 (ácido
succínico)
Dibases fracas : CO3 2-, SO3 2-,S 2- , C2O4 2-, C4H4O4 2- , Mg(OH)2 , etc.
H2S H+ + HS - K a1
H HS
H2 S
HS - H+ + S 2- K a2
H S
2
HS
Para calcular o pH usa-se apenas a primeira ionização Ka1, pois Ka2 <<< Ka1.
pH = - log 6,1.10 –5
pH = 4,2
Ácido Base
H2S H+ + HS - Ka1 S 2- + H2O HS - + OH - Kb1
Kb1 Relaciona as espécies S2- e HS-. O seu equivalente no ácido é Ka2 que também
relaciona as mesmas, veja as partes sublinhadas por baixo.
Ka . Kb = Kw Kb1 = Kw / Ka2
Na2S 10 –2 M S 2- + H2O HS - + OH -
base
= 2,9.10 –2 M
10.10. Solução-Tampão
Geralmente as soluções tampão são misturas de ácidos fracos com as suas bases
conjugadas. Todavia os ácidos e bases também podem funcionar como solução
tampão.
Exemplo: Mistura-se 0,1 mol de CH3COOH com 0,09 mol de CH3COONa num volume
de 1000 ml.
n (de OH -) = C*V
(Os iões OH - reagem com os H+. Gastando H+, o equilíbrio desloca-se à direita).
EXERCÍCIOS
A) H3O+, OH –
B) NH4+, NH3
C) HCO3 -, CO3 2 –
D) C2H4O2, C2H3O2 -
68. Adiciona-se a 98,10 ml de H2O destilada 1, 00 ml de solução 1.09.10-2 N de NaOH e 0,90
ml de uma solução 1,00.10-3 N de HCl. Qual é o pH da solução obtida?
I II III IV
II e III são?
I e IV são?
70. Qual é o pH da solução que contém 0,01 mol de HCl num litro de solução?
73. Preparou-se, à temperatura de 25 ºC, 1 litro de uma solução aquosa, dissolvendo 0,5
mol de ácido acético (CH3COOH) e 0,10 mol de acetato de sódio (CH3COONa).
Considerando que o valor de pKa relativo ao par CH3COOH/CH3COO - é igual a 4,74,
calcule o pH da solução.
74. Para a preparação de uma solução-tampão misturam-se 500 ml de uma solução 0,2
molar de CH3COOH e 500 ml de uma solução 0,2 molar de CH3COONa.
76. A concentração dos iões de H3O+ é maior numa solução aquosa (0,1 M) de:
a) NH3
b) NH4+
c) OH –
d) H+
78. Um copo contém uma solução de ácido acético (HAc) com pH = 4. Num segundo
copo introduz-se uma certa quantidade de uma solução de um ácido HZ, mais fraco
do que o ácido acético mas com a mesma molaridade. O que se pode dizer em
relação ao pH da solução do ácido HZ?
a) < 4
b) = 4
c) > 4
d) não é igual a 4 mas é possível dizer se será maior ou menor que 4.
a) nenhuma
b) só I
c) só II
d) I e II
80. A uma solução de HCl com pH = 2, adiciona-se uma solução de HNO3 com pH = 2. O
pH da solução resultante é:
a) menor que 2;
b) igual a 2;
c) maior que 2;
d) não se pode dizer; depende das quantidades usadas.
81. Num copo encontram-se 10,0 ml duma solução de ácido clorídrico (2,00 M).
Adicionam-se, pequenas quantidades duma solução de KOH. Depois de cada adição
de KOH e depois de agitar bem, se mede a temperatura da solução no copo. O
diagrama abaixo mostra a temperatura medida em função de número de ml de KOH
adicionado. A temperatura inicial da solução de HCl e da solução de KOH é de 23,0
ºC. O ponto P no gráfico indica o momento em que todo o ácido reagiu.
T (ºC)
40
P
30
24
22
5 10 ml KOH
a) Explique porque na primeira parte da experiência a temperatura da solução no
copo sobe.
b) Explique porque na segunda parte da experiência (depois do ponto P) a
temperatura da solução no copo não fica constante mas baixa.
c) Qual será o pH da solução no momento em que se atinge o ponto P no gráfico
(básico, ácido ou neutro)? Justifique a sua resposta.
d) Calcule a molaridade da solução de KOH usada nesta experiência. Use o gráfico.
82. Qual das partículas seguintes H3O+, H2O, F- e NH3 não pode reagir como base:
a) H3O+
b) H2O
c) F –
d) NH3
83. Uma solução de um certo ácido em água tem pH = 3,5. Isto significa que:
84. Adiciona-se ao ácido clorídrico uma solução de hidróxido de sódio até a solução ficar
alcalina. Qual dos seguintes iões tem a concentração maior na mistura final?
a) Na+
b) OH –
c) H+
d) Cl –
I. pH = 1
II: pH = 3
A concentração de H3O+ no recipiente I é:
88. Adiciona-se 1,0 mol de um ácido monoprótico HZ, do qual não se sabe se é fraco ou
forte, a 1,0 mol de NaOH em solução aquosa. A solução será:
a) neutra
b) alcalina
c) ácida
d) neutra ou dependendo da força de HZ.
89. Para neutralizar 10 ml de uma solução de HCl com pH = 3,0 precisa-se de x ml de certa
solução de NaOH.
a) X < Y
b) X = Y
c) X > Y
d) Não se pode dizer, pois isso depende do valor do Ka do CH3COOH.
92. Um copo contém uma solução de ácido acético, HAc, (ácido fraco) com pH = 3.
Outro copo contém certa quantidade de uma solução de ácido clorídrico, HCl,
(ácido forte) com o mesmo valor de pH = 3. O que se pode dizer sobre a
molaridade(M) de ambos os ácidos?
93. Num copo mistura-se o sal cloreto de sódio e água suficiente para dissolver todo o sal.
Finalmente as partículas contidas no copo (com uma concentração maior do que 10-7
M) são:
11. SOLUBILIDADE
Solubilidade é a quantidade máxima de um soluto que se pode dissolver num certo
volume de solvente, a uma dada temperatura.
m2
% 100%
m1 m2
s - é a solubilidade do sal.
3s 2s
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s s s
Ks = [Ca2+].[NH4+].[PO4 3-] = S . S . S = S 3
O produto iónico de um sal tem a mesma fórmula que Kps. Através deste, pode-se
determinar, analiticamente, se determinadas espécies iónicas, presentes em solução,
podem ou não formar um precipitado, tendo em conta, também, a sua constante de
produto de solubilidade. Assim, se:
2
K Cm
(1- )
Se α « 1 então 1- α ≈ 1 , então:
K
K 2Cm e
Cm
EXERCÍCIOS
97. Dilui-se com água 200 ml de solução 0,2M de um certo sal até formar 0,8 dm3. 500 cm3
da solução diluída são aquecidos até formar uma solução 1,5 M. O número de moles
na solução final é:
a) 0,010
b) 0,020
c) 0,035
d) 0,040
98. O produto de solubilidade de brometo de prata é 5,2 .10 -13. Se a solução contém 2.10 -
13 moles/l de iões Br-, a máxima concentração de iões Ag+ que pode existir na solução
sem precipitar o brometo de prata é:
a) 2,0.10 -2
b) 2,6.10 -11
c) 2,0.10 2
d) 2,6.10 11
a) 26,0
b) 26,5
c) 27,0
d) 27,5
a) 36,7
b) 48,5
c) 60,0
d) 78,3
101. A concentração de nitratos na água para beber não deve ultrapassar 40 mg/dm3.
Uma amostra de 500 cm3 de água que contém 12 mg de nitrato:
a) 0,44 M
b) 0,46 M
c) 0,90 M
d) 1,10 M
105. A 25 cm3 de uma solução de KOH 0,5 M adicionou-se água até duplicar o volume. A
nova concentração da solução de KOH é:
a) 0,25 M
b) 1,0 M
c) 2,5 M
d) depende da força da base
Solubilidade
(sal/100g H2O)
100 1 2
80
3
60
4
I
40 5
II
20
6
0
2,0 4,0 6,0 80 100 temp. (ºC)
A solubilidade dos seis sais (1, 2, 3 ,4, 5, 6) depende da temperatura. Qual é o sal cuja
solubilidade possui menor dependência da temperatura?
a) brometo de potássio
b) sulfato de cobre (II) pentahidratado
c) cloreto de sódio
d) a dependência é igual para todos
107. O hidróxido de bário dissolve-se em água com uma solubilidade máxima de 5,0 g de
Ba(OH)2 por 100 g de água (à temperatura de 25 ºC).
Solubilidade
(sal/100g H2O)
100 1 2
80
3
60
4
I
40 5
II
20
6
0
20 40 60 80 100 temp. (ºC)
4 – cloreto de potássio
a) 30 gramas
b) 15 gramas
c) 150 gramas
d) não é possível utilizar o gráfico para responder a pergunta feita.
110. A 25 cm3 de uma solução de NaCl 0,5 M evaporou-se até reduzir o volume para
metade do volume original. Todo o sal mantém-se dissolvido. A nova concentração da
solução de NaCl é:
a) 1,0 M
b) 0,25 M
c) 2,5 M
d) depende da dissociação do sal
112. Num tubo de ensaio com uma solução de NaCl a 1,0 M, são adicionados, gota a
gota alguns mililitros de uma solução de KCl a 1,0 M. Faz-se um diagrama da [Cl –(aq)]
em relação ao volume da solução de KCl adicionado.
[Cl-(aq)] [Cl-(aq)]
A B
ml KCl ml KCl
[Cl-(aq)] [Cl-(aq)]
C D
ml KCl ml KCl
113. Para determinar o teor de ácido cítrico no sumo de limão, foi convertido o ácido
cítrico completamente em Ci3 - por adicionar uma solução de hidróxido de sódio,
segundo a equação:
115. A solubilidade máxima do hidróxido de sódio (NaOH) é de 42,0 g por 100 g de água
(298K). Misturam-se bem num copo 250 g de NaOH e 500 g de água à temperatura de
298 K. Resulta uma solução:
a) insaturada;
116. Um copo A contém 30,0 ml duma solução aquosa de NaI 0,1 M. Um copo B contém
40,0 ml duma solução aquosa de Pb(NO3)2 0,050 M.
a) O número de pessoas no mundo neste momento é mais ou menos (6 000 000 000) 6
biliões. Será que o número de iões de Na+ no copo A, é menor ou maior do que 6
biliões? Justifique a sua resposta através dum cálculo usando o número de
Avogadro. (NA = 6.1023).
117. Adicionou-se uma certa quantidade de água a 20 cm3 de uma solução aquosa de
NaOH 2,0 M. A nova concentração da solução de NaOH é de 0,5 molar. A
quantidade de água adicionada é:
a) 80 cm3
b) 60 cm3
c) 20 cm3
d) nenhuma das respostas
a) 0,040 M
b) 0,066 M
c) 0,240 M
d) 0,360 M
119. Preparou-se uma solução de NaCl dissolvendo-se 5.85 g de NaCl em 500 ml de H2O
(solução A). Desta solução tomaram-se 50 ml para um balão de 250 ml; completou-se
o volume de 250 ml com H2O e agitou-se bem o balão para homogeneizar a solução
(solução B).
122. Usa-se como unidades da solubilidade: gramas da substância dissolvida por 100
gramas de água.
Solubilidade
gsolut/100H2O
280
açúcar (C12H22O11)
.
KNO3
NaNO3
160
KBr
80 Glicina
KCl
40
Alanina
Ca2(SO4)3
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 temperatura
124. Mistura-se 1,5 litro de solução 0,35 M de H2SO4 com 500 ml de uma solução 0,70 M de
H2SO4, qual é a molaridade da solução obtida?
125. Prepara-se uma solução aquosa de 100 ml contendo 4,20 g de NaF e 14,2 g de
Na2SO4. as massas moleculares destes sais são 42,0 u.m.a. e 142,2 u.m.a.,
respectivamente. Qual será a concentração dos iões de sódio na solução?
a) 0,100 M
b) 0,300 M
c) 2,00 M
d) 3,00 M
12. ELECTROQUÍMICA
12.1. Reacção redox
Reacções redox são reacções que envolvem transferência de electrões. Nas reacções
redox, ocorrem a oxidação e a redução em simultâneo.
Entre as duas espécies idênticas, o oxidante é aquele que apresenta maior nox.
O nox de uma substância simples (composta ou elementar) é zero (somatório dos nox’s
dos elementos constituintes da substância).
nox +3 -1 -2 -1 -2
O nox de um elemento numa molécula ou ião pode ser variado e seu valor pode
também ser determinado para cada caso.
+1 x - 2
KMnO4 +1 + x + (- 2). 4 = 0
1 +x -8 =0 x = 8 -1 x =+7
Regra 2: Num ião composto, a soma dos nox’s dos elementos é igual ao nox (carga)do
ião.
x x -2
2x - 14 = -2 2x = 14 - 2 2x = 12 x = 12/2 = + 6
Cu 0 2 e- Cu 2+ 2 O 2- 4 e- O2
Al 0 3 e- Al 3+ 2 Cl - 2 e- Cl2
Fe 3+ + 3 e- Fe 0
Cu 2+ + 1 e- Cu +
Ag + + 1 e- Ag 0
Uma célula galvânica ou pilha possui eléctrodos onde neles ocorrem reacções que
produzem corrente eléctrica.
Zn2+ Cu2+
E0 Cu 2+ Cu 0 = 0,34 V
ZnSO4 (aq) CuSO4 (aq)
E0 Zn 2+ Zn = - 0,76 V ânodo
que tem lugar em cada um dos eléctrodos. Nos cálculos da f.e.m. (no seu sentido
algébrico) determina-se a diferença entre o potencial de maior valor e o de menor.
O elemento Zinco liberta electrões que se movem para o cátodo onde vão reduzir o
Cobre (Cu2+).
0
2,3R T
lg
Red ou simplesmente 0
2,3R T
lg K eq
ZF Ox ZF
Nas células electrolíticas, os eléctrodos são submetidos a uma tensão, esta tensão
provoca corrente que causa a ocorrência de reacção nos eléctrodos.
12.4.1. Electrólise
Na+ + 1 e- Na 0 2 (Cátodo)
2 Cl - Cl2 0 + 2 e- (Ânodo)
Na+ + 2 Cl - → Na 0 + Cl2 0
2 H+ + 2 e- H2 φº(H+/H2) = 0
Entretanto, uma vez que o φº(H+/H2) > φº(Ni2+/Ni), nestas condições, será precisamente
o hidrogénio que se libertará no cátodo.
E eq I t Veq I t
m ou V e Q=Ixt
F F
Onde: Eeq – massa equivalente;
I – Intensidade da corrente;
t – tempo,
Q – Quantidade de energia;
EXERCÍCIOS
127. Quais dos factos abaixo indicam que o Arsénio é elemento electropositivo que o
fósforo.
128. Qual é o valor da f.e.m. da pilha Zn/Cu representada pelo esquema a seguir,
Zn(s)/Zn2+(aq)(0,40) //Cu2+(aq ) (0,020M) /Cu(s); E0 = + 1,10V.
a) 0,106 V.
b) 1,60 V.
c) 1,06 V.
d) 1,50 V.
129. Um elemento X interage com um elemento Z que passa imediatamente de
valência (-3) para valência (-1). Esta situação permite dizer que:
a) o Z captou electrões de X.
b) o X captou electrões do Z.
c) X e Z trocam electrões.
d) X e Z captam electrões.
a) Os átomos de Arsénio.
b) Os átomos de Oxigénio.
c) Os átomos de Arsénio e enxofre
d) Nenhuma das respostas citadas
131. Dióxido de estanho é um importante mineral a partir do qual pode se obter estanho
(Sn). Quando o dióxido de estanho é convertido em estanho, ele é:
a) oxidado.
b) reduzido.
c) sintetizado .
d) purificado.
N2 + O2 2 NO
O redutor é o:
133. A água do rio pode ser transformada em água quimicamente pura por:
a) auto-oxi-redução do ião.
b) redução do ião.
c) oxidação do ião.
d) oxi-redução do ião.
135. Qual das seguintes reacções representa uma reacção de redução dum ião:
a) Na Na+ + e–
b) Cl + e- Cl -
c) Na+ + e- Na
d) Cl - Cl + e-
136. Qual das seguintes reacções representa uma reacção de redução dum ião:
a) Br + e- Br -
b) Br - Br + e-
c) Na+ + e- Na
d) Na Na + + e-
a) 2 H2O + 2 e- H2 + 2 OH –
b) 2 H2O + 4 e- O2 + 2 H +
c) 2 H2O H2 + 2 OH – 2 e-
d) 2 H2O O2 + 4 H + + e -
138. Qual das seguintes reacções representa a reacção no cátodo (pólo negativo)
quando há electrólise do sal cloreto de potássio fundido?
a) Cl - + e → Cl
b) 2 Cl - → Cl2 (g) + 2 e-
c) K + e- → K(s)
d) K+ + e- K(s)
139. A uma solução de cloreto de estanho (II) junta-se um pedaço de zinco. Ocorre uma
reacção em que se forma estanho e uma solução de cloreto de zinco. Nesta reacção
há uma transferência de electrões. As partículas que cedem electrões são:
a) os átomos de zinco.
b) os iões de cloro.
c) os átomos de estanho.
d) os iões de zinco.
a) -7
b) +2
c) +6
d) +7
141. A reacção entre magnésio e vapor de água é uma reacção redox. A equação
desta reacção é: Mg(s) + H2O(g) MgO(s) + H2 (g).
Nesta reacção:
142. Realiza-se uma electrólise duma solução aquosa de cloreto de cobre. Forma-se
cobre e cloro. O cobre forma-se:
em fios em soluções
a) Electrões Electrões
b) Electrões Iões
c) Iões Electrões
d) Iões Iões
a) C + O2 CO2
b) 2 CO + O2 2 CO2
c) C + CO2 2 CO
d) CO2 + H2O H2CO3
a) -1
b) 0
c) -5
d) +5
a) os electrões livres.
b) os iões negativos.
c) os iões negativos e iões positivos.
d) os iões negativos, iões positivos e electrões livres.
147. Uma célula electroquímica constituída com eléctrodo de zinco (φº (Zn/Zn2+) = - 0,76v) e
de magnésio (φº (Mg/Mg2+) = - 0,76v) apresentará sob condições normais, uma diferença
de potencial igual a:
a) +3,10 V
b) +1,58 V
c) +2,34 V
d) +0,76 V
a) aceita 1 electrão.
b) cede 1 electrão.
c) aceita 2 electrões.
d) cede 2 electrões.
149. Qual dos seguintes reagentes causa a libertação do H2(g) numa solução de ácido
clorídrico?
a) Zn2+
b) Ag
c) Cl2
d) Mg
151. Qual dos seguintes processos poderia decorrer no cátodo (eléctrodo negativo)
duma célula galvânica?
a) Cu2+(aq) + 2 e- Cu(s)
b) Zn2+(aq) + 2 e- Zn(g)
c) Zn(s) Zn2+(aq) + 2 e-
d) Cu(s) + 2 e- Cu2+(aq)
152. A electrólise do NaCl para a produção do sódio, Na(s), se realiza com o sal fundido e
não numa solução aquosa, porque numa solução:
Característica
s Células galvânicas Células electrolíticas
Efeito energético Exotérmico Endotérmico
a) Preparação de produtos
Aplicações Produção de energia
químicos
Efeito energético Exotérmico Endotérmico
b) Preparação de produtos
Aplicações Produção de energia
químicos
Efeito energético Endotérmico Exotérmico
c) Preparação de produtos
Aplicações Produção de energia
químicos
Efeito energético Endotérmico Exotérmico
d) Preparação de produtos
Aplicações Produção de energia
químicos
154. A célula na figura abaixo apresenta a reacção electroquímica entre uma barra de
zinco, mergulhada numa solução dum sal de zinco, e uma solução dum sal de cobre
com uma barra de cobre. O zinco é um redutor mais forte do que o cobre.
V
-
e
Ponte salina
ânodo (-) cátodo (+)
Zn Cu
Zn2+ Cu2+
Escolha as afirmações certas sobre as alterações das concentrações nas duas semi-
células.
Concentração de Zn2+ Concentração de Cu2+
a) aumenta aumenta
b) aumenta diminui
c) diminui aumenta
d) diminui diminui
a) 4
b) 6
c) 8
d) 10
156. A produção do metal sódio se realiza, na prática, pela electrolise de NaCl fundido:
E0 Cd 2+ + / Cd = - 0,40 v
E0 Cu 2+ + / Cu = - 0,34 v
V
-
e
25 ºC
Electrodo de Cu electrodo de Cd
159. Na reacção química entre zinco metálico e uma solução de ácido clorídrico,
representada pela equação: Zn (g) + 2 HCl(l) ZnCl2(aq) + H2(g)
160. Ao misturar uma solução acidulada de KMnO4 e uma solução de FeCl2 tem lugar
uma reacção redox. Durante esta reacção forma-se o Mn no estado de oxidação +2
e o sal FeCl3.
A nomenclatura IUPAC é formada por inúmeras regras, com objetivo de se dar nomes
bastantes lógicos aos compostos orgânicos, de modo que:
sec-butil
a valência livre está
sec- ou s-
num Carbono Secundário.
Existem também alguns radicais insaturados. Eles possuem nomes oficiais e usuais,
sendo que o nome usual é geralmente mais utilizado. Veja os radicais:
2-Propenil Alil
(Trifenil)-Metil Tritil
Ligação dupla no Carbono 1 + 5 Carbonos + ENO Ligação dupla no Carbono 2 + 6 Carbonos + ENO
Penteno-1 Hexeno-2
Há também um outro tipo de Alcenos, os Alcadienos ou Dienos. Eles são
caracterizados pela presença de duas ligações duplas em sua estrutura. Sua
nomenclatura é igual ao dos Alcenos, porém utiliza antes do intermediário EN o prefixo DI,
para indicar duas ligações duplas. Em sua enumeração, deve-se numerar a cadeia de tal
forma que as ligações duplas tenham os menores números possíveis. Em Dienos com 3
Carbonos, fica óbvio que não é necessário numerar.
2 Carbonos + INO Ligação tripla no Carbono 2 + 5 Carbonos + INO Ligação tripla no Carbono 1 + 4 Carbonos + INO
Etino Pentino-2 Butino-1
Obs: O Etino também é chamado de Acetileno.
13.3.3. Aromáticos
São aqueles que possuem pelo menos um anel aromático. Não seguem normas de
nomenclatura, tendo cada um nome próprio. Os mais comuns são:
Fenil Benzil
Tenha bastante atenção num detalhe: o radical proveniente do Benzeno é o Fenil,
enquanto o radical que vem do Tolueno é o Benzil.
Radicais:
Radical: Cadeia Principal: Metil (Carbonos 3 e 4) Cadeia Principal:
Metil (Carbono 2) Propano Etil (Carbono 5) Octano
Isopropil (Carbono 5)
Metil-Propano 5-Etil-3,4-Dimetil-5-Isopropil-Octano
(não é necessário numerar pois não há outra posição
(Note que neste caso a cadeia principal não foi uma
possível para o radical)
sequência representada numa linha reta)
Este composto também é chamado de Isobutano
A IUPAC aboliu a regra da escrita pela ordem de complexidade (do menor para o
maior em 1979). É recomendado que, ao nomear um composto qualquer ramificado, o
nome dos radicais deve ser organizado em ordem alfabética (ignorando os prefixos iso,
sec, terc, di, tri, etc).
Embora esta mudança tenha sido feita há mais de 20 anos (antes disso, as duas
maneiras eram consideradas certas), esta regra é ainda usada em vários manuais do
Ensino Médio e Vestibulares, principalmente os brasileiros.
Radicais: Radicais:
Cadeia Principal: Ligação Dupla: Cadeia Principal: Ligação Tripla:
Metil (Carbonos 4,5 e 5) Metil (Carbono 4)
Hepteno Carbono 2 Hexino Carbono 1
Isopropil (Carbono 3) Etil (Carbono 3)
4,5,5-Trimetil-3-Isopropil-Hepteno-2 3-Etil-4-Metil-Hexino-1
Radicais:
Radical: Ciclo: Ciclo:
Metil (Carbonos 1 e 3)
Metil (Carbono 3) Ciclopenteno Ciclohexeno
Etil (Carbono 6)
3-Metil-Ciclopenteno 6-Etil-1,3-Dimetil-Ciclohexeno
Para dar nome a um aromático com apenas um radical, basta indicar a posição
com sua respectiva letra grega. Com dois ou mais é recomendado utilizar a enumeração,
conforme os exemplos abaixo:
Radicais:
Radicais: Ciclo: Ciclo:
Metil (Carbono 1)
Metil (Carbono ) Naftaleno Naftaleno
Etil (Carbono 3)
-Metil-Naftaleno 3-Etil-1-Metil-Naftaleno
Haletos Orgânicos são compostos originados dos Hidrocarbonetos, dos quais foram
substituídos um ou mais átomos de Hidrogênio por um Halogénio (Flúor,Cloro , Bromo ou
Iodo). Possuem dois tipos de nomenclatura: a oficial e a usual.
se fossem radicais. Por isso, se a cadeia for insaturada, o menor número deverá ser
atribuído ao carbono que apresenta a insaturação e, se houver ramificações, os radicais
também têm prioridade sobre os halogénios, ou seja, os radicais devem receber o menor
número. Veja as regras:
Halogénios:
Halogénios: Cadeia Halogénios: Radicais: Iodo (Carbono 2 Cadeia
Cadeia Principal:
Flúor (Carbonos 1 e Principal: Cloro (Carbono 1) Metil - Posição Principal:
Etano
3 - Posição Meta) Benzeno Bromo (Carbono 1) (Carbono 1) Orto em relação Benzeno
ao Metil)
Halogénios:
Halogénios: Cadeia Radicais: Halogénios: Cadeia Radicais: Cadeia
Bromo (Carbono
Cloro (Carbonos 2 e Principal: Metil Cloro Principal: Etil (Carbono Principal:
2)
4) 2-Penteno (Carbono 4) (Carbono 3) 1-Pentino 1) Ciclopentano
Iodo (Carbono 3)
13.6. Álcoois
É considerado álcool todo o composto que tiver uma hidroxila ou oxidrila (-OH)
ligada a um carbono saturado e não-aromático. Existem três sistemas de nomenclatura:
oficial, usual e Nomenclatura de Kolbe, sendo esta última menos utilizada.
Vale a pena frisar que não existem naturalmente álcoois com duas ou mais Hidroxilas
em um mesmo Carbono, pois tais compostos são instáveis e se decompõem
naturalmente. Veja exemplos de álcoois:
Radicais:
Radical: Hidroxila Hidroxila no Carbono 2
2 Hidroxilas + 2 Carbonos Metil (Carbono 6)
Etil (Carbono 3) + 6 Carbonos Cíclicos + 8 Carbonos
Etil (Carbono 4)
13.6.5. Enol
Um enol é um álcool que possui hidroxila ligada a um carbono insaturado e não-
aromático. Eles são compostos especiais porque geram expontaneamente cetonas ou
aldeídos, dependendo da posição da Hidroxila, num fenômeno chamado tautomeria. Sua
nomenclatura é igual à dos álcoois, porém a posição da hidroxila deve ser indicada entre
o prefixo de enumeração e o sufixo OL.
13.7. Fenóis
Caso ocorram ramificações, é necessário indicar suas posições através das regras de
nomenclatura de hidrocarbonetos cíclicos ou utilizando o carbono 1 como o Carbono da
Hidroxila.
Exemplos:
Radicais:
Hidroxila: Ciclo: Hidroxila: Ciclo: 3 Hidroxilas: Ciclo:
Etil (Carbono 2)
Carbono Naftaleno Carbono 1 Benzeno Carbonos 1,3 e 5 Benzeno
Metil (Carbono 4)
-Hidróxi-Naftaleno 2-Etil-4-Metil-1-Hidróxi-Benzeno 1,3,5-Trihidróxi-Benzeno
Mas qual a diferença química entre um fenol e um álcool cíclico, se os dois tiverem o
mesmo número de carbonos? Os fenóis são mais ácidos que os álcoois cíclicos, isto é, os
fenóis possuem maior facilidade de liberar íons H+ (prótons) do que os álcoois cíclicos. A
explicação é dada pelo conceito de ressonância e densidade eletrônica, conforme a
animação abaixo:
13.8. Éteres
Maior Parte:
Menor Parte: Maior Parte: Partes Iguais: Menor Parte:
7 Carbonos
2 Carbonos 3 Carbonos 1 Carbono 3 Carbonos
(p-Tolueno)
Etóxi-Propano Metóxi-Metano Propóxi-p-Tolueno
Maior Parte:
Menor Parte: Maior Parte: Partes Iguais: Menor Parte:
7 Carbonos
2 Carbonos 3 Carbonos 1 Carbono 3 Carbonos
(p-Tolueno)
Éter Dimetílico ou
Éter Etil-Propílico Éter Propil-p-Toluílico
Éter Metílico
13.9. Aldeídos
Aldoxila Carbonila
Ligação Radicais:
Aldeído: Radical: Aldeído: Aldeído: 2 Aldoxilas + Aldeído:
Dupla: Etil (Carbono 2)
4 Carbonos Fenil 1 Carbono 3 Carbonos 2 Carbonos 5 Carbonos
Carbono 2 Metil (Carbono 3)
13.10. Cetonas
Cetonas são compostos que possuem o grupo carbonila (-CO-) ligado a um carbono
secundário, formando o grupo funcional (R1–CO–R2), onde R1 e R2 são obrigatoriamente
dois radicais, iguais ou não. Possuem nomenclatura oficial e usual.
Radical: Carbonila: Cadeia: Ligação Dupla: Carbonila: Cadeia: Radical: 3 Carbonilas: Cadeia:
Metil (Carbono 2) Carbono 3 5 Carbonos Carbono 4 Carbono 3 6 Carbonos Metil (Carbono Carbonos 2, 3 e 6
5) 4 Carbonos
2-Metil-3-Pentanona 4-Hexen-3-ona 5-Metil-2,3,4-Hexanotriona
Os ácidos carboxílicos são formados por uma carboxila (carbonila + hidroxila), que
geralmente é abreviada para -COOH ou em alguns livros para -CO2H. Possuem
nomenclatura oficial e usual e enumeração própria, assim como os aldeídos.
Radical:
Radicais: Ácido: Ligação Ácido:
Ácido Carboxílico: Radical: Ácido: Metil
Metil (Carbono 4 Carbonos + 2 Dupla: 4
3 Carbonos p-Toluil 1 Carbono (Carbono
2) Carboxilas Carbono 2 Carbonos
3)
Ácido Propanóico Ácido p-Toluil-Metanóico Ácido 2,2-Dimetil-Butanodióico Ácido 3-Metil-2-Butenóico
13.12. Ésteres
Éster é todo composto que possui um radical Acilato (R1-COO-R2), onde R1 e R2 são
radicais orgânicos, iguais ou não e R1 pode ser um átomo de Hidrogênio. O Acilato
geralmente é abreviado para -COO- ou em alguns casos -CO2-.
Exemplos:
Acilato: Acilato:
Acilato: Oxigênio: 3 Carbonos Oxigênio: 4 Carbonos Oxigênio:
4 Carbonos 2 Carbonos Ligação Dupla 3 Carbonos Radical Metil no 1 Carbono
(Carbono 2) Carbono 3
Butanoato de Etila 2-Propenoato de Propila 3-Metil-Butanoato de Metila
Metanoato Formiato
Etanoato Acetato
Propanoato Propionato
Butanoato Butirato
Pentanoato Valerato
Fenil-Metanoato Benzoato
Exemplo:
Acilato: Oxigênio:
4 Carbonos 2 Carbonos
Butirato de Etila
Assim, todos os outros Ésteres seguem a mesma lógica de nomenclatura. Embora a
IUPAC reconheça como oficial as nomenclaturas acima (exceto a do Pentanoato), nas
escolas e vestibulares elas são reconhecidas como usuais. Logo seu uso como
nomenclatura oficial deve ser evitada.
Acilato:
4 Carbonos Acilato: Dois Catiãos:
Acilato: Catião: Catião: Acilato: Catião:
Radical 3 Carbonos Lítio
3 Carbonos Sódio Amônio 2 Carbonos Cálcio
Metil Bivalente Potássio
(Carbono 2)
2-Metil-Butanoato de Propanodiato Duplo de Lítio
Propanoato de Sódio Etanoato de Cálcio
Amônio e Potássio
Acilato:
Acilato: Catião:
Um Catião: 4 Carbonos
3 Carbonos Lítio
Sódio Ligação Tripla
Bivalente
(Carbono 2)
Propanodiato Ácido de 2-Butenoato de Lítio
Sódio
Metanoato Formiato
Etanoato Acetato
Propanoato Propionato
Butanoato Butirato
Pentanoato Valerato
Fenil-Metanoato Benzoato
Etanodiato Oxalato
13.14. Anidridos
Menor Parte:
3 Carbonos Maior Parte:
Ligação Dupla 3 Carbonos
(Carbono 2)
Anidrido 2-Propenóico-Propanóico
São compostos formados pelo grupo funcional R-CO-, onde R é um radical orgânico
ou hidrogênio e X é um halogénio (Flúor, Cloro, Bromo ou Iodo). e é geralmente
abreviada para -CO-. Possuem nomenclatura oficial e usual.
Radical acila
Acila:
Acila:
Acila: Halogénio: 4 Carbonos Halogénio: Halogénio:
1 Carbono
2 Carbonos Cloro Radical Metil Bromo Flúor
Radical Fenil
(Carbonos 2 e 3)
Cloreto de Etanoila Brometo de 2,2,3-Trimetil-Butanoila Fluoreto de Fenil-Metanoila
Acila:
3 Carbonos Halogénio:
Ligação Tripla Iodo
(Carbono 2)
Iodeto de 2-Propinoila
Metanoila Formila
Etanoila Acetila
Propanoila Propionila
Butanoila Butirila
Pentanoila Valerila
Fenil-Metanoila Benzila
Acila:
Acila: Halogénio: Halogénio:
1 Carbono
2 Carbonos Cloro Flúor
Radical Fenil
Cloreto de Acetila Fluoreto de Benzila
13.16. Aminas
É impossível, através de prefixos para radicais (tais como iso-, sec-, n-, etc)
indicar a posição do radical amino (NH2).
É impossível ou muito difícil, através de regras de nomenclatura de radicais,
indicar o nome do radical ligado ao gruponamino.
O radical ligado ao grupo amino é ramificado ou insaturado e não é possível
ou é muito difícil dar seu nome pelas regras de nomenclatura comum.
Caso isto ocorra, o grupo amino é considerado uma ramificação de um
hidrocarboneto comum. Neste caso, o carbono 1 é aquele que estiver mais próximo do
grupo amino. Veja alguns exemplos:
13.17. Amidas
Metanamida Formamida
Etanamida Acetamida
Propanamida Propionamida
Butanamida Butiramida
Pentanamida Valeramida
Etanodiamida Oxalamida
Oxalamida
Edição revista e actualisada por Hermínio F. Muiambo; hmuiambo@uem.mz 199
Centro de Preparação aos Exames de Admissão ao Ensino Superior
Justino M.J. Rodrigues ( Coordenador ) E-mail: rjustino20@yahoo.com.br, web: www.cpeaes.ac.mz Cell: +258 82-0432 760
13.18. Nitrocompostos
13.19. Nitrilas
Grupo Cianeto + 2 Carbonos Grupo Cianeto + Radical m-Toluil Grupo Cianeto + Radical Isopropil
Cianeto de Etila Cianeto de m-Toluila Cianeto de Isopropila
Nitrila ciano-
oxo-
Aldeído (formil- quando o radical todo for uma
ramificação)
Cetona oxo-
Amina amino-
Álcool hidróxi-
Nitrocomposto nitro-
Haleto Orgânico
R-F, R-Cl, R-Br, R-I flúor-, cloro-, bromo, iodo-
Com esta tabela podemos então dizer qual função será considerada principal e qual
será considerada ramificação. Se temos num mesmo composto, por exemplo, as funções
nitrocomposto, aldeído e álcool, com a ajuda da tabela de prioridade, saberemos então
que o carbono 1 deve ser o da função aldeído, que usaremos os prefixos nitro- e hidróxi-
para indicar a posição das funções nitrocomposto e álcool. Veja alguns exemplos mais
detalhados:
Funções Presentes
Fórmula Estrutural (primeira linha com menor prioridade Nome
e última com maior prioridade)
Amina (carbono 4)
Álcool (carbono 2)
Cetona (carbono 3)
Ácido 4-Amino-2-Hidróxi-3,5-Dioxo
Aldeído (carbono 5)
Pentanóico
Ácido Carboxílico (carbono
1)
EXERCÍCIOS
c) d)
a) b) c)
10. Ao analisar o composto ao lado, verificamos que os radicais ligados aos Carbonos 3,4
e 5 da cadeia principal são respectivamente:
( A ) Metil, Isopropil e Etil
( B ) Metil, Etil e Metil
( C ) Butil, Etil e Isopropil
( D ) Butil, Etil e Propil
( E ) Metil, Isopropil e Etil
( A ) 1,2-Etil-3-Propil-Benzeno
( B ) 1,2-Dimetil-3-Propil-Benzeno
( C ) 1-Propil-2,3-Dimetil-Benzeno
( D ) o-Dimetil-m-propil-Benzeno
( E ) m-Dimetil-o-Propil-Benzeno
13. Substituindo todos os Hidrogénios das posições α do Naftaleno por radicais Metil, qual
será o total de átomos de Carbono no composto formado?
(A)6
(B)8
( C ) 10
( D ) 12
( E ) 14
14. Com relação ao composto a seguir, os nomes dos radicais ligados ao Carbono
terciário são:
( A ) Etil, Propil, t-Butil
( B ) Etil, n-Propil, sec-Butil
( C ) Metil, Etil, n-Propil
( D ) Metil, 3-Hexil
( E ) Etil, n-Propil, Isobutil
c) 2-Cloro-2-Penteno d) p-Bromo-Tolueno
c)
a) b)
19. O Fenol (C6H5OH) é encontrado na urina das pessoas expostas a ambientes poluídos
por benzeno (C6H6). Na transformação do benzeno em fenol ocorre:
( A ) substituição no anel aromático
( B ) quebra na cadeia carbônica
( C ) rearranjo no anel aromático
( D ) formação do cicloalcano
( E ) polimerização
20. Qual o número de grupos Metil existentes na molécula de um álcool terciário que
possui 9 Carbonos , dos quais 6 são primários?
(C)2
(D)3
( A ) 2-etil-1-buten-4-ol
( B ) 3-vinil-1-pentenol
( C ) 3-vinil-5-pentenol
( D ) 3-etil-3-buten-1-ol
( E ) 2-etil-butenol
23. Um aditivo usado no álcool para veículos é o MTE, sigla para terciobutil-metil-éter.
Escreva a fórmula estrutural deste éter.
c) d)
26. Existe um produto denominado casco de cavalo, utilizado para tornar as unhas mais
duras e resistentes. Um dos seus compostos é o aldeído de menor massa molar. Qual o
nome e qual a fórmula estrutural deste aldeído?
a) b) c) d)
29. A substância 2-Pronanona pode ser chamada simplesmente de Propanona já que não
existe um composto com o nome de 1-Propanona. Explique por quê.
31. O Ácido Acrílico, líquido de cheiro irritante, é empregue na síntese de resinas acrílicas,
cuja fórmula está ao lado, também é conhecido como Ácido Acroléico. Seu nome oficial
é:
( A ) Ácido 3-Propenóico
( B ) Ácido 2-Propenóico
( C ) Ácido 1-Propenóico
( D ) Ácido Propenol
( E ) Ácido Propiônico
32. Bodes e cabras apresentam um odor muito desagradável. Os responsáveis por isso são
três ácidos que, quando isolados, receberam os nomes de Capróico, Caprílico e Cáprico
(do latim caper = cabra). Os nomes oficiais desses ácidos são, respectivamente,
Hexanóico, Octanóico e Decanóico. Escreva as fórmulas estruturais para cada um deles.
a) b) c)
d)
Este composto
também é
conhecido pelo seu
nome popular:
anilina
a) b) c) d)
(c) N,N-dimetil-benzamida
(d) N,2-etil-3-fenil-butanamida
38. Escreva a fórmula estrutural correspondente a cada um dos seguintes nomes IUPAC:
(a) 3,4,5 – trimetil – 4 – propiloctano
(b) 3 – etil – 3 – fluorohexano
(c) 6 – (3 – metilbutil)undecano
(d) 3,4,4 – trietilheptano
(e) 2 – metilheptadecano
(f) 4 – (1 – cloroetil) – 3,3 – dimetilheptano
(g) 6,6 – dimetil – 5 – (1,2,2 – trimetilpropil)dodecano
(h) 5,5 – dietil – 2 – metilheptano
40. Escreva a fórmula de estrutura ou indique o nome IUPAC dos seguintes álcoois ou
éteres:
(a) éter dimetílico (b) éter butílico e metílico
(c) 2-metoxipentano (d) 1-metoxipropan-2-ol
(e) CH3–O–CH2CH3 (f) (CH3)3CHOH
BIBLIOGRAFIA
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