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”
Objetivos para libertar o “cativo” da “espiral hiperbólica diabólica”
Texto para Discussão
por
Cesar Rômulo Silveira Neto1
Rio de Janeiro, 27 de maio de 20202
cromulo@wisetel.com.br
1 Autor do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com aplicação da tecnologia proMADE© para a realização do melhor
desempenho de empreendimentos socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais), aqui
aplicada para descrever, avaliar e recomendar ações para a melhoria do desempenho de economias nacionais contemporâneas
nas transações com o exterior em moeda forte, tendo aqui o “Brasil 1947-2019” como um caso de referência real. Foi criador e
Secretário Geral da ConTIC Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação www.contic.org.br; foi Secretário
Geral da FEBRATEL Federação Brasileira de Telecomunicações www.febratel.org.br, do SINDITELEBRASIL Sindicato Nacional
das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular www.sinditelebrasil.org.br; e da TELEBRASIL Associação Brasileira de
Telecomunicações www.telebrasil.org.br . Foi Secretário do Governo (Planejamento, Orçamento, Modernização Administrativa e
Administração das Cidades Satélites de Brasília) do Governo do Distrito Federal. Autor do livro “Brasil Século 21 - Uma
Sociedade Aberta (Tele)Informatizada - Um Caso Real”.
2 Sugiro a leitura do Salmo 40 que é um clamor por socorro para a libertação do “cativo”: “Deus meu, não demores!”
3
Os valores de 2019 do Balanço de Pagamentos foram atualizados pelo BCB (acesso em 15 de maio de 2020); em consequência,
houve uma melhoria do Resultado das Transações Correntes RTC de US$ 916.473,8 para US$ 915.163,7 milhões negativos.
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Quando RCB > REE (RCB é maior do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é SUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada para o Exterior REE para os “Não Residentes”
e, em consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC
positivo (RTC > 0), qualificando a economia como VIÁVEL ECONOMICAMENTE.
Quando RCB < REE (RCB é menor do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é INSUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada para o Exterior REE para os “Não Residentes”
e, em consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC
negativo (RTC < 0), qualificando a economia como INVIÁVEL ECONOMICAMENTE.
A pergunta que pretendo responder neste texto é a seguinte: quais são os “Objetivos
e Metas de Desempenho” que devemos realizar para libertar o Brasil “cativo” na
“espiral hiperbólica diabólica4”?
Para tal, partirei de 4 (quatro) “Questões Críticas” pertinentes ao tema; quais sejam:
Questão Crítica 1: O Brasil, nas suas transações com o exterior em moeda forte, é
“cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” com efeitos cada vez mais gravosos
para a qualidade de vida da população e para a soberania nacional, cada vez mais
ameaçada.
• Espiral essa que tem a seguinte dinâmica: “RTC negativo”; que determina
“Riqueza Absorvida/ Devida” para financiá-lo; que determina o aumento do
Estoque de Investimentos de “Não Residentes”; que determina o aumento da
Renda Enviada ao Exterior REE; que determina o aumento do “RTC negativo”;
que determina ... e assim por diante, até o fim dos tempos...
• Dinâmica que produz “crises endêmicas recorrentes”, cada vez mais
agudas, que afetam gravosamente a qualidade de vida da população e a
soberania nacional;
• Crises endêmicas recorrentes, sempre com novo nome – financeira,
econômica, política, militar, social, cultural, regional, global... - mas com uma
única origem: o “Brasil S/A” que, nas Transações Correntes com o Exterior
em moeda forte, produz, sistematicamente, resultados negativos (prejuízos).
Questão Crítica 10: o Resultado Corrente Bruto RCB tem sido, histórica e
sistematicamente, menor do que a Renda Enviada ao Exterior REE o que qualifica o
Brasil como sendo INVIÁVEL ECONOMICAMENTE nas suas transações com o
exterior em moeda forte, E ASSIM CONTINARÁ CASO SEJA MANTIDO O SEU
DESEMPENHO INERCIAL, o que exige ação urgente dos agentes públicos e privados
referidos nas “Questões Críticas 4 e 7”.
Questões Críticas 4 e 7 combinadas: é absolutamente necessário que os agentes
públicos e privados, formuladores e executores de Políticas Públicas de
Preservação da Soberania Nacional, Desenvolvimento Econômico (produção e
apropriação de riqueza), Monetária, Fiscal e Cambial que, integradas estruturalmente,
4Recomendo a leitura de Isaias 61 e 55, pois suas palavras, de há 2.700 anos, iluminarão a realização
da esperança do “cativo”, como um memorial para a glória de Deus.
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deveriam estar visando libertar o Brasil “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica,
assumam como seus:
1. Viabilidade Econômica: o objetivo de produzir um Resultado das Transações
Correntes RTC maior do que zero (RTC > 0) até do final de 2021 e de mantê-
lo assim nos anos seguintes;
2. Capital Próprio: o objetivo de produzir Resultados das Transações Correntes
RTC em valores tais que tornem o Resultado das Transações Correntes RTC
acumulado e o Patrimônio Nacional Líquido PNL em moeda forte maior do
que zero (RTCacu > 0 e PNL > 0) até 2030 e de mantê-los assim nos anos
seguintes;
3. Fundo Soberano: o objetivo de produzir Resultados das Transações
Correntes RTC em valores tais que o valor do Patrimônio Nacional Líquido
PNL seja suficiente para financiar, no mínimo, o valor da totalidade dos Haveres
das Autoridades Monetárias HAM (Reserva Internacional) (PNL > HAM) até
2034 e de mantê-lo assim para sempre.
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1 Objetivos de Desempenho para libertar o “Cativo”
Para a fixação dos “Objetivos de Desempenho” que transformem o Brasil numa
economia “Viável Economicamente”, com “Capital Próprio” e com “Fundo
Soberano” nas suas transações correntes com o exterior em moeda forte, libertando-o
da “espiral hiperbólica diabólica”, parti da relação que o qualifica como tal; qual seja:
RTC > 0
RTC = RCB - REE > 0,
onde:
• RTC é o Resultado das Transações Correntes
• RCB é o Resultado Corrente Bruto
• REE é a Renda Envida ao Exterior
e:
RCB = RBC + RRE
onde:
• RBC é o Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços
• RRE é a Renda Recebida do Exterior
Defini o Indicador de Viabilidade Econômica IVE de uma economia nacional nas
suas transações correntes com o exterior em moeda forte com sendo:
IVE = (RCB / REE) %
A partir das séries temporais de RCB e REE com os valores realizados ano a ano e os
acumulados desde 1947 até cada um dos anos até 2019, obtive duas séries temporais
com os Índices de Viabilidade Econômica IVE – IVEano e IVEacu – de cada ano:
• IVEano = RCBano / REEano com resultados expressos em % de REEano
• IVEacu = RCBacu / REEacu com resultados expressos em % de REEacu
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Essas séries temporais estão representadas junto a uma linha que separa, para
qualquer economia nacional, a região em que ela é “viável economicamente” (IVE >
100%) daquela em que ela é “inviável economicamente” (IVE < 100,0%).
Essas séries temporais mostram que, nos 73 anos, o:
• IVEano foi maior que 0,0% em 37 anos
• IVEano foi maior que 100,0% em apenas 12 anos; ou seja: só alcançou a
situação de “viável economicamente” em 12 dos 73 anos da série temporal.
• IVEacu foi maior que 0,0% em 36 anos
• IVEacu nunca foi maior do que 100%
A distribuição dos índices IVEano e IVEacu por % está mostrada na tabela abaixo.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Indice de Viabilidade Econômica de Economia Nacional
Quantidade de Anos em que o IVEano é maior do que o ìndice de referência
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 Índice da Viabilidade Econômica > 100%
IVEano > que 0% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 150% 200% 202% 250% 300% 350% 357%
Real [73] 37 26 24 23 20 15 12 3 1 0 0 0 0 0
IVEacu > que 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 122%
Real [73] 36 34 31 21 11 4 0 0 0 0 0
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto [Quantidade de anos do período]
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Nesta outra tabela estão descritos 5 períodos de alta e 4 de queda do IVEacu onde o
leitor pode identificar os melhores e piores valores e variações da série temporal.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Indice de Viabilidade Econômica IVE acumulado
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 US$ Milhões correntes Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto
Ano I Governo I Valor I Variação pp Duração IF Média pp Valor F Governo F Ano F
1.947 Dutra 1 -112,3% 130,51 4 32,6 18,2% Dutra 4 1.950
1.951 Getúlio 1 18,2% -133,42 2 (66,7) -115,2% Geisel 3 1.952
1.953 Getúlio 3 -115,2% 123,59 15 8,2 8,4% Costa e Silva 1 1.967
1.968 Costa e Silva 2 8,4% -104,55 9 (11,6) -96,2% Geisel 3 1.976
1.977 Geisel 4 -96,2% 146,43 18 8,1 50,3% Itamar 2 1.994
1.995 FHC 1 50,3% -31,01 7 (4,4) 19,3% FHC 7 2.001
2.002 FHC 8 19,3% 32,95 6 5,5 52,2% Lula 5 2.007
2.008 Lula 6 52,2% -27,31 8 (3,4) 24,9% Dilma 5 2.015
2.016 Temer 1 24,9% 6,41 4 1,6 31,3% Bolsonaro 1 2.019
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• IVE = (RCB / REE ) % > 100,0%
• IVEano = (RCBano / REEano) > 100,0%
• IVEano(n) = IVEano(n-1) x ^IVEano(n) onde
^IVEano(n) é a Taxa de Variação Anual do IVEano(n) em relação a IVEano(n-1)
A partir dessas definições terei que definir o valor da ^IVEano(n) tal que IVEano(2021)
seja igual a 100% partindo do índice IVEano(2019) = 42,69%.
Explicito que adotarei como hipótese que as componentes do vetor de variações anuais
terão os mesmos valores para facilitar a compreensão da participação dos fatores
determinantes na produção do desempenho objetivado.
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Fundo Soberano Objetivo 2034: produzir Resultados das Transações Correntes
RTC em valores tais que o valor do Patrimônio Nacional Líquido PNL seja suficiente
para financiar, no mínimo, o valor da totalidade dos Haveres das Autoridades
Monetárias HAM (Reserva Internacional) (PNL > HAM) até o final de 2034 e de
mantê-lo assim, como “Fundo Soberano”, para sempre.
• RTCacu > PNL > HAM > 0 qualifica uma economia nacional com tendo Fundo
Soberano onde os Haveres das Autoridades Monetárias (HAM), chamadas
também de Reservas (em moeda forte), são financiados com Capital Próprio
(dos “Residentes”)
• IVEacu = (RCBacu / REEacu) > 130%, onde assumi, como hipótese, que os
Haveres das Autoridades Monetárias num Fundo Soberano deveriam ter um
valor 30,0% superior ao valor da REEacu(2034)
• IVEacu(n) = IVEacu(n-1) x ^IVEacu(n) onde
^IVEacu(n) é a Taxa de Variação Anual do IVEacu(n) em relação a IVEacu(n-1)
A partir dessas definições terei que definir o valor da ^IVEacu(n) tal que IVEacu(2034)
seja igual a 130% partindo do índice IVEacu(2030).
Explicito novamente que adotarei, como hipótese, que as componentes do vetor de
variações anuais terão os mesmos valores para facilitar a compreensão da participação
dos fatores determinantes na produção do desempenho objetivado.
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“Metas Intermediárias” para o “Brasil 2030: Aberto e Soberano”
Na elaboração da proposta de “Metas de Desempenho Intermediárias” para realizar
o “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” utilizarei parte do conjunto articulado de
indicadores de desempenho definidos no MADE(BalPag) pertinente à viabilidade
econômica nas transações correntes, ilustrado no esquema abaixo.
RCB REE
EIR EINR
^PNL > 0
Estoque de ATIVO PASSIVO
Fatores de Produção MF$ MF$
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Recapitulando: nele estão representadas as seguintes equações de definição:
• RTC = RCB – REE
• RCB = RBC + RRE
• RTR = RRE – REE
• RBC = EXP – IMP
• RRE = trir x EIR
• REE = trinr x EINR
Dessas equações podemos afirmar que, para que o Brasil seja considerado
economicamente viável nas suas transações com o exterior em moeda forte, se faz
absolutamente necessário que:
• RTC > 0 ou
• RCB – REE > 0 ou
• RCB > REE ou
• RCB / REE > 1 ou
• RCB > 100% de REE
Dessas equações temos a definição do Indicador da Viabilidade Econômica IVE de
economias nacionais nas transações com o exterior em moeda forte; qual seja:
• IVEano = RCBano em % de REEano
• Se IVEano > 100% a economia nacional é viável
economicamente nas transações correntes em moeda forte
• Se IVEano < 100% a economia nacional não é viável
economicamente nas transações correntes em moeda forte
• Fundo Soberano Objetivo 2034: RTCacu > HAM até o final de 2034
o Meta de Desempenho Intermediário: RCBacu(2034) > 1,3 REEacu(2034);
ou seja: IVEacu(2034) > 130,0%
o Parâmetro: Fator de Redução da Taxa Variação Anual do IVEacu %aa
a partir da ^IVEacu de 2030
Parâmetro calculado: Fator de Redução da ^IVEacu %aa = 0,8101527%
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IVEacu para Capital Próprio Objetivo 2030
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3.3 ST V Objetivos da “Questão Crítica 7”: Metas RTC
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RTCacu para Capital Próprio Objetivo 2030
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Fatores Determinantes do RTCacu para Objetivos
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Hipótese “Ceteris Paribus” REEacu até 2034
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Hipótese “Ceteris Paribus” RREacu até 2034
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Hipótese “Complementar” RTR acumulado até 2034
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Hipótese “Relevante” ^DIMs = 1,0% até 2034
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Hipótese “Complementar” ^DIMb %aa até 2034
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Hipótese “Complementar” ^REXb %aa até 2034
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3.6 ST Meta “ANGULAR” (MA) até 2034
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3.7 ST Metas Intermediárias (MI) até 2034
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Metas Intermediárias RCBano Fatores Determinantes até 2034
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Metas Intermediárias RBCano até 2034
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Metas Intermediárias RBCano Fatores Determinantes até 2034
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Metas Intermediárias REXano até 2034
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Metas Intermediárias REXano Fatores Determinantes até 2034
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Metas Intermediárias DIMano até 2034
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Metas Intermediárias DIMano Fatores Determinantes até 2034
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4 Indicadores para Avaliação do Desempenho
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( RBC = REX – DIM ) como % da REX no ano
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( DIM = DIMb + DIMs ) como % da REX no ano
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RTR como % da REX no ano
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Brasil no Mundo (Banco Mundial 2018): REX como % do PIB
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Brasil 14,9% World 30,1% Brasil 14,9% OECD 29,3%
Brasil 14,9% Middle Income 25,6% Brasil 14,9% Low Income 20,4%
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Analisando a série temporal do indicador REX como % PIB produzida a partir das
HIPAMs adotadas, verificamos que os valores simulados para 2020-2034 são
passíveis de serem realizados sem exigir “sacrifícios” da população e dos agentes
públicos e privados com responsabilidade na sua realização, bastando que haja
“comprometimento”, “foco” e “gestão” na realização das metas fixadas; pois:
• São compatíveis com a tendência histórica, que será melhorada com os
“comprometimento”, “foco” e “gestão” na realização das metas fixadas; e
• São compatíveis com a participação de outras economias no atendimento da
demanda do “Resto do Mundo”
Das séries temporais disponibilizadas pelo Banco Mundial5 com dados de países sobre
o indicador REX como % PIB, consolidados na tabela acima, verificamos que o Brasil
está numa situação, que podemos considerar “vergonhosa”, que explica o estado de
“cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” em que se encontra.
Em 2018, o Brasil estava numa situação pior do que as médias dos países da
“América Latina & Caribe” e dos de “Renda Baixa”; o que, convenhamos, é
INEXPLICÁVEL!
A situação simulada para o Brasil até 2034, com a realização das metas aqui
propostas, ficará um pouco melhor do que a média dos países da “América Latina &
Caribe” e dos de “Renda Média” em 2018. Ainda assim ficará numa situação pior do
que as médias dos países da “OECD”, dos de “Renda Alta” e da totalidade dos países
do “Mundo” em 2018. Ficará ainda muito distante das posições ocupadas pelo México
e Coréia do Sul, por exemplo.
Analisando a evolução das séries temporais acima apresentadas, fica claro que a do
Brasil é a pior delas: o índice de 2018 é menor do que os de 1984 e 2004.
Por quê? Falta de conhecimento? Omissão? Incompetência? Má fé?
Essa série temporal, comparada com as dos demais países, são retratos irrefutáveis de
que as EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS DO BRASIL SÃO PÍFIAS.
Essas EXPORTAÇÕES PÍFIAS são a principal causa do sistemático financiamento
de parte das importações de bens e serviços e da renda enviada ao exterior com
recursos de “Não Residentes” que acabaram se tornando nos “grilhões” que
mantém o “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica”.
6 Conclusão e Recomendações
Como “conclusão”: esta proposta de “Objetivos e Metas de Desempenho” é mais do
que suficiente para servir de base para que agentes públicos e privados a critiquem,
aperfeiçoem e cheguem a um acordo quanto:
a) aos “Objetivos” a serem realizados para que o Brasil chegue à situação de uma
economia com “Viabilidade Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo
Soberano” nas transações com o exterior em moeda forte;
5
Exports of goods and services (% of GDP) - World Bank national accounts data, and OECD National
Accounts data files (acesso em 25/05/2020)
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b) às “Hipóteses, Parâmetros e Metas de Desempenho” a serem adotadas na
simulação do desempenho a ser realizado;
c) à aprovação das “Metas de Desempenho Intermediárias” que resultarão dessa
simulação (em caso da não aprovação, voltem a um dos itens anteriores);
d) à identificação e formulação de “Políticas Públicas” e “Agendas
Programáticas” necessárias à realização das “Metas de Desempenho
Intermediárias”;
e) à aprovação, pelos agentes públicos com competência para tal e pelos
representantes institucionais dos agentes privados, para a devida
institucionalização das “Políticas Públicas” e “Agendas Programáticas”.
Como “recomendações”: aos agentes públicos e privados, tanto os que tem
responsabilidade na produção de resultados nas transações correntes com o exterior
em moeda forte, quanto os que tem responsabilidade no enfrentamento dos efeitos
cada vez mais gravosos para a qualidade de vida da população e para a soberania
nacional, cada vez mais ameaçada, provocados, sistemática e historicamente, pelos
resultados negativos dessas transações, apresento, para serem criticadas,
aperfeiçoadas, complementadas e, posteriormente, executadas, o seguinte:
a) Aos agentes que assumirem, junto “às próprias consciências”, participar do
honroso desafio de libertar o “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica”:
• Auto constituam-se num pequeno grupo executivo para realizar os itens
constantes da conclusão acima;
b) Aos responsáveis pela “Preservação da Soberania Nacional”:
• Inscrevam nas suas “Agendas Programáticas” o tema “Eliminar o
gigantesco déficit acumulado pelo Brasil na conta Resultado das
Transações Correntes RTC com o exterior em moeda forte”;
• Só assim teremos um Brasil Soberano na tomada de decisões, nos
termos da Constituição da República, com o mínimo de restrições
impostas por Estados e/ou “interesses” estrangeiros, exacerbados pela
histeria do “COVID-19”, principalmente as impostas nas negociações de
financiamentos dos déficits produzidos pelas transações correntes
por falta de moeda forte;
• Se assim o fizerem, sigam a recomendação do item anterior;
c) Aos responsáveis pela “Promoção do Desenvolvimento Econômico” para o
aumento de produção e apropriação de riqueza pelos nacionais, promovam-no
com o Brasil Aberto para o mercado mundial de bens, serviços, moedas,
créditos e capitais de modo a maximizar a alocação da produção interna
bruta com o atendimento da demanda agregada, com o máximo de
exportações e o máximo de importações que atendam, simultaneamente,
as condições a seguir;
• Que produzam um Resultado na Balança Comercial de Bens e
Serviços RBC positivo e uma Renda Recebida do Exterior RRE TAIS
que, agregados, sejam suficientes para financiar a Renda Enviada ao
Exterior REE e ainda produzir um Resultado das Transações
Correntes RTC suficiente para a realização dos objetivos de tornar o
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Brasil, sucessivamente, em uma economia com “Viabilidade
Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo Soberano” nas
transações com o exterior em moeda forte; e
• Que busquem intensamente o aporte de maciços investimentos de
“Não Residentes” com a qualidade de integrar a produção, em território
nacional (aumento do PIB), nas cadeias globais de produção e
distribuição de produtos de alto valor agregado com inovações e
tecnologias adequadas para a produção de riqueza, com competitividade,
produtividade e aproveitamento dos recursos humanos (distribuição de
riqueza) e naturais existentes em todo o território nacional, inclusive nas
duas Amazônias: a Legal e a Azul.
d) Aos responsáveis pelas “Políticas Monetária, Fiscal e Cambial” integradas:
• Promovam os ajustes necessários nas “Políticas Monetária, Fiscal e
Cambial” de modo a complementar e consolidar uma estrutura
“integrada e coerente” de instrumentos institucionais que consolidem e
mantenham um ambiente estável, duradouro e propício à transformação
da economia nacional TAMBÉM em uma economia com “Viabilidade
Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo Soberano” nas
transações com o exterior em moeda forte; e
• Tornem o Brasil com “Moeda Forte”, como consequência da produção
interna de riqueza suficiente para realizar os objetivos acima propostos.
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Índice
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ANEXO 1 O Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!”
A. Este trabalho faz parte do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com
aplicação da tecnologia proMADE© para a realização do melhor desempenho de
empreendimentos socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo
e economias nacionais), aqui aplicada para descrever, avaliar e recomendar ações
para a melhoria do desempenho do Brasil nas transações com o exterior em
moeda forte, inclusive propondo “Objetivos e Metas de Desempenho” para 2030;
B. Este trabalho tem por referência o caso real “Brasil 1947-2019” e segue uma
Agenda Temática cujos temas estão em diversos estados de produção; quais
sejam:
Tema 1: Desempenho do “Brasil S/A” nas Transações com o Exterior: Uma Síntese √
Tema 2: Desempenho nas Transações Correntes com o Exterior √
Tema 3: Avaliação da Viabilidade Econômica nas Transações Correntes √
Tema 4: Viabilidade Econômica nas Transações Correntes - Objetivo 2030 √
Tema 5: Avaliação das Fontes e Usos de Recursos nas Transações com o Exterior Λ
Tema 6: Garantia da Liquidez nas Transações com o Exterior - Objetivo 2030 Λ
Tema 7: Desempenho nas Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior Λ
Tema 8: Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior para a Viabilidade
Econômica das Transações Correntes - Objetivo 2030 Λ
Tema 9: Desempenho nas Transferências de Renda com o Exterior Λ
Tema 10: Riqueza Nacional para a Garantia da Soberania Nacional - Objetivo 2030 Λ
√ Concluído Λ Versão Preliminar
C. Este projeto já produziu os seguintes resultados:
• “Brasil 2010: Aberto e Soberano?” publicado em O Globo em 30mai2001;
• “Brasil 2022: Aberto e Soberano?” de 08nov2015 com ampla circulação;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Síntese - Texto para Discussão 0, de
10mar2020, já distribuído pelas redes sociais (com mais de 1.160 acessos) e
publicado no site da “Convergência Digital” www.convergenciadigital.com.br em
11mar2020 na sessão “Opinião”; além de distribuição dirigida para mais de 100
profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Desempenho nas Transações
Correntes com o Exterior - Texto para Discussão 1, de 26mar2020, já
distribuído pelas redes sociais (com mais de 250 acessos), além de distribuição
dirigida para mais de 100 profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – O Brasil é viável economicamente nas
transações com moeda forte? - Texto para Discussão 2, de 12abr2020, já
distribuído pelas redes sociais (com mais de 190 acessos), além de distribuição
dirigida para mais de 100 profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Objetivos para libertar o “cativo” da
‘espiral hiperbólica diabólica” - Texto para Discussão 3, de 27mai2020 (este
texto)
• 10 (dez) notas extraídas dos textos distribuídas nas redes sociais com mais de
5.313 acessos, sendo 3.425 no Linkedin e 1.888 no Tweet (com 200
engajamentos).
• Especificação de Fórum de Debates “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (2 dias
seguidos para agentes públicos e privados com interesse nas transações do
Brasil com o exterior em moeda forte);
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• Especificação de Work Shop “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (6 Módulos
de 3 dias cada, para tomadores de decisão com responsabilidade na melhoria
do desempenho do Brasil nas transações com o exterior em moeda forte);
D. MADE(BalPag) é um modelo customizado para a descrição e avaliação do
desempenho de economias nacionais contemporâneas nas transações com o
exterior em moeda forte. É uma das customizações do MADES Modelo de
Avaliação do Despenho de Empreendimentos Socioeconômicos (projeto,
empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais).
E. O MADES é uma generalização do MADE original que está descrito no livro
“Trilogia do Desempenho Empresarial – Criando valor, através do
planejamento, do controle e da avaliação do desempenho de empresas”, em
coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira, Editora e-Papers, Rio de Janeiro,
2011; e no artigo “Corporate Performance Management” (August 24, 2009), em
coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira, disponível em Social Science
Research Network (SSRN): http://ssrn.com/abstract=1461139.
F. É por gratidão que destaco que o MADE original é uma evolução da “Análise
Sistemática de Balanço” concebida por Luiz Sérgio Coelho de Sampaio no final
dos anos 60 quando era chefe do Departamento Técnico da Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro BVRJ e criava o IBMEC Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais; foi por nós implantado no Sistema de Planejamento e Controle SPC da
EMBRATEL (1975/1979) e depois, por mim, com o apoio de Pedro Góes Monteiro
de Oliveira, no SPC do Sistema TELEBRAS (1979/1982), no SPC do Governo do
Distrito Federal (1982/1985) e, como consultor, na capacitação de equipes dos
contratos de gestão de estatais na SEST/SEPLAN/PR (1985/1986)
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ANEXO 2 Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações Socioeconômicas
Transformação Espiritual
(misericórdia, graça, paz e salvação)
Transformação Cultural
(referenciais, valores e vontades)
t = ti
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado D & A (D&A&V) t = tf
(terra, mar e ar, com todos os seus componentes)
(como indivíduos)
Contratado Utilizado VAD Contratado Utilizado ContratadO Absorvido CN
População
População
Território
Território
CONSUMO de
Instrumentos
Instrumentos
Produtos
Instituições
Instituições
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado Capitais
Agentes Sócioeconômicos
Agentes Sócioeconômicos
(famílias, empresas e governo)
(famílias, empresas e governo)
A LIQUIDAR
t = ti
t = tf
Transformação Socioeconômica
(produção, apropriação e proteção de riqueza)
Transformação da Natureza
(física, química, biológica e ecológica)
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ANEXO 3 Transformações Socioeconômicas de Economias Nacionais Contemporâneas
Poupança Interna PPI = Poupança Nacional PPN + Poupança Externa PPE = Variação dos Estoque de Títulos de Propriedade e de Valores Mobiliários
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ANEXO 4 Modelo de Avaliação do Desempenho de Empreendimentos
Socioeconômicos: Aplicado a Economias Nacionais
Contemporâneas nas Transações com o Exterior em Moeda Forte
^Patrimônio
Formação do Resultado das Transações Correntes (RTC) e da
Nacional
Variação do Patrimônio Nacional Líquido (^PNL) Líquido ^PNL
^Investimentos
^Derivativos de em Carteira de
^Derivativos de "Não "Residentes"
"Residentes" Residentes" ^Investimentos
(^Patrimônio
em Carteira de
Nacional
"Não
Líquido ^PNL)
Residentes"
^Outros
Investimentos ^Investimentos
de "Residentes" Diretos no País
de "Não
^Conta Capital Residentes"
^Haveres da
Autoridade ^Outros
Monetária HAM BFU_AC Investimentos
Recebimento de de "Não ^Investimentos
[Reserva]
Fundos Residentes" Diretos no
Exterior de
"Residentes"
BFU_AF Envio
de Fundos
BFU_AF
BFU_AP Envio
Recebimento de
BFU_AC Envio de Fundos BFU_AP
Fundos
de Fundos Recebimento de
Fundos
Transferência de Fundos
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ANEXO 5 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Esquema
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ANEXO 6 Formação do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC - Esquema
Corrente de
Corrente de
Comércio de Receita com Despesa com
Produto Comércio de Receita com Despesa com Indicador de Desempenho
Bens CCb Exportação de Importação de
Interno Bruto Bens e Exportação de Importação de Realizado Anos
Bens e Bens e
PIB Serviços Bens REXb Bens DIMb 1947-2019 73
Serviços REX Serviços DIM
CCbs %CCbs 2010-2019 10
7.638.530,4 81,2% 2016-2019 4
4.167.839,0 79,3% 2019 1
Realizado %PIB 1.533.058,5 78,8% %CCb %CCb %CCbs %CCbs Realizado
1947-2019 41.800.209,1 22,51% 9.411.249,8 410.859,5 79,9% 54,1% 4.133.422,1 (3.505.108,4) -45,9% 50,3% 4.729.175,6 (4.682.074,2) -49,7% 1947-2019
2010-2019 21.586.836,6 24,35% 5.256.858,1 53,3% 2.222.605,9 (1.945.233,0) -46,7% 49,0% 2.578.049,4 (2.678.808,7) -51,0% 2010-2019
2016-2019 7.579.584,4 25,68% 1.946.684,9 56,6% 867.740,8 (665.317,6) -43,4% 51,6% 1.004.930,6 (941.754,3) -48,4% 2016-2019
2.019 1.832.181,8 28,05% 513.941,3 55,0% 225.820,6 (185.038,9) -45,0% 50,5% 259.792,1 (254.149,1) -49,5% 2.019
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ANEXO 7 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Tabela
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