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“Brasil 2030: Aberto e Soberano!


Objetivos para libertar o “cativo” da “espiral hiperbólica diabólica”
Texto para Discussão
por
Cesar Rômulo Silveira Neto1
Rio de Janeiro, 27 de maio de 20202
cromulo@wisetel.com.br

Dando continuidade ao projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” apresento, neste


texto, uma proposta de “Objetivos e Metas de Desempenho”, para que sejam
realizados nas Transações Correntes com o exterior em moeda forte, visando libertar o
Brasil “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” por ser inviável economicamente,
como demonstrei nos textos anteriores (vide Anexos 1, 2, 3, 4, 5 e 6).
Utilizei a relação RTC = (RCB – REE) > 0, que qualifica a viabilidade econômica de um
economia nacional nas transações com o exterior em moeda forte, para demonstrar
que o Brasil é INVIÁVEL ECONOMICAMENTE, inviabilidade essa expressa pelo
Resultado das Transações Correntes RTC acumulado de US$ 915,23 bilhões
negativos em 2019, cuja formação é mostrada no gráfico abaixo.

1 Autor do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com aplicação da tecnologia proMADE© para a realização do melhor
desempenho de empreendimentos socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais), aqui
aplicada para descrever, avaliar e recomendar ações para a melhoria do desempenho de economias nacionais contemporâneas
nas transações com o exterior em moeda forte, tendo aqui o “Brasil 1947-2019” como um caso de referência real. Foi criador e
Secretário Geral da ConTIC Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação www.contic.org.br; foi Secretário
Geral da FEBRATEL Federação Brasileira de Telecomunicações www.febratel.org.br, do SINDITELEBRASIL Sindicato Nacional
das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular www.sinditelebrasil.org.br; e da TELEBRASIL Associação Brasileira de
Telecomunicações www.telebrasil.org.br . Foi Secretário do Governo (Planejamento, Orçamento, Modernização Administrativa e
Administração das Cidades Satélites de Brasília) do Governo do Distrito Federal. Autor do livro “Brasil Século 21 - Uma
Sociedade Aberta (Tele)Informatizada - Um Caso Real”.
2 Sugiro a leitura do Salmo 40 que é um clamor por socorro para a libertação do “cativo”: “Deus meu, não demores!”
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Os valores de 2019 do Balanço de Pagamentos foram atualizados pelo BCB (acesso em 15 de maio de 2020); em consequência,
houve uma melhoria do Resultado das Transações Correntes RTC de US$ 916.473,8 para US$ 915.163,7 milhões negativos.
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Quando RCB > REE (RCB é maior do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é SUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada para o Exterior REE para os “Não Residentes”
e, em consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC
positivo (RTC > 0), qualificando a economia como VIÁVEL ECONOMICAMENTE.
Quando RCB < REE (RCB é menor do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é INSUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada para o Exterior REE para os “Não Residentes”
e, em consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC
negativo (RTC < 0), qualificando a economia como INVIÁVEL ECONOMICAMENTE.
A pergunta que pretendo responder neste texto é a seguinte: quais são os “Objetivos
e Metas de Desempenho” que devemos realizar para libertar o Brasil “cativo” na
“espiral hiperbólica diabólica4”?
Para tal, partirei de 4 (quatro) “Questões Críticas” pertinentes ao tema; quais sejam:
Questão Crítica 1: O Brasil, nas suas transações com o exterior em moeda forte, é
“cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” com efeitos cada vez mais gravosos
para a qualidade de vida da população e para a soberania nacional, cada vez mais
ameaçada.
• Espiral essa que tem a seguinte dinâmica: “RTC negativo”; que determina
“Riqueza Absorvida/ Devida” para financiá-lo; que determina o aumento do
Estoque de Investimentos de “Não Residentes”; que determina o aumento da
Renda Enviada ao Exterior REE; que determina o aumento do “RTC negativo”;
que determina ... e assim por diante, até o fim dos tempos...
• Dinâmica que produz “crises endêmicas recorrentes”, cada vez mais
agudas, que afetam gravosamente a qualidade de vida da população e a
soberania nacional;
• Crises endêmicas recorrentes, sempre com novo nome – financeira,
econômica, política, militar, social, cultural, regional, global... - mas com uma
única origem: o “Brasil S/A” que, nas Transações Correntes com o Exterior
em moeda forte, produz, sistematicamente, resultados negativos (prejuízos).
Questão Crítica 10: o Resultado Corrente Bruto RCB tem sido, histórica e
sistematicamente, menor do que a Renda Enviada ao Exterior REE o que qualifica o
Brasil como sendo INVIÁVEL ECONOMICAMENTE nas suas transações com o
exterior em moeda forte, E ASSIM CONTINARÁ CASO SEJA MANTIDO O SEU
DESEMPENHO INERCIAL, o que exige ação urgente dos agentes públicos e privados
referidos nas “Questões Críticas 4 e 7”.
Questões Críticas 4 e 7 combinadas: é absolutamente necessário que os agentes
públicos e privados, formuladores e executores de Políticas Públicas de
Preservação da Soberania Nacional, Desenvolvimento Econômico (produção e
apropriação de riqueza), Monetária, Fiscal e Cambial que, integradas estruturalmente,

4Recomendo a leitura de Isaias 61 e 55, pois suas palavras, de há 2.700 anos, iluminarão a realização
da esperança do “cativo”, como um memorial para a glória de Deus.
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deveriam estar visando libertar o Brasil “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica,
assumam como seus:
1. Viabilidade Econômica: o objetivo de produzir um Resultado das Transações
Correntes RTC maior do que zero (RTC > 0) até do final de 2021 e de mantê-
lo assim nos anos seguintes;
2. Capital Próprio: o objetivo de produzir Resultados das Transações Correntes
RTC em valores tais que tornem o Resultado das Transações Correntes RTC
acumulado e o Patrimônio Nacional Líquido PNL em moeda forte maior do
que zero (RTCacu > 0 e PNL > 0) até 2030 e de mantê-los assim nos anos
seguintes;
3. Fundo Soberano: o objetivo de produzir Resultados das Transações
Correntes RTC em valores tais que o valor do Patrimônio Nacional Líquido
PNL seja suficiente para financiar, no mínimo, o valor da totalidade dos Haveres
das Autoridades Monetárias HAM (Reserva Internacional) (PNL > HAM) até
2034 e de mantê-lo assim para sempre.

• Na elaboração desta proposta de “Objetivos e Metas de Desempenho” terei


sempre em mente contribuir para a realização dos objetivos acima propostos
visando ao “Brasil 2030: Aberto e Soberano!”.
o Um Brasil Aberto para o mercado mundial de bens, serviços, moedas,
créditos e capitais de modo a maximizar a alocação da produção interna
bruta com o atendimento da demanda agregada, maximização obtida com
o máximo de exportações e o máximo de importações que atendam,
simultaneamente, às seguintes condições:
• produzir um Resultado na Balança Comercial de Bens e Serviços
RBC positivo que, agregado à Renda Recebida do Exterior RRE, seja
suficiente para financiar a Renda Enviada ao Exterior REE e ainda
produzir um Resultado das Transações Correntes RTC suficiente
para a realização dos objetivos acima fixados; e
• contar com o suporte de maciços investimentos de “Não
Residentes” com a qualidade de integrar a produção, em território
nacional (aumento do PIB), nas cadeias globais de produção e
distribuição de produtos de alto valor agregado com inovações e
tecnologias adequadas para a produção de riqueza com
competitividade, produtividade e aproveitamento dos recursos
humanos (distribuição de riqueza) e naturais existentes em TODO o
território nacional;
o Um Brasil Soberano na tomada de decisões, nos termos da Constituição da
República, com o mínimo de restrições impostas por Estados e/ou
“interesses” estrangeiros, principalmente as impostas nas negociações de
financiamentos dos déficits produzidos pelas transações correntes por falta
de moeda forte;
o Um Brasil com “Moeda Forte”, como consequência da produção interna de
riqueza suficiente para realizar os objetivos acima propostos.

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1 Objetivos de Desempenho para libertar o “Cativo”
Para a fixação dos “Objetivos de Desempenho” que transformem o Brasil numa
economia “Viável Economicamente”, com “Capital Próprio” e com “Fundo
Soberano” nas suas transações correntes com o exterior em moeda forte, libertando-o
da “espiral hiperbólica diabólica”, parti da relação que o qualifica como tal; qual seja:
RTC > 0
RTC = RCB - REE > 0,
onde:
• RTC é o Resultado das Transações Correntes
• RCB é o Resultado Corrente Bruto
• REE é a Renda Envida ao Exterior
e:
RCB = RBC + RRE
onde:
• RBC é o Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços
• RRE é a Renda Recebida do Exterior
Defini o Indicador de Viabilidade Econômica IVE de uma economia nacional nas
suas transações correntes com o exterior em moeda forte com sendo:
IVE = (RCB / REE) %
A partir das séries temporais de RCB e REE com os valores realizados ano a ano e os
acumulados desde 1947 até cada um dos anos até 2019, obtive duas séries temporais
com os Índices de Viabilidade Econômica IVE – IVEano e IVEacu – de cada ano:
• IVEano = RCBano / REEano com resultados expressos em % de REEano
• IVEacu = RCBacu / REEacu com resultados expressos em % de REEacu

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Essas séries temporais estão representadas junto a uma linha que separa, para
qualquer economia nacional, a região em que ela é “viável economicamente” (IVE >
100%) daquela em que ela é “inviável economicamente” (IVE < 100,0%).
Essas séries temporais mostram que, nos 73 anos, o:
• IVEano foi maior que 0,0% em 37 anos
• IVEano foi maior que 100,0% em apenas 12 anos; ou seja: só alcançou a
situação de “viável economicamente” em 12 dos 73 anos da série temporal.
• IVEacu foi maior que 0,0% em 36 anos
• IVEacu nunca foi maior do que 100%
A distribuição dos índices IVEano e IVEacu por % está mostrada na tabela abaixo.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Indice de Viabilidade Econômica de Economia Nacional
Quantidade de Anos em que o IVEano é maior do que o ìndice de referência
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 Índice da Viabilidade Econômica > 100%
IVEano > que 0% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 150% 200% 202% 250% 300% 350% 357%
Real [73] 37 26 24 23 20 15 12 3 1 0 0 0 0 0

IVEacu > que 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 122%
Real [73] 36 34 31 21 11 4 0 0 0 0 0
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto [Quantidade de anos do período]

Na tabela abaixo estão descritos os 5 períodos de queda e os 4 de alta do IVEano, de


onde destaco o seguinte:
• Melhor índice: 201,6% no 2º ano do governo Castelo Branco
• 2º melhor índice: 165,4% no 2º ano do governo Collor
• 2º pior índice: (247,5)% no 1º ano do governo Geisel
• Pior índice: (457,8)% no 2º ano do governo Getúlio Vargas
• Pior mais recente: (70,7)% no 1º ano do governo Bolsonaro
• Melhor mais recente: 78,3% no 2º ano do governo Temer
• Período com maior aumento:
Média pp de 50,7 de 1953 até 1965 (13 anos) Getúlio 2º ano até Castelo 2º ano
• 2º período com maior aumento
Média pp de 49,7 de 2015 até 2017 (3 anos) Dilma 50 ano até Temer 2º ano
• 2º período com pior queda:
Média pp de 74,5) de 2018 até 2019 (2 anos) Temer 3º ano até Bolsonaro
• Período com pior queda:
Média pp de (318,8) de 1951 até 1952 (2 anos) Getúlio nos dois primeiros anos
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Indice de Viabilidade Econômica IVE ano
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 US$ Milhões correntes Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto
Ano I Governo I Valor I Variação pp Duração IF Média pp Valor F Governo F Ano F
1.951 Getúlio 1 179,8% -637,60 2 (318,8) -457,8% Getúlio 2 1.952
1.953 Getúlio 3 -457,8% 659,40 13 50,7 201,6% Castelo 2 1.965
1.966 Castelo 3 201,6% -449,10 9 (49,9) -247,5% Geisel 1 1.974
1.975 Geisel 2 -247,5% 412,90 18 22,9 165,4% Collor 2 1.992
1.993 Itamar 1 165,4% -217,00 5 (43,4) -51,6% FHC 3 1.997
1.998 FHC 4 -51,6% 198,80 7 28,4 147,2% Lula 2 2.004
2.005 Lula 3 147,2% -217,90 10 (21,8) -70,7% Dilma 4 2.014
2.015 Dilma 5 -70,7% 149,00 3 49,7 78,3% Temer 2 2.017
2.018 Temer 3 78,3% -149,00 2 (74,5) -70,7% Bolsonaro 1 2.019

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Nesta outra tabela estão descritos 5 períodos de alta e 4 de queda do IVEacu onde o
leitor pode identificar os melhores e piores valores e variações da série temporal.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Indice de Viabilidade Econômica IVE acumulado
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 US$ Milhões correntes Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto
Ano I Governo I Valor I Variação pp Duração IF Média pp Valor F Governo F Ano F
1.947 Dutra 1 -112,3% 130,51 4 32,6 18,2% Dutra 4 1.950
1.951 Getúlio 1 18,2% -133,42 2 (66,7) -115,2% Geisel 3 1.952
1.953 Getúlio 3 -115,2% 123,59 15 8,2 8,4% Costa e Silva 1 1.967
1.968 Costa e Silva 2 8,4% -104,55 9 (11,6) -96,2% Geisel 3 1.976
1.977 Geisel 4 -96,2% 146,43 18 8,1 50,3% Itamar 2 1.994
1.995 FHC 1 50,3% -31,01 7 (4,4) 19,3% FHC 7 2.001
2.002 FHC 8 19,3% 32,95 6 5,5 52,2% Lula 5 2.007
2.008 Lula 6 52,2% -27,31 8 (3,4) 24,9% Dilma 5 2.015
2.016 Temer 1 24,9% 6,41 4 1,6 31,3% Bolsonaro 1 2.019

Os indicadores de viabilidade econômica IVEano e IVEacu serão utilizados como


variáveis “chave” para determinar as “Metas de Desempenho Intermediárias” que
terão que ser realizadas para que sejam colimados os objetivos propostos na
“Questão Crítica 7” donde os extraio e reformato para que fiquem mais aderentes aos
propósitos deste capítulo; quais sejam:

Viabilidade Econômica Objetivo 2021: produzir o Resultado das Transações


Correntes RTC no ano maior do que zero (RTC > 0) até o final de 2021 e mantê-lo
assim nos anos seguintes; onde:
• RTC > 0 qualifica a Viabilidade Econômica de uma economia nacional
• RTC = RCB – REE > 0
• RCB > REE
• RCB / REE > 1 ou (RCB / REE) % > 100,0%

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• IVE = (RCB / REE ) % > 100,0%
• IVEano = (RCBano / REEano) > 100,0%
• IVEano(n) = IVEano(n-1) x ^IVEano(n) onde
^IVEano(n) é a Taxa de Variação Anual do IVEano(n) em relação a IVEano(n-1)
A partir dessas definições terei que definir o valor da ^IVEano(n) tal que IVEano(2021)
seja igual a 100% partindo do índice IVEano(2019) = 42,69%.
Explicito que adotarei como hipótese que as componentes do vetor de variações anuais
terão os mesmos valores para facilitar a compreensão da participação dos fatores
determinantes na produção do desempenho objetivado.

Capital Próprio Objetivo 2030: produzir o Resultado das Transações Correntes


RTC acumulado e, em consequência, o Patrimônio Nacional Líquido PNL em
moeda forte maior do que zero (RTCacu > 0 e PNL > 0) até o final de 2030 e mantê-
los assim nos anos seguintes; onde:
• RTCacu > 0 qualifica uma economia nacional com tendo Capital Próprio
• IVEacu = (RCBacu / REEacu) > 100,0%
• IVEacu(n) = IVEacu(n-1) x ^IVEacu(n) onde
^IVEacu(n) é a Taxa de Variação Anual do IVEacu(n) em relação a IVEacu(n-1)
A partir dessas definições terei que definir o valor da ^IVEacu(n) tal que IVEacu(2030)
seja igual a 100% partindo do índice IVEacu(2021).
Explicito novamente que adotarei como hipótese que as componentes do vetor de
variações anuais terão os mesmos valores para facilitar a compreensão da participação
dos fatores determinantes na produção do desempenho objetivado.

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Fundo Soberano Objetivo 2034: produzir Resultados das Transações Correntes
RTC em valores tais que o valor do Patrimônio Nacional Líquido PNL seja suficiente
para financiar, no mínimo, o valor da totalidade dos Haveres das Autoridades
Monetárias HAM (Reserva Internacional) (PNL > HAM) até o final de 2034 e de
mantê-lo assim, como “Fundo Soberano”, para sempre.
• RTCacu > PNL > HAM > 0 qualifica uma economia nacional com tendo Fundo
Soberano onde os Haveres das Autoridades Monetárias (HAM), chamadas
também de Reservas (em moeda forte), são financiados com Capital Próprio
(dos “Residentes”)
• IVEacu = (RCBacu / REEacu) > 130%, onde assumi, como hipótese, que os
Haveres das Autoridades Monetárias num Fundo Soberano deveriam ter um
valor 30,0% superior ao valor da REEacu(2034)
• IVEacu(n) = IVEacu(n-1) x ^IVEacu(n) onde
^IVEacu(n) é a Taxa de Variação Anual do IVEacu(n) em relação a IVEacu(n-1)
A partir dessas definições terei que definir o valor da ^IVEacu(n) tal que IVEacu(2034)
seja igual a 130% partindo do índice IVEacu(2030).
Explicito novamente que adotarei, como hipótese, que as componentes do vetor de
variações anuais terão os mesmos valores para facilitar a compreensão da participação
dos fatores determinantes na produção do desempenho objetivado.

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“Metas Intermediárias” para o “Brasil 2030: Aberto e Soberano”
Na elaboração da proposta de “Metas de Desempenho Intermediárias” para realizar
o “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” utilizarei parte do conjunto articulado de
indicadores de desempenho definidos no MADE(BalPag) pertinente à viabilidade
econômica nas transações correntes, ilustrado no esquema abaixo.

MADE(EcoNac) - Módulo MADE(BalPag)


Indicadores de Desempenho para a Viabiliade Econômica
©1989-2020 MADE(BalPag) Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto

Condição da Viabilidade Econômica


RTC > 0

RCB REE

RBC RRE RTR

EXP IMP x trir x trinr

EIR EINR
^PNL > 0
Estoque de ATIVO PASSIVO
Fatores de Produção MF$ MF$

RTC = Resultado das Transações Correntes REE = Renda Enviada ao Exterior


RCB = Resultado Corrente Bruto RRE = Renda Recebida ao Exterior
RBC = Resultado da Balança Comercial RTR = Resultado da Transferência de Renda
EXP = Receita com a Exportação de Bens e Serviços Positivo
IMP = Despesa com a Importação de Bens e Serviços Determina
EIR = Estoque de Investimentos de Residentes Negativo
EINR = Estoque de Investimento de Não Residentes MF$ = Moeda Forte
trir = Taxa de Remuneração do Investimento de Residentes ^PNL = Variação do Patrimônio
trinr = Taxa de Remuneração do Investimento de Não Residentes Nacional Líquido

Nele está representado que RTC > 0 é a condição da viabilidade econômica de


economias nacionais nas transações com o exterior em moeda forte.

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Recapitulando: nele estão representadas as seguintes equações de definição:
• RTC = RCB – REE
• RCB = RBC + RRE
• RTR = RRE – REE
• RBC = EXP – IMP
• RRE = trir x EIR
• REE = trinr x EINR
Dessas equações podemos afirmar que, para que o Brasil seja considerado
economicamente viável nas suas transações com o exterior em moeda forte, se faz
absolutamente necessário que:
• RTC > 0 ou
• RCB – REE > 0 ou
• RCB > REE ou
• RCB / REE > 1 ou
• RCB > 100% de REE
Dessas equações temos a definição do Indicador da Viabilidade Econômica IVE de
economias nacionais nas transações com o exterior em moeda forte; qual seja:
• IVEano = RCBano em % de REEano
• Se IVEano > 100% a economia nacional é viável
economicamente nas transações correntes em moeda forte
• Se IVEano < 100% a economia nacional não é viável
economicamente nas transações correntes em moeda forte

2 Hipóteses, Parâmetros e Metas para Simulação do Desempenho


Para propor as “Metas de Desempenho Intermediários”, estruturadas e no tempo,
visando estabelecer trajetórias viáveis para a realização dos objetivos propostos, testei
várias alternativas para o conjunto integrado de “Hipóteses, Parâmetros e Metas de
Desempenho HIPAMs”.
As alternativas de conjuntos de HIPAMs foram aplicadas no MADE(BalPag) para
simular as séries temporais, com os valores do ano e acumulados, de todos os
“Fatores Determinantes” do “Resultado das Transações Correntes RTC” e dos
“Indicadores de Desempenho” pertinentes, até identificar aquele conjunto de HIPAMs
“passível de ser implementado concretamente”, o que foi feito comparando os
resultados das simulações do desempenho planejado com a os resultados realizados
historicamente de cada um dos fatores determinantes do RTC.
O critério de seleção do conjunto “passível de ser implementado concretamente” foi
o de que produzisse um “Desempenho Planejado para 2020 até 2034” que pudesse
servir de referência para uma concertação pelos agentes públicos e privados,
formuladores e executores de Políticas Públicas de Preservação da Soberania
Nacional, de Desenvolvimento Econômico (produção e apropriação de riqueza)
consistentes com Políticas Monetária, Fiscal e Cambial, coerentes e integradas entre
si, visando à realização do “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com os atributos
definidos na abertura deste texto.
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2.1 HIPAM Parâmetros para os Objetivos da “Questão Crítica 7”
• Viabilidade Econômica Objetivo 2021: RTCano > 0 até o final de 2021
o Meta de Desempenho Intermediário: IVEano(2021) > 100,0%
o Parâmetro: Variação Anual do IVEacu %aa a partir do IVEacu de 2019
o IVEacu = (RCBacu / REEacu) %
o ^IVEacu = IVEacu(n+1) / IVEacu(n) %aa
Parâmetro calculado: ^IVEacu %aa = 10,74034% para 2020 e 2021

• Capital Próprio Objetivo 2030: RTCacu > 0 até o final de 2030


o Meta de Desempenho Intermediário: IVEacu(2030) > 100,0%
o Parâmetro: Variação Anual do IVEacu %aa a partir do IVEacu de 2021
Parâmetro calculado: ^IVEacu %aa = 11,18480% de 2022 até 2030

• Fundo Soberano Objetivo 2034: RTCacu > HAM até o final de 2034
o Meta de Desempenho Intermediário: RCBacu(2034) > 1,3 REEacu(2034);
ou seja: IVEacu(2034) > 130,0%
o Parâmetro: Fator de Redução da Taxa Variação Anual do IVEacu %aa
a partir da ^IVEacu de 2030
Parâmetro calculado: Fator de Redução da ^IVEacu %aa = 0,8101527%

2.2 HIPAM Hipóteses “Ceteris Paribus” (HC)


• Hipóteses “Ceteris Paribus” (HCP) de 2020 até 2034
o HCP: REE(2019) = REE(n) = MUS$ 86.282,8 de 2020 até 2034
o HCP: RRE(2019) = RRE(n) = MUS$ 31.188,0 de 2020 até 2034
• Hipóteses “Complementares” (CHC) de 2020 até 2034
o CHCP: TRR(n) = calculados
o CHCP: RCB(n) = calculados
o CHCP: RBC(n) = calculados

2.3 HIPAM Hipóteses “Relevantes” (HR)


• Hipóteses “Relevantes” (HR) de 2020 até 2034
o HR: Taxa de Variação Anual da DIM(x) = ^DIM(x) = 4,00%aa
o HR: Taxa de Variação Anual da DIMs(x) = ^DIMs(x) = 2,00%aa
o HR: Taxa de Variação Anual da REXs(x) = ^REXs(x) = 10,00%aa
• Hipóteses “Complementares” (CHR) de 2020 até 2034
o CHR: Taxa de Variação Anual da DIMb(x) = ^DIMb(x) = calculados
o CHR: Taxa de Variação Anual da REXb(x) = ^REXb(x) = calculados
o CHR: Taxa de Variação Anual da REX(x) = ^REXs(x) = calculados

2.4 HIPAM Meta “ANGULAR” (MA)


• Meta “ANGULAR” (MA) de 2020 até 2034
o MA: Taxa de Variação Anual do PIB(x) = ^PIB(x) %aa
▪ ^PIB(2020) = -4,0%aa
▪ ^PIB(2021) = +5,0%aa
▪ ^PIB(x) = +3,0%aa de 2022 até 2034
• Meta “Complementar” (CMA) de 2020 até 2034
o CMA: PIB(n) = calculados
11 de 49
3 Séries Temporais (ST) das HIPAMs
Nos itens a seguir apresentarei, sem fazer “juízo de valor”, as séries temporais de
todos os elementos do conjunto das HIPAMs de modo a possibilitar uma avaliação
da “razoabilidade”, avaliada na sua integralidade, dos valores propostos.

3.1 ST Objetivos da “Questão Crítica 7”: Parâmetros

Taxa de Variação do Anual do IVE

3.2 ST Objetivos da “Questão Crítica 7”: Metas IVE

IVEano para Viabilidade Econômica Objetivo 2021

12 de 49
IVEacu para Capital Próprio Objetivo 2030

IVEacu para Fundo Soberano Objetivo 2034

13 de 49
3.3 ST V Objetivos da “Questão Crítica 7”: Metas RTC

RTCano para Viabilidade Econômica Objetivo 2021

RTCacu para Viabilidade Econômica Objetivo 2021

14 de 49
RTCacu para Capital Próprio Objetivo 2030

RTCacu para Fundo Soberano Objetivo 2034

15 de 49
Fatores Determinantes do RTCacu para Objetivos

3.4 ST Hipóteses “Ceteris Paribus” (HCP) até 2034

Hipótese “Ceteris Paribus” RREano até 2034

16 de 49
Hipótese “Ceteris Paribus” REEacu até 2034

Hipótese “Ceteris Paribus” RREano até 2034

17 de 49
Hipótese “Ceteris Paribus” RREacu até 2034

Hipótese “Complementar” RTR ano até 2034

18 de 49
Hipótese “Complementar” RTR acumulado até 2034

3.5 ST Hipóteses “Relevantes” (HR) até 2034

Hipótese “Relevante” ^DIM = 4,0% até 2034

19 de 49
Hipótese “Relevante” ^DIMs = 1,0% até 2034

Hipótese “Relevante” ^REXs = 10,0% até 2034

20 de 49
Hipótese “Complementar” ^DIMb %aa até 2034

Hipótese “Complementar” ^REX %aa até 2034

21 de 49
Hipótese “Complementar” ^REXb %aa até 2034

Hipótese “Complementar” ^REXb %aa até 2034 Zoom

22 de 49
3.6 ST Meta “ANGULAR” (MA) até 2034

Meta “ANGULAR” ^PIB %aa até 2034

Meta “Complementar” PIBano até 2034

23 de 49
3.7 ST Metas Intermediárias (MI) até 2034

Metas Intermediárias RCBano até 2034

Metas Intermediárias RCBacu até 2034

24 de 49
Metas Intermediárias RCBano Fatores Determinantes até 2034

Metas Intermediárias RCBacu Fatores Determinantes até 2034

25 de 49
Metas Intermediárias RBCano até 2034

Metas Intermediárias RBCacu até 2034

26 de 49
Metas Intermediárias RBCano Fatores Determinantes até 2034

Metas Intermediárias RBCacu Fatores Determinantes até 2034

27 de 49
Metas Intermediárias REXano até 2034

Metas Intermediárias REXacu até 2034

28 de 49
Metas Intermediárias REXano Fatores Determinantes até 2034

Metas Intermediárias REXacu Fatores Determinantes até 2034

29 de 49
Metas Intermediárias DIMano até 2034

Metas Intermediárias DIMacu até 2034

30 de 49
Metas Intermediárias DIMano Fatores Determinantes até 2034

Metas Intermediárias DIMacu Fatores Determinantes até 2034

31 de 49
4 Indicadores para Avaliação do Desempenho

( RTC = RCB – REE ) como % da REX no ano

( RCB = RBC + RRE ) como % da REX no ano

32 de 49
( RBC = REX – DIM ) como % da REX no ano

( REX = REXb + REXs ) no ano

33 de 49
( DIM = DIMb + DIMs ) como % da REX no ano

( RBC = RBCb + RBCs ) como % da REX no ano

34 de 49
RTR como % da REX no ano

5 Indicador de Desempenho “ANGULAR”

REX como % do PIB no ano

35 de 49
Brasil no Mundo (Banco Mundial 2018): REX como % do PIB

Referências 2018 REX % PIB


Coréia do Sul 44,0%
México 39,3%
Renda Alta 31,9%
Mundo 30,1%
OECD 29,3%
Brasil (2034) MADE 25,5%
Brasil (2030) MADE 27,7%
Renda Média 25,6%
América Latina & Caribe 23,0%
Austrália 21,8%
Renda Baixa 20,4%
Brasil (2018) BM 14,9%
Brasil (2019) MADE 14,2%

Brasil (2019) = 14,2% Brasil (2030) = 27,7% Brasil (2034) = 25,5%


Brasil 14,9% Austrália 21,8% México 39,3% Coréia do Sul 44,9%

36 de 49
Brasil 14,9% World 30,1% Brasil 14,9% OECD 29,3%

Brasil 14,9% LA & C 23,0% Brasil 14,9% High Income 29,3%

Brasil 14,9% Middle Income 25,6% Brasil 14,9% Low Income 20,4%

O indicador de desempenho REX como % PIB é o indicador “ANGULAR” de todo o


conjunto articulado de desempenho das ações para a libertação do “cativo” na “espiral
hiperbólica diabólica” visando ao “Brasil 2030: Aberto e Soberano!”.
Ele relaciona dois indicadores que descrevem atividades que alicerçam todo o
processo de produção de riqueza (em moeda nacional e em moeda forte) da economia
nacional: o Produto Interno Bruto PIB, que representa o valor total da produção, e a
Receita com a Exportação de Bens e Serviços REX, que representa a parcela dessa
produção que é exportada para o “Resto do Mundo” em moeda forte.

37 de 49
Analisando a série temporal do indicador REX como % PIB produzida a partir das
HIPAMs adotadas, verificamos que os valores simulados para 2020-2034 são
passíveis de serem realizados sem exigir “sacrifícios” da população e dos agentes
públicos e privados com responsabilidade na sua realização, bastando que haja
“comprometimento”, “foco” e “gestão” na realização das metas fixadas; pois:
• São compatíveis com a tendência histórica, que será melhorada com os
“comprometimento”, “foco” e “gestão” na realização das metas fixadas; e
• São compatíveis com a participação de outras economias no atendimento da
demanda do “Resto do Mundo”
Das séries temporais disponibilizadas pelo Banco Mundial5 com dados de países sobre
o indicador REX como % PIB, consolidados na tabela acima, verificamos que o Brasil
está numa situação, que podemos considerar “vergonhosa”, que explica o estado de
“cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” em que se encontra.
Em 2018, o Brasil estava numa situação pior do que as médias dos países da
“América Latina & Caribe” e dos de “Renda Baixa”; o que, convenhamos, é
INEXPLICÁVEL!
A situação simulada para o Brasil até 2034, com a realização das metas aqui
propostas, ficará um pouco melhor do que a média dos países da “América Latina &
Caribe” e dos de “Renda Média” em 2018. Ainda assim ficará numa situação pior do
que as médias dos países da “OECD”, dos de “Renda Alta” e da totalidade dos países
do “Mundo” em 2018. Ficará ainda muito distante das posições ocupadas pelo México
e Coréia do Sul, por exemplo.
Analisando a evolução das séries temporais acima apresentadas, fica claro que a do
Brasil é a pior delas: o índice de 2018 é menor do que os de 1984 e 2004.
Por quê? Falta de conhecimento? Omissão? Incompetência? Má fé?
Essa série temporal, comparada com as dos demais países, são retratos irrefutáveis de
que as EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS DO BRASIL SÃO PÍFIAS.
Essas EXPORTAÇÕES PÍFIAS são a principal causa do sistemático financiamento
de parte das importações de bens e serviços e da renda enviada ao exterior com
recursos de “Não Residentes” que acabaram se tornando nos “grilhões” que
mantém o “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica”.

6 Conclusão e Recomendações
Como “conclusão”: esta proposta de “Objetivos e Metas de Desempenho” é mais do
que suficiente para servir de base para que agentes públicos e privados a critiquem,
aperfeiçoem e cheguem a um acordo quanto:
a) aos “Objetivos” a serem realizados para que o Brasil chegue à situação de uma
economia com “Viabilidade Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo
Soberano” nas transações com o exterior em moeda forte;

5
Exports of goods and services (% of GDP) - World Bank national accounts data, and OECD National
Accounts data files (acesso em 25/05/2020)
38 de 49
b) às “Hipóteses, Parâmetros e Metas de Desempenho” a serem adotadas na
simulação do desempenho a ser realizado;
c) à aprovação das “Metas de Desempenho Intermediárias” que resultarão dessa
simulação (em caso da não aprovação, voltem a um dos itens anteriores);
d) à identificação e formulação de “Políticas Públicas” e “Agendas
Programáticas” necessárias à realização das “Metas de Desempenho
Intermediárias”;
e) à aprovação, pelos agentes públicos com competência para tal e pelos
representantes institucionais dos agentes privados, para a devida
institucionalização das “Políticas Públicas” e “Agendas Programáticas”.
Como “recomendações”: aos agentes públicos e privados, tanto os que tem
responsabilidade na produção de resultados nas transações correntes com o exterior
em moeda forte, quanto os que tem responsabilidade no enfrentamento dos efeitos
cada vez mais gravosos para a qualidade de vida da população e para a soberania
nacional, cada vez mais ameaçada, provocados, sistemática e historicamente, pelos
resultados negativos dessas transações, apresento, para serem criticadas,
aperfeiçoadas, complementadas e, posteriormente, executadas, o seguinte:
a) Aos agentes que assumirem, junto “às próprias consciências”, participar do
honroso desafio de libertar o “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica”:
• Auto constituam-se num pequeno grupo executivo para realizar os itens
constantes da conclusão acima;
b) Aos responsáveis pela “Preservação da Soberania Nacional”:
• Inscrevam nas suas “Agendas Programáticas” o tema “Eliminar o
gigantesco déficit acumulado pelo Brasil na conta Resultado das
Transações Correntes RTC com o exterior em moeda forte”;
• Só assim teremos um Brasil Soberano na tomada de decisões, nos
termos da Constituição da República, com o mínimo de restrições
impostas por Estados e/ou “interesses” estrangeiros, exacerbados pela
histeria do “COVID-19”, principalmente as impostas nas negociações de
financiamentos dos déficits produzidos pelas transações correntes
por falta de moeda forte;
• Se assim o fizerem, sigam a recomendação do item anterior;
c) Aos responsáveis pela “Promoção do Desenvolvimento Econômico” para o
aumento de produção e apropriação de riqueza pelos nacionais, promovam-no
com o Brasil Aberto para o mercado mundial de bens, serviços, moedas,
créditos e capitais de modo a maximizar a alocação da produção interna
bruta com o atendimento da demanda agregada, com o máximo de
exportações e o máximo de importações que atendam, simultaneamente,
as condições a seguir;
• Que produzam um Resultado na Balança Comercial de Bens e
Serviços RBC positivo e uma Renda Recebida do Exterior RRE TAIS
que, agregados, sejam suficientes para financiar a Renda Enviada ao
Exterior REE e ainda produzir um Resultado das Transações
Correntes RTC suficiente para a realização dos objetivos de tornar o
39 de 49
Brasil, sucessivamente, em uma economia com “Viabilidade
Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo Soberano” nas
transações com o exterior em moeda forte; e
• Que busquem intensamente o aporte de maciços investimentos de
“Não Residentes” com a qualidade de integrar a produção, em território
nacional (aumento do PIB), nas cadeias globais de produção e
distribuição de produtos de alto valor agregado com inovações e
tecnologias adequadas para a produção de riqueza, com competitividade,
produtividade e aproveitamento dos recursos humanos (distribuição de
riqueza) e naturais existentes em todo o território nacional, inclusive nas
duas Amazônias: a Legal e a Azul.
d) Aos responsáveis pelas “Políticas Monetária, Fiscal e Cambial” integradas:
• Promovam os ajustes necessários nas “Políticas Monetária, Fiscal e
Cambial” de modo a complementar e consolidar uma estrutura
“integrada e coerente” de instrumentos institucionais que consolidem e
mantenham um ambiente estável, duradouro e propício à transformação
da economia nacional TAMBÉM em uma economia com “Viabilidade
Econômica”, com “Capital Próprio” e com “Fundo Soberano” nas
transações com o exterior em moeda forte; e
• Tornem o Brasil com “Moeda Forte”, como consequência da produção
interna de riqueza suficiente para realizar os objetivos acima propostos.

Mas, por favor, comecem URGENTEMENTE!


Pois o “cativo”, agora sangrando, com muita esperança, nos espera!
Com a esperança reforçada pela oportunidade aberta pela crise do COVID-19.
O Brasil poderá ser o destino do capital ocidental que está saindo da China.

40 de 49
Índice

1 Objetivos de Desempenho para libertar o “Cativo”................................................... 4


2 Hipóteses, Parâmetros e Metas para Simulação do Desempenho ........................ 10
2.1 HIPAM Parâmetros para os Objetivos da “Questão Crítica 7” .......................... 11
2.2 HIPAM Hipóteses “Ceteris Paribus” (HC) ......................................................... 11
2.3 HIPAM Hipóteses “Relevantes” (HR) ............................................................... 11
2.4 HIPAM Meta “ANGULAR” (MA) ........................................................................ 11
3 Séries Temporais (ST) das HIPAMs ...................................................................... 12
3.1 ST Objetivos da “Questão Crítica 7”: Parâmetros ............................................ 12
3.2 ST Objetivos da “Questão Crítica 7”: Metas IVE .............................................. 12
3.3 ST V Objetivos da “Questão Crítica 7”: Metas RTC ......................................... 14
3.4 ST Hipóteses “Ceteris Paribus” (HCP) até 2034 .............................................. 16
3.5 ST Hipóteses “Relevantes” (HR) até 2034 ....................................................... 19
3.6 ST Meta “ANGULAR” (MA) até 2034................................................................ 23
3.7 ST Metas Intermediárias (MI) até 2034 ............................................................ 24
4 Indicadores para Avaliação do Desempenho ......................................................... 32
5 Indicador de Desempenho “ANGULAR” ................................................................. 35
6 Conclusão e Recomendações................................................................................ 38
ANEXO 1 O Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” ................................................. 42
ANEXO 2 Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações
Socioeconômicas .......................................................................................................... 44
ANEXO 3 Transformações Socioeconômicas de Economias Nacionais
Contemporâneas ........................................................................................................... 45
ANEXO 4 Modelo de Avaliação do Desempenho de Empreendimentos
Socioeconômicos: Aplicado a Economias Nacionais Contemporâneas nas Transações
com o Exterior em Moeda Forte .................................................................................... 46
ANEXO 5 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Esquema .......... 47
ANEXO 6 Formação do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC -
Esquema ....................................................................................................................... 48
ANEXO 7 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Tabela .............. 49

41 de 49
ANEXO 1 O Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!”
A. Este trabalho faz parte do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com
aplicação da tecnologia proMADE© para a realização do melhor desempenho de
empreendimentos socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo
e economias nacionais), aqui aplicada para descrever, avaliar e recomendar ações
para a melhoria do desempenho do Brasil nas transações com o exterior em
moeda forte, inclusive propondo “Objetivos e Metas de Desempenho” para 2030;

B. Este trabalho tem por referência o caso real “Brasil 1947-2019” e segue uma
Agenda Temática cujos temas estão em diversos estados de produção; quais
sejam:
Tema 1: Desempenho do “Brasil S/A” nas Transações com o Exterior: Uma Síntese √
Tema 2: Desempenho nas Transações Correntes com o Exterior √
Tema 3: Avaliação da Viabilidade Econômica nas Transações Correntes √
Tema 4: Viabilidade Econômica nas Transações Correntes - Objetivo 2030 √
Tema 5: Avaliação das Fontes e Usos de Recursos nas Transações com o Exterior Λ
Tema 6: Garantia da Liquidez nas Transações com o Exterior - Objetivo 2030 Λ
Tema 7: Desempenho nas Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior Λ
Tema 8: Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior para a Viabilidade
Econômica das Transações Correntes - Objetivo 2030 Λ
Tema 9: Desempenho nas Transferências de Renda com o Exterior Λ
Tema 10: Riqueza Nacional para a Garantia da Soberania Nacional - Objetivo 2030 Λ
√ Concluído Λ Versão Preliminar
C. Este projeto já produziu os seguintes resultados:
• “Brasil 2010: Aberto e Soberano?” publicado em O Globo em 30mai2001;
• “Brasil 2022: Aberto e Soberano?” de 08nov2015 com ampla circulação;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Síntese - Texto para Discussão 0, de
10mar2020, já distribuído pelas redes sociais (com mais de 1.160 acessos) e
publicado no site da “Convergência Digital” www.convergenciadigital.com.br em
11mar2020 na sessão “Opinião”; além de distribuição dirigida para mais de 100
profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Desempenho nas Transações
Correntes com o Exterior - Texto para Discussão 1, de 26mar2020, já
distribuído pelas redes sociais (com mais de 250 acessos), além de distribuição
dirigida para mais de 100 profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – O Brasil é viável economicamente nas
transações com moeda forte? - Texto para Discussão 2, de 12abr2020, já
distribuído pelas redes sociais (com mais de 190 acessos), além de distribuição
dirigida para mais de 100 profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Objetivos para libertar o “cativo” da
‘espiral hiperbólica diabólica” - Texto para Discussão 3, de 27mai2020 (este
texto)
• 10 (dez) notas extraídas dos textos distribuídas nas redes sociais com mais de
5.313 acessos, sendo 3.425 no Linkedin e 1.888 no Tweet (com 200
engajamentos).
• Especificação de Fórum de Debates “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (2 dias
seguidos para agentes públicos e privados com interesse nas transações do
Brasil com o exterior em moeda forte);

42 de 49
• Especificação de Work Shop “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (6 Módulos
de 3 dias cada, para tomadores de decisão com responsabilidade na melhoria
do desempenho do Brasil nas transações com o exterior em moeda forte);
D. MADE(BalPag) é um modelo customizado para a descrição e avaliação do
desempenho de economias nacionais contemporâneas nas transações com o
exterior em moeda forte. É uma das customizações do MADES Modelo de
Avaliação do Despenho de Empreendimentos Socioeconômicos (projeto,
empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais).
E. O MADES é uma generalização do MADE original que está descrito no livro
“Trilogia do Desempenho Empresarial – Criando valor, através do
planejamento, do controle e da avaliação do desempenho de empresas”, em
coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira, Editora e-Papers, Rio de Janeiro,
2011; e no artigo “Corporate Performance Management” (August 24, 2009), em
coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira, disponível em Social Science
Research Network (SSRN): http://ssrn.com/abstract=1461139.
F. É por gratidão que destaco que o MADE original é uma evolução da “Análise
Sistemática de Balanço” concebida por Luiz Sérgio Coelho de Sampaio no final
dos anos 60 quando era chefe do Departamento Técnico da Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro BVRJ e criava o IBMEC Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais; foi por nós implantado no Sistema de Planejamento e Controle SPC da
EMBRATEL (1975/1979) e depois, por mim, com o apoio de Pedro Góes Monteiro
de Oliveira, no SPC do Sistema TELEBRAS (1979/1982), no SPC do Governo do
Distrito Federal (1982/1985) e, como consultor, na capacitação de equipes dos
contratos de gestão de estatais na SEST/SEPLAN/PR (1985/1986)

43 de 49
ANEXO 2 Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações Socioeconômicas

Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações Socioeconômicas


Cesar Rômulo Silveira Neto
(cromulo@wisetel.com.br)
Rio de Janeiro, 17 de março de 2020

Estoque no Início do Período Processo de Transformação Estoque no Fim do Período


t = ti (fluxo no tempo: t = tif) t = tf

Transformação Espiritual
(misericórdia, graça, paz e salvação)

Transformação Cultural
(referenciais, valores e vontades)

Transformação Política / Militar


(autoridade, representação, unidade, soberania e exercício do poder)
(dimensões: cultural, político/militar e econômica) x (aspectos: lógico, concreto e simbólico)

(dimensões: cultural, político/militar e econômica) x (aspectos: lógico, concreto e simbólico)

(dimensões: cultural, político/militar e econômica) x (aspectos: lógico, concreto e simbólico)

(dimensões: cultural, político/militar e econômica) x (aspectos: lógico, concreto e simbólico)


Transformação Socioeconômica
(produção, apropriação e proteção de riqueza)

t = ti
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado D & A (D&A&V) t = tf
(terra, mar e ar, com todos os seus componentes)

(terra, mar e ar, com todos os seus componentes)


Ofertado Demandado Ofertado Demandado Ofertado Demandado
EFPo EFPd PBo PBd Pdo PDd INVESTIMENTO
Estoque de PRODUÇÃO de DISTRIBUIÇÃO de ABSORÇÃO de IN
Fatores de FPU FPU Riqueza (Produtos = PB PB Produtos (Bens + PD PD Produtos (Bens + Estoque de
Produção EFP Bens + Serviços) Serviços) Serviços) Fatores de
EFPc EFPu PBc PBu PDc PDa
Produção EFP
(como indivíduos)

(como indivíduos)
Contratado Utilizado VAD Contratado Utilizado ContratadO Absorvido CN
População

População
Território

Território
CONSUMO de
Instrumentos

Instrumentos
Produtos
Instituições

Instituições
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado Capitais
Agentes Sócioeconômicos

Agentes Sócioeconômicos
(famílias, empresas e governo)
(famílias, empresas e governo)

Títulos de Demandada Ofertada Ofertado Demandado Ofertado Demandado


RFPd RFPo PBo PBd RDo RDd POUPANÇA Títulos de
Propriedade APROPRIAÇÃO da PP
DISTRIBUIÇÃO da APLICAÇÃO da Propriedade
dos Fatores FPA FPA Participação no RB RB RD RD
Renda Disponível Renda Disponível dos Fatores
de Produção Valor do Produto
RFPc RFPu PBc PBu RDc RDu
PFP Contratada Apropriada Contratado Utilizado Contratado Aplicado DC
de Produção
RFP
PFP
DESPESA com
Mercado Financeiro Mercado de Cobrança Mercado de Cobrança consumo

Lançado Ofertado Cobrado Ofertado Cobrado Ofertado


DCl DCo DCc DCo DCc DCo LIQUIDAÇÃO
Estoque de COBRANÇA de LIQUIDAÇÃO de DCL
QUITAÇÃO de Estoque de
DVAD & CRFP DCQ DCQ DCP DCP Débitos & Créditos DCL DCL Débitos & Créditos
DVAD & CRFP P DVAD & CRFP
EDC Pendentes Pendentes
DCQ DCL DCQ DCL DCQ DCL
Quitado Liquidado Quitado Liquidado Quitado Liquidado DCAL
EDC

A LIQUIDAR
t = ti
t = tf
Transformação Socioeconômica
(produção, apropriação e proteção de riqueza)

Transformação da Natureza
(física, química, biológica e ecológica)

Estoque no Início do Período Processo de Transformação Estoque no Fim do Período


t = ti (fluxo no tempo: t = tif) t = tf

44 de 49
ANEXO 3 Transformações Socioeconômicas de Economias Nacionais Contemporâneas

Transações Sócioeconômicas de Economias Nacionais Contemporâneas (Abertas e Monetizadas)


Versão de 09 mar 2020 ©1989/2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto

Investimento Interno INI (Variação do Valor dos Estoques de Fatores de Produção)

FPU ↔ RFP PIB ↔ RIB INI ↔ PPI PDA ↔ RDA


Estoque de o = oferta d = demanda o = oferta d = demanda
c = contratado U =utilizado c = contratado A = absorvido
Fatores de
Produção FPo FPd DAG = PIB + IMP Consumo
(Natureza,
PIB = FPU ( 1 + pgfp ) PNB = PIB - EXP + IMP PDA = PNB ( 1 + psi ) ( 1 + inf ) PDo PDd Governo
Agentes Sócio- População, Fatores de Fatores de Agentes Sócio-
Produção Produção PIB PNB Absorção
Econômicos Trabalho, Distribuição, Exportação e Importação Econômicos
Ofertados/ Demandados/ Produção de Bens e Serviços Estoque de Bens e Serviços (Demanda Consumo
(Governo, Trabalho de Bens e Serviços (Governo,
Contratados Contratados Nacional Empresas
Empresas e Qualificado, Empresas e
Recursos Bruta)
Famílias) FPc FPU PDc PDA Famílias)
Naturais, Kapital,
Taxas de EXP IMP Consumo
Governo,
Produtividade Preços Relativos e Inflação Mercado Interno de Famílias
Instituições, Mercado Interno Interna
Bens e Serviços
Cultura) de Fatores de
País
Produção Autoridade Aduaneira País
Exterior Exterior
EXP IMP
Identidades Macroeconômicas

Sentido do Fluxo da Produção Mercado Externo Termos de Troca e


Inflação Externa
de
Espaço da Economia Real Bens e Serviços Espaço da Economia Real
Espaço da Economia Simbólica Mercado Externo Espaço da Economia Simbólica
Créd Déb Tx de
Câmbio de
Sentido do Fluxo da Apropriação
Sentido do Fluxo das Moedas, Créditos e Capitais
Liquidaçãos de Débitos e DIM REE SCR F$ = Moeda Forte (com conversibilidade global)
Créditos (Financeiro) N$ = Moeda Nacional (sem conversibilidade global)
Créd Déb ^Déb ^Créd ^Reserva
Exterior Externo Externo REX RRE ECN Internac Exterior
País País
F$ x N$ Autoridade Monetária F$ x N$
Mercado Interno de Apropriação do Mercado Interno de Meios de
Remunerações ^Déb ^Créd DIM REE SCR ^Meios de
Valor da Produção Relativas e Pagemento Pagamento, Crédito e Capital
Interno Interno Despesa
Tributos
RFPo RDPd Famílias
Agentes Sócio- Estoque de REX RRE ECN AJE RDo RNd Agentes Sócio-
Remuneração Remuneração Dispêndio
Econômicos Títulos de Apropriação do Valor da Produção de Transações Correntes com o Exterior Econômicos
de Fatores de Fatores Movimento de Capitais Financeiros com o (Demanda Despesa
(Governo, Propriedade e RIB RNDB (Governo, Empresas
de Produção de Produção Bens e Serviços (Direito de Saque na (Liquidação de Débitos e Créditos com o Exterior e Oferta de Meios de Pagamentos, por Renda
Empresas e de Valores Demandada/ Créditos e Capitais no Mercado Interno (ORD) Empresas e
Ofertada/ Economia Real) Exterior) Disponível)
Famílias) Mobiliários Contratada Contratada Famílias)
RIB = RFPr = VAD RNB = RIB - DIM RDc RDA Despesa
RFPc RFP RNDB = RNB + RRE - REE Tx Remuner da Tx de Juros Governo
o = oferta d = demanda Poupança Crédito Interno o = oferta d = demanda
c = contratada R = realizado RDA = RNDB + ECliq + AJliq c = contratado A = aplicado
FPU ↔ RFP PIB ↔ RIB INI ↔ PPI PDA ↔ RDA

Poupança Interna PPI = Poupança Nacional PPN + Poupança Externa PPE = Variação dos Estoque de Títulos de Propriedade e de Valores Mobiliários

45 de 49
ANEXO 4 Modelo de Avaliação do Desempenho de Empreendimentos
Socioeconômicos: Aplicado a Economias Nacionais
Contemporâneas nas Transações com o Exterior em Moeda Forte

MADE(EcoNac) - Módulo MADE(BalPag)


©1989-2020 MADE(BalPag) Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto

^Patrimônio
Formação do Resultado das Transações Correntes (RTC) e da
Nacional
Variação do Patrimônio Nacional Líquido (^PNL) Líquido ^PNL

BFU_AC Ativo Circulante BFU_AF Ativo Financeiro BFU_AP Ativo Produção

^Investimentos
^Derivativos de em Carteira de
^Derivativos de "Não "Residentes"
"Residentes" Residentes" ^Investimentos
(^Patrimônio
em Carteira de
Nacional
"Não
Líquido ^PNL)
Residentes"

^Outros
Investimentos ^Investimentos
de "Residentes" Diretos no País
de "Não
^Conta Capital Residentes"
^Haveres da
Autoridade ^Outros
Monetária HAM BFU_AC Investimentos
Recebimento de de "Não ^Investimentos
[Reserva]
Fundos Residentes" Diretos no
Exterior de
"Residentes"

BFU_AF Envio
de Fundos
BFU_AF
BFU_AP Envio
Recebimento de
BFU_AC Envio de Fundos BFU_AP
Fundos
de Fundos Recebimento de
Fundos

Transferência de Fundos

46 de 49
ANEXO 5 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Esquema

Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior


Descrição do Desempenho Realizado nas Transações Correntes
Formação do Resultado das Transações Correntes (RTC)
Formação da Variação do Patrimônio Nacional Líquido (^PNL)
Formação da Riqueza da Economia Nacional em Moeda Forte
Brasil 1947-2019
Receita com Despesa Valores correntes acumulados em US$ Milhões
Exportação com
Indicador de Desempenho
de Bens e Importação Realizado Anos
Serviços de Bens e 1947-2019 73
REX Serviços DIM 2010-2019 10
2016-2019 4
Realizado 2019 1
1947-2019 4.729.175,6 -4.682.074,2
2010-2019 2.578.049,4 -2.678.808,7
Renda Recebida
2016-2019 1.004.930,6 -941.754,3 do Exterior RRE Resultado
2019 259.792,1 -254.149,1
Corrente
371.862,8
Bruto RCB
198.340,3
95.639,8
31.188,0 418.964,2 Renda
Resultado da 97.580,9 Enviada ao
Balança 158.816,1 Exterior REE
Comercial de 36.831,0
Bens e Serviços
%REX
RBC %REX RCB / |REE| > 100%
1,00% 47.101,4 8,86% 31,4%
-3,91% -100.759,4 3,79% 13,9%
6,29% 63.176,3 15,80% 54,9%
Zero 2,17% 5.643,0 14,18% 42,7% Zero
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto %REX Resultado das Variação do
-28,21% -1.334.128,0 Transações Patrimônio
©1989-2020 MADE(BalPag) Correntes Nacional
-27,25% -702.614,5
-28,76% -289.052,1 RTC Líquido ^PNL
-33,21% -86.282,8 %REX Realizado
Resultado da
-915.163,7 -19,35% -909.899,6 1947-2019
Transferência
-605.033,6 -23,47% -584.438,4 2010-2019
de Renda RTR
-130.236,0 -12,96% -119.572,2 2016-2019
-49.451,7 -19,04% -51.510,8 2019
%REX
-20,35% -962.265,2
-19,56% -504.274,3
Variação da
-19,25% -193.412,3
Conta Capital
-21,21% -55.094,7
5.000,0
3.182,7
1.462,0
369,2
Erros e Omissões =
(Des)Valorização
do BPN
%RRE
-258,8% 264,2
-254,2% 17.412,5
-202,2% 9.201,8
-176,7% -2.428,2

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ANEXO 6 Formação do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC - Esquema

Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior


Formação do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC
Brasil 1947-2019
Valores Correntes acumulados em US$ Milhões

Corrente de
Corrente de
Comércio de Receita com Despesa com
Produto Comércio de Receita com Despesa com Indicador de Desempenho
Bens CCb Exportação de Importação de
Interno Bruto Bens e Exportação de Importação de Realizado Anos
Bens e Bens e
PIB Serviços Bens REXb Bens DIMb 1947-2019 73
Serviços REX Serviços DIM
CCbs %CCbs 2010-2019 10
7.638.530,4 81,2% 2016-2019 4
4.167.839,0 79,3% 2019 1
Realizado %PIB 1.533.058,5 78,8% %CCb %CCb %CCbs %CCbs Realizado
1947-2019 41.800.209,1 22,51% 9.411.249,8 410.859,5 79,9% 54,1% 4.133.422,1 (3.505.108,4) -45,9% 50,3% 4.729.175,6 (4.682.074,2) -49,7% 1947-2019
2010-2019 21.586.836,6 24,35% 5.256.858,1 53,3% 2.222.605,9 (1.945.233,0) -46,7% 49,0% 2.578.049,4 (2.678.808,7) -51,0% 2010-2019
2016-2019 7.579.584,4 25,68% 1.946.684,9 56,6% 867.740,8 (665.317,6) -43,4% 51,6% 1.004.930,6 (941.754,3) -48,4% 2016-2019
2.019 1.832.181,8 28,05% 513.941,3 55,0% 225.820,6 (185.038,9) -45,0% 50,5% 259.792,1 (254.149,1) -49,5% 2.019

REXb + REXs DIMb + DIMs


Receita com
Despesa com
Exportação de
Importação de Resultado da
Resultado da Serviços
Serviços DIMs Balança
Corrente de Balança REXs
Comercial de
Comércio de Comercial de Bens e Serviços
Serviços CCs Bens RBCb RBC
%CCbs %REXb %CCb %CCs %CCs %REX %CCbs
1.772.719,4 18,8% 15,2% 628.313,7 8,2% 33,6% 595.753,5 (1.176.965,8) -66,4% 1,0% 47.101,4 0,50%
1.089.019,1 20,7% 12,5% 277.372,9 6,7% 32,6% 355.443,4 (733.575,7) -67,4% -3,9% (100.759,4) -1,92%
413.626,4 21,2% 23,3% 202.423,2 13,2% 33,2% 137.189,7 (276.436,6) -66,8% 6,3% 63.176,3 3,25%
Zero 103.081,8 20,1% 18,1% 40.781,7 9,9% 33,0% 33.971,6 (69.110,2) -67,0% 2,2% 5.643,0 1,10%
Fonte: Banco Central do Brasil ST M03 Acesso 15 mai 2020 Resultado da Zero
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto Balança
Comercial de
MADE(EcoNac) Módulo(BalPag) %REXs Serviços RBCs %CCs
Modelo de Avaliação do Desempenho de Economias Nacionais Contemporâneas nas -97,6% (581.212,3) -32,8%
Transações Comerciais, Econômicas e Financeiras com o Exterior -106,4% (378.132,3) -34,7%
Formação do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços -101,5% (139.246,9) -33,7%
Desempenho Realizado de 1947 a 2019 -103,4% (35.138,7) -34,1%
©1989-2020 Cesar Romulo Silveira Neto

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ANEXO 7 Formação do Resultado das Transações Correntes RTC - Tabela

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