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com/ COMUNICADO

EM PAREDES, BASÍLIO HORTA FALOU SOBRE “A FILEIRA DA MADEIRA E AS

EXPORTAÇÕES”, EM DEBATE PROMOVIDO PELO PS

“TEMOS DA MELHOR MÃO-DE-OBRA DO MUNDO E EMPRESÁRIOS COM

UMA ENORME CAPACIDADE DE INOVAR”

A Distrital do Porto do Partido Socialista e a Concelhia de Paredes promoveram um

jantar/debate com empresários, cujo tema versou “A Fileira da Madeira e as
Exportações”.
A iniciativa contou com a participação, entre outros, do presidente da Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, do presidente da
Federação do PS/Porto, Renato Sampaio, o presidente do PS local e dos vereadores
socialistas na Câmara de Paredes. O palco escolhido foi o Paredes Design Hotel, em
Paredes.
A acção, na qual participaram cerca de 100 empresários, traduz a preocupação das
estruturas socialistas em dar resposta às preocupações dos empresários do sector do
mobiliário.
Esta mesma ideia foi avançada pelo dirigente nacional do PS e vereador na Câmara de
Paredes, Artur Penedos, que assegurou que, independentemente da ideologia política
que cada um possa ter, o que importa é criar condições para que os diferentes agentes
conheçam os meios que o Estado coloca à sua disposição. “O que ambicionamos é que
a intervenção dos industriais do sector e as ideias que têm, possam ajudar a encontrar
soluções mais próximas das suas necessidades. Acreditamos que haverá forma de
responder aos problemas do sector do mobiliário com coisas simples, que podem não
ocorrer aos agentes políticos, mas que fazem o dia-a-dia dos agentes económicos”.
Neste sentido, Artur Penedos adiantou que o PS pretende trazer para o debate as
pessoas mais qualificadas e em melhores condições para responder às preocupações
dos cidadãos e dos agentes económicos.

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Na mesma linha de pensamento e prosseguindo o programa da Federação a que
preside, Renato Sampaio, considerou importante conhecer as dificuldades do sector
do mobiliário e encontrar as melhores soluções para os problemas das empresas. Para
o presidente da Federação, “o Governo e o PS, têm sido, reconhecidamente, os que
mais têm feito pelas empresas e pela sua internacionalização”.
O vereador do PS na Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, justificou a escolha do
tema em discussão – A Fileira da Madeira e as Exportações – por considerar, que neste
momento, “assume particular importância”.
Lembrou as dificuldades que os empresários da fileira do mobiliário vivem ao nível das
exportações, salientando que estas serão, cada vez mais, “um factor decisivo para o
crescimento económico do país”. Agradeceu a presença da centena de empresários
que, recorde-se, mesmo com a feira dedicada ao mobiliário a decorrer na Exponor,
compareceram ao debate organizado pelo PS, para esclarecer dúvidas e, também,
partilhar as suas experiências e dificuldades no processo de internacionalização.
Assim, Basílio Horta lembrou que a AICEP existe para servir os empresários o melhor
que sabe, mas com grande vontade de fazer um bom serviço, “para que possamos ser
úteis à economia portuguesa”. Defende que, ao nível de políticas públicas, deve ser
dada prioridade às exportações e à internacionalização. Acredita que a única resposta
que deve ser dada à dívida externa é o “crescimento económico, que permitirá
resolver com dignidade os nossos compromissos, o que só será possível com uma clara
aposta na internacionalização”.
O presidente da AICEP sustenta que a estratégia daquele organismo aposta em quatro
objectivos: mais empresas a exportar; exportar para mais mercados; para mercados
com mais valor acrescentado e, apostar na promoção da imagem do país, no mundo.
Destacou que o ano de 2010 foi positivo para as exportações, realçando, no entanto,
que os valores não se aproximaram dos atingidos em 2007 e 2008.
Basílio Horta disse aos empresários que o organismo que dirige vai lançar um
programa intitulado “Crescer em conjunto”, de modo a aumentar substancialmente as
exportações e a diminuir as importações.
Sublinhou que “não podemos aceitar que os hotéis comprem mobília no estrangeiro
quando nós produzimos mobília da maior qualidade. O sector tem tido um enorme

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progresso de design, um enorme progresso na promoção e, também, um enorme
progresso nas exportações, o que nos permite afirmar que temos empresas que
enchem o país de orgulho”.
Segundo o responsável pela agência de investimento, “se queremos apoiar
verdadeiramente a internacionalização, temos que adaptar os instrumentos de crédito
que existem, com vista a atingir os objectivos que pretendemos alcançar. O Governo
está sensível a esta matéria, existe muito apoio, muitas linhas de crédito garantidas
pelo Estado, mas que estão dispersas e, por isso, temos que fundir todas as sinergias
para as aplicar à internacionalização”.
Para Basílio Horta, o sector do mobiliário precisa de organização e promoção. Garantiu
que tudo será feito para dar resposta às necessidades das empresas.
Considera que a fiscalidade deve ser encarada, não apenas como uma fonte de receita,
mas também, como um instrumento de apoio. “Pensamos que é importante que haja
apoios fiscais às empresas que têm maior valor acrescentado nacional, apoiando quem
investe, quem exporta, quem trabalha”.
O presidente da AICEP não tem dúvidas que “temos da melhor mão-de-obra do mundo
e empresários com uma enorme capacidade de inovar”.
Os empresários, por seu turno, reivindicaram mais apoios para poderem apostar nas
exportações, destacando o sucesso que têm alcançado pelo mundo fora, que,
afirmaram tem “dignificado as empresas, o sector do mobiliário e o país”.
O mesmo foi reclamado pelo presidente da Associação Empresarial de Paredes, que
abordou a necessidade de apoiar mais os empresários, designadamente na
contratação dos espaços nas feiras internacionais, por parte da AICEP.
A iniciativa organizada pelo Partido Socialista mostrou-se útil e esclarecedora. O PS
compromete-se a promover outras realizações, nomeadamente na área da economia
social.

2011.03.01

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