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GRUPO I
1.1. O conhecimento é:
A. verdadeira, porque a relação do ser humano com o mundo é sempre de natureza teórica e
cognitiva;
C. verdadeira, porque o conhecimento é um ato efetuado por um sujeito no estado puro que
A. saber-fazer;
C. saber que;
D. senso comum.
B. elementos indissociáveis;
A. universais e necessários;
B. sintéticos a posteriori;
C. contingentes e a priori;
D. universais e contingentes.
A. A Joana é bela.
B. Os cães ladram.
C. Estou triste.
A. a priori;
B. a posteriori;
C. sintético a priori;
D. analítico a posteriori.
GRUPO II
3. «TEETETO – Sócrates, fiquei agora a pensar numa coisa que tinha esquecido e que ouvi
alguém dizer: que o saber é opinião verdadeira acompanhada de explicação e que a opinião
carente de explicação se encontra à margem do saber.» Platão (2005), Teeteto ou Da Ciência,
2.ª ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, p. 302.
Refira de que modo E. Gettier contestou a ideia de que o conhecimento equivale à «opinião
verdadeira acompanhada de explicação».
4. Mostre qual a diferença estabelecida por Kant entre juízos sintéticos e juízos analíticos,
salientando em que medida as verdades dos primeiros podem ser conhecidas a partir de
duas fontes distintas.
GRUPO I
A. experiência;
B. matemática;
C. indução;
D. dedução a posteriori.
1.2. O conceito de «dogmatismo» enquanto confiança de que a razão pode atingir a certeza
e a verdade opõe-se ao conceito de:
A. realismo;
B. ceticismo;
C. criticismo;
D. otimismo racionalista.
1.3. Uma das regras do método cartesiano é a regra da análise. Esta regra estabelece:
A. que nada deve ser aceite como sendo verdade sem que se apresente com clareza e
distinção;
B. a necessidade de se conduzir, com ordem, o pensamento, partindo sempre das ideias mais
C. que se deve sempre rever cautelosamente o trabalho efetuado, de modo a nada omitir;
A. factícia;
B. inata;
C. imaginária;
D. adventícia.
1.7. Na filosofia de Hume, as relações de ideias são proposições analíticas e necessárias. Esta
afirmação é:
B. as ideias complexas, referindo-se muitas vezes a realidades que não existem, não resultam
de impressões;
1. Refira em que medida se pode afirmar que o dogmatismo ingénuo não ocorre na filosofia.
3. «Locke é o autor do texto “canónico” do empirismo. A alma, escreve ele, é uma tábua rasa,
uma página branca sem caracteres. (…) O empirismo clássico recusa, pois, as ideias inatas de
que falava Descartes.» AAVV (1999), Dicionário Prático de Filosofia, 2.ª ed., Lisboa, Terramar,
p. 113.
GRUPO III
1. «A faculdade de conhecer que ele [Deus] nos deu, a que chamamos luz natural, nunca
apreende nenhum objeto que não seja verdadeiro no que ela apreende, isto é, no que ela
conhece clara e distintamente; pois teríamos razão para acreditar que Deus seria enganador,
se no-la tivesse dado de tal modo que tomássemos o falso pelo verdadeiro, quando a
usássemos bem.» Descartes (2005), Princípios da Filosofia, Porto, Areal Editores, p. 70.
2. «Atrever-me-ei a afirmar, como uma proposição geral que não admite exceção, que o
conhecimento desta relação [a relação de causa e efeito] não é, em circunstância alguma,
obtido por raciocínios a priori, mas deriva inteiramente da experiência, ao descobrirmos que
alguns objetos particulares se combinam constantemente uns com os outros.»
David Hume (1989), Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, Edições 70, p. 33.
3. «[O ceticismo de Descartes e outros] recomenda uma dúvida universal, não só de todas as
nossas opiniões e princípio anteriores, mas também das nossas próprias faculdades, de cuja
veracidade, dizem eles, nos devemos assegurar mediante uma cadeia de raciocínio, deduzida
de algum princípio original que, possivelmente, não pode ser falaz ou enganador. Mas, não
existe um tal princípio original, que tenha uma prerrogativa sobre os outros, que são
autoevidentes e convincentes.» David Hume (1989), Investigação sobre o Entendimento
Humano, Lisboa, Edições 70, pp. 143-144.