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Ela não consegue identificar se é uma dor de fora para dentro ou de dentro
para fora.
A dor está sempre chamando atenção para o nosso corpo. É ele dizendo,
“olhe para mim, cuide de mim.” E nós, normalmente, não prestamos atenção.
Nunca nos ensinaram a nos escutar, mas sempre a escutar os outros e como
eles reagem quando sentem dores.
Hoje, somos carentes de nós mesmos, nossa alma grita por atenção.
Quando se referem à nossa aparência, começamos a não gostar do nosso corpo.
Começamos a rejeitá-lo. A sentir desprezo por ele.
Da moda à propaganda estão sempre vendendo pessoas ideais e, muitas
vezes, isso faz verdadeiros estragos dentro da gente.
Nós não somos ideais, somos reais.
Milhares de pessoas estão infelizes, como se tivesse uma coisa horrorosa
dentro delas, limitando o seu desempenho profissional, afetivo e sexual. Há uma
valorização do que pensamos. E o que sentimos, fica em segundo plano.
Por causa disso, muitas vezes, não fazemos o que temos vontade. E a
consequência disso é que reprimimos nossa criatividade. O corpo se sente traído.
Nosso corpo é um templo para ser bem cuidado.
Cada ser humano tem um jeito de fazer as coisas. Quando não funciona, o
melhor é experimentar uma nova forma de agir e pensar a respeito.
4 - EXERCÍCIOS PRÁTICOS
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