TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES

WEBCONFERÊNCIA I

Prof.: Fabio Oliveira

HISTÓRICO DOS TRANSPORTES

Prof. Fabio Oliveira

 Introdução
O Transporte é fundamental para a
realização das atividades sociais e
econômicas.
O Transporte tem papel indispensável em
qualquer compra de produto ou serviço.
 A Roda
Não se sabe ao certo quando o homem
inventou a roda.
A invenção da roda foi um marco histórico de
suma importância para a evolução da espécie
humana.

Fonte: Salgueiro, 2005.

Entre seus benefício estão:
•Deslocamentos mais eficientes;
•Expansão das fronteiras na busca de
alimentação;
•Acarretou a criação da carroça.
Evolução das máquinas
•Possibilitou o transporte em massa a
partir da criação da máquina a vapor no
século XVIII.
•Na superfície terrestre, a máquina a
vapor originou o transporte ferroviário;
Fonte: http://www.geocities.ws/
•No início do século XX surgem os
veículos automotores;
•20 anos após, surge o transporte aéreo;

Fonte: http://loginter2012.blogspot.com.br/
Evolução das vias de transporte
•As vias de transporte existem bem antes da
criação das máquinas (cerca de 2.500 anos
a.C.);
•Entre os anos 300 a.C. e 200 a.C. foram
formuladas as primeiras restrições e medidas
oficiais para o trânsito;
•Em 1775 começou-se a usar camadas de
pedras de diferentes granulometrias para
regularizar a superfície para o tráfego; Fonte: http://www.viasromanas.pt/

•Ao longo do século XIX foram desenvolvidas

novas técnicas, algumas que permanecem até
hoje.
 Ferrovias e Rodovias
•Surge em 1815 a primeira locomotiva a
vapor, construída pelo engenheiro inglês
George Stephenson e uma década depois
surge a primeira linha para transporte de
passageiros;
•As rodovias surgiram com a produção em
série de veículos automotores;
•As rodovias foram rapidamente difundidas
por se integrarem melhor à infraestrutura
existente e, por isso, de rápido retorno
financeiro;
 Ferrovias e Rodovias
•Malha rodoviária brasileira tem
1,720.756 km de extensão;

•Nem por isso a infraestrutura da rede

rodoviária do Brasil é satisfatória. No
Brasil 96% dos passageiros e 60% das
cargas são transportadas por rodovias.
 Ferrovias e Rodovias

Disparidade da malha ferroviária brasileira em relação à dos EUA.

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO DOS
TRANSPORTES

Prof. Fabio Oliveira

 Introdução
Os principais objetivos do Planejamento são:
•Promover a integração e o desenvolvimento;
•Melhorar a infraestrutura e operação do
sistema;
•Otimizar a alocação dos investimentos no
setor;
•Melhorar o atendimento da demanda por
transporte, considerando as potencialidades
das diversas modalidades;
•Minimizar os custos de transporte. Fonte: http://www.istockphoto.com/
 Introdução
Os três níveis de atuação do Planejamento são:

•Planejamento Global;

•Planejamento Regional;

•Planejamento Setorial.

Fonte: http://www.istockphoto.com/
Metodologia de um plano de transporte
As etapas de um planejamento de transportes:
•Identificação prévia de necessidades e
de problemas de transporte;
•Formulação dos objetivos e metas;
•escolha das variáveis e dos modelos;
•coleta de dados;
•modelagem do sistema de transporte;
•validação do modelo e calibração do
sistema;
Metodologia de um plano de transporte
•métodos de previsão;
•formulação de alternativas;
•seleção de alternativas;
•acompanhamento da implantação do plano;
•reavaliação.
Modelagem do sistema de transportes
•Modelo de 4 Etapas: Geração de viagens;
Distribuição de viagens; Repartição modal e Geração de viagens
Alocação de viagens;

•Validação do modelo e Calibração do Distribuição de viagens

sistema;

Repartição Modal

Alocação de viagens
TRANSPORTE COLETIVO URBANO (TCU)

Prof. Fabio Oliveira

 Definição e estrutura do TCU

Abrange o transporte público não individual, Segundo a Constituição Federal, a gestão do

realizado em áreas urbanas, com transporte urbano é Município e constitui-se
características de deslocamentos diário dos como serviço público essencial.
cidadãos (BORGES, 2006).
 Elementos do TCU
Os veículos utilizados no Transporte Coletivo
Urbano são o Metrô, o Ônibus, o BRT, as Vans e o
VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.

Fazem parte do sistema de TCU, além dos veículos,

as vias, as estações e os passageiros.
Principais necessidades dos usuários
O Transporte Coletivo Urbano deve satisfazer
as necessidade básicas da população numa
cidade, que é de possibilitar os deslocamento
entre Moradia, Trabalho, Estudos, Lazer e
Compras.

São requisitos do TCU:

•Qualidade;
•Conforto;
•Segurança;
•Acessibilidade universal;
•Tarifa compatível;
Gestão do Transporte Coletivo Urbano
•Cabe ao Gestor público municipal
estabelecer a regulamentação;

•A regulamentação rege as decisões

sobre Percursos; Tarifas; Características
dos veículos e das Empresas operadoras;
Condições de trabalho; características do
serviço. Isso envolve muito de
Fiscalização;
INTEGRAÇÃO MODAL: PRINCIPAIS TIPOS E
IMPORTÂNCIA

Prof. Fabio Oliveira

 Introdução
O conceito de Intermodalidade está no uso de dois
ou mais modos de transporte para realização de
uma viagem. Aplica-se não só a cargas como
também a passageiros.
 Modos de transporte
•Rodoviário;

•Ferroviário;

•Aquaviário;

•Aeroviário;

•Dutoviário.
 Transporte Intermodal
Elementos da viagem são:
1. Coleta: é o primeiro trecho da viagem.
As velocidades são baixas.

2. Entrega: é o maior deslocamento do

usuário. É realizado em um único modo.

3. Distribuição: é a última parte da viagem.

Aqui as velocidades são menores do que
na fase anterior, mas a capacidade é
maior.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE
VIAS, ÁREAS DE MANOBRAS E PÁTIOS

Prof. Fabio Oliveira

 Capacidade das infraestruturas
Ferroviárias
A capacidade de uma via ferroviária é definida por:

•Quantidade de veículos que pode utilizar um

trecho (trens/dia/sentido);

•Pelo volume de carga que pode ser

transportado;

•Quantidade de vagões que o pátio consegue

acumular.
 Capacidade das infraestruturas
Ferroviárias
A capacidade de tráfego depende de diversos
fatores:
•Linha (Singela ou Dupla);
•Plano de vias com posicionamento e extensão
de pátios e seção de bloqueio;
•Tempos de percurso entre pátio de
cruzamento;
•Sistemas de licenciamento de trens;
•Tempo de interrupção da linha para
manutenção;
•Eficiência do sistema.
 Cálculo de capacidade da via
•Via Singela. Os veículos que
circulam em direções opostas
precisam compartilhar a via.

•A Capacidade de vias Singelas é

determinada a partir da teoria de
filas
 Cálculo de capacidade da via
•A capacidade de tráfego de uma
Via Dupla depende do Headway,
que é a distância entre veículos
mensurada em tempo (segundos ou
minutos).
 Estratégias para aumentar a
capacidade do sistema
•Adicionar pátios de cruzamento;

•Aumentar os pátios e o tamanho dos trens;

•Aumentar a velocidade de circulação;

•Duplicação da via;

•Aumentar a eficiência das operações

gerenciais.
 HIDROVIAS:
CONTEXTO, TIPOS E SISTEMAS

Prof. Fabio Oliveira

 Principais características
As Hidrovias se constituem importante modo de
transporte e seus principais elementos são:
•As pessoas ou os bens a serem
transportados;
•Os veículos;
•As vias;
•Os Terminais;
•Os sistemas de controle;
•Os operadores.
 Tipos de Navegação
Existem três tipos de navegação:

•Marítima: podendo ser de cabotagem ou de

longo curso;

•Fluvial: realizada em rios;

•Lacustre: navegação realizada em lagos.

 Classificação das cargas
•Carga Geral, também denominada
break-book;

•Carga Unitizada;

•Carga específica ou a granel,

também conhecida como bulk cargo.
 Fatores necessários para
navegação
•Vias de mão simples = 2,2 vezes a largura do comboio;
•Vias de mão dupla = 4,4 vezes a largura do comboio;
•Trecho reto com sinalização e balizamento = 1,5 vez a
largura do comboio;
•Pontes sem cruzamento de embarcações = 3,0 a largura do
comboio;
•Pontes sem cruzamento de embarcações = folga de 5,0
metros em relação a largura normal;
•Altura livre sob pontes:
•Recomendável = maior que 15,0 metros;
•Adotada no Brasil = maior que 7,0 metros;
•Recomendada (BR) = entre 9,0 e 10,0 metros.
 Obras de melhoria de uma Hidrovia
•Normalização: Em geral são obras simples, mas que requerem muita manutenção:
•Limitação do leito de inundação;
•Remoção de obstáculos;
•Dragagens;
•Proteção das margens.

•Regularização: possuem custo mais elevado, porém exigem pouca manutenção.

•Canalização: são obras com custos mais elevados, mas possuem uma durabilidade
muito maior.
 Obras de melhoria de uma Hidrovia
•As obras de transposição de desníveis são necessárias quando queremos viabilizar
o sistema de hidrovias por meio da integração de bacias.

•Sistemas mecânicos;

•Sistemas hidráulicos;

https://www.youtube.com/watch?v=DonwI6YjH_A