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A IMAGEM AMERÍNDIA CONTRA O ESTADO

Gilles Deleuze – Francis Bacon: lógica da sensação

(p.59) Pintura possuindo duas maneiras de conjurar a histeria fundamental: conservando as


coordendas figurativas da representação orgânica, ainda que lide com elas muito sutilmente
ou introduza sob essas coordenadas ou entre elas as presenças libertadas e os corpos
desorganizados (arte clássica) ou então volta para a forma abstrata e invenção de uma
cerebralidade propriamente pictural [cruzamento com Wagner, levando a uma “invenção da
figura?”]

(p.62) Em arte, tanto em pintura quanto em música, não se trata de reproduzir ou inventar
formas, mas de captar forças. È por isso que nenhuma arte é figurativa [se o modo exo-
imagético é um modo assimétrico por excelência de interação com os domínios da
sobrenatureza, da natureza e da cultura] (...) A tarefa da pintura é definida como a tentativa de
tornar visíveis forças que não são visíveis. (...) A força tem uma relação estreita com a
sensação: é preciso que uma força se exerça sobre um corpo, ou seja, sobre um ponto da onda
para que haja a sensação [ponto da onda = posição de sujeito (?)]

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