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Orientadores
Introdução...................................................................................................................................4
Objetivos.....................................................................................................................................5
Caracterização do Laboratório....................................................................................................5
Materiais e Métodos....................................................................................................................7
Materiais de Colheita/Análise.................................................................................................7
Métodos...................................................................................................................................8
Bioquimica...........................................................................................................................8
Imunologia.........................................................................................................................10
Hematologia e Coagulação................................................................................................14
Análise de Urina................................................................................................................18
Microbiologia....................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................20
Bibliografia...............................................................................................................................21
Bibliografia de Imagens............................................................................................................22
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Índice de Figuras
Figura 3 - Equipamento ADVIA 1800 Chemistry System - Siemens (1- bandeja de diluição,
Figura 13 - Agar CLED (A) e agar CLED com crescimento bacteriano (B)...........................19
Figura 14 - Agar Columbia (A) e agar Columbia com crescimento bacteriano (B).................19
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Introdução
Cada vez mais as análises clínicas têm um grande impacto nas decisões tomadas pelos
clínicos, pois permitem um correto diagnóstico e o ajuste da terapêutica adequada ao paciente.
A área das análises clínicas encontra-se em constante desenvolvimento pois constitui uma das
áreas fundamentais dentro das ciências da saúde pelo que, as técnicas utilizadas têm cada vez
mais tendência para a eficácia, garantindo assim uma maior qualidade dos resultados.
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Objetivos
Caracterização do Laboratório
O laboratório do grupo Unilabs - Vila Real, desenvolve a sua atividade nas áreas de
Hematologia/Coagulação, Bioquímica, Imunologia e Microbiologia.
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Fase Pré-Analítica
Requisição Médica
Registo
Informático
Instruções de
colheita
Colheita
Acondicionamento e
transporte
Não
Verificação da conformidade
da requisição/amostra?
Sim
Distribuição da amostra à
respetiva área
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Fase Analítica
Fase Pós-Analítica
Materiais e Métodos
Materiais de Colheita/Análise
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Coletor de urina estéril. Daqui a urina é colada num tubo para análises
bioquímicas, ou utilizada nas provas de microbiologia.
Métodos
Bioquimica
O ADVIA 1800 Chemistry System (figura 3) pode executar testes em soro, plasma ou
urina. Este tem como base uma análise fotométrica e pode realizar 1200 testes fotométricos
por hora e cerca de 600 testes eletrolíticos por hora3.
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1
Figura 3 - Equipamento ADVIA 1800 Chemistry System - Siemens (1- bandeja de diluição, 2- bandeja
de reação, 3- bandeja de reagentes 2 (R2), 4- bandeja de reagentes 1 (R1)).
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2) Aspiração do reagente da bandeja R1 para a realização do teste e dispensa deste
por uma sonda de reagente na cuvette da bandeja de reação.
3) As amostras são aspiradas, diluídas pela sonda de diluição e distribuídas pelas
cuvettes na bandeja de diluição. As amostras diluídas são misturadas e é
transportada a quantidade necessária de amostra, agora diluída, nas cuvettes da
bandeja de reação (onde já se encontra o reagente).
4) A restante quantidade de amostra diluída é colocada nas cuvettes da bandeja de
diluição para eventuais testes adicionais, novas execuções ou diluições.
5) A amostra e o reagente do R1 são misturados sendo de seguida aspirado o reagente
correspondente da bandeja R2 e misturado juntamente com os anteriores.
6) Por fim, depois de decorrido o tempo de reação, o espectrofotómetro obtém os
dados das concentrações a cada 6 segundos.
Capillarys 2 (Sebia)
Para a análise são colocados os tubos no aparelho, cada amostra é diluída num tampão
de diluição e os capilares são preenchidos com o tampão de separação. As amostras são
injetadas por aspiração na extremidade do ânodo do capilar e é feita a separação de proteínas4.
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Figura 4 - Resultados de uma eletroforese de proteínas.
Imunologia
Figura 5 - Equipamento
ADVIA Centaur XP – Siemens.
A sequência de testes começa com a sonda de amostra a aspirar a amostra do tubo para
uma cuvette no canal de incubação (pista circular isolada que avança a cuvette em intervalos
de 15 segundos numa incubação a 37ºC).
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O anel de incubação move a cuvette da sonda de amostra para a sonda auxiliar e para
as sondas de reagente. A sonda auxiliar aspira os reagentes auxiliares e distribui pela cuvette,
sendo que a cada aspiração de reagente auxiliar a sonda é lavada com água pela estação de
enxaguamento, e de seguida a cuvette é movida para as sondas de reagente onde são aspirados
os reagentes primários e colocados na cuvette5.
Como passo seguinte dá-se o movimento da cuvette para a estação de lavagem a fim
das partículas magnéticas serem puxadas para as paredes da cuvette por ímanes posicionados
ao longo do anel de incubação para que assim as sondas de aspiração retirem o fluido da
cuvette.
O anel de incubação move a cuvette para a sonda de ácido, que vai dispensar o
reagente ácido na cuvette que vai ser movida para o luminómetro que apresenta 3 partes: tubo
fotomultiplicador com contagem de fotões, uma sonda de base e uma sonda de resíduos5.
Por fim, a sonda de resíduos aspira o fluido residual da cuvette e esta cai no recipiente
de resíduos.
TPHA
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As reações positivas são apresentadas através da aglutinação das células e as reações
negativas através da sedimentação das células num anel pequeno.
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Figura 7 - Etapas das diluições do teste semi-quantitativo TPHA.
Assim, esta técnica começa com a colocação de uma gota do soro do paciente nos
poços e em cada poço colocar um antigénio diferente. Após a adição dos antigénios ao soro
cada poço deve ser misturado com a ajuda da vareta e assim colocar a placa num agitador
cerca de 2 minutos para observar a presença de aglutinação.
1) Adicionar 80 µl, 40 µl, 20 µl, 10 µl, 5 µl nos respetivos poços ficando assim com
as diluições 1:20, 1:40, 1:80, 1:160, 1:320 respetivamente.
2) Colocar em cada poço o antigénio que mostrou resultado positivo e misturar o
conteúdo colocando num agitador cerca de 1 minuto.
3) O título do anticorpo é a maior diluição do soro até à qual existe uma aglutinação
nítida.
Brucella Wright
Esta é uma prova serológica bastante simples e rápida dando uma avaliação qualitativa
na deteção da Brucella Abortus. Para a sua realização deve ser usado um antigénio – Brucella
Wright (suspensão de Brucella inativadas pelo calor e por formol a 4‰) - e soro do paciente,
numa placa branca afim de verificar aglutinação que é o indicativo de um teste positivo para a
brucelose.
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- Dispor num tabuleiro de suporte uma série de 8 tubos de hemólise.
- Proceder da mesma maneira até ao tubo n°8, rejeitando a quantidade de 1 ml recolhida neste
último tubo.
Hematologia e Coagulação
Sysmex XN-1000
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Como passo seguinte dá-se o transporte para a célula de fluxo onde a amostra é
iluminada por um laser semicondutor, que consegue separar as células utilizando três sinais
diretos7:
• Dispersão frontal de luz que indica o volume celular;
• Dispersão lateral de luz que fornece informação sobre o conteúdo celular, como por
exemplo, núcleos e grânulos;
• Fluorescência lateral que indica a quantidade de ADN e ARN presente na célula.
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B A luz é espalhada de acordo
com o tamanho, complexidade
e diâmetro da célula
A
Foto detetor
Feixe de
laser Os detetores
examina capturam a
cada dispersão e criam
célula uma impressão
digital de cada tipo
de célula
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Figura 8 - Sysmex XN-1000 (A) e Esquema citometria de Fluxo (B).
o XN – DIFF
O canal DIFF permite, através de citometria de fluxo por fluorescência, detetar as
diferentes populações leucocitárias, realizando assim uma fórmula leucocitária
completa.
Parâmetros reportáveis: Neutrófilos, Linfócitos, Monócitos, Eosinófilos e
Granulócitos imaturos.
o PLT-F
Neste canal são avaliadas as plaquetas - PLT-F, que são identificadas e quantificadas
pelo uso de um corante específico, Oxazina, que cora as superfícies dos retículos
endoplasmáticos rugosos e das mitocôndrias.
Parâmetros reportáveis: Plaqueta Fluorescente.
o RET
Os parâmetros reportados no canal de reticulócitos fornecem uma avaliação celular
completa da eritropoiese. As células vermelhas circulantes no sangue periférico são
classificadas e diferenciadas pelo seu tamanho e estado de maturação celular.
Parâmetros reportáveis: Reticulócitos, Fração Imatura dos Reticulócitos (IRF) e
Conteúdo de Hemoglobina nos Reticulócitos, Glóbulos Vermelhos.
Hb9210 Premier
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Este aparelho determina a percentagem de hemoglobina glicada presente no
sangue dos pacientes através do método HPLC - Cromatografia líquida de alta
eficiência por afinidade ao boronato.
Antes da injeção
Hb glicada liga-se e a Hb
não glicada elui primeiro
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Figura 10 - Aparelho VES-MATIC CUBE 200.
Análise de Urina
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Através do iQ200 podemos proceder à análise do sedimento urinário através da
identificação das partículas da urina (figura 11) de forma isolada, identificando-as e
caracterizando-as de forma a eliminar a necessidade de uma microscopia manual10
Microbiologia
Os agentes etiológicos mais frequentes nas crianças e adultos (sem outras doenças
associadas) associados aos processos infecciosos urinários são da família das
Enterobactereácea (grande destaque para a Escherichia coli), e por esse motivo são
frequentemente isoladas no laboratório, procedendo à cultura de urina numa placa de agar
nomeadamente CLED e Columbia, onde o primeiro é um meio mais seletivo em relação ao
agar de Columbia.
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Este gel terá de ser incubado a 35ºC sendo no dia seguinte observado
macroscopicamente e de acordo com as evidências presentes, como o aspeto, cheiro e
distribuição das colónias, identifica-se se a amostra se encontra estéril, se é uma flora de
contaminação, se é uma flora normal da região ou se existe a predominância de uma bactéria
ou fungo.
A B
Figura 13 - Agar CLED (A) e agar CLED com crescimento bacteriano (B).
B
A
Figura 14 - Agar Columbia (A) e agar Columbia com crescimento bacteriano (B).
Conclusão
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A realização do estágio no laboratório da Unilabs está a proporcionar um
aprofundamento dos conhecimentos teóricos transmitidos ao longo do 1º Ano do mestrado,
aplicando-os assim numa rotina prática laboratorial diária.
O estágio contribui para a transição mais importante da vida, ou seja, a passagem de
estudante para trabalhador e está neste caso a permitir também para que consiga uma visão
global das análises clínicas e o valor que os métodos de diagnóstico apresentam.
Assim posso concluir que os objetivos propostos no início se encontram a ser
alcançados, dado que o estágio está a servir para compreender todo o funcionamento das áreas
da Microbiologia, Hematologia/Coagulação, Bioquimíca e Imunologia.
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Bibliografia
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Bibliografia de Imagens
Figura 2 - https://sa.sol-m.com/noticias/diferencas-de-tubos-para-coleta-de-sangue/
Figura 3 - https://wytec.com.pt/chemistry/46-siemens-advia-1800-chemistry-analyzer.html
Figura 4 - https://www.tuasaude.com/eletroforese-de-proteinas/
Figura 5 - https://www.siemens-healthineers.com/pt/immunoassay/systems/advia-centaur-xp
Figura 6 - https://www.bio-rad.com/webroot/web/pdf/inserts/CDG/pt/883683_PT.pdf
Figura 7 - https://www.bio-rad.com/webroot/web/pdf/inserts/CDG/pt/883683_PT.pdf
Figura 8 - https://www.dotmed.com/listing/hematology-analyzer/sysmex/xn-1000/2690074 e
IDEXX LaserCyte Dx/IDEXX LaserCyte Hematology Analyzer Operator’s Guide, IDEXX
Laboratories, , 2014
Figura 9 - https://www.menarinidiag.pt/pt-pt/home/produtos-para-laborat
%C3%B3rio/hemoglobina-glicada/hb9210-premier/caracter%C3%ADsticas
Figura 10 - https://www.diesse.it/en/products/ves-matic-cube-200/
Figura 11 - http://eurolambda.sk/shared/files/Brochure%20iRICELL.pdf
Figura 12 - https://www.manualslib.com/manual/1561440/Iris-Ichemvelocity.html?
page=143#manual
Figura 13 - https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar_CLED e
https://www.indiamart.com/proddetail/cled-agar-plate-13067903997.html
Figura 14 - https://www.analytics-shop.com/gb/db315122-5000-gb.html e
https://microbenotes.com/staphylococcus-aureus-on-columbia-cna-agar-with-5-sheep-blood/
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