Brendda Carvalho Luiza Caldeira Hemilly Maria Vanessa Rosa Vinicius Souto
Trabalho do curso de Engenharia Química
apresentado ao professor Dr. Daniel Magalhães conforme os requisitos propostos para a obtenção de nota na disciplina de Química Geral 2. Condutimetria é responsável por determinar a condutância elétrica de soluções iônicas. A eletricidade conduzida em tais soluções é resultado da contribuição de íons em solução por meio do deslocamento de íons positivos e negativos com a aplicação de um potencial.
2 Esse transporte de carga constitui um fluxo de corrente elétrica no interior da solução, que não depende unicamente do número de íons presentes, bem como das cargas e da mobilidade dos íons. As soluções de eletrólitos obedecem a 1ª lei de Ohm, isto é:
E = Ri (ou V = Ri) Equação 1
A resistência de uma solução iônica depende da
natureza e das dimensões do condutor.
R= ρ (l/A) ohms (Ω) Equação 2
3 A condutância L de um material é definida como o inverso da resistência, isto é L=1/R. A unidade de condutância é o inverso do ohm (ohm-1) e chama-se siemens (S). Otto Ohlweiler (1981), define a condutância como L = 1/R = A/ρI = k (A/l) Equação 3
em que k é a condutância específica com unidades de
[Ω-1 cm-1] ou [S cm-1 ] .
Figura 1: Célula de condutividade.
Fonte: UFJF, 2012 4 A condutividade dos eletrólitos pode ser comparada através de suas condutividades molares
Λm = (1000k)/C Equação 4
onde k é condutividade específica e C é a concentração
da substância.
5 A condutividade dos eletrólitos pode ser comparada através de suas condutividades molares
Λm = (1000k)/C Equação 4
onde k é condutividade específica e C é a concentração
da substância.
6 Eletrólitos fracos não se dissociam completamente e possuem condutividade menor do que eletrólitos fortes. Com o aumento da concentração de íons o equilíbrio de dissociação é deslocado na direção das moléculas não dissociadas. O grau de dissociação de eletrólitos fracos é o quociente da condutividade molar dividido pela condutividade molar a diluição infinita.
α= Λ / 0 Equação 6
7 É a medida da condutância específica através de um dispositivo. As células a serem usadas dependem do tipo de solução. Como mostra a figura abaixo: Figura 2: Diferentes tipos de células de condutividade.
Fonte: Ohlweiler (1998)
Legenda: A) permite variar a constante da célula aumentando ou diminuindo a distância entre os eletrodos; B) é a mais precisa C) um dispositivo com os elétrodos em posições fixas para ser colocado na solução em um copo. 8 Titulação condutimétrica é uma técnica eletroanalítica que acompanha a variação da condutância no curso da titulação medida por meio de um célula específica. Adições de volume sucessivos e conhecidos de titulante provoca variação linear de condutância da solução que pela sua descontinuidade, nas proximidades do ponto de equivalência, indicará quando a substituição for completa Figura 3. Célula para titulação condutométrica
Fonte: Ohlweiler (1998)
9 Fonte: Calhorda (1993)
10 Verificação da pureza da água destilada ou deionizada; Verificação de variações nas concentrações das águas minerais; Determinação do teor em substâncias substâncias iônicas iônicas dissolvidas, dissolvidas, por exemplo, a determinação da salinidade do mar em trabalhos oceanográficos; Determinação da concentração de eletrólitos de soluções simples;
11 UFJF. Condutometria. Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em:<http://.www.ufjf.br/nupis/files/2012/04/aula-4-condutometria_1.pdf>.Acesso em 14 de fevereiro de 2018. CALHORDA. M.J. Condutimetria. Disponível em <http://www.spq.pt/magazines/BSPQ/575/article/3000607/pdf>. Acesso em 14 de fevereiro de 2018. OHLWEILER, O. A. Fundamentos de Análise Instrumental . [S.l.]: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 327-345 p. USP. Métodos Analíticos: Potenciometria e Condumetria - Análise Experimental. 2010. Disponível em < http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1060198/LOQ4001/aulapotenciometriaeco ndutometria.pdf> Acesso em fevereiro de 2018.
