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ESCE – IPVC

Licenciatura em:
Contabilidade e Fiscalidade
2º ano

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Contabilidade Financeira III
IV – Instrumentos financeiros - NCRF 27
❑ Definição

▪ Um instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um


ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou
instrumento de capital próprio de outra entidade (§5 NCRF 27)

▪ Tipos de instrumentos financeiros


✓ Instrumentos financeiros base – são aqueles cuja cotação ou
valorização não está dependente de outros instrumentos
financeiros

✓ Instrumentos derivados – como o próprio nome indica, a sua


valorização está dependente de outro instrumento financeiro (ativo
subjacente)

✓ Derivados embutidos – são instrumentos financeiros híbridos, em


que também se inclui um contrato anfitrião que não é um derivado.

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Valores mobiliários

▪ De entre os valores mobiliários mais usuais, salientam-se:


✓ Ações – são títulos de rendimento variável (rentabilidade depende dos
resultados da empresa)
✓ Obrigações – São títulos/ativos financeiros de rendimento ou de cupão
fixo, ou seja, pagam juros fixos aos seus titulares, conferindo a estes
titulares direitos de dívida sobre o emitente. São títulos representativos
de empréstimos titulados.
✓ Títulos de participação – São valores mobiliários que conferem ao seu
titular o direito a receber uma remuneração com uma componente fixa e
outra variável, dependente da evolução de indicadores da entidade
emitente.
✓ Unidades de participação (fundos de Investimento) – São títulos
representativos de frações do património de associações de
investidores que se unem para investir em determinado ramo da
economia, bem como em ativos financeiros, ou seja são frações
mínimas dos fundos de investimento.
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Instrumentos financeiros derivados

▪ Os derivados são instrumentos financeiros cujo valor e pagamentos são


calculados com base no valor de um outro instrumento/ativo, designado por
ativo subjacente.
✓ Futuros – são contratos padronizados reversíveis de compra e venda a
praz, pelo qual duas partes, o comprador e o vendedor, acordam em
comprar e vender numa data futura um determinado bem, fixando desde
logo o respetivo preço. Os futuros permitem aos investidores:
− Cobrir o risco, garantindo o preço de um ativo no futuro:
− Beneficiar de uma previsão sobre a evolução dos preços do ativo
subjacente
✓ Opções – São contratos entre duas partes mediante os quais o
comprador adquire o direito, mas não a obrigação, de comprar (opção de
compra ou call option) ou de vender (opção de venda ou put option),
durante um certo período de tempo, um ativo (ativo subjacente) por um
preço estabelecido no momento da celebração do contrato (o preço de
exercício ou strike price), pagando para isso um prémio.

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Instrumentos financeiros derivados

A principal diferença entre os futuros e as opções consiste na


circunstância de os mesmos gerarem ou não para ambas as partes uma
vinculação.
Nos futuros, o comprador e o vendedor assumem a obrigação de
comprar ou vender o ativo subjacente, enquanto nas opções o
comprador do contrato não assume nenhuma vinculação, adquirindo
apenas o direito de comprar ou vender o ativo subjacente.
✓ Swaps - São contratos entre duas entidades para troca de cash-flows no
futuro, o acordo define as datas das transações e a forma como estes
cash-flows serão calculados. O tipo de swap mais conhecido é o swap de
taxa de juro (Interest rate swap) troca de taxa fixa por uma taxa variável.
✓ Forward - Estamos perante um forward quando as contrapartes decidem
comprar ou vender determinado ativo (moeda) numa data futura a um
preço acordado, Estes contratos são transacionados em mercados de
balcão, usualmente entre duas instituições financeiras ou entre as
instituições financeiras e os seus clientes. (empresas)
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Custo Amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro

▪ É a quantia pela qual o ativo financeiro ou o passivo financeiro é


mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital,
mais ou menos a amortização cumulativa, usando o método do juro
efetivo, qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na
maturidade, e menos qualquer redução quanto à imparidade ou
incobrabilidade.
▪ De acordo com a NCRF 27 Uma entidade deve mensurar os seguintes
instrumentos financeiros ao custo ou ao custo amortizado menos perda
por imparidade:
(a) Clientes, fornecedores, contas a receber, contas a pagar ou empréstimos
bancários, uma vez que satisfaçam tipicamente as condições previstas no
paragrafo 12;
(b) Investimentos em obrigações não convertíveis;
(c) Contas a receber ou a pagar em moeda estrangeira, uma vez que satisfaçam
tipicamente as condições previstas no paragrafo 12 da norma.
…………

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❑ Obrigações – Introdução
▪ Esta forma de empréstimo é utilizada normalmente por gr andes
empresas ou pelo próprio estado, visando dois objetivos básicos:
✓ a obtenção de grande volume de capitais;
✓ a dilatação do prazo de r eembolso, porquanto r epresenta
financiamento a médio e longo prazos.
▪ No empréstimo por obrigações são emitidos títulos de igual valor a
serem subscritos pelas entidades interessadas: as obrigações.
▪ Uma obrigação representa, assim, uma fração de um empréstimo
sendo o seu portador um credor da sociedade que a emitiu, ou seja,
representa para esta última (para a empresa que lança o empréstimo),
capital alheio.
▪ O seu montante não pode exceder o valor do capital social já
realizado e existente, nos termos do último balanço aprovado,
acrescido do montante do capital social aumentado e realizado depois
da data de encerramento daquele balanço (sociedades anónimas).
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❑ Obrigações – Introdução

▪ Face aos direitos que podem conferir, as obrigações classificam-


se em:

✓ simples – não conferem qualquer direito especial ao seu


proprietário, além do juro acordado;

✓ com prémio – no reembolso é pago ao obrigacionista não só o


valor nominal da obrigação como uma importância
suplementar: o prémio de reembolso (fixo ou dependente dos
lucros realizados pela empresa);

✓ convertíveis – quando sejam convertíveis em ações.

▪ O valor nominal da obrigação é a importância nela inscrita, sendo


constante para todas as obrigações representativas do mesmo
empréstimo.
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❑ Obrigações – Introdução

▪ As obrigações podem apresentar-se sob duas configurações –


convertíveis e não convertíveis – as obrigações mais frequentes
são as não convertíveis, isto é, permitem ao seu titular o
reembolso do empréstimo à entidade e consequentemente a
entidade emissora fica com a obrigação da devolução do dinheiro
emprestado, ou seja, tem um passivo enquanto não proceder a
essa devolução. No caso, esse passivo é a conta 2521.

▪ As obrigações convertíveis são aquelas que se convertem em


ações após um tempo predefinido e verificadas algumas
condições, sendo que, neste caso, a entidade não fica com a
obrigação da devolução do dinheiro emprestado, não ficando
consequentemente com nenhum passivo sendo assim esse
empréstimo obrigacionista registado na conta “53 Outros
instrumentos de capital próprio”.
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❑ Obrigações – Risco do Emitente


▪ Ao adquirir obrigações receberá o juro associado ao cupão nas datas
indicadas de acordo com o plano de pagamento de cupões. Na
maturidade, receberá o último cupão + valor nominal da obrigação
(definido no momento da emissão do empréstimo obrigacionista).
▪ Isto significa que o retorno que consegue obter do investimento em
obrigações de taxa fixa está definido à partida, no entanto existe o risco
de o emitente em questão incumprir, não pagando o cupão e/ou não
devolvendo o valor nominal (valor emprestado pelo 1º detentor da
obrigação). Neste caso, o que naturalmente deverá acontecer será o
desenrolar do processo de falência do emitente em questão.
▪ Neste sentido, o principal risco do investimento em obrigações para os
investidores que pretendem manter a obrigação até à maturidade reside
na possibilidade de incumprimento das entidades que emitem o
empréstimo obrigacionista tendo o investidor que afer ir sobre a
probabilidade de tal evento acontecer para definir o grau de risco que
atribui ao investimento.
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❑ Obrigações – Risco de taxa de Juro
▪ Adicionalmente, ao adquirir uma obrigação, o investidor estará
também implicitamente exposto ao risco de taxa de juro, uma vez
que fixa uma taxa de retorno independentemente da evolução da
taxa de juro sem risco. Neste contexto, caso a taxa de juro desça,
o detentor da obrigação não terá o risco da descida do seu
rendimento. De igual forma, quando a taxa de juro sobe, estará a
prescindir do rendimento que uma taxa de juro superior lhe
poderia dar face ao rendimento que obtém da obrigação.
❑ Contabilização

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❑ Contabilização

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❑ Factoring
▪ O factoring é uma operação financeira que consiste na tomada de
créditos a curto prazo por uma instituição financeira (factor), que
os fornecedores de bens ou serviços (aderentes) constituem
sobre os seus clientes (devedores), permitindo às empresas obter
uma antecipação dos recebimentos dos seus clientes.

▪ A atividade de factoring pode também ser considerada como a


entrega, por parte de uma empresa que vende produtos ou
serviços, das suas operações de cobrança de curto prazo à
empresa de factoring , especializada em cobranças.

▪ Apresentando-se como um contrato de prestação de serviços que


procura a cessão de créditos a breve prazo, o factoring pode
revelar-se um instrumento de gestão eficaz, numa época em que a
maioria das micro, pequenas e médias empresas se confronta com
problemas de liquidez.
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❑ Factoring
▪ As principais vantagens do factoring residem na cobrança e
gestão dos créditos concedidos, aliviando a empresa aderente da
sobrecarga administrativa e da mobilização antecipada dos fundos
▪ São três os intervenientes numa operação típica de factoring :
✓ Factor - é a sociedade de factoring à qual são cedidos os
créditos a curto prazo devidos pelos clientes e decorrentes da
atividade comercial normal da empresa aderente;
✓ Aderente - é a empresa que vendeu produtos ou serviços a um
cliente, no decorrer da sua atividade normal e que cede à
sociedade de factoring, os créditos de curto prazo decorrentes
dessas vendas
✓ Devedor - é a empresa cliente que adquiriu à empresa
aderente produtos e serviços, a crédito, e que lhe ficou assim
a dever um valor estipulado alvo de faturação.
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❑ Factoring

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❑ Factoring
▪ Pode então considerar-se que a empresa de factoring age como
uma entidade que apoia, de facto, a empresa fornecedora que tem
créditos de curto prazo a receber, efetuando a sua gestão de
créditos e a sua cobrança, adiantando-lhe o montante dos
créditos e partilhando, total ou parcialmente, o risco inerente à
solvência da empresa devedora.

▪ A sociedade de factoring , pelos serviços de antecipação e/ou de


gestão das cobranças, cobra uma comissão que será mais baixa
para operações com recurso (ou seja, nas quais a factor não
assume o risco) e mais elevada para operações sem recurso (ou
seja, nas quais a factor assume o risco).

▪ A factor irá igualmente cobrar juros que incidem sobre os


adiantamentos efetuados.

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❑ Factoring
▪ Esta operação financeira desenvolve-se em quatro fases:

✓ 1 ª fase: A empresa aderente, ou fornecedora, vende à empresa


devedora, ou cliente, bens ou serviços a crédito, emitindo uma
fatura;
✓ 2 ª fase: A empresa aderente cede o seu crédito de curto prazo
à sociedade de factoring ;
✓ 3ª fas e : A sociedade de factoring, ou factor, efetua o
adiantamento dos valores que empresa aderente tem a
receber, atualizados e descontados de uma taxa previamente
acordada;
✓ 4 ª fase: A empresa devedora, ou cliente, efetua o pagamento
do montante devido, na data acordada, à sociedade de
factoring e não à empresa fornecedora.
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❑ Factoring
▪ O tratamento contabilístico do factoring está previsto na NCRF 27
– Instrumentos financeiros.

▪ No caso de factoring sem recurso, a entidade desreconhece o


ativo financeiro no montante igual ao adiantamento recebido da
factor , dado que o risco de cobrança é transferido na totalidade
para a factor , conforme previsto na alínea b) do parágrafo 30. As
alíneas a) dos parágrafos 12 e 14 da NCRF 27 preveem que os
instrumentos financeiros sejam mensurados ao custo ou ao custo
amortizado menos perdas de imparidade.

▪ No factoring com recurso é permitido à factor exigir da entidade


aderente a liquidação da quantia antecipada caso não receba o
montante do devedor no prazo de recebimento estipulado.

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❑ Confirming
▪ O confirming é uma operação financeira que possibilita antecipar
aos fornecedores, recursos financeiros relativos à venda de bens
e prestação de serviços, sem necessidade destes aderirem a
qualquer tipo de crédito junto de uma instituição financeira. O
confirming materializa-se num serviço prestado por uma
instituição financeira, normalmente um banco, encarregando-se
este de efetuar aos fornecedores da entidade aderente os
pagamentos nas datas previamente acordadas, de forma célere.

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❑ Confirming
▪ Do ponto de vista processual, a operação de confirming pode-se
resumir como segue:
✓ A empresa aderente envia ao banco listagens com as ordens
de pagamento a efetuar aos fornecedores;
✓ O banco envia a cada um dos fornecedores constantes da
listagem acima referida, uma notificação a informar sobre o
pagamento futuro das faturas e oferecendo os serviços de
pagamento antecipado das mesmas por via da concessão de
crédito;
✓ Após a receção da referida notificação, o fornecedor tem a
possibilidade de optar entre uma de duas alternativas:
a) Proceder à cobrança das faturas na data do seu
vencimento, ou
b) Solicitar o respetivo pagamento antecipado
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❑ Confirming
✓ O banco procederá à liquidação dos montantes que constam das
ordens de pagamento, de acordo com as instruções recebidas, i.e.,
ou na data de vencimento original das faturas ou antecipadamente
se ssa foi a intenção expressa pelo fornecedor.

▪ Esta solução financeira pode apresentar as seguintes vantagens, quer


na ótica da empresa aderente, quer na ótica do fornecedor. Assim,
temos:

− Empresa aderente
✓ Redução de custos administrativos iner entes à emissão e
controlo de ordens de pagamento;
✓ Melhoria no contr olo de pagamentos com possibilidade de
reconciliação bancária enviada e controlada pelo banco;
✓ Maior capacidade de negociação no que diz respeito à aquisição e
fornecimento de bens e serviços .
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❑ Confirming
− Fornecedor:

✓ Acesso a um financiamento automático e simples que não


obriga a apresentação de elementos financeiros, nem tão
pouco à apresentação de garantias adicionais de qualquer
natureza;
✓ A antecipação efetuada pelo banco é definitiva e sem recurso
sobre o fornecedor;
✓ A obtenção de financiamento pela via do confirming não
representa endividamento adicional, gerando ainda melhorias
imediatas na sua liquidez;
✓ O fornecedor pode solicitar a antecipação de uma ou várias
faturas e em datas distintas;
✓ O fornecedor pode domiciliar estas antecipações em qualquer
instituição bancária.
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❑ Confirming

▪ A NCRF que regula esta solução de financiamento é a NCRF 27


- Instrumentos Financeiros, cujo objetivo é prescrever o
tratamento contabilístico dos instrumentos financeiros,
designadamente passivos financeiros.
▪ O confirming é um passivo financeiro na medida na medida em
que representa uma obrigação contratual de entregar dinheiro
ou outro ativo financeiro a uma outra entidade (parágrafo 5).
▪ Conforme prescrito na NCRF 27, nos parágrafos 30 a 33,
perante uma operação de confirming a entidade deve
desreconhecer o passivo financeiro relativo à dívida ao
fornecedor, e reconhecer o passivo financeiro referente ao
montante antecipado a estes pela instituição financeira.
− .

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❑ Confirming

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