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Aula 03
SUMÁRIO
I. Litoral.
II. Região da Mata.
III. Agreste.
IV. Sertão.
( ) Uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da
Viração.
( ) Temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares
altos.
( ) É formada(o) pelas praias e terras arenosas.
( ) Depressão que fica entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema. Apresenta muitas
serras.
Comentários
O litoral é formada por sedimentos fluviomarinhos e na região da mata temos tabuleiros
litorâneos, ou seja, pequenos planaltos sedimentares, com escarpas (pequenos morros)
oceânicas. O agreste é uma área deprimida encaixada entre os tabuleiros litorâneos da Mata
e o planalto cristalino da Borborema. Na Borborema temos os brejos de altitude, cujas
temperaturas são mais amenas e vegetação de transição com elementos da Caatinga e da
Mata.
Gabarito: C
2. CLIMA PARAIBANO.
==35dec==
Comentários
Ocorrem os climas: semiárido, tropical semiúmido e de altitude Partes da Borborema, que
também ocorre o semiárido a partir do município de Patos, sertão a dentro. O litoral e partes
da mata são de clima tropical úmido.
Gabarito: D
3. VEGETAÇÃO PARAIBANA.
Ocupa toda a porção litorânea do Brasil. Cobre uma faixa de relevo planáltico e destaca-se
no estado de São Paulo. Avança também por Minas Gerais e Paraná, nestas regiões já
entremeando áreas de transição. É uma vegetação tropical, sujeita a variação de pluviosidade no
decorrer das estações encontra-se na faixa de clima tropical e o regime de chuvas tropical é uma
estação seca (outono-inverno) e uma úmida (primavera-verão). Podemos caracterizá-la como uma
floresta latifoliada, densa, perene e heterogênea. Nesse momento você se indaga: São as mesmas
da floresta amazônica. Superficialmente sim, mas há algumas diferenças. A Amazônia é mais
densa, seu porte é maior, está distribuída principalmente por planícies e depressões e não está
sujeita a estação seca.
3.3. CAATINGA
3.4. O CERRADO
Comentários
II. É uma floresta tropical latifoliada.
III. Os tabuleiros são encontrados principalmente na mata em transição e no cerrado.
Principalmente nas regiões em que encontramos os tabuleiros (pequenos planaltos
sedimentares).
IV. A Mata Serrana também pode ser chamada de brejos de altitude devido suas
temperaturas amenas, maior pluviosidade e vegetação de transição entre a Mata e Caatinga.
VI. Os solos da caatinga devido a seca são rasos, pois a profundidade do solo está ligada à
chuvas: quanto maior a pluviosidade, maior o desgaste e consequentemente a profundidade.
Gabarito: A
4. HIDROGRAFIA PARAIBANA.
O Piranhas–Açu nasce da junção das águas dos rios do Peixe e Piancó na Paraíba e após
percorrer centenas de quilômetros desemboca na cidade potiguar de Macau. Os rios são como
“icebergs”, somente visualizamos parte de seu volume. Mais de 70% das reservas hídricas de um
rio são submersas. Por isso alguns rios secam no outono e inverno, período de seca no Brasil, mas
nos meses seguintes quando vem a chuva voltam a existir. Estes são os rios intermitentes, que
secam no período de estiagem. No Brasil em que predominantemente o clima é tropical temos
duas estações definidas: verão chuvoso e inverno seco.
Já há outros cuja vazão de água são volumes imensos, independente de que época do ano
são sempre caudalosos (cheios); estes são os rios perenes.
Rio Paraíba
Os rios podem ser classificados quanto a característica topográfica de seu curso (trajeto). Os
rios podem ser de planície e planalto. Os rios de planície são importantes e úteis para a
navegação. Serpenteiam pelas planícies formando muitas curvas que chamamos meandros. Nos
rios de planície podem ser construídas importantes hidrovias. Quando os rios são de planalto eles
possuem potencial hidrelétrico, e suas quedas D’agua servem para gerar energia em usinas
hidrelétricas. Eles para serem navegáveis, quando algum trecho possibilita, devem ser construídas
eclusas. Se o rio for abastecido predominantemente pelas águas das chuvas durante o verão ele é
de regime pluvial, e também classificamos o sentido de escoamento do rio. Se corre para o mar
possui drenagem exorréica, como o rio Piranhas e Paraíba. Eles nascem na região planáltica da
Borborema. Se a drenagem for como no rio Grande, o Tietê e o Paraná é endorréica, ou seja, corre
para o interior do território.
Também é importante conhecermos os diferentes tipos de foz: Delta, quando possui várias
saídas. Estuário, quando há uma só grande desembocadura ou mista, quando ocorrem as duas.
Observe que neste esquema o rio nasce numa região planáltica (a nascente é no alto do
curso superior) e corre em direção às planícies do litoral, desembocando no oceano com uma foz
em estuário (possui uma saída). Recebe afluentes e subafluentes (abastece os afluentes).
Observe atentamente o esquema abaixo que nos mostra um perfil de um rio:
2. São suas margens, podem ser inundáveis ou não. As margens do rio e suas proximidades,
são áreas de sedimentação de detritos transportados pelas águas, e formas planícies
fluviais, ou seja, as planícies às margens dos rios.
3. Leito: é a superfície do fundo do rio, por onde a água corre. O leito possui o formato do
curso do rio. É através do leito seco que identificamos que há rios intermitentes durante o
inverno. O rio seca e somente sobra o leito ou alguns poços.
4. Vertente de água é qualquer superfície com determinada inclinação que permita o
escoamento de água.
5. Interflúvio é o terreno ou área mais elevada situada entre dois vales. O interflúvio se
caracteriza mais por ser toda a região ou área compreendida entre dois talveges, ou entre
dois cursos de maior importância de uma mesma bacia hidrográfica. As bacias hidrográficas
são separadas pelos interflúvios, por isso também são chamados como divisores de água.
6. Talvegue é a linha do ponto mais baixo do leito do rio.
O São Francisco é um dos mais importantes rios do Brasil por vários motivos. Entre eles: é o
segundo potencial hidrelétrico instalado do país, abastece grandes centros do agronegócio,
destacadamente Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), importantes centros regionais e concentrados na
fruticultura. O sertão pernambucano e baiano são grandes produtores de manga, maracujá, goiaba
entre uma grande variedade. A história da colonização do país e do bandeirantismo estão ligadas a
ele. O “Velho Chico”, era chamado de rios dos currais, devido à grande atividade pecuária
realizada às suas margens no sertão. Também chamado de rio da integração nacional, pois desde
as atividades do bandeirantismo o principal meio de ligação e transporte dentro do continente
entre o nordeste e o sudeste do país. Ele recebe vários afluentes, que são predominantemente rios
intermitentes.
Sua nascente fica em Minas Gerais na Serra da Canastra, uma região planáltica, e corre em
direção ao nordeste do país. A partir da Bahia o relevo por onde ele corre é uma depressão, que foi
lentamente escavada pelo rio. É a depressão sertaneja e do rio São Francisco, depressão
interplanáltica.
O rio está profundamente esgotado e está sofrendo vários problemas ambientais, como o
assoreamento do rio, com a erosão acelerada de suas margens em vários pontos e a salinização do
solo na região de Petrolina e Juazeiro.
Comentários
Os rios litorâneos possuem nascente nas regiões do planalto da borborema e possuem
drenagem exorréica, portanto nascem no planalto e correm para o mar. O rio Piranhas é um
importantíssimo conjunto hidrográfico que é perene e longo. Sua nascente fica no interior. O
rio Peixe é afluente do Piranhas.
Gabarito: C
As cidades que mais contribuem para o PIB na Paraíba, além de João Pessoa, Campina
Grande e Cabedelo, figuram Santa Rita e Bayeux. A soma das cinco maiores cidades, em termos
percentuais de participação no Produto Interno Bruto paraibano, é de 58,4%. Com isso verifica-se
que os cinco maiores municípios concentram mais da metade do valor do PIB paraibano.
Dentre todas as atividades econômicas observadas individualmente, os maiores pesos em
termos percentuais para economia paraibana, em 2012, são os seguintes: administração, saúde e
educação públicas (31,7%); o comércio (14,4%); em terceiro está a indústria de transformação
(8,6%); em quarto vem as atividades imobiliárias e aluguel (7,8%) e, em quinto lugar, a produção e
distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (7,7%).
B) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café e
feijão.
C) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba,
tamarindo, trigo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju, arroz, café
e feijão.
D) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, morando, mangaba
tamarindo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta calabresa, castanha de caju, arroz, feijão e
café.
Comentários
O mapa mostra a tendência e potencial para o desenvolvimento da atividade do agronegócio.
O relevo suave é um fator favorável à mecanização. Somente com melhoramento genético é
possível viabilizar a agricultura. Veja no mapa abaixo:
Gabarito: B
6. A CULTURA PARAIBANA.
Marca de sua história e de seu povo, a Paraíba reúne um rico acervo cultural. Como se
repete em outros estados do Nordeste, a cultura paraibana está fincada em origens ibéricas,
africanas e indígenas, embora tenha ganhado suas particularidades ao longo do tempo.
Por meio de danças, folguedos, peças de teatros e manifestações diversas oriundas da
imaginação e criatividade popular, a cultura paraibana é fortalecida e preservada com o passar dos
anos.
As danças folclóricas mais expoentes no Estado são diversas, a exemplo da nau-catarineta,
do bumba-meu-boi, do xaxado, do coco-de-roda, da ciranda, das quadrilhas juninas e do pastoril.
Todas elas são cultivadas pelos paraibanos durante todo o ano. Algumas, entretanto, ganham mais
notoriedade nos períodos carnavalescos e durante as festas juninas.
Boa parte dessas expressões culturais ganha vida a partir de comunidades carentes, mas
não se limita a elas. Até porque, no Estado, a cultura local é trabalhada nas escolas e
universidades, como forma de levar ao conhecimento dos estudantes as expressões culturais
paraibanas, provocando neles o interesse pela preservação do folclore da terra.
(Fonte: http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/musica-e-dança)
A) V,V,V,V,V.
B) V,F,V,F,V.
C) V,F,V,V,F.
D) F,V,F,F,V.
Comentários
( F ) É fazer rir.
( V ) Verdadeira.
( F ) Rimas criadas para entreter crianças. Bastante ligada às richas.
( F ) Sentenças curtas que provocam uma reflexão ou possuem significante: “casa de ferreiro
espeto de pau”.
( V ) Verdadeira.
Gabarito: D
7. EXERCÍCIOS.
( ) Uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da
Viração.
( ) Temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares
altos.
( ) É formada(o) pelas praias e terras arenosas.
( ) Depressão que fica entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema. Apresenta muitas
serras.
I. Clima Tropical quente-úmido: domina o litoral, a região da mata e parte do agreste. Com
chuvas abundantes e temperatura média anual de 26°C. Com essas características, esse tipo
climático domina em todo o sertão.
II. Clima semiárido: Com chuvas de verão, predomina no Cariri, no Seridó, em grande parte da
Borborema e do sertão. Sua principal característica não é a ausência de chuva, mas sua
irregularidade.
III. Clima Tropical semiúmido: chuvas de verão-outono estendem-se pela região do litoral.
A) V,V,V,V,V.
B) V,F,V,F,V.
C) V,F,V,V,F.
D) F,V,F,F,V.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito bem, querido concurseiro. Se você chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou
praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre
consultá-la. Não se esqueça, também, dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para
alcançá-los. Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se contentará em
rastejar”. Encontro você na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.
Até logo...