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Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PENAL – HOMICÍDIO

 Crimes em espécie – crimes contra a vida

Homicídio simples

Art. 121. Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena

§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor


social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Homicídio qualificado

§ 2° Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;


(a pessoa mata para conseguir alguma coisa) (João matou Ana a fim de
conseguir seu seguro de vida)

II - por motivo fútil; ( a pessoa mata por algo que fizeram a ela) (João
chamou Pedro de otário, Pedro o matou por esse fato)

III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; (o veneno só irá
qualificar o homicídio pelo emprego de veneno se a vítima não souber que
está sendo envenenada) (se a vítima sabe que está sendo envenenada e
está sofrendo por isso – homicídio qualificado pelo meio cruel)

IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso


que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
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(tortura (meio que a pessoa vai utilizar para conseguir matar) ( a pessoa tem
como objetivo matar e se utiliza da tortura como meio para matar) X tortura
seguida de morte (dolo da pessoa é de torturar – acaba torturando
demasiadamente e culposamente acaba matando – crime preterdoloso –
dolo na tortura e a culpa é na morte) (Se o sujeito tortura, tortura, acabou de
torturar e acha não ter sido suficiente e resolve matar a vítima – concurso
de crimes – sujeito responde pela tortura e responde pelo homicídio)

V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de


outro crime:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela


Lei nº 13.104, de 2015)

VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição
Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge,
companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

VIII - (VETADO): (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime


envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)


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II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº


13.104, de 2015)

Homicídio culposo

§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

Pena - detenção, de um a três anos.

Aumento de pena

§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o


crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se
o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as
consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso
o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra
pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada
pela Lei nº 10.741, de 2003)

§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a


pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de
24.5.1977) (perdão judicial – quando o homicídio é tão grave que atinge a
vítima de forma desnecessária – o pai mato sem querer o filho
culposamente – não afasta o crime em si – o fato continua sendo típico,
ilícito ou antijurídico e culpável – mas existirá uma causa extintiva da
punibilidade – é crime, mas não é punível)(juiz deixa de aplicar a pena e
extingue a punibilidade quando se tem uma base legal para isso) – assim
como no Art. 129, Violência Doméstica (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)

§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão,


cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
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Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei
nº 11.340, de 2006)

*No caso de dolo de matar, mas uma desistência voluntária ou


arrependimento eficaz – o agente está atirando em outra,que implora pela
vida, o agente começa a ficar com pena e para e a vítima fica viva – o
agente responde por lesão corporal – porque quando a pessoa quer matar e
desiste voluntariamente ou que se arrepende de maneira eficaz – fazendo
algo para impedir que o resultado se produza – o agente não responde pelo
dolo inicial, mas tão somente pelo resultado que ele provocou na vítima.

OBS.: SÓ SE TEM TENTATIVA QUANDO O AGENTE NÃO CONSEGUE


REALZAR O RESULTADO POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À SUA
VONTADE – JÁ SE ELE NÃO ATINGE O RESULTADO POR SUA VONTADE –
NESSE CASO DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA OU ARREPENDIMENTO EFICAZ
– NÃO HÁ QUE SE FALAR EM TENTATIVA OU CRIME EFICAZ.

§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for


praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de
segurança, ou por grupo de extermínio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o


crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído


pela Lei nº 13.104, de 2015)

II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com


deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição
limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº
13.771, de 2018)
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III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da


vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas


nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)

Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação (Redação


dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou


prestar-lhe auxílio material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968,
de 2019)

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº
13.968, de 2019)

§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de


natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste
Código: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de


2019)

§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: (Incluído


pela Lei nº 13.968, de 2019)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de


2019)

§ 3º A pena é duplicada: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)


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I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; (Incluído pela Lei
nº 13.968, de 2019)

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de


resistência. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede


de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real. (Incluído pela
Lei nº 13.968, de 2019)

§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo


ou de rede virtual. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de


natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra
quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode
oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129
deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14


(quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência,
responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste
Código. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

Infanticídio

Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho,


durante o parto ou logo após:

Pena - detenção, de dois a seis anos.


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Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho


provoque: (Vide ADPF 54)

Pena - detenção, de um a três anos.

Aborto provocado por terceiro

Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de três a dez anos.

Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF


54)

Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é


maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é
obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência

Forma qualificada

Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas
de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para
provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas,
se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro


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II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de


consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

*O crime de homicídio simples é hediondo? Apenas se praticado em atividade típica


de grupo de extermínio, ainda que por um só agente. (o homicídio considerado como
hediondo é geralmente qualificado) – homicídio puramente qualificado – se o
homicídio for qualificado e ao mesmo tempo privilegiado ele deixará de ser hediondo

Lei 8072/90

Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados


no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou
tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,


ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos
I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2 o) e lesão corporal
seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente
descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
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terceiro grau, em razão dessa condição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de


2015)

II - roubo: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso


V); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo
emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, §


3º); (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão


corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e


3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015,
de 2009)

VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); (Redação


dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído pela
Lei nº 8.930, de 1994)

VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins


terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação
dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº
9.695, de 1998)
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VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de


criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
(Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)

IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause


perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou


consumados: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de


outubro de 1956; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art.
16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)

III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826,
de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto


no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)

V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime


hediondo ou equiparado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

Ex.: João que comete uma conduta para matar sua esposa em 09/03/2015 - vindo a
esposa a falecer no dia 15/03/2015 – existindo a lei que incluiu o feminicídio
entrando em vigor em 10/03/2015 – João não responderá por feminicídio e nem
pode ter o seu crime tratado como hediondo.

*è possível que a morte de alguém seja provocada na direção de veículo automotor


e a tipificação da conduta esteja no CP? Sim, desde que reconhecido o dolo, seja
ele direto ou eventual. SE O CRIME FOR CULPOSO PRATICADO NA DIREÇÃO
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DE VEÍCULO AUTOMOTOR O CRIME ESTARÁ PREVISTO NO ART. 302 CTB –


LEI 9503/97 – SE POSSUI UMA ESPECIALIDADE

Ex.: 1. O agente joga o carro em cima de alguém para matar (homicídio doloso)

2. A pessoa estava dirigindo e atropela alguém (não é necessário estar em via


pública) (homicídio culposo) – especialidade em relação ao homicídio do CP

HOMICÍDIO PRIVILEGIADO – Motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o


domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

*Motivo de relevante valor moral – Pai que mata o estuprador da filha

*Motivo de relevante valor social – Sujeito descobriu quem era o estuprador em série
na região e para livrar essa região do perigo o matou.

*Violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima – Homem que


chegou em casa e encontrou sua mulher na cama com outra pessoa, acabando por
matar o amante da esposa.

*O HOMICÍDIO QUE É HÍBRIDO/MISTO – QUALIFICADO E PRIVILEGIADO NÃO


SERÁ CONSIDERADO CRIME HEDIONDO.
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HOMICÍDIO QUALIFICADO:

1. Hediondo – quando praticado em grupo de extermínio, ainda que por um só


agente – quando ele é genuinamente, puramente qualificado.

2. Novas qualificadoras

Novas qualificadoras:
Feminicídio
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição
Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública,
no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro
ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído
pela Lei nº 13.142, de 2015) (homicídio funcional)
Data da entrada em vigor:
Lei 13.104/15 (feminicídio) – 10/03/2015
Lei 13142/15 (homicídio funcional) – 07/07/2015
Pontos de relevância:
- Distinção entre o homicídio e o artigo 122
- Distinção entre homicídio e infanticídio (Art. 123)
- Momento inicial do crime de aborto (qual foi o momento da prática da conduta)
- Alteração legislativa do artigo 122 pela Lei 13968, que entrou em vigor em 27 de
dezembro de 2019.
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