Ambientes Simulados

UNIDADE IV
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por escrito, do Grupo Ser Educacional.

Edição, revisão e diagramação: Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD

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Homem de Mello, Renata C.

Ambientes Simulados: Unidade 4 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.

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Grupo Ser Educacional

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CEP: 50100-160, Recife - PE
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 Ambientes Simulados
UNIDADE 4

Para início de conversa

Olá, estudante!

Agora nossa disciplina de Ambientes Simulados, está chegando ao fim e estamos na

última unidade.

Continuamos aqui juntos para te acompanhar nessa caminhada, então não deixe
para depois, participe ativamente de nossas atividades, fóruns e chats. Como você
já viu desde o início da sua disciplina, você é o ator e o autor dessa nova gama de
conhecimentos e de expertises que está ampliando em seu repertório. Assim, esse
roteiro de estudos continua sendo para ajudar você na organização de sua aprendizagem
dentro de cada unidade. No roteiro sempre temos novos conteúdos adicionais que vão
auxiliar na aquisição de novos conteúdos diante da temática aqui apresentada. Então,
se planeje e vamos em frente.

Orientações da Unidade

O objetivo dessa unidade, será especificamente estimular que você, querido(a) aluno(a),
solte a imaginação e comece a relacionar o uso dos jogos de simulação com as práticas
das aprendizagens vivenciais para o desenvolvimento de estratégias para um ensino e
uma aprendizagem com maior dinamicidade.

Palavras do Professor

Meu(inha) querido(a) aluno(a), atualmente temos muitos recursos e aplicativos que nos proporcionam
organizarmos um ensino aprendizagem de uma forma completamente diferenciada. O maior desafio
atualmente para o professor será fazer o uso adequado de todas as ferramentas que melhor se adequarão
ao seu conteúdo especificamente.

Atualmente, os alunos acessam informações de maneira substancialmente diferente de alguns anos atrás.
Eles regulam muito do seu conhecimento por meio do aprendizado informal e passaram de consumidores
de informação a produtores. Como resultado, os métodos tradicionais de ensino-aprendizagem estão se
tornando menos eficazes para atrair estudantes e motivá-los a aprender.

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Além disso, o ensino universitário enfrenta hoje o enorme desafio de preparar profissionais para progredir
em um mundo mediado pelo rápido progresso tecnológico. Os alunos não devem apenas dominar
habilidades em áreas como linguagem, matemática e ciências, mas também devem possuir habilidades
transversais, como pensamento crítico, resolução de problemas, persistência e trabalho colaborativo. No
entanto, em muitos países, os alunos não estão desenvolvendo essas habilidades.

A situação é agravada pela lacuna entre o que os estudantes precisam aprender a desempenhar em
ambientes de trabalho mais competitivos e globalizados, e o que estão recebendo na educação formal. Os
estudantes percebem o mundo como um lugar com problemas abundantes que precisam ser abordados e
que exigem uma solução na qual possam participar. Eles querem e esperam que a escola e a universidade
os prepare para esse cenário e, quando isso acontece, o comprometimento aumenta drasticamente.
Uma alternativa para fortalecer a conexão entre o que os alunos aprendem na escola e na universidade
é aproveitar a capacidade deles em investigar problemas sobre os eventos que ocorrem ao seu redor.
Nesse contexto, o papel dos professores adquire grande relevância, pois os professores atuam como
facilitadores em comunidades de prática voltadas para o aluno, abordando preocupações e questões
individuais, e apoio na dosagem para manter o foco em um problema que parece longo e complexo.

Guarde essa ideia!

Assim, vamos começar algo de uma maneira muito simples e muito prática, você
consegue aproveitar todos os espaços que são disponibilizados no ambiente escolar/
acadêmico, por exemplo, as bilbiotecas, os laboratórios, parques, quadras, salas de
aulas diferenciadas e interativas e etc., ou seja, todos os ambientes de educação que
seu local de trabalho ou de estudos possuí.

Isso é uma foma de sair do convencional da sala de aula. Porque não ministrar aulas ao ar
livre, porque não ter uma aula diferenciada com os alunos nos espaços de convivência?
Sim, isso também é uma forma de estarmos estimulando os nossos aprendentes a sair
da sala de aula convencional e os incentivarem a fazerem o uso total e adequado de
todos os espaços que existem num ambiente escolar/acadêmico.

Para pesquisar

Agora veja, meu(inha) caro(a) aluno(a), vamos iniciar com uma pesquisa e uma atividade
proposta para que vocês possam começar a criar seus próprios ambientes simulados.
Vocês podem propor uma atividade com seus alunos, além de visitarem as instalações
fisicas do ambiente de estudo, poderão criar um tour virtual por esse ambiente. Então,
na visita inical porponha tirarem fotos de todos os espaços da escola, universidade,
empresa ou sala de estudos os quais possam fazer uso. E assistam ao vídeo e intalem
o programa que lhes porporcionará uma atividade diferenciada, criando e organizando
juntamente com seus aprendentes o espaço ao qual fazem parte.

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 Veja o vídeo!

Nesse vídeo você terá uma demonstração rápida e simples de todas as possibilidades
de criação de roteiros virtuais do Panotour Pro 2. Mesmo se você tiver muitos
panoramas, a criação de um tour leva apenas alguns minutos. Descubra a facilidade e
a velocidade do Kolor Panotour Pro 2 para criar um tour virtual de qualidade. Este vídeo
tem aproximadamente 6 minutos de duração, espero que goste.

My First Virtual Tour with Panotour Pro 2 - LINK

Então, você percebe? A simulação faz uso de elementos construídos, tornando-os interativos, a fim de
reagirem e se parecerem com elementos reais e de acordo com sua finalidade a que foram construídos.
A simulação propriamente dita, é importante, porque se baseia nos aspectos realísticos para que os
indivíduos possam ser imersos na réplica simbólica do mundo real, sentindo-se ativo. A simulação, a
interatividade e imersão estão correlacionadas, porque os simuladores criam experiências sistemáticas
de situações, espaços, acontecimentos e reações o mais próximo da realidade, estimulando a percepção
cognitiva, a fim de ser associada a uma solução que seja o mais próximo do real. Que será efetivamente
um processo de modelagem de um sistema real ou de um sistema imaginário.

Fonte: LINK

Desta forma, teremos o modelo da simulação que é “uma abstração da realidade, que se aproxima do
verdadeiro comportamento do sistema, mas sempre mais simples do que o sistema real”. (CHWIF e
MEDINA, 2015 p. 44).

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ENTÃO, QUAIS SÃO OS MODELOS QUE NORMALMENTE SÃO APLICADOS NAS
SIMULAÇÕES?

Chwif e Medina (2015) apontam que normalmente temos alguns tipos de modelos de simulação, que
será explicitado de forma bem prática para que você possa compreender toda a relação de sistema e
simulação:

1. Modelos simbólicos, icônicos ou diagramáticos: que são denominados por símbolos

gráficos que representam sistemas estáticos sem ter a interferência do tempo e, normalmente são
utilizados para documentação de projetos comunicacionais ou fluxogramas de processos.

LINK

2. Modelos matemáticos ou analíticos: normalmente são conjuntos de fórmulas matemáticas,

são modelos estáticos, como de programação linear ou modelos analíticos da Teoria das Filas. Por outro
lado, devido à sua natureza, a solução é rápida e exata. Esse é um sistema muito conhecido, pois é o mais
utilizado por todas as centrais de atendimento que possuam um chamador eletrônico. Veja ilustração
abaixo:

Autoria própria

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3. Modelos de simulação

Um modelo de simulação sempre irá conseguir capturar com mais fidedignidade as características de
um sistema, sendo normalmente empregado para termos respostas com relação a “O que ocorre se?”,
entretanto, para essa pergunta teremos infinitas possibilidades. Então, embora esse sistema apresente
maior fidelidade de respostas, construir esse tipo de modelo exigirá muita compreensão do sistema,
além do tempo que será necessário para que a resposta e o resultado sejam adequados, ao que se
necessita. Nesta categoria teremos três classificações: a simulação de Monte Carlo, Simulação Contínua
e Simulação de Eventos Discretos.

Prezado(a) aluno(a), a Simulação de Monte Carlo utiliza sequência de números aleatórios e matemáticos
para simular sistemas matemáticos, mas não será considerado o tempo como variável. Será especificamente
estatística, mas permite que sejam realizados testes que chegaram bem perto da realidade, pois é possível
realizar projeções. Veja abaixo, poderemos ter uma relação de vendas e comercial de um determinado
segmento, feito de maneira fácil e simples no Excel, mas com o uso especificamente de fórmulas, pois ele
irá fazer os cálculos podendo ainda lhe auxiliar em probabilidades futuras de cada vendedor.

Autoria própria

A Simulação de Eventos Discretos está sempre relacionada a eventos que tem como premissa básica
o tempo, pois ele indicará o momento que em que o evento acontece, e de uma certa maneira sempre
haverá uma relação de causa e efeito. (chá na xicara).

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A Simulação Contínua também leva em consideração as mudanças em relação ao tempo. A Simulação
Contínua é utilizada para modelar sistemas cujo estado varia continuamente no tempo, mas essa
utilizará equações diferenciais para o cálculo das mudanças das variáveis de estado ao longo do tempo.
(Temperatura do chá)

(CHWIF e MEDINA, 2015 p. 56).

Na relação de aplicabilidade da simulação teremos um campo muito vasto, pois atualmente a maioria
das empresas e corporações utilizam as simulações como forma de entendimento e previsibilidade de
testagem, aprendizagem e, consequentemente, de maiores possibilidades de assertividade diante das
situações reais.

Abaixo, queremos destacar algumas contribuições de que as simulações poderão trazer em sua utilidade
para o dia a dia. Assim, mostraremos para você, caro(a) aluno(a), alguns exemplos para que possa entender
como as simulações realmente estão presentes em várias áreas e com uma grande abrangência.

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 Exemplo 1

Atualmente, temos tantos produtos e tantas funcionalidades que muitas vezes ficamos em dúvida.
Atualmente é possível simular a cor que pretende colorir os cabelos, o corte, o penteado e até mesmo a
maquiagem. Faça um teste no endereço abaixo.

LINK

Exemplo 2

Ainda nessa linha de design é possível comprar sua roupa sob medida e testar como ficará! Atualmente
temos tantos produtos e tantas funcionalidades que muitas vezes ficamos em dúvida. O site europeu https://
www.frilly.com/ foi criado justamente pelo fato de uma norte-americana  refletir sobre quantas  vezes
desistiu de comprar peças pelas quais gostou, mas não gostou do corte da peça, do tecido, das cores,
entre outros detalhes. No site – encontramos a seguinte informação – “não estamos aqui para lhe dizer
o que vestir. estamos aqui para capacitá-lo a criar um visual completamente seu, com seu estilo, é
completamente personalizável exclusivamente para você”.

Fonte: LINK
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 Exemplo 3

Para a educação temos muitos recursos que podem ser utilizados, em sala de aula, seja ela presencial ou a
distância, mas esse ano o Ministério da Educação lançou, um simulador de notas do Sistema de Seleção Unificada
(Sisu). O sistema pode ser usado pelos estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018.
O principal objetivo é auxiliar os candidatos a partir da nota tirada nas provas, quais serão os cursos e as Instituições
que terão vaga e disponibilidade diante da nota tirada naquele ano, incluindo ainda alguns filtros que permitem
localizar opções como: Modalidade (notas da ampla concorrência ou pela Lei Federal de Cotas), Regiões do
Brasil, Turno (integral, matutino, noturno ou vespertino), Nome da carreira e Estado brasileiro.

Veja na figura abaixo:

LINK

Exemplo 4

Como último exemplo, traremos que dentre as áreas que mais possuem um histórico de utilização são as
práticas com simulação na área da saúde. Desta forma, traremos um exemplo de uma matéria publicada
no Sage Publishing, mais especificamente no Simulacion Sage Journal, que é uma revista internacional
dedicada exclusivamente a aplicação de questões relativas as modelagens e as simulações, que visa
auxiliar por meio das publicações diversas áreas com a divulgação do que vem sendo realizado no âmbito
da aplicação e dos avanços relativos a utilização de modelagem e simulação em diversas áreas de atuação.

A seguir, apresentamos o simulador baseado em computador e em um ambiente próximo a uma sala de

operação real1. Esse ambiente consiste especificamente em um microscópio onde foram fixados óculos
estéreo para renderizar a cena virtual em três dimensões, um manequim de corpo inteiro onde podem ser
inseridos olhos de silicone substituíveis que suportam a cirurgia de catarata.
1 Computer-based training system for cataract surgery disponível em: https://journals.
sagepub.com/doi/full/10.1177/0037549713495753 (tradução e adaptação nossa)

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Os Monitores também ficam disponíveis na sala para fornecer informações reais dos sinais vitais, como
numa sala de cirurgia.

Essa simulação, meu(inha) caro(a), tem o propósito pedagógico, mas aumenta as chances de exito do
cirurgião, porque efetivamente aumenta a sensação de realidade imersiva, permitindo treinar e memorizar
o procedimento real com os mesmos dispositivos (microscópio, pedais, etc.), e o mesmo design de
ferramentas cirúrgicas usando prototipagem rápida. As ferramentas são rastreadas em tempo real e sua
posição 3D é usada para alimentar a simulação em tempo real, assim na figura abaixo, está ilustrado os
vários componentes que fazem parte do sistema de treinamento e como eles estão conectados, porque
essa máquina é uma réplica do campo cirúrgico simulando a cirurgia de catarata.

Na foto abaixo teremos a mostra da simulação resultante do passo de facoemulsificação, nesta etapa é
removido todos os elementos de uma malha visual que dificulta a visão do paciente a catarata propriamente
dita através de um sugador, ocorrendo a remoção total da catarata e a inserção da lente.

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Guarde essa ideia!

Desta forma, caro(a) estudante, podemos entender que a simulação se constitui de

um ambiente valioso no qual se processa uma aprendizagem dinâmica e plena, com
aplicação de conceitos e de técnicas. A simulação tem o poder e a possibilidade de
total imersão dá realidade ao aprendente, podendo fazê-lo vivenciar diferentes papéis,
como o papel de um médico, de um engenheiro, de um soldado, de um administrador
e etc. Colocando o aprendizado dinâmico e real, favorecendo e responsabilizando o
aprendente a assumir suas funções, gerando assim a reflexão dos diferentes papéis
assumidos, permitindo a reflexão crítica, considerado dos diferentes pontos de vista,
dos demais integrantes. Esse tipo de aplicação, se constitui como um exercício para a
descentralização de um ponto de vista, do professor na relação de detentor do saber
possibilitando total autonomia no aprendizado do aprendente.

Então, o ambiente simulado na educação tem a capacidade e a abrangência de

proporcionar contextos diferenciados e totalmente dinamizados e descentralizados, da
única figura que é o professor, pois ele atuará como mediador do contexto aprendido.

Fique atento!

Desta forma, quero destacar quatro pontos que acredito que são fundamentais para o
uso da simulação no dia a dia acadêmico:

1. Aprendizagem reflexiva: o aprendente na aprendizagem vivencial tem a

oportunidade de estabelecer maiores conexões com a teoria e a prática, pois como
vimos na unidade 1 na pirâmide de aprendizagem, quando estabeleço uma relação
dinâmica com o objeto da aprendizagem, o aprendizado será entre 70% e 90%.
2. Motivação: quando o professor/facilitador se posiciona de forma compartilhada
com os aprendentes, esse favorece e possibilita uma maior aderência e participação dos
alunos, trazendo maior motivação e um clima agradável no ambiente da aprendizagem.
3. Feedback: o ambiente compartilhado e produtivo permite a liberdade de
expressão e de comunicação, consequentemente, os alunos conseguiram um maior
posicionamento diante das dificuldades, dos acertos e dos erros, facilitando uma
correção de rota no decorrer do processo, pois uma vez que, a liberdade de expressão
existe o feedback será contínuo.
4. Flexibilidade e melhoria contínua: com o compartilhamento do professor e com
o feedback será contínuo, haverá sempre uma flexibilização dos conteúdos, guardada
a pertinência e a especificidade, mas o aumento ou a diminuição em determinada
temática em detrimento e favorecimento de outra será possível, desde que acordo com
o grupo.

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Para Refletir

Querido(a) aluno(a), vários fatores estão contribuindo para o aumento da complexidade

do ambiente de trabalho da contemporaneidade, por um lado, os processos de
globalização se projetam para além da capacidade de operabilidade das empresas, por
outro lado, as tecnologias da informação melhoram a acessibilidade e a comunicação
entre os diferentes agentes econômicos que contribuem para o aumento das velocidades
de ação e reação. Esses processos têm um peso específico crescente, favorecendo
a inter-relação e a interconexão de fatores econômicos e agentes. A dificuldade de
prever comportamentos e a profundidade do seu impacto, geram grande incerteza no
ambiente de todas as organizações. As pessoas sozinhas, isoladas, têm capacidade
para compreensão insuficiente para atuar neste mundo global e complexo. Torna-se
necessário ter equipes suficientemente capazes, comprometidas e auto-organizadas
que possam reagir rapidamente e estratégicamente ao nível da estratégia global.

Assim, a Aprendizagem Vivencial de Kolb tem como princípio fundamental, propiciar

aos estudantes aprenderem a participar ativamente de experiências de aprendizagem
autonomas, ao invés, da passividade das atividades estruturadas. O modelo descreve
a aprendizagem como o resultado integral da maneira pela qual as pessoas percebem
e processam as experiências, haja vista que, envolve muito mais do que somente os
estudantes estarem “fazendo algo”, mas a capacidade de aprender torna-se cada vez
mais importante dinamicamente tanto individualmente como ao nível de equipes de
trabalho e até mesmo de uma organização. Essa aprendizagem permite aplicar as
mudanças necessárias que viabilizam a adaptação da realidade, porque de fato é
uma abordagem pedagógica e metodológica que envolve ativamente o aprendente em
uma situação real da problemática, significativa e relacionada com seu aprendizado,
o que implica definir um desafio e implementar uma solução para ele, pois concentra
especificamente a discussão no aprendizado focado na solução dos problemas, baseados
na realidade do mercado de trabalho, oportunizando ao aprendente estabelecer reais
conexões entre a teoria e a prática.

Visite a Página

Aluno(a), o artigo a Influência dos Estilos de Aprendizagem de Kolb sobre a Experiência

de Alunos de Graduação em Administração do Contexto das Simulações Empresariais.
Esse artigo, fará parte da atividade avaliativa da unidade e, apresenta uma grande
contribuição sobre os estudos da aprendizagem vivencial de Kolb na relação de
compreensão direta dos alunos durante os jogos de simulação empresarial.
LINK

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Estudo de Caso (Case)

Para o estudo de caso dessa unidade, trago para você o Team Based Learning ou
Aprendizagem Baseada em Equipes, que é uma estratégia educacional desenvolvida
por Larry Michaelsen, nos anos de 1970, que visa uma aprendizagem mais colaborativa,
por meio de uma sequência de práticas de ensino e aprendizagem, promovendo o
desenvolvimento de equipes e fornecendo oportunidades de aprendizagem mais
significativa, mas o mais interessante, essa é uma plataforma gratuita que poderá
auxiliar você, na aplicação de metodologias ativas, com possibilidades de feedbacks
imediatos, para identificar conteúdos que necessitam de maior atenção, proporcionando
maior interatividade entre os estudantes, por meio da tecnologia e da discussão entre
equipe. Acesse pelo link: LINK

Palavras Finais

Caro(a) aluno(a), estamos chegando ao final de nossa disciplina. A presença da

simulação e o uso das tecnologias, já faz parte de nossa realidade. O professor da
atualidade precisa se ressignificar e repensar seu modo de ensinar, pois, o ensino
tradicional não é mais cabível nos ambientes acadêmicos, porque todo aprendente já
traz consigo uma bagagem tecnológica, muita informação acessada através das redes e,
está em busca de novos aprendizados, novas práticas e a conexão com as realidades do
mercado de trabalho. Assim, professores e alunos precisam aprender a tirar vantagens
de tais artefatos tecnológicos para o uso e aplicabilidade de uma aprendizagem
dinâmica e continua. As novas oportunidades focadas nos jogos e nas simulações, têm
a capacidade de permitir esta aprendizagem através de uma experiência que facilita a
compreensão e integração de sistemas complexos. Esses conhecimentos integrados
e auto-organizados permitem reações adaptativas de esquemas mentais necessários
para a aprendizagem, inter-relacionados, de uma forma compreensível e de rápida
integração da informação numa ferramenta única para o entender sistêmico, complexo
e dinâmico, que é efetivamente o que organizações atuais esperam dos recém formados
quando adentram ao mundo coorporativo.

Referências Bibliográficas

CHWIF, Leonardo. MEDINA, Afonso. Modelagem e Simulação de Eventos Discretos:

Teoria & Aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro. Elsevier. 2015.

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