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ABSTRACT: This paper will discuss the presence of onomatopoeia in comics (hereafter, HQ)
invented by students from the initial series of elementary school, both to the description of
language resources in manuscripts school, how many possible relations with its visual
reference. For this purpose, the teaching activities of the project "comic book in the room,"
developed for this research from 12 proposals for production of text. The set of 12 proposals
1
Pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que está
vinculado ao grupo de pesquisa Ensino, Texto & Criação (ET&C), coordenado pelo Prof. Dr. Eduardo Calil.
através do projeto de pesquisa registrado sob o nº 302130/2008-0.
totaling 144 manuscripts that appear in onomatopoeia, interjection and visual metaphor. Thus,
maintain dialogue with scholars of semiotics (SANTAELLA & NOTH, 1999) and the
acquisition of written language (CALIL, 2008). Among the forms out, prioritizing how the
students create the sounds that represent the images as "UAN" (character crying), "PUFE" (a
hit leading character) and "IS" (character eating).
Keywords: comics, onomatopoeia, images, manuscripts school.
1. Introdução
É justamente sobre esse recurso que pretendemos descrever as formas que se apresentam em
manuscritos de alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, quando inventam o texto para uma
seqüência de imagens de uma HQ da Turma da Mônica2 .
O que acontece nas HQ quando se fala em onomatopeias 3 ? Há uma relação conjugal entre o
visual e o sonoro, ou melhor, entre a linguagem verbal e a não-verbal? Essas questões
2
Criada por Maurício de Sousa, a Turma da Mônica, é direcionada para o público infanto-juvenil com uma
linguagem direta e criatividade intensa na representação de onomatopeias, em especial. Trazem vários
personagens como a Mônica, o Cebolinha, o Cascão, a Magali, o Chico Bento e outros.
primeiras nos levaram a pensar como esse recurso linguístico é representado nas HQ. Para
isso, utilizamos os estudos distendidos por duas ciências da linguagem: a ciência da
linguagem verbal, a Linguística, e a ciência da linguagem não-verbal, a Semiótica 4 .
Certamente, as HQ, estão carregadas desse recurso, pois eles cumprem o papel de uma
espécie de “trilha sonora” (AIZEN, 1970, p. 289): representações linguísticas de sons e ruídos
que, associadas ao sistema semiótico não-verbal, constitui, hoje, uma forte característica de
muitas HQ. É o elemento que favorece a construção de uma movimentação, expressividade e
sonoridade das imagens e que nem sempre se encaixavam dentro dos diálogos: o bater da
porta, o tiro da arma de fogo, o soco do personagem, etc. De acordo com Cunha (2000, p.
561), onom (a) é o elemento composto do grego ónoma-tos que significa “nome”, do baixo
latim onomatopoeia, derivado do grego onomatopoiía, sendo a ação de imitar uma palavra por
imitação do som ou simplesmente, criação de palavras. A palavra é assim formada, buááá
(para representar o choro), spak spak spak (para representar o barulho de balas atingindo
alguma coisa), cuco! cuco! (para representar o ruído do relógio).
3
Verificamos, no entanto, que há poucos estudos que se preocupam com a questão das onomatopeias nas HQ.
Dentre eles, apontamos para o trabalho de Aizen (1970), Cirne (1977), Bibe-Luyten (1985), Ramos (2009) e
Calil (2008). Este último, além de abordar a onomatopeia nas HQ da Turma da Mônica, faz um estudo
sistemático das onomatopeias utilizadas por duas crianças quando escrevem uma história inventada.
4
No entanto, não trataremos nesse trabalho, das oposições que certamente perpassam essas duas teorias.
Focalizaremos nosso olhar nas relações de semelhança entre as duas no âmbito da representação da onomatopeia
nas HQ da Turma da Mônica.
O princípio fundamental da arbitrariedade do signo domina toda a linguística da língua; suas
consequências são inúmeras. De acordo com Saussure, “arbitrário” quer dizer que o
significante não possui nenhum vínculo natural com a realidade. Podemos dizer, então, que o
significante é “imotivado” em relação ao significado. É nesse sentido que se discute a questão
das onomatopeias e das exclamações, pois, pode-se dizer que as onomatopeias são motivadas,
o que Saussure contesta, distinguindo alguns pontos:
1) as onomatopeias, como uma “imitação aproximativa” de ruídos, são criados a partir de sons
vocais padronizados na língua, portanto, são convencionais (por exemplo, o francês ouaoua e
o alemão wauwau) 5 ;
Essas conclusões do mestre genebrino acerca da natureza das onomatopeias não enfraquecem
o seu caráter convencional, mas diz respeito ao enlace entre som-sentido dependente de
fatores nitidamente culturais e não universais. Consideramos que a motivação existe, mas não
é tão universal para destituir o arbitrário do signo, ainda que, no seio de uma cultura, a
motivação onomatopaica, em sua criação, seja maior para signos como mesa e cadeira. Na
língua inglesa, por exemplo, inúmeros verbos que se aproximam do ruído representado sendo
utilizados amplamente nas HQ, como nos verbos, “to knock” “to click” que dá origem às
onomatopeias “KNOKK!” e “CLIC”.
A onomatopeia, segundo Ullman (1964), pode ser usada tanto como “artifício estilístico”
quanto semântico. No recurso estilístico, o seu efeito baseia-se não tanto nas palavras
individuais como numa judiciosa combinação e modulação de valores sonoros que podem ser
reforçados por fatores como a aliteração, o ritmo, a assonância e a rima. Já o semântico
baseia-se na qualidade onomatopaica das palavras. Nesse campo, o autor faz uma distinção
entre a onomatopeia primária e a onomatopeia secundária. A onomatopeia primária é a
imitação do som pelo som, é o verdadeiro “eco do sentido” 6 , em que o próprio referente é
5
Elas variam de país a país, na medida em que diferentes culturas representam os sons de acordo com o idioma
utilizado para sua comunicação (VERGUEIRO, 2007, p. 62).
6
Pope se refere no seu Essay on Criticism.
uma experiência acústica, mais ou menos rigorosamente imitada pela estrutura fonética da
palavra. As palavras buzz (zumbir), crack (rachar), growl (rosnar), hum (murmurar),
pertencem a essa categoria. Algumas dessas palavras deram origem, nas HQ, às
onomatopeias: ZZZZ, GRR!! e HUM!.
Na onomatopeia secundária, o som evoca um movimento e não uma experiência acústica, tais
como dither (hesitar), quiver (tremer), ou qualquer qualidade física ou moral, geralmente
desfavorável, gloom (melancolia), grumpy (irritado).
Além da distinção entre a onomatopeia primária e secundária, Ullman, comenta o processo de
formação da onomatopeia mediante a alternância vocálica e a reduplicação. Na instância da
alternância vocálica, ao substituir uma vogal por outra, podem exprimir-se ruídos diferentes:
snip – snap (rasgar – estalar), sniff – snuff (sorver – fungar), flip – flap – flop (bater de um
lado para outro). Isto pode acontecer também na onomatopeia secundária, como no binário
gleam – gloom (cintilação – trevas). Analogamente a esta tendência, segundo o autor, está a
reduplicação das palavras e frases, como em riff – raff (gentalha), tit for tat (olho por olho), o
francês cahincaha (assim-assim), et patati et patata (e assim por diante). A alternância
vocálica desempenha um papel importante nas formas puramente imitativas e interjecionais
que estão nos confins da linguagem organizada: tick – tock (tic-tac), click – clack (clic-clac),
pit-a-pat (tic-tic), ding-dong; em francês pif – paf (zás-trás). E, acrescenta ainda, que também
há as alternâncias de consoantes iniciais, como em helter – skelter (precipitadamente), roly –
poly (rechonchudo).
Na definição desses dois expoentes linguistas, verificamos que apesar de Saussure conceber
um aspecto fundante da língua, a saber, a arbitrariedade do signo e o aspecto motivacional das
palavras, o mestre genebrino deixa um vácuo no aspecto formador da palavra. Já Ullman, a
partir da reflexão de Saussure, avança e contempla tanto a definição – incorporando conceitos
da fonética, da morfologia e da semântica –, como o processo formador da palavra, sustentado
na propriedade reduplicativa da onomatopeia. Veremos, a partir de agora, como a linguagem
não-verbal se relaciona com a onomatopeia.
É a leitura das formas, dos movimentos, do olhar, dos sinais, dos sons, dos gestos, das
expressões, das linhas, dos traços e cores apontados por Santaella que nas HQ a leitura das
imagens garante os sentidos do texto verbal. Cabe destacar, dessa forma, que nas HQ existe
uma articulação intrínseca entre o texto verbal e o não-verbal. Nesse sentido, as onomatopeias
surgem transitando entre o linguístico e o semiótico.
Podemos até ser ousados e dizer que a onomatopeia rompe as fronteiras entre o que é
linguístico e o que é imagético. Mas, indagamos: como esse fenômeno pode oscilar entre uma
teoria e outra? Veremos, na figura abaixo, como geralmente esse recurso é utilizado nas HQ
da Turma da Mônica.
Figura 1: “POF” 7
7
Quadrinho retirado da revista Turma da Mônica em Lostinho – Perdidinhos nos Quadrinhos. São Paulo: Panini
Comics, 2007, p.21.
utilizada nas HQ, as metáforas visuais também são integradas as onomatopeias, pois é comum
encontrá-las escritas com letras grandes e preenchidas com cores intensas, ou letras pequenas
e incorporadas ao texto do balão, ou ainda, em negrito, tremidas ou rajadas.
A representação das onomatopéias pode estar dentro ou fora dos balões. Nas duas situações, o
aspecto visual da letra utilizada pode indicar expressividades diferentes. Sua cor, tamanho,
formato e até prolongamento adquirem valores expressivos distintos dentro do contexto em
que é produzida (RAMOS, 2009, p. 81) e, acrescenta o autor, podem ocorrer casos em que a
onomatopeia tenha dupla função: representa o som ao mesmo tempo em que sugere
movimento, atuando como linha cinética. Segundo Calil (2008), trata-se de uma combinação
necessária neste tipo de gênero literário em que o diálogo entre personagens é central na
construção do texto associado à imagem e a voz de um narrador é rara.
Acreditamos que o que se tem nas HQ, na verdade, é “uma dissolução de fronteiras entre
visualidade e sonoridade, dissolução que se exacerba a um ponto tal que, no universo digital
do som e da imagem, não há mais diferenças em seus modos de formar, mas só nos seus
modos de aparição, isto é, na maneira como se apresentam para os sentidos” (SANTAELLA
& NÖTH, 1999, p. 91).
3. Metodologia
8
A metodologia de coleta de dados segue o que propõe Calil (2008b) ao vincular as práticas de textualização e
os processos de escritura em ato a um projeto didático que tem como ponto de partida a imersão dos alunos no
gênero discursivo eleito e a interferência nas práticas didáticas desenvolvidas pela escola.
A aplicação foi dividida em três momentos simultâneos, a saber, a leitura dos gibis
pertencentes à gibiteca 9 , que disponibilizamos para uso diário na sala de aula à medida que os
alunos manifestassem interesse pela leitura e recebessem estímulos da professora para leitura
coletiva; a efetivação das propostas de atividades de leitura e interpretação, conduzidas pela
professora e a efetivação das propostas de criação. As atividades de leitura e a gestão da
gibiteca ficaram sob a responsabilidade da professora, não sendo possível precisar como foi
realizada cada atividade. No entanto, acompanhamos a efetivação de todas as propostas de
criação textual, que totalizam 144 manuscritos em que aparecem onomatopeia, interjeição e
metáfora visual.
Para analisar as onomatopeias e sua possível relação com as metáforas visuais presentes nos
manuscritos escolares, contabilizamos e tabelamos as incidências.
As HQ são criadas na relação entre dois sistemas semióticos distintos – verbal e o não-verbal,
e dentre os vários recursos linguísticos que a constitui, traz dois elementos importantes que
nos ajudam a interpretar as ações dos personagens, a saber, a onomatopeia e a metáfora
visual. É comum a onomatopeia se constituir entrelaçada com a metáfora visual, em que uma
intensifica o efeito da outra. Ambas estão inerentes à ação, apresentando forte relação entre
texto e imagem.
9
A gibiteca continha 40 gibis da Turma da Mônica. No total, durante a efetivação do projeto, disponibilizamos 2
gibitecas.
inúmeros signos icônicos para representar sentimento e movimento dos personagens. Adiante,
apontaremos algumas atividades em que a incidência da onomatopeia, criada pelos alunos,
está atrelada à metáfora visual.
O enlace entre esses dois recursos linguísticos estão presentes em todas as atividades, mas são
enfatizados nas HQ 003, 005, 006 e 007. Focalizamos nossa análise nessas quatro narrativas.
Onomatopeia Representação
Com letras em bastão, ao lado da metáfora visual, dentro de uma espécie de balão
“PH”
onomatopaico
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Utilizaremos, a partir desse momento, a letra “Q” para representar a palavra “quadrinho”.
de formação das onomatopeias pautada na reduplicação11 . Essa reduplicação provoca a
sensação de intensidade e continuidade do ruído. Nessas representações, três incidências
conduzem, no mínimo, para uma curiosidade: são escritas acima da metáfora visual e ao lado
dela. A que se deve a essa incidência? Supomos que os alunos acreditem que a onomatopeia e
a metáfora visual sejam dois recursos linguísticos distintos e que um não faz referência ao
outro, ou seja, são dois recursos que representam sentidos diferentes e não podem ser
concebidos conjuntamente.
Analisaremos, a partir de agora, a atividade 005, realizada em díade e que resultou em onze
manuscritos escolares. A história é constituída por nove quadrinhos e gira em torno do
brinquedo inusitado que o Cebolinha presenteia a Mônica, a saber, um bumerangue. Nela,
foram produzidas 30 onomatopeias. Desse total verificamos que as maiores incidências estão
nos quadrinhos que apresentam as metáforas visuais de pancadas e dor, a saber, nos 8º e 9º Q.
No 8º Q, primeiramente, a onomatopeia foi representada em todos os manuscritos. Nela,
verificamos onze onomatopeias, como demonstra a tabela abaixo:
Onomatopeia Representação
“POFE” Com letras garrafais e dentro da metáfora visual
“Pur Fir” Com letras cursivas e pequenas, localizada dentro da metáfora visual
11
Segundo Bechara (2005, p. 370), reduplicação consiste na repetição de vogal ou consoante, acompanhada
quase sempre de alternância vocálica, para formar uma palavra imitativa.
Com letras em bastão e pequena localizada dentro da metáfora visual, dentro de um
“BOF”
coração
Dessas representações, apenas a onomatopeia “Pof” está localizada acima da metáfora visual.
As demais estão localizadas no interior da metáfora. Apesar das diferentes representações, o
valor semântico da pancada é estabelecido em todas as ocorrências.
Onomatopeia Representação
12
Esse contorno que ajuda a compor a metáfora visual é conhecido como linha cinética, que “são aqueles
famosos risquinhos que indicam movimento. São eles que representam a trajetória de um objeto ou do próprio
personagem” (CARVALHO, 2006, p. 45).
Com letras cursivas e pequenas, dentro do balão-fala com o apêndice apontado para
“riri”
Mônica
Das nove representações, as risadas surgem com maior frequência e apenas duas “Pufi” e
“traque”, são diferentes no campo semântico. Ambas indicam pancadas e estão inscritas
acima da Mônica. A maior parte das letras (67%) são cursivas e pequenas, diferenciando-se
da representação nas HQ da Turma da Mônica.
A sexta atividade foi realizada em díade e resultou em onze manuscritos escolares. A história
é constituída por oito quadrinhos e as cenas mostram Cebolinha com sua irmã Mariazinha.
Nela, foram produzidas 42 onomatopeias em todos os manuscritos.
Dos três momentos que estamos priorizando nessa análise, apenas o primeiro se inscreve
nessa HQ, no qual os alunos representam onomatopeias de acordo com a metáfora visual já
oferecida pela própria HQ. Nesse caso, são as lágrimas dos personagens e sua expressão que
podem motivar a representação das onomatopeias de choro. Observe a tabela abaixo com as
incidências encontradas.
Onomatopeia Representação
“UAAA AAA AAA” Com letras em bastão e pequena, dentro do balão-onomatopaico, localizado
acima da cabeça da Mariazinha
Com letras cursivas e pequenas, dentro do balão-onomatopaico, localizado ao
“in in”
lado da Mariazinha
Com letras cursivas e pequenas, dentro do balão-onomatopaico, localizado
“oR oR oR oR”
acima da cabeça da Mariazinha
Com letras cursivas e pequenas, dentro do balão-onomatopaico, localizada
“Rni Rni”
acima da cabeça do Cebolinha
Com letras cursivas e pequenas, dentro do balão-onomatopaico, localizada
“eR eR eR eR”
acima da cabeça do Cebolinha
Verificamos que a maior parte das onomatopeias criadas são formadas por uma das
propriedades constitutivas da onomatopeia, a saber, a reduplicação, em que são consideradas a
repetição tanto de consoantes ou vogais como de sílabas. Como já apontadas por Ullman
(1964).
Por fim, analisaremos a sétima atividade, que resultou em doze manuscritos escolares. A
história é constituída por quatro quadrinhos e giram entorno dos personagens Louco e
Cebolinha. Nele, foram produzidas 17 onomatopeias em nove manuscritos.
Onomatopeia Representação
Verificamos que são escritas dez onomatopeias diferentes, seis dela estão localizadas dentro
da metáfora visual e, as demais, estão no balão-fala apontados para a máquina. Apontamos
que, apenas três dessas incidências foram escritas com letras em bastão, como são utilizadas
nas HQ. Já no 4º Q, surgem onomatopeias e, com intensidade, a criação de metáfora visual
para representar o personagem furioso. Observe a tabela abaixo.
Onomatopeia Representação
5. Considerações Finais
6. Referências Bibliográficas
AIZEN, Naumin. Onomatopéias nas histórias em quadrinhos. In: MOYA, Álvaro de.
Shazam! São Paulo: Perspectiva, 1970.
CARVALHO, DJota. A educação está no gibi. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006.
CIRNE, Moacy. Bum! A explosão criativa dos quadrinhos. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 1977.
CUNHA, Antônio Geraldo. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 2 ed. São
Paulo: Iluminuras, 1999.
SAUSSURE, F. de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, ([1916] 2006).
VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: BARBOSA, Alexandre. Como usar as
Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula. Alexandre Barbosa, et al. São Paulo: Contexto,
2007.