Redes de Computadores

1. Comunicação de Dados
Comunicação de Dados é a transmissão de sinais (bits) entre um ponto-origem e um ponto-
destino, através de um meio físico (cabos) ou do espectro (ar).

1.1. Histórico da Comunicação de Dados

 1957
Lançamento do satélite espacial russo Sputnik outubro, e em novembro a cadela russa Laika
vai para o espaço.
O Presidente americano Eisenhower cria a ARPA (Advanced Research Projects Agency) cujo
objetivo era estabelecer uma liderança científica e tecnológica militar americana em resposta
aos recentes avanços russos (guerra fria).

 1958
A NASA recebe a incumbência de administrar todo projeto aeroespacial da ARPA.
ARPA passa a cuidar somente da tecnologia terrestre de defesa, e tem amplos poderes para
contratar cientistas e manter contato com toda a intelectualidade das universidades e centros
de pesquisa.
Surge então um problema: Como fazer a comunicação entre cientistas, espalhados pelo país?
Opção 1: Telefone – Ineficiente para tal, pois Cientistas não conversam, trocam dados.
Opção 2: Correio - Não é um meio seguro para comunicar informações altamente
confidenciais.
Opção 3: Conferencias – Em função da freqüência necessária para troca de informações,
não foi considerada viável.
A informação precisa ser recebida por TODOS, ao MESMO tempo, de forma rápida e
segura.
Surge a idéia: interligar todos através de grandes computadores.
Idéia não aplicável, pois cada computador tinha sua própria configuração e seus próprios
programas (arquiteturas proprietárias).
Ministério da Defesa Americano esperava resultados imediatos no desenvolvimento de
aplicações tecnológicas para fins militares MAS alguns cientistas associados a ARPA
concentraram seus esforços na transmissão eletrônica de dados.

 1960
Pensando na tenologia do Fax, a americana AT&T cria o modem (chamado de Dataphone).

 1961
Yuri Gagarin torna-se o primeiro homem no espaço, em abril desse ano.
O presidente americano Kennedy promete levar e trazer o homem à Lua até o final da década,
além de construir um sistema de defesa à prova de destruição.

 1962
John Licklider (cientista e chefe de departamento no MIT – Instituto de Tecnologia de
Massachussetts) mostra a viabilidade da criação de uma rede Galáctica, inspirada na maneira
como as galáxias se organizam no cosmo: uma organização no caos.

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Paul Baran sugere que, para evitar que os USA perdessem o controle de seu arsenal após um
ataque nuclear, toda informação deveria ser repartida em pedaços.

“A troca de pacotes se faz através da quebra de dados em pacotes que são etiquetados
para indicar a origem, o destino da informação e o avanço destes pacotes entre os
computadores até que a informação chegue ao seu destino. Isto é crucial para a
realização de uma rede de computadores. Se os pacotes são perdidos em um ponto
dado, a mensagem pode ser reenviada pelo seu originador”. (Paul Baran).
Leonard Kleinrock une as idéias de Licklider e Baran: multiplicados e armazenados em diversos
computadores, em lugares diferentes, os pedaços poderiam ser posteriormente resgatados e
reunidos, obtendo a informação original. Se um pacote se perdesse (no caso de um ataque, por
exemplo) bastaria ser enviado novamente de outro computador. E, se um espião obtivesse um
pedaço, ele não significaria nada sem os outros pedaços do quebra-cabeça.
Licklider vai para a ARPA com o objetivo de unir seu conceito de rede galáctica com a
estratégia de pacotes avulsos de Kleinrock. Como naquele momento não havia nada de
concreto, para evitar que todos divagassem, ele criou regras básicas que chamou de
protocolo:
 Cada computador deveria ter uma porta de entrada permanente aberta para que todos
os outros pudessem acessar os dados comuns a todos, mas não os dados particulares
de cada um;
 Cada computador não poderia ser afetado em seus programas e aplicações por
modificações que os outros fizessem.
Deveria então haver uma linguagem comum de comunicação.
Problema: como transferir os dados, em grande quantidade, em um tempo curto?
Opção 1: Linhas telefônicas – Nessa época eram totalmente inadequadas para esse
objetivo.
Opção 2: Dataphone - demorava cerca de 4 min para transmitir 1 página de texto.
Portanto, inviável para a ARPA que precisava transmitir milhares de páginas e
desenhos.

 1967
Leonard Roberts (sucessor de Licklider na ARPA) publica o resultado de 9 anos de pesquisa: o
plano para a ARPANET.
Esse plano não era novidade para a comunidade científica, pois cientistas independentes nos
Estados Unidos e na Europa já haviam feito pesquisas e chegado a resultados semelhantes
aos da ARPA.

 1968
ARPA abre licitação para interessados em desenvolver o sistema de transmissão de dados da
ARPANET. A IBM acha o sistema inviável e não participa. A escolhida é a BBN (Bolt, Benarek
& Newman).

 1969
Em setembro uma linha telefônica exclusiva e adaptada à velocidade requerida pelo sistema
permite que dois modens (um em Massachussetts e outro em Los Angeles) se comuniquem e
transmitam dados na velocidade necessária.

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 1971
No final do ano o sistema já tem 23 computadores conectados e transferindo dados entre eles.

 1972
Em outubro a ARPANET é apresentada ao público no 1º Congresso Internacional de
Computadores e Comunicação, em Washington; interligava, então, 40 computadores.
ARPA apresenta um novo aplicativo, desenvolvido por Ray Tomlinson da BBN e chamado de
e-mail.

 1973
Com o grande número de computadores que desejavam se unir à rede, era necessário unificar
a linguagem de todos os sistemas conectados. Regras básicas são escritas em conjunto pela
equipe de Bob Kahn (da ARPA) e de Vinton Cerf (de Stanford). Essas regras foram chamadas
de Protocolo de Controle de Transmissão, mais conhecido por TCP (Transmission Control
protocol).
Neste ano há a primeira conexão internacional ligando a University College, em Londres, e a
Royal Radar Establishment, na Noruega, na rede ARPANET.

 1974
Vinton Cerf (criador do TCP) utiliza a palavra Internet pela primeira vez.
A Universidade de Stanford instala a TeleNet que permitia que qualquer um fora do meio
científico disposto a pagar, poderia enviar mensagens para outros (primeira utilização da rede
para fins não científicos).

 1976
O Dr. Robert M. Metcalfe desenvolve a Ethernet, que permitia que cabos coaxiais
transmitissem dados rapidamente. Este foi um importante componente no desenvolvimento das
LANs (redes locais).
O projeto de pacotes via satélite é colocado em prática com o nascimento da SATNET. Esta
rede unia os Estados Unidos com a Europa utilizando satélites comerciais que eram de
propriedade da INTELSAT e não satélites governamentais.

 1977
A Universidade de Wisconsin abre o Theorynet para tratar de assuntos não ligados a tecnologia
militar.

 1978
Vinton Cerf, Steve Crocker e Danny Cohen separam as funções roteadoras do TCP e as
colocam em um protocolo separado chamado IP (Internet Protocol).

 1979
A UseNet é criada por Steve Bellovin, para que grupos fechados trocassem informações
sobre notícias de interesse comum. Atualmente, através da Internet, existem as listas de
discussão seletivas.

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 1981
A Universidade de New York cria a Bitnet (Because It’s Time); uma rede só para computadores
da IBM.
Governo americano cria a NSFnet para as escolas e universidades que não tivessem acesso à
ARPANET (motivo: o acesso à ARPANET era gratuito mas a inscrição custava US$ 250 mil).

 1982
Na Europa surge a Eunet que era a versão européia da ARPANET. Além dessas redes já
mencionadas, várias outras redes independentes surgiam nos USA.
A ARPANET decide adotar definitivamente o IP para unificar as linguagens. Com isso, todas as
outras redes aderiram ao TCP para não ficarem isoladas.

 1984
Apesar de só o meio acadêmico ter acesso à rede, o número de computadores ligados era
enorme e o número de e-mails pessoais já havia superado as expectativas mais otimistas. Isto
gerava um tráfego enorme e lentidão. Até aqui, cada usuário tinha um número IP (mais difícil de
memorizar).
A Universidade de Wisconsin cria então o DNS (Domain Name Server), e cada usuário passa a
ter um nome fazendo menos confusão para o usuário no direcionamento das mensagens.
Surgem também as terminações .EDU .ORG e .GOV. Neste primeiro momento não foi criada a
terminação .COM pois não eram previstas aplicações comerciais para a internet. Surge também
a sigla referente ao país (.BR, por exemplo).
O termo cyberspace é inventado pelo escritor William Gibson em seu livro Neuromancer.
A ARPANET é dividida em duas redes, a MILNET e a ARPANET, a primeira atendendo à
necessidades militares, e a segunda mantendo seu objetivo de pesquisas avançadas. O
Departamento de Defesa americano continuava a manter ambas as redes.
Em plena guerra fria, Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos, recebe um e-mail de
Konstantin Chernenko, líder do partido comunista em Moscow. Percebe-se então que a rede, a
princípio uma arma militar americana, estava à disposição dos russos também. A entrada de
Moscow havia sido possível através de um site em Amsterdam, ignorado pelos americanos.

 1985
O Governo americano doa para a NSFnet supercomputadores com uma enorme capacidade de
tráfego, eliminando problemas crônicos dos gargalos na transmissão de dados.
O primeiro resultado foi um aumento instantâneo de entidades interessadas em se integrar a
NSFnet pois o serviço era gratuito e bastava possuir um computador com qualquer capacidade
para poder conectar-se.
A conseqüência imediata foi que, na medida em que a NSFnet se expandia, a ARPANET se
contraía.
Governo americano impõe uma restrição: os associados da NSFnet não a poderiam usar
para fins comerciais.

 1986
A Universidade de Case, em Cleveland cria a FreeNet que foi a primeira rede de acesso
público e livre à internet.

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A USP, em São Paulo, decide discutir a formação de uma rede brasileira, integrando as
entidades acadêmicas do Brasil.

 1988
Em novembro o primeiro vírus ataca. Criado por Robert Morris Jr, o Internet Worm, paralisou
10% da rede mundial. Surge o termo hacker.
Surge a CERT (Computer Emergency Response Team) para criar defesas quanto a ataques à
rede.
É completado o lançamento do primeiro cabo de fibra óptica transatlântico ligando a América
do Norte e a Europa, possibilitando 40.000 chamadas telefônicas simultâneas.

 1989
Em Geneva, foi implementado o sistema de hipertexto através do primeiro software World-
Wide Web (www) criado por Tim Berners-Lee e que permitia que textos e imagens fossem
transmitidos e visualizados de qualquer computador.

 1990
A ARPANET, que neste momento era somente uma instituição burocrática, tem seus
funcionários transferidos e é desligada.
Jim Gosling cria a linguagem Java.

 1991
É permitido o uso comercial na NSFnet.
Surgem os mailing-lists.

 1992
O Mosaic é o primeiro browser. Pode-se agora usar o mouse para acessar a rede. É o fim dos
códigos de programação.
Jean Armour Polly lança a expressão “navegar na rede”.

 1994
A exploração comercial da Internet chega ao Brasil em dezembro a partir de um projeto
piloto da Embratel, onde foi permitido acesso à Internet inicialmente através de linhas discadas.
O crescimento da rede neste ano é de 341.634%.

 O presente e o futuro
Grade parte do tráfego na Internet é realizado por backbones de ISPs (Internet Service
Provider) independentes, incluindo MCI, AT&T, Sprint, UUnet, BBN planet, ANS. AOL e outros.
Um problema que a Internet se deparou há pouco tempo foi falta de endereços IPs suficientes
para atender a demanda. O protocolo TCP/IP funciona perfeitamente indiferente a quantidade
de transmissão em andamento, mas cada máquina precisa ter um endereço IP associado a ela
para poder utilizar a rede Internet. Quando Vinton Cerf e Bob Kahn criaram o TCP/IP, não se
preocuparam com a escala de crescimento da rede. Em 1973 essa não era a maior
preocupação deles e então foram reservados em torno de 4,3 bilhões de endereços IPs.
Há pouco tempo já começaram a serem convertidos estes endereços IPs para a versão 6
(IPv6), que amplia os endereços para cerca de 281 trilhões e que se imagina será suficiente
para mais algum tempo.
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Vinton Cerf hoje em dia trabalha em um projeto para levar os protocolos da Internet aos
dispositivos que estarão nas missões da NASA a Marte, a Saturno e Plutão. O problema ainda
a ser resolvido é o mesmo inerente a qualquer comunicação espacial. Mesmo na velocidade da
luz, uma transmissão de Marte a Terra demora 24 minutos para chegar.
Segundo Forrester Research, o e-mail baseado em texto será visto como arcaico em 2005
quando e-mail em vídeo e sites de personal rich media- PRM assumirem. O relatório diz que
92% dos consumidores on-line se comunicarão entre si utilizando PRM e 57% das residências
americanas utilizarão PRM pelo menos uma vez por mês.
Além disso, já estão lançadas geladeiras nas quais existe uma tela de cristal líquido na porta
que permite, por exemplo, monitorar o conteúdo da geladeira, acessar a Internet e fazer
compras do que está faltando.
Existe também, um projeto chamado de Internet2 – no qual são parceiros a Microsoft, a IBM
Corporation, a Cisco Systems Incorporation e a 3Com Corporation – cujo objetivo é uma rede
experimental de computadores ultra-rápida, com velocidade de 45.000 vezes o melhor modem
utilizado hoje para acessar a internet.
Mais uma vez, esta rede é utilizada somente por acadêmicos, pesquisadores e
instituições governamentais, sem nenhuma chance de usuários comuns acessarem-na. Mas
espera-se que seus benefícios favoreçam os usuários em alguns anos, conforme especialistas
descubram meios de utilizar as velocidades de transmissões de dados sem precedentes.

2. Sistemas de Comunicação
É cada vez maior e mais notória a importância dos sistemas de comunicação para a sociedade, a
economia, a cultura e a ciência de modo geral. Isso decorre do grande volume de informações que são
geradas em locais diferentes daqueles onde elas serão utilizadas, locais estes cada vez mais distantes
entre si.
Programas de televisão e rádio são transmitidos para milhões de pessoas em todo o planeta,
disseminando informações, entretenimento e cultura; informações geradas no âmbito interno das
empresas, bancos e outros estabelecimentos comerciais são transmitidas por meio dos sistemas de
comunicação espalhados pelo mundo; Sinais são gerados por equipamentos e veículos espaciais em
locais distantes do sistema solar, e enviados para a Terra, trazendo informações que são utilizadas pelo
homem em novas descobertas científicas, e também na tentativa de descoberta de nossa própria origem
no universo.
Isso tudo na velocidade da luz, através dos sistemas de comunicação.
Portanto, a finalidade de um sistema de comunicação é transportar a informação da fonte até o destino,
preservando ao máximo suas características originais.

Uma Cadeia de Comunicação é formada por três elementos essenciais :

 A Fonte da Informação é a origem da mensagem transmitida, podendo apresentar-se na forma de

sons, imagens ou textos.
 O Destino da Informação, que é onde a informação será utilizada.
 O Sistema de Comunicação, responsável pelo transporte da informação.

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Fonte da Sistema de Destino da

Informação Informação
Comunicação

Informação Informação
Transmitida Recebida

Cadeia de Comunicação

Informação Informação
Transmitida Recebida
Meio de
Transmissor Receptor
Transmissão

Sinal Sinal Transmitido

Recebido

Elementos de um Sistema de comunicação

2.1. Sistemas de Comunicação por Sinais Elétricos

Sistemas de comunicação que utilizam sinais elétricos para transmissão de informações conseguem
excelente desempenho no processamento e transmissão de sinais, e são indicados para
comunicação de longas distâncias.
Divisão dos Sistemas de Comunicação por Sinais Elétricos:

2.1.1. Sistemas via Cabo

O meio de transmissão utilizado neste sistema é, como o próprio nome sugere, um CABO
condutor, chamado de linha de transmissão.
Principais características deste sistema:
 Confiabilidade;
 Pouca flexibilidade para ampliações que não tenham sido planejadas;
 Necessidade de centrais de comutação;
 Grandes investimentos de capital para implantação da rede de cabos
e centrais;
Essas características fazem dos Sistemas de Comunicação via cabo, sistemas adequados
para comunicação de curta distância (redes locais), especialmente em regiões urbanas.

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2.1.2. Sistemas via Rádio

Esses sistemas utilizam ondas eletromagnéticas como elemento de ligação entre
transmissor e receptor.
Como essas ondas possuem a propriedade de irradiarem-se pelo espaço, dispensando a
existência de quaisquer meios físicos para sua transmissão, a implantação de Sistemas de
Comunicação via Rádio é muito facilitada.
Principais características deste sistema comparado ao Sistema via Cabo:
 Utilizam equipamentos eletrônicos relativamente complexos para o
processamento de sinais;
 A confiabilidade é menor e depende das condições de propagação da
onda eletromagnética (ambiente mutável);
 Custos de implantação são menores para longas distâncias;
 Flexibilidade para ampliações;
Essas características fazem dos Sistemas de Comunicação via Rádio, sistemas adequados
tanto para comunicação de longa distância, quanto para comunicação móvel.
Exemplo de uso desse sistema: Telefonia interurbana de Longa Distância.

2.1.3. Diagrama de um Sistema de Comunicação via Rádio

Estação Transmissora Estação Receptora
Antenas

Informação
Transmissor Receptor
de Rádio Informação de Rádio

Transmitida Recebida

2.2. Sistemas de Comunicação Óptica

Esses sistemas utilizam radiação infravermelha conduzida no interior de fibras ópticas, como
elemento de ligação entre transmissor e receptor.
A transmissão de informações por fibras ópticas tem se tornado o principal meio de transmissão de
sinais digitais e analógicos, devido a grande largura de faixa e ao longo alcance, proporcionados.
Principais características de um sistema de comunicação óptica:
 É adequado apenas para a comunicação entre pontos fixos;
 Não é adequado para comunicação móvel (sistema de
comunicação via Cabo);
 Permite enlaces longos (comparados aos sistemas que
utilizam cabos metálicos).
 A distância entre transmissor e receptor pode atingir dezenas
de quilômetros mesmo com velocidades de transmissão da Ordem de Gbps (109 bps);
 Velocidade de transmissão elevada (pode superar 1 Gbps);

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 Grande segurança e robustez (Fibra Ótica é isolante)
garantindo excelente proteção para os equipamentos eletrônicos nela conectados;
 Completa imunidade e ruídos, tornando esse sistema de
comunicação ideal para ambientes industriais.

Sistemas de comunicação óptica podem ser utilizados em comunicações de longa e também curta
distância.

2.2.1. Estrutura básica de um Sistema de Transmissão por Fibra Ótica (FO)

Transmissor

Sinal Acoplador ótico

Elétrico Modulador Fonte Ótica

Fibra Ótica

Fotodetector Amplificador DeModulador

Sinal
Elétrico

Receptor

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