EXAME FÍSICO REGIONAL
1- FÁCIES: Compreende os aspectos físicos e a
expressão facial. Analisar a simetria, expressão,
harmonia e funcionalidade das estruturas. Se houver
alguma anormalidade devemos descrevê-la.
Por meio da expressão podemos perceber se o
paciente está com dor, angustiado, com medo, etc.
Tipos de fácies:
 Cushngóide (lua cheia – uso prolongado de
corticóides).
 Renal (edema).
 Mixedematosa (hipotireoidismo): edema
palpebral, pele ressecada, apatia. É uma
expressão parecida com a depressão.
 Basedowniana: prega palpebral, comissura
palpebral, nariz em cela, língua protusa,
inserção baixa da orelha, edema palpebral,
fronte proeminente.
 Acromegálica: fronte proeminente, queixo pra
frente, aumento do espaço periorbital (olho
no fundo), “sherek”.
 Parkinsoniana (sem expressão).
 Hirsutismo: excesso de pêlos.
 Lúpidica: asa de borboleta na face.
 Insuficiência respiratória: traquéia desviada
para a direita, pois ela só tem um pulmão.
O prejudicamento do fígado pode causar icterícia e
isso é percebido pelo olho (esclera).
Devemos analisar o nariz, os olhos, as orelhas, os seios
paranasais, as glândulas salivares.
2- SEIOS PARANASAIS: uma inflamação pode simular
uma dor de dente. Para examiná-los realiza-se a
palpação bimanual digital simultânea com os
polegares. O normal é que o paciente não se
incomode com a palpação. Se houver
hipersenssibilidade pode significar inflamação.
3- GÂNDULAS SALIVARES: Analisamos as glândulas
salivares por meio da palpação e da ordenha
(estimular a glândula a produzir saliva). A maiores são:
parótidas, submandibulares e sublingual. O
entupimento do canal da glândula pode causar
cialolidiase.
2- ATM: colocar o paciente no mocho e avaliar a
abertura e fechamento da mandíbula, se há desvios,
dor e estalidos (barulho de estalo).
Deve-se realizar a abertura máxima
confortavelmente. Devemos palpar a ATM durante a
abertura e avaliar se há dor. Avaliar também os
músculos envolvidos na abertura e fechamento da
madíbula.
3- Cadeias linfáticas (linfonodos): Verificar aumentos
de volume, se há sensibilidade à palpação e descrever
linfonodos (tamanho, consistência, sensibilidade,
localização e mobilidade).
O sistema linfático é nosso sistema vascular de defesa.
O vaso linfático carrega a linfa (componente
plasmático sem hemácias). Ele carrega apenas
proteínas, como anticorpos e glóbulos brancos.
Nessas cadeias linfáticas há dilatações conhecidas
como linfonodos, onde são produzidos e armazenados
os glóbulos brancos, ajudando na drenagem linfática
do nosso sistema e no combate a agente agressores.
Quando nosso sistema linfático fica ativo, podemos
ter linfoadenopatia= os nódulos linfáticos ficam
aumentados (íngua). Isso acontece devido a alguma
infecção ou alguma evolução de câncer. Pode ser
primário, ou seja, uma câncer nele. Ou secudário,
como por exemplo um câncer na língua em que
ocorreu metastase e atingiu o linfonodo.
Quando encontrarmos um linfonodo alterado
devemos descrever a dimensão, a consistência, a
sensibilidade, a localização, a mobilidade e a textura.

Temos as cadeias retro-auriculares, pré-auriculares,

submandibulares, submentual e cervicais e
transversais.

Eles podem ser classificados em: