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FANORTE
FARMACOLOGIA II
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINEs)
Hiperemia Arterial
Aumento da circulação
sanguínea no local.
1897 – O químico Felix Hoffmann, com a ajuda do Profº Heinrich Dreser, sintetizou o Ácido
Acetilsalicílico para aliviar as dores reumáticas do seu pai. O nome do medicamento mais
popular do século foi formado assim:
• A” vem de acetil
• “spir” Spiraea ulmaria, a fonte de Salicilina, quimicamente idêntica ao AAS.
• “ina” sufixo que se adicionava ao nome de todos os medicamentos no final do
século XIX.
HISTÓRICO - AINES
1900 – Chegam ao mercado os novos comprimidos. Acredita-se que tenha sido o primeiro
medicamento vendido sob este formato (dose padronizada).
1901 – Passa a ser comercializado no Brasil.
LESÃO
INJÚRIA
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
Ações Farmacológicas:
AINES • Antiinflamatório
• Analgésico
• Antipirética
LIPOOXIGENASE CICLOOXIGENASE Bloqueio da ação da COX2
Funções Homeostáticas:
• Proteção da mucosa gástrica
• Fisiologia renal COX1 COX2
• Gestação Fisiológica Patológica
Constitutiva Indutiva
• Agregação plaquetária
• Efeitos colaterais: resultantes da inibição da COX1.
SÍNTESE DE EICOSANOIDES E EFEITOS DOS AINES
AIEs
AINEs
SÍNTESE DE EICOSANOIDES E EFEITOS DOS AINES
Ácido Araquidônico (AA)
Prostaglandinas
(PGs)
mucosa gástrica, endotélio vascular e a maioria dos tecidos, onde se pensa para exercer
CANAL DE ACESSO
• AAS bloqueia o acesso de AA para o sítio catalítico
por uma ligação irreversível (Acetilação)
a um resíduo Ser529 em plaquetas na COX1,
impedindo a metabolização do AA.
• AAS impede a formação de TXA2 pelas
plaquetas até que novas plaquetas são geradas.
INIBIÇÃO DO SÍTIO ATIVO DA COX1
IBUPROFENO
AAS
Consequências:
• Gastropatia por AINE (não-seletivos).
• Diminui a adesividade plaquetária,
• Aumenta os riscos de sangramento
• Podendo causar úlceras e gastrites
MUCOSA GÁSTRICA
NORMAL ASPIRINA
CONTRAÇÃO UTERINA
DISMENORREIA PRIMÁRIA GRAVIDEZ :
• Dor causada por excesso de PGF2α liberada • Inibição da COX1 e COX2 : inibe PGF2α
pelo endométrio durante a menstruação. • Consequências:
• Causa as contrações musculares uterinas • Diminui Contração Uterina
• Inibindo as PGF2α alivio nas cólicas • Prolongando parto
menstruais • Risco de Aborto
• Misoprostol
• Ele interage com receptores de PGs nas células parietais gástricas, ↓Secreção
de ácido gástrico e além disso, tem efeito Citoprotetor TGI por estimular a
produção de muco e bicarbonato.
• Misoprostol
• Seu uso é limitado pelos efeitos adversos comuns, incluindo Diarreia e Dor
abdominal.
AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
AAS
FUNÇÃO RENAL
Efeitos Adversos:
• Vasoconstrição Renal
• Diminuição do Fluxo sanguíneo
• Diminuição da excreção de sódio
• Maior retenção de água
• Aumento Risco : ICC, Insuficiência renal em pacientes HAS
INIBIÇÃO DA COX1 / COX2
↓ Síntese de TXA2
↓ Atividade Plaquetária
Inibidores da COX
Diminuem a produção de PGs que
sensibilizam os nociceptores.
ANTIPIRÉTICOS
PIROGÊNIO
AINES Hipotálamo possui uma temperatura predeterminada
(37ºC), funcionando como ponto de ajuste (set point),
↑PGE2 que condiciona sua atividade. Qualquer desvio desse
Hipotálamo
padrão é detectado pelos termorreceptores, aciona o
ELEVAÇÃO DO Temperatura normal centro termorregulador do hipotálamo, que faz um
SET POINT 36,5ºC – 37,5ºC reajuste na temperatura corporal.
AINEs: reajustam o termostato e os mecanismos de
ELEVAÇÃO DA FEBRE
TEMPERATURA PGs (PGE2 ) Termorregulação passam a atuar para reduzir a
temperatura, através da inibição da produção de PGE2
PGs não são os únicos mediadores da febre.
Endotoxinas bacterianas causam a liberação de pirogênios pelos macrófagos (IL-1, TNFα , IL-6), que
estimulam a produção de PGE2 no Hipotálamo, que elevam o Set point, produzindo Vasoconstrição
periférica, Piloereção e Tremores que causa aumento da Temperatura corporal.
EFEITO CARDIOVASCULAR DA ASPIRINA
SISTEMA VASCULAR
Homeostasia
PGI2 TXA2
Endotélio Plaquetas
Antiagregante Agregante
plaquetário plaquetário
EFEITO CARDIOVASCULAR DA ASPIRINA
TXA2
Plaquetas
Agregante
ROFECOXIB
TXA2
Plaquetas
COX2
CONSTITUTIVA Agregante
PGI2
Endotélio
Antiagregante
INIBIÇÃO
TXA2
Inibição da COX2: COX2
• Suprime a produção PGI2
• Efeito no equilíbrio antitrombótico
TXA2 PGI2
PGI2
COX2
• Desempenha um papel mais importante como uma
fonte de PGI2 , aumenta a produção de TXA2.
• Tem um efeito mais profundo sobre a balança
Prostanóide, favorecendo a produção TXA2 e
promovendo formação de trombose plaquetas-
Células endoteliais Fonte de PGI2
dependente.
Plaquetas Fonte de TXA2
TRATO GASTROINTESTINAL
Indometacina não seletivo
Diclofenaco não seletivo
Meloxicam não seletivo
Celecoxib inibidor COX 2
25
20
15
10
6%* 6%*
4% 4%*
5
0
Placebo Naproxen Celecoxib Celecoxib Celecoxib
500 mg bid 100 mg bid 200 mg bid 400 mg bid
GRAUS RELATIVOS DE SELETIVIDADE
Risco Cardiovascular Risco Gastrointestinal
• Graus de seletividade:
• COX1 estão associados do risco GI
• COX2 associados ao risco cardiovascular
DOSE E POSOLOGIA
EFEITOS ADVERSOS:
• Possuem a eficácia similar, a escolha do AINE a ser indicado, deve basear-se em outros
critérios como: Toxicidade relativa, Conveniência para o paciente, Custo.
• Eventos gastrintestinais – Idade avançada, doença ulcerosa péptica prévia,
sangramento prévio e uso concomitante de outro AINEs ou Corticosteróide são fatores
de risco para as complicações gástricas como: Ulcerações de mucosa, Esofagite de
refluxo, Estreitamento esofagiano e a Úlcera péptica.
• Eventos renais – ICC, Cirrose, Diabetes, Nefropatia hipertensiva, Idade avançada e
depleção de volume constituem fatores de risco.
• Efeitos indesejáveis – retenção de sal, insuficiência renal aguda reversível e nefrite.
EFEITOS ADVERSOS:
• Eventos cutâneos – Fotossensibilidade, Eritema multiforme, Urticária e Síndrome de
Steven-Johnson (Febre, Erupções graves na pele – bolhas, esfoliação e descamação)
• Hepatoxicidade – Paracetamol
• Eventos cardiovasculares – IAM, Isquemia cerebrovascular, Hipertensão e exacerbação
da ICC podem estar associadas aos AINEs (COX2)
• Interação Medicamentosa – se ligam fortemente às proteínas plasmáticas, podendo
deslocar outras medicações de seus sítios ligantes. Ex. – Metotrexato, Fenitoína e as
Sulfonilureias, aumentando sua Atividade e Toxicidade.
REVISÃO
PROSTAGLANDINAS
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• Estimulação da agregação Plaquetária TXA2
• Inibição da Agregação Plaquetária PGI2
• Relaxamento vascular PGE2, PGI2
• Contração Vascular PGF2α, TXA2
• Contração Brônquica PGF2, LCT, LTD, TXA
• Relaxamento Brônquico PGE2
• Citoproteção da mucosa gástrica PGE2, PGI2
REVISÃO
PROSTAGLANDINAS
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• Manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ e K+ PGE2, PGI2
• Indução contração uterina PGE, PGF2
• Produção de febre PGE2
• Hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor
• Sensibilização das terminações nociceptivas periféricas
REVISÃO
PROSTAGLANDINAS
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• Estimulação uterina aborto entre 12a e 20a semana
• TGI Antiulceroso
• Agregação Plaquetária Substituto da heparina
• Impotência masculina Corpos cavernosos
• Inibidores dos leucotrienos Asma
REVISÃO - AINEs
AINES
• AAS pode ser considerado um AINEs tradicional, mas ele apresenta efeito anti-
inflamatório apenas em dosagens relativamente altas, raramente usadas.
• AAS é diferenciado dos outros AINEs, frequentemente, por ser um inibidor irreversível
da atividade da ciclooxigenase.
REVISÃO - AINEs
MECANISMO DE AÇÃO:
AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA:
• AINEs inibem a inflamação na artrite, mas não evitam o avanço da doença nem
induzem remissão.
REVISÃO - AINEs
MECANISMO DE AÇÃO:
AÇÃO ANALGÉSICA:
• COX-2 é expressa durante inflamações e lesões, parece que a inibição dessa enzima
é responsável pelo efeito analgésico dos AINEs.
REVISÃO - AINEs
MECANISMO DE AÇÃO:
AÇÃO ANALGÉSICA:
MECANISMO DE AÇÃO:
AÇÃO ANTIPIRÉTICA:
• Isso pode ser causado pela síntese da PGE2, que é estimulada quando agentes
endógenos causadores de febre (pirógenos), como as citocinas, são liberados pelos
leucócitos ativados por infecção, hipersensibilidade, câncer ou inflamação.
MECANISMO DE AÇÃO:
AÇÃO ANTIPIRÉTICA:
USOS TERAPÊUTICOS:
• Esses fármacos também são usados para tratar condições comuns que requerem
analgesia – Cefaleia, Artralgia, Mialgia e Dismenorreia.
• Associação de Opióides com AINEs pode ser eficaz no tratamento da dor causada
pelo câncer e, além disso, o acréscimo de AINEs pode levar a um efeito poupador
de opióide, ao permitir o uso de dosagens menores desse fármaco.
REVISÃO - AINEs
USOS TERAPÊUTICOS:
USOS TERAPÊUTICOS:
USO ANTIPIRÉTICO:
• AAS deve ser evitado em pacientes com menos de 20 anos de idade com infecção
viral, como Varicela (Catapora) ou Gripe (Influenza), para prevenir a Síndrome de
Reye (Doença rara e grave que causa confusão mental, inchaço no cérebro e danos
ao fígado), que pode causar Hepatite fulminante com Edema cerebral,
frequentemente levando ao Óbito.
REVISÃO - AINEs
USOS TERAPÊUTICOS:
APLICAÇÕES CARDIOVASCULARES:
APLICAÇÕES CARDIOVASCULARES:
• ↓Doses de AAS (< 325 mg; muitos consideram doses de 75 – 162 mg, comumente 81
mg) são usadas profilaticamente para: