OUTUBRO/2015
SEDE:
SAUS QUADRA 1 – BLOCO “J” – ED. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO
TRANSPORTE – 12º ANDAR, BRASÍLIA/DF – 70.070-944
0800.7282891 / WWW.SESTSENAT.ORG.BR
APRESENTAÇÃO
Prezado aluno
Bons estudos!
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UNIDADE 1 - O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS
O transporte possibilita o deslocamento das pessoas e a movimentação de cargas.
Ele ajuda a melhorar a integração entre regiões e permite que pessoas e cargas
possam ser transportadas de um país para outro. Nesta unidade, vamos conhecer
mais sobre a importância do transporte e algumas de suas características.
Isso significa que quanto melhor for o sistema de transporte de um país, maior será
o seu desenvolvimento.
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O caminhão é o veículo mais utilizado no transporte rodoviário de cargas. Sua
característica principal é a flexibilidade para realizar o transporte “porta a porta”, ou
seja, tem a capacidade de coletar a mercadoria no local de produção e levá-la até
o destino final.
2. MODALIDADES DE TRANSPORTE
Você sabia?
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O site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)
tem bastante informação a respeito da infraestrutura de transporte. Você
pode acessar o sítio do DNIT no endereço: <http://www.dnit.gov.br/>.
Corresponde a todo transporte que é feito sobre trilhos. Exemplos: trem, metrô, VLT
(Veículo Leve sobre Trilhos). No modo ferroviário, são transportados passageiros e
cargas. A infraestrutura é composta basicamente pelas estradas de ferro, os trilhos
e os equipamentos de apoio, além das estações, terminais e centros de controle e
monitoramento das viagens.
Você sabia?
Abrange o transporte que é feito por mar, rios e lagos. No modo aquaviário, podem
ser transportados passageiros e cargas.
O Brasil possui mais de 40 mil quilômetros de rios que são vias navegáveis, além
de mais de 7 mil quilômetros de costa (litoral) para a navegação de cabotagem
(transporte ao longo da costa).
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O site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) tem
bastante informação a respeito da malha hidroviária brasileira. Você pode
acessar o sítio da ANTAQ no endereço: <http://www.antaq.gov.br/>.
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3. INTERCÂMBIO DE CARGAS ENTRE REGIÕES
O setor de transportes deve ser visto de forma global. Nesse sentido, não há
como dissociar o planejamento de transportes do planejamento econômico e
social do país, tema que envolve decisões quanto à localização das indústrias, ao
suprimento de insumos e à distribuição de produtos, ou seja, aspectos relacionados
ao planejamento logístico (SCHROEDER E CASTRO, 1996).
Você sabia?
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No século XIX, alguns planos de transporte foram elaborados com o propósito
de interligar as distantes e isoladas províncias em busca da constituição de uma
nação verdadeiramente unificada. Galvão (1996) destaca que, décadas mais tarde,
no século XX, o Brasil ainda possuía regiões economicamente isoladas, fato que
resultou na ideologia nacionalista de marcha para o Oeste. Na época, o Governo
Federal buscou a integração nacional por meio de grandes obras rodoviárias e da
construção de Brasília.
Você sabia?
Você sabe como as cargas eram distribuídas pelo Brasil em tal período?
Já na segunda metade do século XX, foi possível notar uma intensificação das
ligações inter-regionais. Apesar de ainda haver grande concentração industrial,
as trocas de mercadorias entre regiões iniciaram um crescente processo de
integração. Galvão (1999) ressalta que, após a efetivação de um programa
nacional de construção de rodovias nas décadas de 1950 e 1960, o Brasil reduziu o
isolamento das economias regionais. Assim, a expansão do comércio inter-regional
foi resultado do avanço no processo da integração econômica do país, com a
formação de um mercado nacional unificado.
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Atenção
O IBGE destaca que o estado de São Paulo é o que apresenta melhor infraestrutura
de transportes entre as cidades do interior e a capital, incluindo rodovias
duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê. Ademais, localizam-se nesse estado o
maior aeroporto do país, Guarulhos, instalado na região metropolitana da capital, e
o porto organizado com maior movimentação de cargas, o Porto de Santos.
Você sabe dizer porque essas regiões possuem uma malha de transportes mais
adensada?
Segundo o IBGE (2014), a ligação entre Recife e João Pessoa, entre Brasília e
Goiânia, o entorno de Salvador e o de São Luís também se destacam pela elevada
acessibilidade. Por outro lado, é interessante notar alguns “vazios logísticos” onde
a rede de transporte é mais escassa, como: o interior do Nordeste; a região do
Pantanal, excetuando-se a área de influência da hidrovia do Paraguai; e o interior
da floresta amazônica, à exceção do entorno das hidrovias Solimões-Amazonas e
o do Madeira.
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E como podemos reduzir essas lacunas de integração?
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UNIDADE 2 – TIPOS DE CARGAS,
CARROCERIAS E VEÍCULOS
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O transporte de cargas pode ser efetuado por diferentes tipos de veículos. No
transporte rodoviário, o principal veículo é o caminhão, que pode apresentar
diferentes composições. Nesta unidade, vamos conhecer os principais tipos e suas
aplicações na movimentação de cargas.
Você sabe que existem diversos modelos de caminhões e que cada um é utilizado
para um serviço de transporte específico. Existem algumas maneiras para classificar
os caminhões de carga. Uma delas consiste em dividi-los entre veículos rígidos e
articulados.
E os articulados?
São aqueles que têm a cabine com o motor separada do reboque. Em geral, são
formados por um cavalo mecânico e uma carreta.
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Você sabia?
2. TIPOS DE CARROCERIA
CAMINHÕES ABERTOS Usados para mercadorias que não estragam nem perdem a qua-
lidade quando transportadas ao ar livre. Em caso de chuva, são
usadas lonas para proteger a carga.
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ILUSTRAÇÃO TIPO DE CARROCERIA DEFINIÇÃO E TIPOS DE CARGAS TRANSPORTADAS
CAMINHÕES PARA TRANS- Usados para o transporte de bovinos, equinos e outros ani-
PORTE DE ANIMAIS VIVOS mais.
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3. CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS
Carga Geral
Carga embarcada, com marca de identificação e contagem de unidades, podendo
ser soltas ou unitizadas:
• Soltas (não unitizadas) - itens avulsos, embarcados separadamente em
embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc.
• Unitizadas - agrupamento de vários itens em unidades de transporte.
Carga a Granel
Carga Frigorificada
Neo-granel
Produto Perigoso
Carga composta por produtos que, por sua natureza físico-química, podem
provocar acidentes, danificar outras cargas ou os meios de transporte ou, ainda,
gerar riscos para as pessoas.
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UNIDADE 3 – EMBALAGENS E
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
Cada produto deve ter a embalagem que se adapte melhor a ele. É preciso observar
a maneira como o produto será transportado e os danos que podem ocorrer. A
seguir vamos compreender melhor o papel da embalagem.
1. IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM
A principal função da embalagem é proteger contra danos. Mas ela tem outras
funções, como: conter o produto para ele não vazar; facilitar o transporte e o
consumo; tornar o produto mais atraente.
Para a maioria dos produtos, a embalagem deve funcionar como uma barreira
contra fatores como: temperatura, odores, animais, luz, oxigênio e umidade. Se a
embalagem não for corretamente projetada, podemos ter a qualidade do produto
comprometida, principalmente se ele for perecível.
Você sabia?
O rastreamento é um serviço que disponibiliza as informações necessárias para
o acompanhamento completo do processo de fabricação, desde a aquisição e
análise das matérias-primas, até o processamento e destino final de cada item.
Embalagem de contenção ou Embalagem que entra em contato direto com o produto. Deve
primária haver compatibilidade entre os materiais do produto e os da
embalagem, para que o produto não seja comprometido.
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FIGURAS TIPO DESCRIÇÃO
Embalagem para o transporte Embalagem utilizada para dar maior agilidade à carga, descar-
ou quintenária ga e transporte de longa distância. Importantes na arrumação
das cargas em armazéns e veículos, pois oferecem segurança na
movimentação, proteção contra avarias e melhor ocupação dos
espaços de armazenagem.
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Os equipamentos de unitização mais utilizados são os paletes e os contêineres.
Já o contêiner é uma estrutura sempre metálica, muito utilizada para o transporte rodoviário,
ferroviário e aquaviário.
3. TIPOS DE EMBALAGEM
Existe grande variedade de tipos, formas e modelos de embalagem que podem ser
utilizadas para envolver, conter ou proteger produtos.
Para cada tipo de produto são indicadas embalagens específicas, que devem ser
projetadas e fabricadas da maneira mais compatível possível com as características
das mercadorias: forma, peso, dimensões, material, perecibilidade, fragilidade,
dentre outras.
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EMBALAGEM TIPO DESCRIÇÃO
Barril Recipiente geralmente fabricado em madeira, alumínio ou plástico, destinado a
conter produtos líquidos.
Caixa de madeira Recipiente normalmente utilizado para produtos maiores e mais pesados, que
não podem ser transportados em caixas de papelão ou plástico.
Caixa de pape- Embalagem não retornável com laterais coladas, grampeadas ou fixadas. Utili-
lão ondulado zada para mercadorias de consumo e bens industriais variados, para estocagem,
movimentação e transporte.
Frasco Recipiente geralmente fabricado em vidro, com boca estreita, destinado a aco-
modar líquidos (medicamentos, perfumes).
Latas Normalmente possuem corpo cilíndrico, com tampa e fundo. Utilizadas para aco-
modar líquidos, pastas ou sólidos em conserva.
Potes plásticos Moldados em diferentes formas e tamanhos, utilizados principalmente para arma-
zenar alimentos, tais como iogurtes e margarinas.
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EMBALAGEM TIPO DESCRIÇÃO
Sacos de papel Embalam materiais de construção (cimento, cal), produtos químicos, açúcar,
multifolhados café, farelos, cacau, sal.
Sacos têxteis Utilizados para embalar produtos agrícolas que necessitam de ventilação. Emba-
lam também produtos industrializados como açúcar e farinha.
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UNIDADE 4 – NOÇÕES DE LIVRE
CONCORRÊNCIA E MERCADO
REGULADO
Um dos importantes aspectos que devem ser conhecidos pelos profissionais e
pelas empresas de transporte está relacionado ao funcionamento do mercado
em que atuam. É necessário compreender as diferenças entre mercados de livre
concorrência e mercados regulados, além de compreender as dinâmicas dos
mercados de transporte de cargas.
Quando duas ou mais empresas concorrem entre si, elas são forçadas a aprimorar
seus métodos e técnicas, impactando positivamente nos custos e nos preços
cobrados dos consumidores. Em situações assim como esta, em geral os
consumidores são beneficiados e a economia de mercado alcança maior êxito.
Para Pantoni (2011), na área econômica, este conceito representa a disputa entre
as empresas para atender a uma maior quantidade de consumidores, e assim fazer
crescer e obter maior e melhor espaço no mercado. Bagnoli (2005, p. 61) esclarece
que o mercado com livre concorrência é aquele que apresenta condições para
que os agentes econômicos (empresas, fornecedores, vendedores) tenham
oportunidade de competir de forma justa no mercado, destacando-se por sua
qualidade e eficiência.
No entanto, nem sempre o fato de ter um mercado com muitos competidores faz
dele um mercado livre. Nesse sentido, devemos diferenciar a livre concorrência da
livre iniciativa.
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Portanto, é muito mais simples garantir a livre iniciativa do que a livre concorrência!
Como assim?
Atenção
Apesar de trabalhar sem concorrentes, não é incorreto dizer que a empresa pode
colocar qualquer preço. Segundo Varian (2006), mesmo em situação de monopólio,
ela sempre dependerá da existência de consumidores dispostos a pagar o preço
desejado pela empresa.
Além dos preços mais elevados, o monopólio tem outros efeitos negativos. Mayer
(2009) ressalta que, por dominar o mercado, o monopolista não possui interesse em
buscar ou implementar inovações tecnológicas, seja para reduzir seus custos, seja
para melhorar o serviço que oferece ou o produto vendido a seus consumidores.
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No longo prazo, o monopolista permanece estagnado e afeta sua própria
capacidade de monopólio. Por não acompanhar as constantes evoluções na
produção, ele abre espaço para que empresas mais modernas entrem no mercado
e acabem com o monopólio.
Talvez você já tenha ouvido falar, também, dos monopólios naturais. Neste tipo
de mercado, os investimentos iniciais necessários são muito elevados e os custos
marginais são muito baixos. O alto valor do investimento inicial faz com que
apenas uma ou poucas empresas tenham força e capacidade para implementar
a infraestrutura mínima necessária. Uma vez construída a rede de fornecimento,
que representa o maior investimento, os custos de uma unidade adicional (uma
expansão, por exemplo) são proporcionalmente baixos.
Os monopólios naturais são caracterizados, por serem bens exclusivos, e com muito
pouca ou nenhuma rivalidade. Esses mercados são geralmente regulamentados
pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes, por isso funcionam
melhor quando são protegidos, ou seja, quando o governo concede exclusividade
na exploração de determinado serviço durante um longo tempo, com a finalidade
de garantir o retorno dos investimentos. Geração e distribuição de energia elétrica
e fornecimento de água são exemplos clássicos de monopólios naturais.
Nos mercados do tipo oligopólio não há exclusividade. Nesses casos, existem
poucas empresas relativamente grandes, sendo que cada uma delas representa um
percentual elevado do mercado. No entanto, mesmo que não exista exclusividade,
essas poucas empresas possuem grande poder de mercado e uma grande fatia de
consumidores garantida.
Atenção
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O dumping se caracteriza por ser a venda de um produto por um valor
menor que o de mercado e o de custo, de forma a eliminar a concorrência.
O cartel é uma união de empresas que tem como objetivo aumentar o preço
dos produtos ou restringir a oferta para os consumidores, dominando assim
o mercado e suprimindo a livre iniciativa.
Tal situação ocorre, por exemplo, quando uma grande empresa de molho de
tomate compra sozinha toda a produção de tomates de uma localidade. Se ela for
a única empresa de molho da região, os produtores são praticamente obrigados a
vender toda a sua produção pelo preço que a empresa oferece. Eles até poderiam
vender para outra empresa, localizada mais distante, mas, os custos da operação
e do transporte acabariam inviabilizando o negócio e trazendo riscos de perda da
safra.
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O oligopsônio é inverso ao caso do oligopólio, este caracterizado pela existência
de apenas alguns vendedores e vários compradores. Os oligopsonistas têm poder
de mercado e podem influenciar os preços de determinado bem, variando apenas
a quantidade comprada. Essa estrutura é intermediária entre a de monopsônio e a
de mercado plenamente competitivo.
3. MERCADO REGULADO
Na década de 1990, o Brasil passou por uma Reforma Administrativa que alterou
algumas relações do Estado com a sociedade. Um dos aspectos principais foi a
criação de Agências Reguladoras, que têm a atribuição de fiscalizar e regularizar
setores da economia no Brasil. Com a criação das agências, a prestação direta
de alguns serviços públicos foi repassada à iniciativa privada, ficando estas com
a tarefa de monitorar o funcionamento dos serviços, e de regular o setor quando
necessário (FERNANDES, 2003).
Atenção
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No entanto, nem toda norma dirigida aos agentes econômicos pode ser considerada
uma atividade regulatória. As Agências precisam assegurar a prestação de serviços
adequados, de qualidade, não se limitando a normas negatórias, e devendo ser
prescritivas, identificando especificamente o que a empresa regulada pode e deve
fazer (SILVA, 2002).
Fernandes (2003) ressalta que a atividade econômica não precisa apenas ser
regulada. É necessário que existam mecanismos regulatórios que garantam a
adequada prestação de serviços públicos. Assim, percebe-se a nítida intervenção
estatal regulatória a partir das prescrições de normas, processos técnicos, e
padrões mínimos a que os agentes econômicos, que desejem atuar no respectivo
setor econômico regulado, devem obedecer (SILVA, 2002).
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UNIDADE 5 – ENTIDADES
ENVOLVIDAS NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO DE TRANSPORTE
No Brasil, diversas instituições estão envolvidas direta ou indiretamente com a
operação, o uso ou a regulação dos diferentes modos de transporte disponíveis para
mercadorias. A seguir, vamos conhecer as principais entidades, suas características
e sua participação nas operações de transporte rodoviário de mercadorias.
Vamos começar esta unidade falando dos diversos agentes públicos que
estão envolvidos com a prestação dos serviços de transporte de cargas, tanto
no planejamento de sistemas e da infraestrutura, quanto na regulamentação,
fiscalização e normatização dos variados fatores que regem a atividade.
Você sabia?
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• Rodoviário: exploração da infraestrutura rodoviária concedida; prestação do
serviço público de transporte rodoviário de cargas e de passageiros.
• Dutoviário: cadastro de dutovias.
• Multimodal: promoção do transporte multimodal e habilitação do Operador
de Transportes Multimodal – OTM.
• Terminais e vias: concessão da exploração.
Você sabia?
Vamos conhecer agora quais são as principais entidades privadas envolvidas com
a prestação dos serviços de transporte rodoviário de mercadorias.
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Atenção
O expedidor é responsável pela exatidão das indicações ou declarações constantes
nos documentos necessários à emissão do Conhecimento de Carga, bem como
pelos danos resultantes de declarações ou indicações inexatas, irregulares e/ou
incompletas.
2.2 TRANSPORTADOR
Para facilitar a vida das empresas, os operadores são contratados para realizar
funções de gestão e distribuição dos materiais e, em alguns casos, também fornecem
suporte físico e a infraestrutura necessária para a realização das operações.
Os Portos Secos, como são conhecidas as EADI, são recintos alfandegados de uso
público, nos quais são executadas as operações de movimentação, armazenagem
e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem.
Como ressalta a ANTT (2011), alguns portos secos apresentam maior importância
para o transporte intermodal, já que servem de plataformas de integração dos
modos de transporte. As características inerentes dos portos secos que agregam
também serviços como armazéns, pátios para contêineres, sistemas informatizados,
agilidade nas operações, trâmites alfandegários e outros, representam um atrativo
para os usuários de transporte, bem como para os operadores.
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2.6 OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODAL (OTM)
A figura do OTM foi definida na Lei n° 9.611, de 19 de fevereiro de 1998. Este operador
é a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte
Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio
de terceiros. O Operador de Transporte Multimodal poderá ser transportador ou
não transportador, sendo que o exercício de suas atividades depende de prévia
habilitação na ANTT. Cabe a ele emitir o Conhecimento de Transporte Multimodal
de Carga.
Quando o OTM puder habilitar-se para operar em outros países, ele deverá atender,
além das normas estabelecidas pela ANTT, todos os requisitos que forem exigidos
em tratados, acordos ou convenções firmadas pelo Brasil com o país de destino
da mercadoria.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departamento Nacional de
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• BRASIL. Lei nº. 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas e dá
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