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AULAS VETORES

1E2
COMPETÊNCIA: 5 HABILIDADE: 17

1. GRANDEZAS VETORIAIS 2. VETOR


As escalares e as vetoriais, são os dois tipos de grande- Representam-se algumas grandezas físicas (grandezas
zas físicas. Uma grandeza escalar é caracterizada apenas vetoriais) por meio de vetores. A notação de um vetor é
pela sua intensidade, ou seja, o valor numérico, acompa- dada por uma letra (maiúscula ou minúscula) com uma
nhado de sua unidade de medida. O tempo, a massa e pequena flecha para a direita acima da mesma. Vetor é
a temperatura de um corpo são exemplos de grandezas um ente matemático representado por um segmento de
escalares. Já as grandezas vetoriais necessitam, além da reta orientado (flecha).
intensidade, da informação quanto à sua direção e seu N
N
No Ne
sentido. Ao dizer, por exemplo, que um carro se move a NO NE
OO LL
40 km/h, a informação sobre sua velocidade está incom- So SO SE
Se

pleta. A velocidade é uma grandeza vetorial e, portanto, é SS


r (reta suporte)
necessário informar a direção e o sentido de deslocamen-

to do carro. Neste caso, poderia ser dito que o carro trafe- v ou v B (final ou extremidade: sentido)
ga na Rua da Consolação (direção) em sentido à Avenida “para onde”

Paulista (sentido). v (vetor v)
θ (direção) linha
Exemplos de grandezas escalares: horizontal
A (origem)
Grandezas escalares Grandezas vetoriais
tempo velocidade
Resumo:
massa aceleração ƒ sentido: é dado pela orientação do segmento.
temperatura deslocamento ƒ direção: é dada pelo ângulo formado entre o vetor e
trabalho posição o eixo horizontal.
energia força elétrica ƒ módulo ou intensidade: é dado pelo comprimento
pressão campo elétrico do segmento orientado (nº + unidade).

potência força magnética


potencial campo magnético
diferença de potencial força gravitacional
quantidade de mol campo gravitacional
carga elétrica força peso
intensidade da
força de reação normal
corrente elétrica
resistência elétrica força elástica
multimídia: livros
capacidade térmica força tensora
calor específico sensível força centrípeta Leonard Mlodonow - A janela de Euclides
calor latente empuxo Livro que aborda de maneira simples, diver-
fluxo magnético quantidade de movimento tida e curiosa a evolução de conceitos-chave
vazão momento de geometria e o modo que o Homem com-
preende o espaço.
capacitância impulso

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CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

Para a aplicação da noção de vetores, algumas ideias matemáticas são necessárias, utilizamos praticamente concei-
tos de geometria espacial e geometria analítica. Noções de ponto, reta, espaço, segmento orientado e as operações
entre os vetores são conceitos puramente matemáticos. É sempre importante lembrar que existe diferença nas
operações entre grandezas escalares e operações entre grandezas vetoriais.
Da matemática de Euclides ficaram definidos os conceitos de ponto, reta, plano e segmento de reta. O ponto, “o
que não tem partes”, sendo um elemento desprovido de tamanho, sem dimensões, sem forma. A reta é definida
como um ente geométrico de apenas uma dimensão, de maneira simplista podemos dizer que uma reta é formada
por infinitos pontos “alinhados”; duas retas podem ser classificadas como paralelas, concorrentes, perpendiculares,
coincidentes ou ainda como reta tangente ou reta secante.

2.1. Vetor e suas características


O vetor pode ser representado por uma letra e um segmen-
to orientado (flecha) sobre a letra:
___›
a
___›
b
Lembrando que as três características de um vetor são: mó-
dulo (ou intensidade), direção e sentido.
Caso eles estejam sobre retas paralelas ou sobre a mesma multimídia: vídeo
reta (denominada reta suporte), a direção de dois vetores
são iguais. Como exemplo, suponha que as retas r e s, na FONTE: YOUTUBE
Física - Introdução a vetores e escalares - parte 1
__figura

___› a seguir, sejam paralelas. Desse modo, os os
____› vetores
___› __

c e d têm direções diferentes, mas os vetores a , b e c (Khan Academy)
possuem a mesma direção.
___› ___›
Os vetores a e b , na figura a seguir, estão orientados
___› __ em

sentidos opostos,___ assim como os vetores b e c . Entre-
› __›
tanto, os vetores a e c têm sentidos iguais. Os sentidos de
dois vetores são iguais quando possuem a mesma direção e
estiverem orientados para o mesmo lado.

multimídia: vídeo
FONTE: YOUTUBE
Física I - Aula 5 - Grandezas escalares e vetoriais

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___›
Observações Observando
__

om desenho, concluímos que os vetores A e
F são iguais, pois compartilham de um___›módulo
___› 2u, dire-
ƒ Vetores paralelos: diz-se que dois ou mais vetores ção vertical e sentido norte. Os__vetores C e D também são
são paralelos entre si, quando suas direções (inclina- iguais por terem módulo 2 √2 u, uma direção oblíqua e
ções) forem idênticas, não importando os sentidos sentido nordeste.
dos mesmos.
O módulo de um vetor, graficamente, é proporcional ao seu
ƒ Vetor nulo: denomina-se vetor nulo a todo vetor cujo comprimento. Suponha, por exemplo, que um automóvel
representante é um segmento de reta orientado, nulo, esteja se deslocando com velocidade escalar de 80 km/h
isto é, o início e o fim deste segmento de reta coinci- em sentido norte. Na figura, a flecha __(apontando para o
dem. A representação do vetor nulo é um ponto ( . ). ›
norte) representa o vetor__velocidade v do automóvel; o
Também pode ser representado___› pelo número zero com módulo desse vetor será u v u = 80 km/h. É importante des-

uma flecha acima do mesmo ( 0 ). tacar que todo vetor que possuir mesma direção, mesmo
sentido e mesma intensidade, representando, portanto, a
mesma grandeza, representa uma classe de equipotência.
A intensidade, módulo ou norma de uma grandeza veto-
rial, é o módulo do valor numérico do vetor.
__›
v N
O L
ƒ Vetores simétricos ou opostos: quando dois ve-
tores possuem o mesmo módulo, a mesma direção, S
__›
porém sentidos opostos, diz-se que os mesmos são |v | = 80 km/h
simétricos ou opostos entre si. Se um objeto estiver em repouso, por exemplo, sua veloci-
___›
ƒ Vetores iguais: dois vetores são iguais se, e somen- dade será nula. Desse modo, o vetor nulo, denotado por 0 ,
te se, tiverem o mesmo módulo, a mesma direção e o pode ser utilizado para representar essa grandeza. A dire-
mesmo sentido. ção e o sentido não são definidos para o vetor nulo. Uma
grandeza pode ter valor numérico igual a zero.
Aplicação do conteúdo O exemplo mais elementar de grandeza vetorial, é o des-
locamento vetorial.
1.Ao olhar a figura, você consegue definir os vetores que:
(UFB adaptado) Suponha que uma partícula desloca-se do ponto P até o
ponto Q, seguindo a trajetória descrita pela figura.

P
Q
a) têm a mesma direção.
b) têm o mesmo sentido.
c) são iguais.
Resolução: ___›
d
___› ___›
a)Os vetores C e D estão
___› ___› em
__› uma direção oblíqua (in-
clinada), os vetores P
___ ___ E , A e F estão na direção vertical,
› ›
e os vetores B e G estão na horizontal.
___› ___›
O deslocamento vetorial
___› realizado pela partícula é repre-
b) Os vetores___C e__D estão no sentido nordeste
› › sentado pelo vetor d .
e os vetores A e F estão no sentido norte.
c) Para que um vetor seja igual ao outro, as três carac- Que une o ponto inicial P (chamado origem do vetor) ao
terísticas (módulo, direção e sentido) devem ser iguais. ponto final Q (chamado extremidade do vetor).

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VIVENCIANDO

Apesar de algumas pessoas pensarem que a utilização de conceitos vetoriais está restrita aos campos da Física e da
Matemática, elas o fazem sem perceber. Atualmente, muitas pessoas utilizam GPS para se localizar ou localizar um
destino. Só no fato de localizar um ponto em relação a um referencial já temos um vetor, mas quando localizamos um
destino e seguimos os passos designados pelo GPS, cada passo trata-se de um vetor, e, a cada instrução realizada,
estamos compondo uma soma vetorial pela regra do polígono.
Se nos dias atuais pequenos deslocamentos nas cidades se dão através da utilização de aplicativos de localização
como o WAZE, é possível imaginar a necessidade e a importância da localização em mapas cartográficos, cartas de
navegação e a revolução que foi a organização utilizando latitude e longitude.

direção é oblíqua (inclinada) e o sentido é nordeste, porém


Aplicação do conteúdo o sentido não é citado.
1. (UEM) Na ilustração abaixo, um trabalhador puxa por
uma corda um carrinho que se desloca em linha reta. Como surgiu o vetor

O puxão da corda efetuado pelo trabalhador pode ser des- O conceito formal de vetores, é trabalho de alguns ma-
crito como uma força que: temáticos e físicos que estudavam os números comple-
a) possui somente magnitude. xos, entre eles podemos destacar Willian Rowan Ha-
b) possui somente direção. milton (1805-1865), Josian Willard Gibbs (1839-1903)
c) possui direção e magnitude. e Carl Friedrich Gauss (1777-1855). Porém, conceitos
d) não possui nem direção nem magnitude. mais intuitivos remontam a a Herão de Alexandria (sé-
e) realiza um torque. culo I). e Aristóteles (385-322 a.C.)

2.3. Somando vetores


Diferente da soma de grandezas escalares, ainda assim
as grandezas vetoriais podem ser somadas (ou adiciona-
das).Por exemplo, ao efetuar a soma de 1 kg de tomates
com mais 2 kg de tomates, o resultado sempre será 3 kg
de tomates.
Resolução:
Para somarmos vetores, no entanto, outra abordagem é
Alternativa C necessária. Acompanhe abaixo, uma partícula efetua um
___›
Um vetor força com um módulo (magnitude), uma direção deslocamento a___› do ponto M ao ponto N e, em seguida, um
e um sentido, caracteriza o puxão da corda. Nesse caso, a deslocamento b do ponto N ao ponto P.

9
___› ___› __› ___›
A soma de a e b , o___› vetor s , é obtida ligando a origem de a
à extremidade de b .
P
___›
a
M
___›
___› b ___›
a b
N

___› ___›
P a
___› b
s
M
___›
___› b
a
N

___› ___›
a
O deslocamento final da partícula, que se moveu do ponto b
__›
M ao ponto P, é indicada na figura pelo vetor s . Desse modo,
os dois deslocamentos anteriores__podem ser substituídos por __›
› s
um deslocamento___› único,
___› o vetor s . Esse vetor é a soma (ou
resultante) de a e b , e indicamos:

__› ___› ___› __› ___› ___›


s =a +b s =a +b
___›
Ou: pode-se desenhar
___› um vetor igual a a , a partir da ex-
tremidade de b .
__› ___›
O vetor s é a soma
___› dos vetores, ligamos a origem de b à
extremidade de a .

___›
a

___›
b

multimídia: vídeo
FONTE: YOUTUBE
Módulo do vetor soma

___›
2.3.1. Polígono e sua regra b
___› ___› ___›
Para somar dois vetores quaisquer (não nulos), a e b : a
___›
Desenhamos um vetor igual a b (mesmo módulo, mesma
direção
___› e mesmo sentido) a partir da extremidade do
vetor a .

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__
u s› u2 = 32 + 42 = 9 + 16 = 25
__› __ ___ __
u s u2 = 25 ä u s› u = √25 ä u s› u = 5 unidades
__›
s Para fazer a soma de três ou mais vetores, basta aplicar
este mesmo processo.
___› ___› __›
A seguir, estão representados os vetores a__, b e c . Para ob-
___› ___› ›
b a ter a soma dos três vetores, isto é, o vetor s , tal que:

__› ___› ___› __›


s =a +b +c
A propriedade comutativa na adição de vetores apresenta:
___› ___› ___› ___› ___›
a +b =b +a Desenhamos um vetor igual ao vetor b a partir
___› da extre-
___›
midade de a, e a __partir da extremidade de b desenhamos___
Em caso de um dos vetores ser nulo: › ›
um vetor igual a c__, como na figura. Unindo
__› a origem de a
___› ___› ___› ___› ___› ›
a +0 =0 +a =a à extremidade de c , obtemos o vetor s .

Preste atenção:
__ ___ ___›
u s› u < u a› u + u b u
__› ___› ___›
O módulo de s é menor que a soma dos módulos de a e b .
__›
Portanto, o módulo de___ s ___será

obrigatoriamente igual à

soma dos módulos
___› ___› de a e b , somente no caso em que os
vetores a e b tenham direção e sentido iguais.

Aplicação do conteúdo
__› __›
1. Determinar o módulo da resultante dos vetores x e y
. Cada quadradinho mede uma unidade.

__›
x
__›
y

A regra do polígono pode ser aplicada para qualquer quanti-


dade de vetores, basta adicionar a origem de um vetor à extre-
midade do vetor anterior e, por fim, traçar o vetor resultante.
Resolução:
__›
O módulo de s é obtido aplicando o teorema de Pitágoras 2.3.2. Paralelogramo e sua regra
ao triângulo retângulo sombreado na figura: __› __›
Considere os vetores x e y representados na figura.

__›
x __› __›
__› x y
__› y
s
3

__› __›
4 Desenhe vetores iguais a x e y a partir de uma mesma
origem P.

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XXX paralelo a PN
A seguir, __o segmento MQ XXX a partir da extremi- b) Os módulos dos vetores são:

XXX paralelo a PM
XXX, de ___›
dade de x (ponto M), e o segmento NQ módulo de ___a : a = 2 N
modo a obter o paralelogramo PMQN. ›
__› __› __› módulo de b : b² = 2² + 3² œ
___
Assim temos o vetor s , que é a soma de x e y , unindo P a Q: œb² = 13 œ b = √13 N
M M M
__›
x
__›
x
__›
x __›
Aplicando a regra do paralelogramo, temos:
s
R² = a² + b² + 2 · a · b · cosa œ
P P Q P Q
__› __› ___ ___
œ 3² = 2² + (√13 )² + 2 · 2 · (√13 ) cosa œ
y y
N N N
___
œ9 = 4 + 13 + 4(√13 ) cosa œ
A seguinte relação pode ser usada para calcular o módulo ___
œcosa = (9 – 4 – 13)/4 (√13 ) œ
da soma de dois vetores quaisquer. –2
œ cosa = ____
___
___› ___› √13
a a
__› 2. Sobre uma superfície lisa (atrito desprezível), um cor-
T T s po está sendo tracionado por duas cordas. Qual a inten-
sidade da força resultante Fr? (UEM)
___› ___›
b b

__ ___ ___› ___ ___›


u s› u² = u a› u² + u b u² + 2 · u a› u · u b u · cos u

___
A regra do paralelogramo é uma prática comum na soma
a) Fr = √19 N
de vetores. __
b) Fr = √8 N
___
Aplicação do conteúdo c) Fr = √34 N
___› ___
1. d) Fr = √49 N
___ (Unesp adaptado) Em escala, temos duas forças a e
› __
b , atuando num mesmo ponto material P. e) Fr = √2 N

Resolução:
Alternativa A
a

P
O ângulo de 120° está no segundo quadrante, onde o cos-
seno é negativo. O valor de cos(120°) é –0,5.
b
1N Aplicando a regra do paralelogramo, temos
1N (Fr)² = (3)² + (5)² + 2 · 3 · 5 · cos(120°) œ
___›
a) Represente
_____› na
_____› figura reproduzida a força R , resultante œ (Fr)² = 9 + 25 + 30(–0,5) œ
___
das forças a e b , e determine o valor de seu módulo, em œ (Fr)² = 34 –15 œ (Fr)² = 19 œ Fr = √19 N.
newtons.
___› ___›
b) Determine o cosa formado entre os vetores a e b . 2.4. Oposto de um vetor
___›
Resolução: Um vetor a ___com a mesma direção, não nulo, e o mesmo
___› ›
a) Pela regra do paralelogramo, temos que |R | = 3 N. módulo de a___, mas com sentido contrário, é denominado

oposto de a .
___› ___›
O vetor oposto de a é indicado por –a .
s
r
___›
a
___›
–a

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_____› _____› _____›
2.5. Subtração de vetores a) F_____1 +_____F4 +_____F 2
› › ›
De modo semelhante ao que ___se faz com os números reais, b) _____F 1– F_____4+ F_____3
› › ›
___› ›
c) F_____1+ F_____2+ F _____3
diferença de dois vetores a e b é obtida: › › ›
___› ___› ___› ___› d) F_____1 – F_____4 +_____
F2
a – b = a + (–b ) › › ›
___› ___› e) F 1 – F 2+ F3
Isto
___ é, o vetor a – b ___›é obtido efetuando a adição do vetor
› Resolução:
a com o oposto de b .
Alternativa A
Por exemplo ___› ___›
ƒ Dados___› os vetores
___› a___ e b___› da figura, determinaremos o Montar o seguinte diagrama vetorial, de acordo com a re-

vetor d tal que d = a – b . Utilizando a relação apresen- gra do polígono:
tada acima, temos:
___› ___› ___› ___› ___›
d = a – b = a + (–b )
___› _____›
Então, fazemos a adição de a com –b :

Sendo qualquer um desses vetores ponto de partida, o


ponto inicial sempre coincide com o ponto final, tornando
a resultante nula.
___›
2. ___› os vetores representados na figura, obtenha D =
___› Dados
X – Y.

O módulo da diferença de dois vetores quaisquer pode ser


calculado usando a seguinte relação:
___ ___ ___ Resolução:
u d› u² = u ___a› u² + u b› u² – 2 · u ___a› u · u b› u cosu Para a subtração vetorial,soma-se o vetor X com o oposto
___›
___›
___› ___› do vetor Y .
Onde u é o ângulo formado entre os vetores a e b , quando ___› ___› ___› ___› ___› ___›
ambos estão partindo da mesma origem. D = X – Y œ D = X + (–1) Y
___› ___›
Para encontrar o vetor D , invertemos o sentido do vetor Y
Aplicação do conteúdo e aplicamos a regra da poligonal .
1. (UFPI) Os vetores representam quatro forças, todas
de mesmo módulo F. Qual alternativa representa uma
força resultante nula.

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2.6. Multiplicando e dividindo b)
__›
um vetor por um número x
___› __›
Sendo a um vetor ___não nulo e k um número real não___›nulo. y

Multiplicar o vetor a pelo número k, e obter o vetor b :
___› ___›
b =k·a Resolução:

___› a) Neste caso, temos:


b tem como característica: __› __›
___› ___› x y
ƒ ub u = u k u · ua u
___› ___›
ƒ b tem a mesma direção de a . __›
___› ___› s
ƒ Se
___› k > 0, b tem o mesmo sentido
___› de a , caso seja k < 0, __ __ __
b tem sentido oposto ao de a . u s› u = u x› u + u y› u = 3 + 2 = 5 unidades
Sendo assim, temos: __› __› __›
_____› ___› b) O vetor s é a soma de x e y , isto é:
a) F = m . a (m escalar positivo) __›
_____› _____›
x
b) F = |q| . E (q > 0 ou q < 0)
__› __›
Por exemplo s y
___› ___› ___› __› __› __›
ƒ Na figura, representamos
___› ___› os vetores a , 2a e –2a . Note s =x +y
que tanto 2a como ___› –2 a têm
___› módulos iguais ao dobro
do módulo de a . O___vetor 2a tem o mesmo sentido do No entanto, neste caso, temos:
___› › ___›
vetor a e o vetor –2a tem sentido oposto ao do vetor a . __ __ __
u s› u = u x› u – u y› u = 5 – 3 = 2 unidades
___›
___› 2a ___›
a –2a Observação
ƒ Versor é um vetor unitário que possui a mesma dire-
___› __› ção e mesmo sentido do eixo que o contém.
Podemos também dividir o vetor a por k, obtendo o vetor c :
___› y
__› y →
a
c = __ → 1

j →
1 j
i
k 0 1 x

j =1u →
j =1u


i

i k =1u x
0 1
i =1u 0 x
Sendo: →
1
1


i =1u
___› i =1u
z
k
__› |a |
u c u = __ u ... unidade de medida

Quanto à direção e ao sentido de c , valem as mesmas con-


__› 2.7. Projeções ortogonais
siderações feitas para a multiplicação.
___›
ou decomposição ou
Se k = 0, não podemos calcular . a
__ componentes de um vetor
k
O plano cartesiano é o sistema de referenciais que auxil-
2.6.1. Vamos à prática ia adequadamente
___› toda representação vetorial. Seja um
__› __› vetor a , conforme a representação abaixo:
1. Qual a soma dos vetores x e y , se cada quadradinho
tem lados iguais a uma unidade.
y
a)
__› __›
x a
__› θ
y
x

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___›
A projeção
___› de a, no eixo (x) pode ser representada
___› pelo
vetor a x, bem como a projeção
___› do vetor a no eixo (y) pode
ser representado pelo vetor a y.

A resultante desse sistema de forças tem intensidade:


a) 10 N.
O vetor analisado pode ser representado como uma soma b) 8,0 N.
vetorial, ou seja:
___› ___› ___› c) zero.
a = ax + ay
d) 12 N.
Neste caso: e) 16 N.
___› ___›
ax = 3i Resolução:
___› ___›
ay = 3j Alternativa A
___› ___› __› __› __› __›
Sendo i e j os vetores unitários nas direções indicadas Vamos decompor os vetores F 2 e F 5 nos eixos i e j :
__› __› __› __› __› __›
pelos eixos (x) e (y) respectivamente, desta forma o vetor
__› vetor F 2 será:
O __› F 2 = (|F 2|__cos

x) i + (|F 2| senx) j œ
também pode ser representando por:
F 2 = (8cosx) i + (8senx) j (N)
___› ___› ___› __› __› __› __› __› __›
a = 3i + 3j O
__
vetor F 5 será: F =(–1)(|F 5|__cosx) i +(–1)(|F 5| senx) j œ
__ 5
› › ›
F 5 =(–8cosx) i + (–8senx) j (N)
Devemos lembrar que os módulos dos componentes tam- __› __› __› __› __› __›
bém podem ser representados por relações trigonométricas: O vetor F 1 será: F 1 = |F 1| i œ F 1= 12 i (N)
__› __› __› __› __› __›
ay
senθ = __ O vetor F 3 será: F 3 = |F 3| j œ F 3= 15 j (N)
a oay = a · senθ __› __› __› __› __› __›
O vetor F 4 será: F 4 = (–1) |F 4| i œ F 4= –6 i (N)
ax __› __› __› __› __› __›
cosθ = __
a oax = a · cosθ O vetor F 6 será: F 6 = (–1) |F 6| j œ F 6= –7 j (N)
Os vetores unitários, quando indicarem sentido oposto aos Como resultante das forças temos a soma vetorial de
eixos considerados, serão representados por: todas elas:
___› ___› __› __› __› __› __› __› __›
–i e–j Fr = F1 + F2 + F3 + F4 + F5 + F6 œ
__› ___› __› __› __› __›
œ F r = 12__› i + (8cosx) i__› + (8senx)
__› j + 15 j + (– 6) i +
Aplicação do conteúdo (– 8cosx) i + (– 8senx) j + (– 7) j œ
__› __›
1. Em um ponto
__› __› material
__› __› __›P, estão
__› aplicadas seis forças œ F r =__›(12 – 6 + 8cosx – 8cosx) i + ( 15 – 7 + 8senx –
coplanares F 1, F 2, F 3 ,F 4 , F 5 e F 6 , representadas confor- 8senx ) j œ
me figura a seguir, cujas intensidades são, respectiva- __› __› __›
mente, 12 N, 8,0 N, 15 N, 6,0 N, 8,0 N e 7,0 N. œ F r = (6) i + (8) j (N).
__›
Assim, o módulo do vetor F r será: (Fr )²= (6)² + (8)² œ
(Fr )² = 36 + 64 œ
__› ____ __›
œ (Fr )² = 100 œ |F r| = √100 N œ |F r| = 10 N.

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multimídia: vídeo multimídia: sites
FONTE: YOUTUBE
Cursos Unicamp: Física Geral | I - Aula 4 www.respondeai.com.br/resumos/1/capitu-
los/1
pt.khanacademyorg/math/precalculus/vec-
tors-precalc

ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM

Habilidade
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas
17 ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou
linguagem simbólica.

A matemática entra como ferramenta fundamental para a interpretação e/ou construção de fenômenos no contexto
da física, dessa forma se faz necessário saber o manuseio, aplicabilidade além da capacidade interpretativa dessa
linguagem simbólica. Tal qual o terceiro eixo cognitivo da matriz de referência do ensino médio diz: “selecionar,
organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e
enfrentar situações-problema.”
A utilização de vetores é inerente à física, dada a grande quantidade de grandezas vetoriais, sendo vital para a
compreensão a fixação deste assunto, mais básico e, como dito anteriormente uma ferramenta, fundamental para
a física.

Modelo
(Enem) Um foguete foi lançado do marco zero de uma estação e após alguns segundos atingiu a posição (6, 6, 7) no
espaço, conforme mostra a figura. As distâncias são medidas em quilômetros.

16
Considerando que o foguete continuou sua trajetória, mas se deslocou 2 km para frente na direção do eixo-x, 3 km
para trás na direção do eixo-y, e 11 km para frente, na direção do eixo-z, então o foguete atingiu a posição:
a) (17, 3, 9).
b) (8, 3, 18).
c) (6, 18, 3).
d) (4, 9, –4).
e) (3, 8, 18).

Análise expositiva - Habilidade 17: No ensino médio o contato inicial que se tem em física com vetores é em
B cinemática. A ideia de representar a posição de um objeto no espaço é o exemplo mais clássico da utilização de
vetores, além de ser um dos motivadores de sua criação.
Adotando como referência “para trás” como sendo no sentido negativo e “para frente” como um deslocamento no sentido positi-
vo de cada eixo, devemos somar o número inteiro correspondente ao deslocamento em cada coordenada, sendo assim temos que:
(6 + 2,6 – 3,7 + 11) = (8, 3, 18).
Alternativa B

DIAGRAMA DE IDEIAS

PROCESSO
MÓDULO
GEOMÉTRICO

VETOR

PROCESSO
DIREÇÃO
ANALÍTICO

SENTIDO

17

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