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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CAMPUS CACHOEIRA DO SUL


ENGENHARIA ELÉTRICA

PROTEÇÃO DE UM ALIMENTADOR NA CIDADE


DE ESTEIO - RS

Kamila Cassol Stromm

Cachoeira do Sul, RS, Brasil


2020
Sumário

1. Introdução............................................................................................................................3

2. Revisão Bibliográfica..........................................................................................................3
2.1. Equipamentos de Proteção.................................................................................................3
2.1.1. Religadores..................................................................................................................3
2.1.2. Seccionadores..............................................................................................................4
2.1.3. Chaves Fusíveis...........................................................................................................4
2.1.4. Disjuntores...................................................................................................................5

2.2. Indicadores de Continuidade e Matriz Lógico-estrutural..................................................5


2.2.1. DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora)....................6
2.2.2. FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).................6
2.2.3. Matriz Lógico-Estrutural..............................................................................................6

3. Metodologia e Estudo de Caso...........................................................................................7


3.1. Alocação dos Dispositivos de Proteção.............................................................................9
3.2. Matriz Lógico-Estrutural e Indicadores de Continuidade (DEC e FEC).........................11

4. Conclusão............................................................................................................................15

5. Referências.........................................................................................................................16

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1. Introdução

O contínuo fornecimento de energia elétrica é essencial para os mais diversos ramos


da sociedade. A proteção do sistema elétrico é feita principlamente com o objetivo de
diminuir ou evitar risco de vida e danos materiais.

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), exige que as concessionárias


mantenham um padrão de continuidade afim de manter a qualidade na prestação do serviço
de distribuição de energia elétrica. Os indicadores coletivos deste trabalho foram calculados
com a utilização da Matriz Lógica Estrutural (MLE) e são o DEC (Duração Equivalente de
Interrupções por Unidade Consumidora) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por
Unidade Consumidora).

O sistema utilizado para a realização deste trabalho foi de um alimentador da cidade


de Esteio, em que buscou-se obter um sistema confiável e com uma alocação correta dos
equipamentos de segurança.

2. Revisão Bibliográfica

Para relembrar alguns conceitos básicos utilizados neste trabalho foi realizada uma breve
revisão bibliográfica, apresentada a seguir.

2.1. Equipamentos de Proteção

Os equipamentos mais utilizados em sistemas de distribuição são religadores, chaves


fusíveis, seccionadores e disjuntores. Serão apresentados as características e seus princípios
de funcionamento.

2.1.1. Religadores

Opera com uma sequência escolhida de operações, sendo que em cada operação da
sequência ele pode operar com uma curva diferente. Existem as curvas rápidas e as

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temporizadas, sendo que as rápidas podem não ser ativadas e normalmente operam em um
curto intervalo de tempo enquanto que as curvas temporizadas atuam posteriormente e tem
um intervalo de tempo mais longo. Devido a isso, o melhor emprego para o religador é
evitar que faltas de natureza transitória queimem elos fusíveis.

Quando o religador é sensibilizado por uma corrente de defeito e depois de


transcorrido suas atuações de abertura e fechamento nas curvas características de operação,
o mesmo operará, abrindo o circuito, exigindo a atuação de um operador ou eletricista para
o religamento manual ou telecomandado . Existem religadores trifásicos e monofásicos.

2.1.2. Seccionadores

Um seccionador não interrompe uma corrente de falta e precisa estar após um


equipamento automático como um disjuntor com relé ou religador. É um dispositivo que
conta as operações por interrupção de corrente do equipamento de retaguarda.

Após um número pré-selecionado de operações de contagem, se o defeito persistir o


dispositivo abre para isolar a seção de linha defeituosa e necessita de um operador para
manualmente ser reativada.

2.1.3. Chaves Fusíveis

É o dispositivo mais empregado em saídas de ramais, devido ao seu baixo custo. Eles
atuam de acordo com a corrente máxima de curto-circuito pré estabelecida em seu ponto de
instalação. Ao atuar ele é aberto e necessita de um operador para realizar a troca de seu elo e
realizar o religamento.

A capacidade de condução de corrente em regime contínuo de um fusível está


relacionada ao seu tipo de contrução. Em geral, os elos T e K construídos com elementos de
estanho possuem uma capacidade de condução de corrente em regime contínuo igual a
150% da nominal, enquanto os elos feitos com elementos de prata possuem uma capacidade
de condução de corrente em regime contínuo igual a 100% da nominal. A tolerância de
atuação de sobrecorrentes transitórias dos elos do tipo T são maiores do que os elos K, e
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costumam ser usados na proteção de transformadores por causa da corrente magnetização
dos mesmos, enquanto os elos do tipo K tem uma tolerância menor e são utilizados
normalmente em ramais.

Quando dois ou mais fusíveis são aplicados a um sistema, o dispositivo mais próximo
do lado da falta é o dispositivo protetor e mais próximo da fonte é conhecido como
dispositivo protegido. Portanto, a condição de um fusível ser protetor ou protegido
dependerá de sua posição em relação ao outro fusível considerado e a carga.

2.1.4. Disjuntores

São geralmente utilizados nas saídas dos alimentadores e comandados por relés de
sobrecorrente. Quando um relé é sensibilizado por uma corrente de defeito, este relé
acionará o disjuntor, após o tempo especificado pela sua curva característica. O disjuntor
abrirá o circuito interrompendo a corrente de defeito. Após a passagem de um período de
tempo igual ao primeiro intervalo de religamento, o próprio relé que operou fechará o
disjuntor. Se a corrente de defeito não mais existir, o disjuntor permanecerá fechado. Caso a
corrente de defeito ainda exista, o relé de sobrecorrente tornará a acionar a abertura do
disjuntor, então, o relé de religamento esperará pelo segundo intervalo de religamento e
fechará novamente o disjuntor.

Se a corrente de defeito continuar, o relé abrirá o disjuntor, entretanto, após esta


terceira abertura, o disjuntor permanecerá aberto até a intervenção de um operador. A
quantidade de religamentos pode variar, podendo, em alguns casos, serem feitos três
religamentos.

2.2. Indicadores de Continuidade e Matriz Lógico-estrutural

O desempenho das empresas de distribuição quanto à continuidade do serviço prestado


de energia elétrica é medido com base em indicadores de conjunto e individuais. Os
indicadores de conjunto são denominados DEC e FEC e podem ser calculados através da
utilização da matriz lógico-estrutural.

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2.2.1. DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora)

Indica o número de horas em média que um consumidor fica sem energia elétrica
durante um período, geralmente mensal, trimestral ou anual. É calculado utilizando à
Equação (1).

(1)

• N = Número de interrupções;
• 𝐶𝑎 (𝑖) = Número de consumidores interrompidos pela interrupção i;
• 𝑡(𝑖) = tempo de duração de interrupção i;
• 𝐶𝑐 = Número total de consumidores no conjunto.

2.2.2. FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade


Consumidora)

Indica quantas vezes, em média, houve interrupção na unidade consumidora


(residência, comércio, indústria etc). É calculado utilizando à Equação (2).

(2)

2.2.3. Matriz Lógico-Estrutural

É um métdodo utilizado para o cálculo de indicadores de confiabilidade e consiste


basicamente em identificar alguns parâmetros para cada elemento de rede e apartir desses
parâmetros obter os indicadores DEC e FEC. Entre os parâmetro está a taxa de falhas por
ano, o tempo médio de reestabelecimento de energia elétrica e o número de consumidores .

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Cada coluna da matriz corresponde a um equipamento de seccionamento da rede,
podesendo ser equipamentos de proteção ou manobra. As linhas da matriz corresponde às
cargas conectadas no sistema, ou seja, os consumidores. Para a construção da matriz são
consideradas as distâncias apartir do dispositivo que vai ser desligado.

Para o cálculo do DEC e FEC utilizando a matriz utiza-se as Equações (4) e (5),
apresentadas abaixo.

(3)

• m = Número de nós ou linhas, os quais apresentam os consumidores conectados aos


transformadores de distribuição;
• 𝐶𝑖 = Número de consumidores do nó i;
• 𝑀𝑖,𝑗 = Elemento da linha i da coluna j da (MLE).

(4)

• 𝑀∗ 𝑖,𝑗 = Elemento da linha i da coluna j da (MLE), sem os tempos médios.

3. Metodologia e Estudo de Caso

Inicialmente foi realizada uma análise das distâncias entre os nós e o número de
consumidores atingidos, através da Figura 1 e da Tabela 1. Posteriormente foi efetuado
um estudo dos dispositivos disponíveis para a proteção do sistema, assim como os locais

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aonde foram alocados, de acordo com as normas de proteção de sobrecorrente da
concessionária (CPFL Energia) e as aulas ministradas.

Figura 1 – Alimentador da cidade de Esteio – Fonte: Professor.

Tabela 1 – Número de consumidores atingidos devido a falhas em cada nó – Fonte: Professor.

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Para realizar a montagem da Matriz Lógico-Estrutural e calcular os indicadores DEC
e FEC, foram utilizadas as Tabelas 2 e 3, em que são fornecidas as taxas de falha e os
tempos de recomposição por tipo de equipamento.

Tabela 2 – Taxas de falha por tipo de equipamento por ano – Fonte: Professor.

Tabela 3 – Tempos de recomposição por tipo de equipamentos – Fonte: Professor.

3.1. Alocação dos Dispositivos de Proteção

Os dispositivos de proteção disponíveis para alocação foram chaves fusíveis,


religadores e seccionadores, também foi utilizado um disjuntor que já se apresentava
designado no sistema. Na Figura 2, está apresentada a disposição escolhida dos
dispositivos.

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Figura 2 – Dispositivos alocados no sistema de distribuição – Fonte: Autora

R2 S

R1 F1
F2

F3

F5 F4

Religador

Chave Fusível
Seccionalizador

Relés e disjuntores são normalmente usados para proteger alimentadores principais


numa subestação de distribuição. A limitação da sensibilidade dos relés de sobrecorrente
pode impedir que eles detectem faltas no fim do alimentador protegido, assim o disjuntor
foi inserido no início do alimentador e atua na retaguarda de todos os outros
equipamentos, ou seja, se ele atuar desliga todos os consumidores.

Os religadores são utilizados tanto para a proteção da saída de alimentadores, como


para a proteção de linhas, ao longo do alimentador, na zona urbana ou na zona rural. O
religador R1 atua na proteção de uma derivação importante com 1290 consumidores e
R2 está no ramal principal e protege 726 consumidores e está à montande do
seccionador. Uma vez que cerca de 90% das faltas são de característica temporária,
optou-se por ativar as duas curvas rápidas dos religadores, sendo que na primeira atuação
do equipamento aproximadamente 80% das faltas temporárias são eliminadas e na
segunda atuação mais 10%.

O religador R1 atua primeiramente como protetor dos elos fusíveis F3, F4 e F5 e

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posteriormente como protegido dos mesmos. O mesmo ocorre com o religador R2 que é
protetor de F1,F2 e do seccionador e posteriormente é protegido. Caso o funcionamento
dos equipamentos que vem a jusante dos religadores não atuem corretamente quando
ocorrer um defeito, os religadores podem atuar novamente como protetor nas curvas
temporizadas, até que ocorra o bloqueio para faltas do tipo permanente.

Para a proteção da área rural de 63,2 km, foi escolhido um seccionador porque está
após ao religador R2 que tem proteção automática e dentro da zona de proteção do
mesmo. Esse equipamento custa aproximadamente 40% do valor de um religador e
através da contagem programada realizada após as tentativas de restabelecimento do
religador na curva rápida ele atua. Poderia ter sido utilizado uma chave fusível para esse
trecho, porém como não se tem informações de qual o tipo dos 8 consumidores da área
rural, optou-se pelo seccionador.

As chaves fusíveis são utilizadas em derivações, subderivações, transformadores de


distribuição e bancos de capacitores dos sistemas de distribuição. Por uma questão
econômica optou-se por inserir chaves fusíveis em ramais de apenas um transformador
que possuem um número significantes de consumidores, como são os casos de F2 e F3,
para o nó 11 que possui 804 consumidores, não foi possível realizar esse procedimento
por uma questão de não se conhecer exatamente a distância do mesmo. Para proteger
esses consumidores optou-se por colocar uma chave fusível F5, considerando um trecho
de 2km entre o nó 7 e 11, porém essa chave também acaba atuando como proteção de
retaguarda para F4, que protege 199 consumidores. Também, foi alocada uma chave F1
que protege 590 clientes.

Para a proteção dos transformadores com poucos consumidores foi considerada a


proteção do próprio transformador e não foram inseridos chaves fusíveis nos ramais dos
mesmos.

3.2. Matriz Lógico-Estrutural e Indicadores de Continuidade (DEC e FEC)

Para realizar à montagem da matriz estrural, foram considerados todos os


equipamentos e nós presentes no sistema. Na construção das colunas da matriz para o
cálculo do DEC foram múltiplicados as taxas de falhas para cada km de rede protegida,

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pelo tempo de recomposição em horas e o trecho total atingido por cada equipamento em
caso de desligamento apresentado na Tabela 4.

Tabela 4 –Trechos afetados em caso de desligamento dos dispositivos – Fonte: Aluno.

Trecho afetado em km em caso


Dispositivo desligamento
Disjuntor 70,97
Religador 1 3,77
Religador 2 66,47
Seccionador 63,2
Fusível F1 2,82
Fusível F2 0,12
Fusível F3 0,23
Fusível F4 1,27
Fusível F5 3,27

A posição dos nós, equipamentos alocados, distâncias, consumidores atingidos, taxas


de falhas e tempos de recomposição foram apresentados anteriosmente. Assim, montou-se
à Tabela 5.

Tabela 5 – Matriz Lógico-Estrutural para o cálculo do DEC – Fonte: Aluno.

Taxas de falhas * tempo de recomposição * trecho desligado


nós Disjuntor R1 R2 S F1 F2 F3 F4 F5
1 16,011 0 0 0 0 0 0 0 0
2 16,011 0 0 0 0 0 0 0 0
3 16,011 0 0 0 0 0 0 0 0
4 16,011 1,991 0 0 0 0 0 0 0
5 16,011 1,991 0 0 0 0 0,245 0 0
6 16,011 1,991 0 0 0 0 0 0 0
7 16,011 1,991 0 0 0 0 0 0 0
8 16,011 1,991 0 0 0 0 0 1,355 3,488
9 16,011 1,991 0 0 0 0 0 1,355 3,488
10 16,011 1,991 0 0 0 0 0 1,355 3,488
11 16,011 1,991 0 0 0 0 0 0 3,488
12 16,011 0 35,096 0 0 0 0 0 0
13 16,011 0 35,096 0 0 0 0 0 0
14 16,011 0 35,096 0 0 0 0 0 0
15 16,011 0 35,096 0 0 0,128 0 0 0
16 16,011 0 35,096 0 3,008 0 0 0 0

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17 16,011 0 35,096 0 3,008 0 0 0 0
18 16,011 0 35,096 0 3,008 0 0 0 0
19 16,011 0 35,096 37,465 0 0 0 0 0
20 16,011 0 35,096 37,465 0 0 0 0 0

A próxima atividade realizada para o cálculo do DEC utilizando a Matriz Lógico-


Estrutural foi o somatório de cada linha da matriz, após isso foi realizada a multiplicação
pelo número de consumidores atingidos em cada nó, apresentados na Tabela 6.

Tabela 6 – Somatórios das linhas da MLE e consumidores para o cálculo do DEC – Fonte: Aluno.

Somatório N. Consumidores Somatório*N.Consumidores


nós
1 16,011 1 16,01
2 16,011 102 1633,10
3 16,011 2 32,02
4 18,001 106 1908,15
5 18,247 159 2901,23
6 18,001 14 252,02
7 18,001 8 144,01
8 22,845 152 3472,39
9 22,845 44 1005,17
10 22,845 3 68,53
11 21,490 804 17277,82
12 51,107 4 204,43
13 51,107 2 102,21
14 51,107 1 51,11
15 51,235 121 6199,44
16 54,115 285 15422,88
17 54,115 1 54,12
18 54,115 304 16451,07
19 88,572 4 354,29
20 88,572 4 354,29
Σ= 2121 67904,29

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Σ Somatório ∗ N. Consumidores 67904,27
𝐷𝐸𝐶 = = = 32,015 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
Σ N. Consumidore 2121

Para o cálculo do FEC a MLE, foi montada da mesma maneira da Tabela 5, porém
não foram considerados os tempos de recomposição dos equipamentos, como podemos
observar na Tabela 7.

Tabela 7 – Matriz Lógico-Estrutural para o cálculo do FEC – Fonte: Aluno.

Taxas de falhas * trecho desligado


nós Disjuntor R1 R2 S F1 F2 F3 F4 F5
1 33,356 0 0 0 0 0 0 0 0
2 33,356 0 0 0 0 0 0 0 0
3 33,356 0 0 0 0 0 0 0 0
4 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0 0
5 33,356 0,566 0 0 0 0 0,097 0 0
6 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0 0
7 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0 0
8 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0,533 1,373
9 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0,533 1,373
10 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0,533 1,373
11 33,356 0,566 0 0 0 0 0 0 1,373
12 33,356 0 9,971 0 0 0 0 0 0
13 33,356 0 9,971 0 0 0 0 0 0
14 33,356 0 9,971 0 0 0 0 0 0
15 33,356 0 9,971 0 0 0,0504 0 0 0
16 33,356 0 9,971 0 1,184 0 0 0 0
17 33,356 0 9,971 0 1,184 0 0 0 0
18 33,356 0 9,971 0 1,184 0 0 0 0
19 33,356 0 9,971 15,168 0 0 0 0 0
20 33,356 0 9,971 15,168 0 0 0 0 0

Assim como para o cálculo do DEC foi realizada o somatório das linhas múltiplicando
pelo número de consumidores atingidos para cada nó, o mesmo foi realizado para o FEC, e está
apresentado na Tabela 8.

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Tabela 8 – Somatórios das linhas da MLE e consumidores para o cálculo do FEC – Fonte: Aluno.

Somatório N. Consumidores Somatório*N. Consumidores


1 33,356 1 33,356
2 33,356 102 3402,302
3 33,356 2 66,712
4 33,921 106 3595,668
5 34,018 159 5408,862
6 33,921 14 474,900
7 33,921 8 271,371
8 35,828 152 5445,886
9 35,828 44 1576,441
10 35,828 3 107,485
11 35,295 804 28377,019
12 43,326 4 173,306
13 43,326 2 86,653
14 43,326 1 43,326
15 43,377 121 5248,593
16 44,511 285 12685,578
17 44,511 1 44,511
18 44,511 304 13531,283
19 58,494 4 233,978
20 58,494 4 233,978
Σ= 2121 81041,207

Σ Somatório ∗ N. Consumidores 81041,207


𝐹𝐸𝐶 = = = 38,2 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑟𝑢𝑝çõ𝑒𝑠
Σ N. Consumidore 2121

4. Conclusão

Durante este trabalho foi realizada a alocação dos equipamentos de proteção de


distribuição em pontos específicos do sistema proposto, sempre procurando ter o menor
número de consumidores atingidos em casos de problemas e garantindo a segurança dos
mesmos. Cada dispositivo utilizado foi analisado separadamente e posteriormente em conjunto
com os demais.

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Os indicadores de qualidade DEC e FEC foram cálculados através da Matriz Lógico-
Estrutural e apresentaram resultados esperados, ou seja, não muito elevados.

5. Referências

• CPFL Energia: GED-2912 - Proteção de Redes Aéreas de Distribuição – Sobrecorrente:


Disponível em http://sites.cpfl.com.br/documentos-tecnicos/GED-2912.pdf. Acesso em: 02 out.
2020.

• Aulas ministradas pelo Prof. Fernando Guilherme Kaehler Guarda, Dr. Eng.

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