1. Introdução............................................................................................................................3
2. Revisão Bibliográfica..........................................................................................................3
2.1. Equipamentos de Proteção.................................................................................................3
2.1.1. Religadores..................................................................................................................3
2.1.2. Seccionadores..............................................................................................................4
2.1.3. Chaves Fusíveis...........................................................................................................4
2.1.4. Disjuntores...................................................................................................................5
4. Conclusão............................................................................................................................15
5. Referências.........................................................................................................................16
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1. Introdução
2. Revisão Bibliográfica
Para relembrar alguns conceitos básicos utilizados neste trabalho foi realizada uma breve
revisão bibliográfica, apresentada a seguir.
2.1.1. Religadores
Opera com uma sequência escolhida de operações, sendo que em cada operação da
sequência ele pode operar com uma curva diferente. Existem as curvas rápidas e as
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temporizadas, sendo que as rápidas podem não ser ativadas e normalmente operam em um
curto intervalo de tempo enquanto que as curvas temporizadas atuam posteriormente e tem
um intervalo de tempo mais longo. Devido a isso, o melhor emprego para o religador é
evitar que faltas de natureza transitória queimem elos fusíveis.
2.1.2. Seccionadores
É o dispositivo mais empregado em saídas de ramais, devido ao seu baixo custo. Eles
atuam de acordo com a corrente máxima de curto-circuito pré estabelecida em seu ponto de
instalação. Ao atuar ele é aberto e necessita de um operador para realizar a troca de seu elo e
realizar o religamento.
Quando dois ou mais fusíveis são aplicados a um sistema, o dispositivo mais próximo
do lado da falta é o dispositivo protetor e mais próximo da fonte é conhecido como
dispositivo protegido. Portanto, a condição de um fusível ser protetor ou protegido
dependerá de sua posição em relação ao outro fusível considerado e a carga.
2.1.4. Disjuntores
São geralmente utilizados nas saídas dos alimentadores e comandados por relés de
sobrecorrente. Quando um relé é sensibilizado por uma corrente de defeito, este relé
acionará o disjuntor, após o tempo especificado pela sua curva característica. O disjuntor
abrirá o circuito interrompendo a corrente de defeito. Após a passagem de um período de
tempo igual ao primeiro intervalo de religamento, o próprio relé que operou fechará o
disjuntor. Se a corrente de defeito não mais existir, o disjuntor permanecerá fechado. Caso a
corrente de defeito ainda exista, o relé de sobrecorrente tornará a acionar a abertura do
disjuntor, então, o relé de religamento esperará pelo segundo intervalo de religamento e
fechará novamente o disjuntor.
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2.2.1. DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora)
Indica o número de horas em média que um consumidor fica sem energia elétrica
durante um período, geralmente mensal, trimestral ou anual. É calculado utilizando à
Equação (1).
(1)
• N = Número de interrupções;
• 𝐶𝑎 (𝑖) = Número de consumidores interrompidos pela interrupção i;
• 𝑡(𝑖) = tempo de duração de interrupção i;
• 𝐶𝑐 = Número total de consumidores no conjunto.
(2)
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Cada coluna da matriz corresponde a um equipamento de seccionamento da rede,
podesendo ser equipamentos de proteção ou manobra. As linhas da matriz corresponde às
cargas conectadas no sistema, ou seja, os consumidores. Para a construção da matriz são
consideradas as distâncias apartir do dispositivo que vai ser desligado.
Para o cálculo do DEC e FEC utilizando a matriz utiza-se as Equações (4) e (5),
apresentadas abaixo.
(3)
(4)
Inicialmente foi realizada uma análise das distâncias entre os nós e o número de
consumidores atingidos, através da Figura 1 e da Tabela 1. Posteriormente foi efetuado
um estudo dos dispositivos disponíveis para a proteção do sistema, assim como os locais
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aonde foram alocados, de acordo com as normas de proteção de sobrecorrente da
concessionária (CPFL Energia) e as aulas ministradas.
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Para realizar a montagem da Matriz Lógico-Estrutural e calcular os indicadores DEC
e FEC, foram utilizadas as Tabelas 2 e 3, em que são fornecidas as taxas de falha e os
tempos de recomposição por tipo de equipamento.
Tabela 2 – Taxas de falha por tipo de equipamento por ano – Fonte: Professor.
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Figura 2 – Dispositivos alocados no sistema de distribuição – Fonte: Autora
R2 S
R1 F1
F2
F3
F5 F4
Religador
Chave Fusível
Seccionalizador
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posteriormente como protegido dos mesmos. O mesmo ocorre com o religador R2 que é
protetor de F1,F2 e do seccionador e posteriormente é protegido. Caso o funcionamento
dos equipamentos que vem a jusante dos religadores não atuem corretamente quando
ocorrer um defeito, os religadores podem atuar novamente como protetor nas curvas
temporizadas, até que ocorra o bloqueio para faltas do tipo permanente.
Para a proteção da área rural de 63,2 km, foi escolhido um seccionador porque está
após ao religador R2 que tem proteção automática e dentro da zona de proteção do
mesmo. Esse equipamento custa aproximadamente 40% do valor de um religador e
através da contagem programada realizada após as tentativas de restabelecimento do
religador na curva rápida ele atua. Poderia ter sido utilizado uma chave fusível para esse
trecho, porém como não se tem informações de qual o tipo dos 8 consumidores da área
rural, optou-se pelo seccionador.
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pelo tempo de recomposição em horas e o trecho total atingido por cada equipamento em
caso de desligamento apresentado na Tabela 4.
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17 16,011 0 35,096 0 3,008 0 0 0 0
18 16,011 0 35,096 0 3,008 0 0 0 0
19 16,011 0 35,096 37,465 0 0 0 0 0
20 16,011 0 35,096 37,465 0 0 0 0 0
Tabela 6 – Somatórios das linhas da MLE e consumidores para o cálculo do DEC – Fonte: Aluno.
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Σ Somatório ∗ N. Consumidores 67904,27
𝐷𝐸𝐶 = = = 32,015 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
Σ N. Consumidore 2121
Para o cálculo do FEC a MLE, foi montada da mesma maneira da Tabela 5, porém
não foram considerados os tempos de recomposição dos equipamentos, como podemos
observar na Tabela 7.
Assim como para o cálculo do DEC foi realizada o somatório das linhas múltiplicando
pelo número de consumidores atingidos para cada nó, o mesmo foi realizado para o FEC, e está
apresentado na Tabela 8.
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Tabela 8 – Somatórios das linhas da MLE e consumidores para o cálculo do FEC – Fonte: Aluno.
4. Conclusão
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Os indicadores de qualidade DEC e FEC foram cálculados através da Matriz Lógico-
Estrutural e apresentaram resultados esperados, ou seja, não muito elevados.
5. Referências
• Aulas ministradas pelo Prof. Fernando Guilherme Kaehler Guarda, Dr. Eng.
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