Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
BATALHA-PI
2020
GISLENE FERREIRA DA SILVA SANTOS
BATALHA-PI
2020
A IMPORTANCIA DA LIBRAS PARA A INCLUSAO ESCOLAR DO SURDO.
Gislene Ferreira da Silva Santos1
Cleia Aguiar Oliveira2
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo mostrar a importância da língua brasileira de
sinais e das adaptações de pequeno porte para a inclusão do surdo no Ensino
Regular, sendo esta essencial para o desenvolvimento e aprendizagem do mesmo
no contexto educacional. A inclusão não pode ser visto como algo, imposto e sim
como uma premissa onde o sujeito surdo seja parte dos contextos sociais com os
quais vive. Onde não haja diferenças no atendimento a um surdo em sala de aula
que seja comum ao ambiente escolar ter surdos e ouvintes no mesmo espaço. Mas
para que isso aconteça devemos começar pela formação de professores,
fortalecendo a mesma para que tenham acesso a língua de sinais e que a libras se
torne não só parte da formação inicial e continuada dos profissionais de educação,
mas de uso frequente nas escolas.
ABSTRACT
This article aims to show the importance of the Brazilian sign language and small
adaptations for the inclusion of the deaf in Regular Education, which is essential for
its development and learning in the educational context. Inclusion cannot be seen as
something, imposed, but as a premise where the deaf subject is part of the social
contexts with which he lives. Where there are no differences in the care of a deaf
person in the classroom that is common to the school environment having deaf and
hearing in the same space. But for this to happen we must start with teacher training,
strengthening it so that they have access to sign language and that libras becomes
not only part of the initial and continuing training of education professionals, but of
frequent use in schools.
INTRODUÇÃO
1
Aluna do curso de Pós-Graduação em Libras, Graduada em Pedagogia.
2
Professora Orientadora IESM Especialista em Libras, Português, Educação Especial-IESM e
Graduada em Letras Portuguesas/ Inglês FTC Letras Libras-UFPI, Serviço Social-UNOPAR.
impossível de se perceber. Enquanto a língua portuguesa e uma língua oral-auditiva,
a língua como toa língua de sinais é uma língua de modalidade gestual-visual
porque utiliza movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos através
da visão. O bilinguismo apresenta uma distinção essencial entre a L1( primeira
língua) e a L2( segunda língua).
Aprender uma nova língua é um grande desafio e se for uma modalidade
diferente, como no caso da Libras, maior será essa dificuldade. Desde que língua de
sinais passou a ser utilizada na sala de aula, a partir do final da década de 80, os
educadores de surdos, de um modo geral, buscam ter maior conhecimento dessa
língua, para que sua atuação seja mais adequada e cumpra com seu verdadeiro
papel. É importante que os governantes atuem na formação de professores
capacitados e compromissados com a educação das pessoas com deficiência
auditivas.
Na língua de sinais, o sinal representa o conjunto de configuração, ponto de
articulação e movimento da mão que expressa um significado, formando dessa
maneira um meio de comunicação que se constitui em uma língua. Para conversa,
em qualquer língua, não basta conhecer as palavras, é preciso aprender as regras
de combinação destas palavras em frases.
A língua de sinais para surdos tem características especiais que são bastante
diferentes daqueles da língua falada. As línguas de sinais não são universais, assim
como as línguas faladas. Cada país define sua própria estrutura gramatical. A luta
pelo reconhecimento dos direitos das pessoas surdos ganhou apoio legal nas
ultimas décadas, a Libras foi oficializada, como língua natural dos povos surdos no
Brasil através do decreto de Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002 (BRASIL, 2002) e
em seguida regulamentada pelo Decreto de Lei nº 5.626 de 22 de dezembro de
2005 ( BRASIL, 2005).
O Decreto de Lei nº 5.626, de 22 de 12 de 2005, no artigo 2º, considera-se
pessoa surda como “aquele que, por ter perda auditiva compreende e interage com
o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente
pelo uso da língua Brasileira de Sinais- LIBRAS” (BRASIL, 2005). Esse decreto, que
oficializou língua Brasileira de sinais, foi um marco importante para a comunidade
de surdos do Brasil abrindo novos caminhos para a comunicação, inclusão e o
ensino da língua de sinais.(Streiechen 2012, p. 113) diz que “a inclusão do aluno
surdo no ensino regular tem gerado conflito e angustias aos profissionais envolvidos
nesse processo”. Pois os professores reclamam que não tem formação ou estão
despreparados para trabalhar com o aluno surdo enfrentando dificuldades de
comunicação e sem sucesso na aprendizagem. Sem duvida nenhuma o profissional
da educação deve ter conhecimento em praticas inclusivo para desenvolver um
trabalho acessível e adequado ao aluno incluso, pois ele é o eixo principal para que
aconteça a aprendizagem, independente se é ou não especial, compete a esse
profissional desenvolver habilidades para aquisição do conhecimento. Mas os outros
profissionais da comunidade escolar são complementos necessários para que a
aprendizagem se caracterize, pois o aluno não é só do professor, e sim da escola.
Além do conhecimento em LIBRAS para o processo inclusivo, é muito
importante a participação da família para que o surdo tenha sucesso na escola, pois
ela é base legal e moral da vida escolar do aluno, pois é o primeiro grupo ao qual ele
pertence em seguida, religião, vizinhança, escola, entre outros e com tudo isso a
ação inclusiva de fazer parte e interagir com esses grupos.
Fernandes considera:
É até positivo que o professor da criança surda não saiba Libras, porque
esta te, que entender a língua portuguesa escrita. Ter noção de Libras
facilita a comunicação. Mas não é essencial para a aula. Uma criança surda
aprende com o especialista em Libras e leitura labial. Para ser alfabetizada
em língua portuguesa para surdos conhecida como L2 a inclusão não
admite qualquer tipo de discriminação (RESVISTA NOVA ESCOLA.
Entrevista MONTON, maio, 2006).
A língua de sinais se mistura com a história dos surdos no Brasil de Libras foi
criada, então junto com o INES, Instituto Nacional de Educação de Surdos, a partir
de uma mistura entre a língua Francesa de sinais e de gestos, já utilizados pelos
surdos brasileiros.
Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, mais sofreu uma grande derrota em
1880. Um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais no
mundo acreditando que a leitura labial era melhor forma de comunicação para os
surdos. Isso fez com que eles parassem de se comunicar por sinais, com a
persistência do uso é uma crescente busca por legitimidade da língua de sinais, a
Libras voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua, no entanto, não
parou. Em 1993 uma nova batalha começou, com um projeto de lei que buscava
regulamentar o idioma no país. Quase dez anos depois, em 2002, a língua
Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como língua oficial no Brasil.
Nos últimos anos não foram poucas as leis e recomendações que buscam
regulamentar propagar seu uso e garantir direitos à comunidade surda.
No caso dos surdos, duas leis podem ser consideradas como referência. A lei
da Acessibilidade, de 19 de novembro de 2000, define que o poder público deve
garantir às pessoas com deficiência auditiva o direito à informação, por meio da
eliminação de qualquer barreira que possa impedir a comunicação, e deve promover
a formação de interpretes de Libras.
A Lei nº 10.436, de 2002, conhecida como Lei da Libras, reconhece a Libras
como língua natural dos surdos e coloca como dever dos órgãos públicos apoiar e
difundir a Libras e promover a língua em cursos de licenciatura e outros. Mesmo
com todos esses avanços, a Libras ainda é pouco conhecida e usada entre os
ouvintes. Para mudar essa realidade precisamos tratar a Língua Brasileira de Sinais
como realmente nossa defendo-a e procurando aprender mais sobre ela.
2008: Instituído o Dia Nacional do Surdo, comemorada em 26 de setembro,
considerado o mês dos surdos.
O alfabeto manual de Libras teve origem ainda no Império. Foi criado pelo
Abade Charles-Michel de l’Épée, no século XVI. Ele foi o fundador da primeira
escola para deficientes auditivos em Paris, e o percursor no uso da língua de sinais.
O alfabeto manual consiste na soletração de letras e numerais com as mãos. Para
fazer uso dele, é necessário soletrar pausadamente formando as palavras com
nitidez.
Fonte: https://ildetefips2.blogspot.com/2017/03/atividade-portugues-x-libras.html
Resposta da atividade
1- Cama
2- Bola
3- Pato
4- Gato
5- Dedo
6- Casa
7- Faca
8- Copo
3 CULTURA SURDA
Para que haja realmente uma comunicação clara é, preciso que os sinais
sejam realizados de maneira adequada, representado pelo movimento da mão e a
expressão facial que retrata dando sentido à palavra exposta.
Sendo necessário para a realização do sinal, a configuração, a forma, a
locação, o movimento, orientação e direcionamento da mão e demais expressões
faciais e corporais que o sinal exige.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Objetivo Geral:
Identificar habilidades na interpretação da língua de sinais Brasileira
(LIBRAS).
Compreender a LIBRAS como uma língua natural.
Definir objetivo para o ensino da Libras-LI de acordo com os diferentes níveis
de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LACERDA, Cod. Cedes Campinas vol 26, nº69, p.163-184, maio/ago. 2006.
MANTOAN. Maria Teresa Egler, Rosangela Gavioli Pietro; Valeria Amorim Arantes,
inclusão Escolar, pontos e contrapontos São Paulo: Summus 2006-p. 103.
Revista Nova Escola, São Paulo; Abril, V-20, nº 182, p 24-26, maio,
2005,www.infoescola.com/português/língua_brasileira-de-sinais-libras.