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Métodos de coleta para fungos anemófilos:

Entre parênteses () anotações pra ti capetao

- Em razão de que o fungo é contaminante pelo ar, há a necessidade de coleta e vistoria do


ambiente, além da coleta em infecções em humanos.

- A coleta do ambiente deve ser realizada ao menos 3 vezes em um intervalo de 7 a 15 dias


entre cada uma.

- A coleta do ambiente é feita em placas de Petri – recipiente cilíndrico e achatado que é


amplamente utilizado para cultura de microorganismos (colocar foto das placas de petry) -
contendo agar sabouraud dextrose, por meio da Deposição Livre ou Gravidade, em que é
colocado duas placas de petri abertas no ambiente por poucos minutos para que os fungos se
depositem livremente, germinem e cresçam.

- As placas de cultura podem ser rapidamente cobertas por outras partículas do ambiente,
dificultando a identificação da quantia de fungos por unidade de volume de ar.

- O cultivo em placa, baseado na esporulação, não permite identificar fungos que não se
reproduzem em cultura. (Horner; Helbling; Salvaggio; Lehrer, 1995)

- Além disso, pode se utilizar amostradores de bioaerosol, aparelhos que fazem a sucção de ar
e impactam as partículas. Análogamente, pode-se identificar o aparelho de Burkard, que suga
10L de ar/minuto e cola as partículas em uma fita de silicone, e o amostrador Rotorod, que
capta pólen e fungos em uma haste de metal. (coloca foto desses aparelhos)

- A coleta de infecções, geralmente oportunistas, é por meio de extração de pele, biópsia ou


coleta de escarro. Além disso, para facilitar a identificação do causador da infecção, é possível
realizar testes moleculares (PCR) e também com a detecção de antígenos.

- A idenficação dos esporos dos fungos é no mínimo complicada, nem sempre permitindo a sua
identificação em gênero e espécie por conta de similaridades na morfologia entre alguns deles.
Para facilitar isso, foi criada uma chave sistemática de características de esporos (da American
Academy of Allergy Asthma & Immunology 1997)
(https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1718/000355873.pdf?
sequence=1&isAllowed=y#:~:text=1.1%20Coleta%20e%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20de
%20esporos%20de%20fungos%20anem%C3%B3filos,-Diversas%20t%C3%A9cnicas%20s
%C3%A3o&text=Um%20dos%20m%C3%A9todos%20mais%20utilizados,durante%20algum
%20tempo%20no%20ambiente.)

Curiosidades ou outras:

- Há uma grande relação entre os fungos anemófilos e doenças alérgicas. As mais


preponderantes e que se tem conhecimento que os fungos podem atuar como alérgenos são
asma, rinite, micoses broncopulmonares e pneumonite por hipersensibilidade. Em indivíduos
atópicos o número de casos que apresentam alergias respiratórias é de 20% a 30%, e mesmo
na população geral, a porcentagem de alergias respiratórias causadas por fungos é de 6%.
(SARMA, P. U. et al. Immunology and allergy clinics of North America. In: KURUP,
V. P.; APTER, A. J. (Eds.). Philadelphia: WB Saunders, p. 525-47, 1998. SARMA, P.
U. et al. Immunology and allergy clinics of North America. In: KURUP, V. P.; APTER,
A. J. (Eds.). Philadelphia: WB Saunders, p. 525-47, 1998. )

- 15,38% das pessoas que apresentam rinite ou asma atópica em Porto Alegre são
sensibilizados por fungos anemófilos.

(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000300030)

Sintomas e exposição

- Sintomas frequentes: tosse, espirros, alergias de pele e asma ou dificuldade para respirar

- Alimentos que contem ou são produzidos com fungos causam dores na cabeça e no
estômago, diarreia e vômitos.

- Exposição= Locais úmidos e sem renovação de ar (parecido com o corona), variam de


incidência sazonalmente.

Por que saber sobre fungos anemófilos é importante ( bagulho do estudo q tinha te falado):

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102005000300010&script=sci_arttext

- Essa pesquisa tem o objetivo de aferir e monitorar fungos anemófilos e leveduras ( aqui não
importante) de fontes bióticas e abióticas de uma unidade hospitalar em Araranquara, São
Paulo.

- Coletas mensais utilizando um amostrador tipo Andersen de simples estágio. (anemófilos


somente a partir de agora)

- Encontrou-se 32 gêneros de fungos anemófilos, sendo os mais frequentes


Cladophialophora spp., Fusarium spp., Penicillium spp., Chrysosporium spp. e Aspergillus spp.

- O nível elevado demonstra a falta de preparo e noção que nós ainda temos com esses
possíveis patógenos.

(pega as imagens que tem no artigo)

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