António Alves Redol foi um escritor português nascido em 1911. Ele teve uma educação humilde e trabalhou desde cedo para sustentar a si mesmo. Sua passagem por Angola entre os 16 e 19 anos o influenciou literariamente. Redol foi um expoente do neo-realismo português e escreveu romances, peças de teatro e crônicas retratando a realidade social portuguesa. Sua obra mais conhecida é considerada Barranco de Cegos de 1962. Redol faleceu em 1969 em Lisboa.
António Alves Redol foi um escritor português nascido em 1911. Ele teve uma educação humilde e trabalhou desde cedo para sustentar a si mesmo. Sua passagem por Angola entre os 16 e 19 anos o influenciou literariamente. Redol foi um expoente do neo-realismo português e escreveu romances, peças de teatro e crônicas retratando a realidade social portuguesa. Sua obra mais conhecida é considerada Barranco de Cegos de 1962. Redol faleceu em 1969 em Lisboa.
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António Alves Redol foi um escritor português nascido em 1911. Ele teve uma educação humilde e trabalhou desde cedo para sustentar a si mesmo. Sua passagem por Angola entre os 16 e 19 anos o influenciou literariamente. Redol foi um expoente do neo-realismo português e escreveu romances, peças de teatro e crônicas retratando a realidade social portuguesa. Sua obra mais conhecida é considerada Barranco de Cegos de 1962. Redol faleceu em 1969 em Lisboa.
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António Alves Redol nasceu em 1911, em Vila Franca de Xira. Frequentou o Curso Comercial. A sua origem humilde não lhe permitiu prosseguir os estudos, obrigando-o a empregar-se muito cedo para ganhar a sua subsistência; por isso, aos dezasseis anos, partiu para Luanda, onde ficou durante três anos. A sua passagem por Angola não foi muito feliz, mas trouxe-lhe experiências que deram uma outra visão do mundo e lhe serviram mais tarde na sua actividade literária, mas regressou à Metrópole em 1930, começando então a colaborar na imprensa. É em 1936 que iniciou a sua actividade literária, tornando-se colaborador do jornal O Diabo, para onde escreveu crónicas e contos ribatejanos. Mas Redol veio destacar-se principalmente como romancista e dramaturgo, sendo considerado um dos grandes expoentes do neo-realismo literário português. O grande exemplo disso foi o seu primeiro romance Gaibéus (1939), obra que marca oficialmente o aparecimento do Neo-Realismo português, movimento de que Alves Redol foi um dos iniciadores e em cuja defesa se lançou, em 1936, numa acesa polémica contra a revista Presença. Preocupou-se em não se limitar à ficção e partir da experiência vivida e documentada, foi um traço fundamental da sua obra. Como romancista Alves Redol destacou-se ainda pelas obras Marés (1941); Avieiros (1943; Fanga (1944); Reinegros (1945); Porto; Manso (1946); a trilogia do Ciclo Port-Whine, composto de três romances escritos entre 1949 e 1953; A Barca dos Sete Lemes (1958); Uma Fenda na Muralha (1959) e Barranco de Cegos (1962), a sua obra-prima. Estas três últimas fazem parte de uma fase que começou com A Barca dos Sete Lemes e em que a intervenção política e social foi posta em segundo plano, dando lugar a um centrar nas personagens e na sua evolução psicológica. Dá-se, portanto, na obra de Alves Redol, um desvio da corrente literária neo-realista. De entre a sua obra destacam-se, ainda, Horizonte Cerrado (Prémio Ricardo Malheiros), o Comboio das Seis, A Vida Mágica da Sementinha e Constantino, Guardador da Vacas e de Sonhos. Como dramaturgo destacaram-se as peças de teatro Forja (1948) e O Destino Morreu de Repente (1967), que foram objectos de censura nas tentativas que se fizeram de as levar à cena. A obra literária de Alves Redol poderá ficar para a história da literatura do século XX fundamentalmente como uma obra desigual, em termos de valor formal e artístico, mas é unanimemente considerada como uma obra de grande capacidade de rigor e observação da realidade social e de grande autenticidade e honestidade no seu empreendimento.