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FISICA QUÂNTICA
E CONSCIÊNCIA
1.1 Introdução
A física é uma ciência que trata dos fenômenos da natureza, até por isso o
nome tem origem no grego que é physis, que quer dizer natureza.
É difícil dizer a origem da física, pois ela surge quando o homem passa a
questionar e buscar explicações dos fenômenos da natureza sem uma causa
mística. Inicialmente era uma ciência de causa e efeito, ou seja, o estudo de como
se comporta a natureza, como está organizada e quais leis a regem.
A física objetiva compreende as relações da matéria na sua maior
intimidade, no comportamento das partículas elementares como a resultante no
todo.
No último século, surgiram muitos estudos que revolucionaram a física, por
isso fazemos uma divisão bastante direta sobre o que se estudava na física até
final do século XIX, costumeiramente chamada de física clássica, período que
revelou grandes nomes, sendo o maior deles o físico, astrônomo e matemático
(entre outras habilidades) inglês Isaac Newton.
O físico e professor português Dr. Augusto José dos Santos Fitas, professor
de física, história e filosofia da ciência na Universidade de Évora, fez o seguinte
comentário sobre as ideias de espaço e tempo apresentadas no Principia de
Newton: a hipótese do espaço e tempo absoluto constituiu uma necessidade
teórica sobre a qual se construiu toda a física clássica (Fitas, 1996, p. 13).
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O físico quântico inglês Paul Adrien Maurice Dirac foi considerado por
alguns críticos como o maior de todos os físicos quânticos. Acesse o link a seguir
e leia a reportagem:
BOTELHO, L. C. Albert Einstein foi o Isaac Newton da física moderna.
Jornal GGN, 27 dez. 2012. Disponível em: <https://jornalggn.com.br/fora-
pauta/albert-einstein-foi-o-isaac-newton-da-fisica-moderna/>. Acesso em: 27 fev.
2020.
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TEMA 2 – O MUNDO DAS PARTÍCULAS
2.1 Subpartículas
2.1.1 Hádrons
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Acontece que os quarks up e down são mais estáveis, por isso são mais
facilmente encontrados no universo (mais comuns). Já os quarks strange, charm,
bottom e top têm vida curta, são mais pesados e sofrem um processo chamado
de decaimento, processo de mudança de um estado de maior massa para um
estado de menor massa.
2.1.2 Léptons
2.1.3 Bósons
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as massas dos átomos (prótons e nêutrons) são formadas. Este é o elo perseguido
pela física moderna, a passagem da energia para matéria. Inicialmente
conhecemos bem uma formula E = mc 2, em que está descrito que energia é a
massa multiplicada pelo quadrado da constante da velocidade da luz. Isso foi um
grande salto elaborado por Albert Einstein, todavia, quando se mergulha nesta
transformação e sobretudo no inverso (energia para massa), há de se considerar
os estágios de transformação da energia até se tornar matéria e os agentes que
fazem essa metamorfose. É aí que entra o papel fundamental do bóson.
Não podemos deixar de falar no mais famoso dos bósons, que é o bóson
de Higgs, o qual, teoricamente, surgiu com o advento do Big Bang. Ele é a
explicação que faltava para responder à origem da massa de todas as partículas.
Em 2013, em função de experimentos em aceleradores de partículas, foi
detectada e confirmada a existência desse bóson.
Já sabemos que átomo não é uma partícula indivisível, mas, pelo contrário,
ele é bastante divisível, sendo suas partículas, com as quais estamos já bem
acostumados, o próton, o nêutron e o elétron e que estes também são formados
por outras subpartículas e a cada dia podem surgir mais. Prefiro dar aqui o nome
de entes, já que muitas podem ser virtuais ou ter tempo de duração muito
pequeno, transformando-se em outra, devido a um decaimento de energia nela.
Resumindo, vamos apresentar as três subpartículas tidas como
fundamentais na formação da composição das partículas do átomo.
Quarks: são divididos em: positivos como o up, charm e top, e negativos
como o down, stange e bottom.
Léptons: eles podem ser divididos em elétrons, múons, taus e neutrinos.
Bósons: o bóson W, bóson Z, fóton e glúon
Lembramos que todas as partículas possuem suas antipartículas, as quais
são exatamente iguais, porém com carga oposta.
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Férmions – Todas as partículas com spin 1/2 ou 3/2. Exemplos incluem
léptons e baryons;
Glúons – Bósons que suportam intensas forças entre dos quarks;
Grávitons – Bósons que se supõe suportar as forças gravitacionais. Essas
partículas já vêm sendo observadas;
Hádrons – Todas as partículas que são compostas pelos quarks;
Léptons – Partículas que foram encontradas fora do núcleo. Existem seis
tipos de léptons: elétrons, múons, taus e os respectivos neutrinos;
Mésons – Hádrons formados por um quark e antiquarks;
Múons – Léptons que são menos pesados que os elétrons. Embora essas
partículas existam desde os primeiros instantes da formação do universo,
elas agora existem apenas em partículas aceleradas e raios cósmicos;
Neutrinos – Partículas sem carga elétrica e com nenhuma ou pouca massa;
Photons – Bósons que carregam força eletromagnética. São as partículas
que compõem a luz;
Quarks – Partículas que compõem os nêutrons e os prótons;
Taus – São léptons mais pesados. Hoje essas partículas podem apenas
ser encontradas em partículas aceleradas e em raios cósmicos, embora
fossem abundantes no início da formação do universo;
Vector mésons (Também chamados de W+, W- e Z bósons) – Bósons que
carregam fracas forças, responsáveis por alguns tipos de decaimentos
radioativos (Wikipedia, 2020).
2.3 Spin
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independentemente de onde estejam, um spin saberá sempre o sentido do outro,
para dessa forma definir qual o sentido que ele assumirá.
Exemplificando, ao chegar a um átomo, ou melhor, a uma camada
energética (que são as órbitas eletrônicas divididas por níveis de energia em torno
do núcleo atômico, também chamada de eletrosfera), o elétron ocupará uma órbita
que fica em uma das camadas quânticas secundárias (subníveis de energia: s, p,
d, f), obviamente pertencente a uma das camadas quânticas principais (K, L, M,
N, O, P e Q). Cada órbita comporta somente dois elétrons. Esses dois elétrons
sempre terão spins contrários, ou seja, não há como fazer diferente, pois os dois
elétrons sempre terão sentido contrário. É como se eles se comunicassem além
do espaço e tempo. Quando um elétron ocupa uma órbita, ele jamais assume uma
rotação igual ao seu par (é claro, desde que haja um elétron nessa órbita). É como
se eles tivessem uma comunicação subliminar. Ainda não temos uma matemática
ou uma explicação de senso comum que possa responder a isso, mas
especulações não faltam. As partículas têm uma forma de comunicação
atemporal, podem efetivamente estar em dois lugares ao mesmo tempo e, mesmo
que separadas, mantêm uma comunicação intima com as outras. Por exemplo, os
fótons, se criarmos por meio de um prisma uma duplicação de fótons, o que às
vezes chamam de fótons gêmeos (são divididos quando incidem em um prisma),
eles mudam sua rotação se o seu par mudar. Pode parecer estranho isso, mas é
a natureza quântica. Talvez ela tenha uma outra concepção onde espaço e tempo
são irrelevantes.
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Nosso meio;
Nossos comportamentos;
Nossos relacionamentos.
3.1 Ondas
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Figura 2 – Ondas longitudinais e transversais
TEMA 4 – REALIDADE
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É importante observar que esse é um processo fundamental da física
quântica e retornaremos a esse tema sempre que necessário, para fixação e
entendimento. Veja:
5.1 Radiação
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quando a temperatura é menor, apenas significa que existe luz invisível, e
provavelmente você já tomou muitos banhos de radiação sem ter a percepção
visual, já que não havia cor. O sol, por exemplo, é um grande emissor de radiação
que interage com nosso corpo, alocando nele uma quantidade de energia.
Existem vários tipos de radiação e podemos classificá-las de várias
maneiras, por exemplo, pelo elemento condutor, fonte, efeitos, tipo etc.
5.2 Quantum
A palavra quantum tem sido muito utilizada hoje em dia, o que ocorre
também em função da popularização da quântica. Há uma miscelânea de
produtos e serviços hoje que carregam a palavra quantum, quanta e quântica.
Bem, quantum é a menor unidade de uma medida. Então na física um quantum
representa a menor quantidade de energia possível. Essa palavra foi
fundamentada (embora ela já existisse antes do advento da física quântica).
Desde o início do século passado, essa palavra tem sido utilizada como o tijolo
fundamental de tudo que existe. Ela está representada na constante de Planck,
aliás, essa constante é, além de tudo, fundamental na física quântica e é
denominada com a letra h. Ela representa a energia e a frequência das radiações
eletromagnéticas
O valor da constante de Planck é h = 6,63.10-34 J.s (J: Joule é uma unidade
para medir energia mecânica e térmica; s: medida de tempo em segundo).
Assim, quanta, que é o plural da palavra quantum, trata da quantidade de
energia emitida ou absorvida nos elétrons. Dessa forma, quantum = h.ⱱ e quanta
= n.h.ⱱ, em que h é a constante de Planck, ⱱ é a frequência e n é um número
inteiro
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Figura 3 – Matéria pulsante
existenãoexisteexistenãoexisteexistenãoexiste
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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