Você está na página 1de 10

L

1CA 02 0
YEDA,
INFORMAÇÕES DESCOLA
UM CAFEZINHO
PRA GENTE?!
IMPLICITAS
O mesmo sentido da declaração de Má-
rio Amato citada no texto abaixo foi
tematizado neste cartum de Angeli. Na
LO0
suposta reunião ministerial do governo
tamar Franco, da qual Yeda Crusius
participava na condição de ministra, a
solicitação do café é dirigida direta-
mente a ela, como se coubesse à mulher,
naturalmente, essa tarefa.

Leia o texto abaixo, fragmento de uma reportagem de Liliana Pinheiro,


publicada em O Estado de S. Paulo:

estejada por ter sido a segunda mulher a ser nomeada mi-

F
nistra no Brasil, em 1989, Dorothéa Werneck voltará ao car
go, aos 45 anos, no Ministério da Indústria e do Comércio. Ela
abriu caminho para cinco sucessoras na área econômica,
por exemplo, ninguém mais se chocou quando Zélia Cardoso
de Mello ou Yeda Crusius foram escolhidas. Zélia dividiu
opinioes. Yeda foi logo esquecida. Dorothéa manteve-se pre-
sente no noticiário, mesmo nos curtos periodos em que ticou
Sem cargo no governo e partiu para a iniciativa privada. (.
Mesmo com cuidado e seriedade no trato com a ministra,
aproximou em
empresários e sindicalistas -

dos quais ela se


Dusca de um pacto antiinflacionário - nunca esqueceram que
como de-
ela era uma mulher. Seu sexo foi lembrado sempre,
Teito ou qualidade. Mário Amato, então presidente da Fiesp,

entou traduzir foi muito infeliz. Declarou,


esse sentimento e
de ser
na frente de jornalistas: "Ela é muito inteligente apesar
da popu-
mulher" 0 empresário, com isso, ganhou a antipatia
carisma ae
Brasil se rendia ao
laçao feminina e de um que
Doró.
Liliana Pinheiro. 0 Estodo de S Poulo, 25 dez. 1994, p. B-1.

3 05
sobre o anúncio do ome de Do-
uma reportagem
texto é parte de da Indústria e do Comércio
Esse de ministra e, o
o cargo Amato sobre a ministra e
Werneck para
declaração de Mário Amato
rothéa analisar a
é iculista, bem como por que
interessa

considerada
infeliz pela
articulista

feminina
feminina ee de de um
um Bras
empre-
ela é da população que
por que a antipatia
ela, ganhou de Amato é: a é "Ela muito inteligente
sário, com
de Doró. A afirmação
carisma
rendia a o
se
mulher"

opesor
de s e r que:
explicitamente
diz
Essa frase

é inteligente;
ministra
a) a
mulher.
ministra é
b) a
as mulheres não säo intelins.
implicitamente que
Ao mesmo tempo, diz do conector apesar de antar
decorre do uso
implicita aro
tes. Essa informação concessivas introduzem um
ser mulher.
AS conjunçoes
conteudo explicito dito na oração principal. Asci
contråria ao que foi
na direção deveria ser burra. No entan.
mento que vai a ministra an-
são inteligentes, logo
as
mulheres não

to, é inteligente. são transmitidas explicitamente


nte,
textos, certas informações
Em todos os ou subentendidas
estao pressupostas
são implicitamente,
outras o não as diz explicita-
enquanto
parece não estar dizendo, porque
coisas que
Um texto diz explicitas
leitura eficiente precisa
captar tanto as informações
mente. Uma de ler nas entrelinhas
Um leitor perspicaz é aquele capaz
quanto as implicitas. cima de significados importantes ou
habilidade, passarå por
Se não tiver essa ou pontos de vista que rejeitaria
concordará com id ias
o que é bem pior
-

se percebesse.
tipos de informações implicitas:
os
um texto pode ter dois
Dissemos que
cada um deles.
subentendidos. Estudemos
pressupostos e os

CHAMADO
MUNDO FOI
POR QUE TODO
com fre
A publicidade explora
PARA A REUNI MENOS EU? suben-
quência os significados res
tendidos. Neste
anúncio, a

se espera à pergunta
posta que
de que o autor
formulada é a
desinfor
da frase é uma pessoa
s*
não aconteceria
mada, o que anun
do jornal
ela fosse leitora
depreca'
ciado. Note que, para
autor da
pergunta
ainda mais o
em tipes
a fraseestá grafada ant*
Enelb o Fstalo ESTADAO caracteristicos
de modelos
om
escrever,
máquina de
gos de em
vard
impressão
falhas de
letras.
30 6
PRESSUPOSTOS
nOstos são idéias não expressas de
mancira explicita,
nentc do sentido de certas palavras ou cxpressões que decorrem
frases abaixo:
contidas na frase. Ob-
serve as

André tornou-se um antitabagista convicto.

A informação explicita e que h0je André é um


antitabagista convicto Do
nifica "vir a ser", decorre,
ntido do verbo tornar-se,
que
no entanto,
mente a informação implicita de que anteriormente André fogica-
não era um antita-
bagistaoanvicto.tornar-se.
o verbo
Se André fosse antes um
antitabagista convicto, não se pode
ria usar

Pedro é o último convidado a chegar à festa.

A informação explicita é que Pedro


chegou depois de todos os outros
idados. Se ele foi o ültimo a chegar, està logicamente implicito que todos
chegaram antes dele.
As informações explicitas podem ser questionadas pelo ouvinte, que pode
anão concordar com elas. Assim, pode-se, por exemplo, discutir o grau da
convicção antitabagista de André. Os pressupostos porém, devem ser verdadei-
rO5 ou, pelo menos, admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se
constroem as afirmações explicitas. Isso significa que, se o pressuposto é falso,
a informação explicita não tem cabimento. Assim; por exemplo, se Maria parti-

cipa de todas as festas, não temo menor sentido dizer


Todos vieram; oté Mario.

Ate, no caso, contém o pressuposto de que é inesperada ou inusitada a


presença de Maria na festa.
Na leitura, é muito importante detectar os pressupostos pois eles são um

levar o leitor ou ouvinte aceitar certas ideias


ecurso argumentativo que visa a a
Como assim? Ao introduzir um conteúdo sob a forma de pressuposto, o falante
ranstorma o ouvinte em cúmplice, pois a idéia implicita não é posta em dis-

cUSa0,apresentada como se fosse aceita por todos, e os argumentos explicis


30 Contribuem para confirmá-la. 0 pressuposto aprisiona o ouvinte ao siste-
"ma de
pensamento montado pelo falante.
A demonstração desse fato pode ser feita com as tais 'verdades incon
testáveis", que estão na base de muitos discursos politicos:
Para que o Brasil mundo será preciso priva-
torne um pais do primeiro
se
tizar as emt
presas estatais, abrir a economia ao ingresso de produtos
estrangei-

3 0 7
oneram a folha de pagame.
com os direitos
trabalhistas que nento
ros e terminar
e a Previdência Social.

conteudo explicito dessa frase é:


O
primeiro mundo exigirá a privatização das em-
ingresso do Brasil
no
a) o

presas estatais;

primeiro mundo exigirá a abertura da econd


ono-
b) o ingresso do Brasil no

mia aos produtos estrangeiros;

c)o ingresso do Brasil no primeiro mundo exigirá o término dos direitos


trabalhistas.

Os conteudos implicitos são:


a) o Brasil vai ingressar no grupo de paises do primeiro mundo, se preen-

cher essas condições;


b) no Brasil as empresas e o Estado são onerados pelos direitos trabalhistas,

Estaremos confirmando os pressupostos, se arrolarmos os seguintes ar

gumentos contra o que está dito explicitamente:


a) existem países do primeiro mundo que se desenvolveram com base
num setor estatal muito forte, que ainda é mantido;

b) há paises do primeiro mundo, como o Japão, que mantêm uma econo-


mia muito protegida da concorrência externa;

c) na maioria dos paises do primeiro mundo, os trabalhadores têr


direitos que no Brasil, e as empresas e o Estado, mais encargos com os traba
Ihadores.
No entanto, estaremos destruindo as idéias dadas como verdadeiras, se

dissermos
a) o Brasil não ingressará no primeiro mundo, mesmo que pivatize o

setor estatal, abra a economia e acabe com os direitos trabalhistas, porque isso
depende de outros fatores;

b) encargos trabalhistas não säo ônus,


-obra viva.
mas meio de manter a mao-oc
A aceitação do pressuposto estabelecido pelo falante
te o
debate, sua
permite levar dua
negaço compromete o diálogo, uma vez se destroi d
base
sobre quala se que
constroem os arqumentos e dai mais
importancia ou
nenhuma proposiçao te
SIvel
razão de ser. Com pressupostos distintos, o diálogo nao pos-
ou
não tem sentido. No exemplo acima, toda a
arqumentaçao oc

308
privatizar, abrir a economia e
terminar com os direitos
preciso
prec pressuposto de que o Brasil vai trabalhistas se
baseia no
tornar-se um pais do
Se ncqarmos isso, 0 resto deixa de ter sentido primeiro mundo.
Oais são os termos que, em geral, servem de
marcadores de
)Adjetivos (ou palavras similares): pressupostos?
Julinha foi minha primeira filha.

Primeiro pressupoe
a) que tenho outras filhas;
b) que não tenho filhos;
cl que as outras filhas nasceram depois de Julinha.

2) Verbos que indicam mudança Ou permanéncia de estado


(por
nermanecer, continuar, tornar-se, Vir a ser, ficar, passar [a), deixar exempio,
[de], come-
or [o]. principiar (a), converter-se, tronsformar-se, ganhor,
perder):
Renato continua doente.

O verbo continuar indica que Renato já estava doente no momento an-


terior ao presente.

3) Verbos que indicam um ponto de vista sobre o fato expresso pelo seu
complemento (por exemplo, pretender, supor, alegar, presumir, imaginar:
Hussein pretende que o Kwait faça parte do território iraquiano.
0 verbo pretender pressupõe que
seu objeto direto é verdadeiro para
Sujeito (no caso, Hussein) e falso para o produtor do texto.

4) Certos advérbios:
A produção agropecuária brasileira está totalmente nas mãos dos bras
eiros
0 advérbio totolmente pressupõe que não há no Brasil nenhum estran-
gtiro produtor agricola.

5) Oraçoes adjetivas
sDrasileiros, que não seimportam com a coletividode, sò se preocupam
Com e u Dem-estar e, por isso, jogam lixo na rua, fecham os cruzamentos etc

coleti-
pressuposto é que todos os brasileiros não se importam com a
m e s m o periodo poderia, no entanto, ser redigido assim, com a oração
a0jetiva nåo
separada da principal por virgulas
3 0 9
Os brasileiros que não se importam com a co/etividade só se preocupam
com seu bem-estar e, por isso, jogam lixO na rua, fecham os cruzamentoc.etc.

Nesse caso, o pressuposto e que alguns brasileiros não se importam Com


fazem os atos de incivilidade arrolados.
a coletividade e só esses é que
No primeiro caso, a oração é explicativa, no segundo, é restritiva. As ev
plicativas pressupõem que o que elas expressam se refere à totalidade dac ele-
mentos do conjunto designado pelo antecedente do pronome relativo (na caso,
os brasileiros); as restritivas, que o que elas dizem concerne apenas a parte dos

antecedente do pronome relativo. O pro-


elementos do conjunto expresso0 pelo
dutor do texto escreverå
uma restritiva ou uma explicativa segundo o pressu
comunicar.
posto que quiser

6) Certas conjunções:
Universidade, mas aprendi bastante.
Freqüentei a

O pressuposto é que na Universidade não se aprende nada.

SUBENTENDIDOS
Que são os subentendidos?
Sãoinsinuações, não marcadas lin-
güisticamente, contidas numa frase
frases. Supo-
ou num conjunto de
nhamos que uma pessoa estivesse
em visita à casa de outra num dia
de frio glacial e que uma janela, por
onde entravam rajadas de vento,
estivesse aberta. Se o visitante dis-
sesse Que frio terrível!, poderia estar
insinuando Feche a janela.
Cartum de Quino.
Há uma diferença capital en-
Oefeito de humor deste cartum explora um tre pressupostos e subentendidos.
0
duplo subentendido. O primeiro é o fato de
a personagem masculina ser um cientista. primeiro é uma informação estabe-
0 segundo é o fato de que, até xingando, tanto para
lecida como indiscutivel
ele usa o jargão científico. uma
0 falante quanto para o ouvinte,
necessariamente de
vez que decorre

algum elemento lingüistico coloca-


do na frase. Ele pode ser negado,
maneira
mas o falante coloca-o de

implicita para que no o seja. Ja

3 10
doéé
subentendido de
entido literal das palavras
responsabilidade do ouvinte. O falante
e
negar que tenha dito o pode esconder-se atrás
deu de suas palavras, Assim, no
exemplo dado acima, sequeo o ouvinte depreen-
que
oisa muito pouco higienica fechar dono da
casa disser
todas as
também acha e
que apenas constatou janelas, o visitante pode
o subentendido que o frio era
serve, muitas vezes, muito intens0.
para o falante
transmite a informaçao que deseja dar a conhecer proteger-se. Com ele,
sem se
amnlo, uma pessoa Toi promovIda no lugar de outra comprometer. Por
nOsto. Num dia, a pessoa que roi
preterida diz à
que esperava muito ocu
Po
empre
a mérito e a dedicação nao sao levados em promovida que, naquela
conta, apenas a
a Se o outro perguntar se esta sendo
acusado de não bajulacão
ão de ser bajulador, o ter mérito nem dedi
e preterido poderá responder que não está
dele, mas que esta talando em tese, queo caso dele é falando
uma excecão. Na ver
aQUue fez a afirmação não disse
explicitamente que o outro não tinha
méritos para a funçao, mas deu a
entender, deixou subentendido
para não sSe
comprometer. O subentendido diz sem dizer, sugere, mas não diz.

GALERIA TPANEMA

K
Cartum de Millôr Fernandes

cartum, o humorista Millôr Fernandes cria duas


sagens subentendidas, mais evidente, outra
uma

mais camuflada. A mais evidente é que a personagem


masculi tem maior interesse pela mulher dedeoreciação
biquini
Qque pela arte. A mensagem camuflada é a depreciação
quadros
abstracionismo geométrico, pois todos os
expostos na galeria pertencem a essa tendência
artística.
311
Abaixo, a reproduço de uma pu-
TEXTO blicidade do Grupo Amazonas,
COMEN TADO anunciando o lançamento de uma
nova cola de sapateiro.

Este anuncio foi origi-


nariamente publicado em

duas páginas inteiras de


re- A AMAZONAS ESTÁ
vista. Na pagina da esquerda Tem gente que usa cola de sapateiro, ma: nunea snt

concentra-se o texto verbal. gosto de prego de ponta fina na boca. jamais batru meraw
Ele é complementado pelo num pé de ferro, nunca remendou couro com agulha grna

texto visual da pågina da


di- linha de cifra. Infelizmente, tem gente que usa coa

reita, composto pela foto do LANÇANDO UMA COLA


grupo de garotos que, pelo sapateiro não para ganhar a vida, mas para perdi-ia
próprio fato de serem meno-
Felizmente, isto agora vai mudar. 0 Grupo Amazonas si
res, são retratados com tar
lançando a primeira cola de sapateiro que não dá barats
jas diante dos olhos. Tudo Adesivo Amazonas, sem um pingo de Tolueno. A nova cola
contribui para sugerir tratar-

-se de um grupo de menores AZO DE SAPATEIRO QUE


que cheira cola. do Grupo Amazonas, é uma caa ti
feita pela Quimicam,
Essa publicidade é so- Eurupa i
avançada que nem nos Estados Unidos
=
nem na

sapateiro. Ao di- meio da rua mas pat


bre cola de igual. Ela significa menos drogas no
e

indústrias de caiçad1n
zer que tem gente que usa saudável dentro das sapatarias, das
cola de sopateiro, mas nunca PERDER
VAI FAZER ELA
Sentiu o gosto de prego de
de artefatos de 0 Grupo Amazonas orguha d
couro.
se

ponto fino no boco, jamais cola que vai ajudar as empresasea soanda
feito uma i

bateu meio-sola num pé de Näo adianta nós


fabnarmis
darem um importante passo.
das persas
ferro, nunca remendou couro não andar ben
melhor solado do Brasil se o pais
com ogulha grossa e linha de MUITos FREGUESES.
cifro, o texto pressupõe que
MCO.A AMAZ
h outras pessoas que usam

cola de sapateiro, mas já sen-


tiram o gosto de prego de ya. b4-b 7 nov 1990

ponta fina na boca, já bate- c


inha
ram meia-sola num pé de ferro, já remendaram couro com agulha grosa ficio
revela o
de cifra. A figura sentir o gosto de prego de ponta fina na boco
pre-
do sapateiro, que, enquanto faz seu trabalho, mantém seguros na bocd

g90s que vai usar. Reiteram esse oficio as fiquras bater meia-sola
em pe o
e remendor couro com ogulha grosso e linha de cifra.

31 2
Quando se diz que infe-
lizmente, tem gente que uso
cola de sapateiro noo para
ganhar a vida, mas para per
dê-lo, pressupõe-se que exis-
tem pessoas que usam a cola
para ganhar a vida, para ob-
ter dinheiro a fim de com-
prar aquilo que é necessário
para a sobreviv ncia.
Estabelece-se uma opo-
sição entre o que é revelado
pelo conteúdo explicito e o
que o é pelo conteúdo impli-
cito. 0 segundo diz que ha
pessoas que usam a cola no
trabalho e, portanto, para a
vida; o primeiro afirma que
há pessoas que a utilizam fo-
ra do trabalho, para a morte.
Pelo percurso figurativo de-
senvolvido, fica claro que os
que usam a cola no trabaiho
såo os sapateiros Fica. por
OUIMICAM outro lado, subentendido que
os que a utilizam para a mor
te sâo os meninos que chei-
ram cola Observe que eies
unca såo explicitamente mencionadas no texto verbal No entanto, esse suben-
cndido é reforçado pelo texto visual e por dois elementos do texto verbal: o
primeira colo de sopoteiro que ndo do baroto, menos arogas no meo do rue
A Amazonas está lançando, de acordo com o texto, a primeira coia de
Sapateiro que não dá barato, sem um pingo de tolueno O ordinai primeiro pres-

33
as outras
colas dão barato, pois têm tolueno. Todas ac outras
todas
supõe que a cheiram, Com.
tanto pelos sapateiros quanto pelos que
podem ser usadas ic
só pode ser utilizada por sapateiros. Por isso,
Amazonas não tem tolueno,
da esta intercalado o texto em letras me
texto em letras
maiores, em cujo interior
uma cola de sapateiro que vai fazer els
diz: A Amazonas está lançando la
nores,
perder muitos fregueses.
usa-se um argumento de autoridade para mostrar a moder-
Em seguid
Unidos e a turopa são considerados os lunarae
os Estados es
nidade da cola. Como
cola tão avançada que nem s
do mundo, dizer que é
uma
mais avançados
Europa
na se foz igual signitica atestar seu grau de avanco
Estados Unidos nem
Por que ela é a mais avançada?
Porque ajuda a resolver um problema social
o que pressupõe menos droga-
haverá mais gente saudavel,
Como não dá barato,
saudável é igual a trabalhador, como se
considerados doentes. Pessoa
dos, que são
das indústrids de calçados e de artefatos de couro
depreende de dentro das fábricas,
da cola que inventou porque ela ajuda a
O Grupo Amazonas orgulha-se
Termina dizendo: Não adianta fobricor
sociedade a dar um importante passo.
bem das pernas.
mos o melhor solado
do Brasil se o pais não andar
fabrico de solas e saltos. Ao mesmo tem-
A Amazonas é conhecida pelo
social. Por isso, as expressões dor um
está ajudando a resolver um problema
po, no âmbito
bem das pernas podem ser lidas tanto
importante passo e ndo andar
dos membros inferiores ("fazer passar o apoio
do léxico referente aos movimentos
caminhada" e "ter dificuldade de andar") quan-
do corpo de um pé a outro na
indicam execução de um objetivo ('cumprir
to no dominio das palavras que
uma importante etapa" e "funcioDar bem").
o melhor solado do Brasil suben-
A frase Não adianta nós fabricarmos
melhor solado do Brasil, mas que não
tende que a Amazonas é quem fabrica o
Quer
se preocupa apenas em vender e
sim com os problemas sociais do pais.
sirva apenas para o trabalho
melhorar o Brasil fazendo que a cola de sapateiro

e, assim, haja mais gente trabalhando.


O texto, no seu conjunto, valoriza a cola Amazonas sob três aspectos:

droga no sentido
a) é lucrativa, porque é de boa qualidade (não é uma

e produto de baixa qualidade):

6) é higiènica, pois não contém droga (no sentido de entorpecente) t


portanto, não faz mal à saúde dos que trabalham com ela;

c)e benéfica socialmente, pois não se presta para uso daqueles que ou
cam nas drogas refügio para seus problemas.

3 1 4

Você também pode gostar