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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

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MOVIMENTAÇÃO E LEVANTAMENTO DE CARGAS IT-E-EXE-004 REV.
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REVISÕES1
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JCSR - JBVC - 19/03/2002
01 Revisão nos itens 5.6, 5.7.2 e 5.8. JCSR - JBVC - 03/04/2003
02 Revisão no Item 7. JCSR - JBVC - 21/04/2004
03 Revisão nos itens 5.3 e 7. JCSR JRS JBVC - 15/01/2008
04 Revisão no item 5.1. JCSR JRS JBVC - 10/11/2009
JT
05 Revisã nos itens 1, 2, 3, 4, 5, 7. JCB JCSR - 12/06/2010
GERN
Inclusão do Item 6;
06 GERN ABS JCSR - 22/11/2010
Revisão nos itens 3 e 4.
Adequação de formatação e codificação para
07 GMS ABS CDM MVF 24/11/2015
rastreamento do documento
08 Inclusão do Item 5.5.1 JTN RVV MVF MVF 10/10/2017
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e
09 JTN RVV MVF MVF 07/02/2019
alteração da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
10 MNG RVV MVF MVF 16/04/2020
Engenharia.

MVF – MARCOS VIEIRA FEBRONIO – DIRETOR DE OPERAÇÕES


RVV – ROBERTA VIEIRA DO VALE – GERENTE DE SGI
JTN – JAIR GOMES TAVARES NETO – GERENTE DE MANUTENÇÃO
PSM – PATRÍCIA DOS SANTOS MEDALHA – ENG. DE PLANEJAMENTO – PMO
MNG – MIGUEL NATANAEL DAS CHAGAS GERMANO – ASSISTENDE DE SGI

1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA S.A ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA S.A, devendo ser devolvido quando solicitado.
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO......................................................................................................................4

2. ÁREA DE APLICAÇÃO..................................................................................................4

3. REFERÊNCIAS...............................................................................................................4

4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................4

5. PROCEDIMENTO...........................................................................................................6

5.1. Introdução........................................................................................................................6

5.2. Responsabilidades..........................................................................................................6

5.3. Planejamento Área de Estocagem - Canteiro.................................................................7

5.4. Planejamento da Montagem...........................................................................................8

5.5. Operação de Levantamento..........................................................................................10

5.6. Orientação Para Rigger.................................................................................................12

5.6.1. Atividades do Rigger...............................................................................................12

5.6.2. Deveres do Rigger..................................................................................................13

5.7. Orientações Gerais Para Movimentação de Cargas....................................................14

5.8. Cabos de Aço................................................................................................................16

5.8.1. Número de Arames Rompidos...............................................................................16

5.8.2. Arames Gastos Por Abrasão..................................................................................16

5.8.3. Corrosão.................................................................................................................17

5.8.4. Maus Tratos e Nós.................................................................................................17

5.9. Cintas de Poliéster e Eslingas Redondas de Poliéster.................................................19

5.9.1. Recomendações de Utilização das Cintas.............................................................19

5.9.2. Inspeção e Substituição das Cintas/Eslingas em Uso...........................................19

5.9.3. Os Defeitos Mais Comuns São:.............................................................................20


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5.10. Manilhas..................................................................................................................20

6. RECOMENDAÇÕES DE SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde....................21

7. APÊNDICES..................................................................................................................23

8. REGISTROS.................................................................................................................23
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1. OBJETIVO

Estabelecer as condições a serem atendidas para os serviços de movimentação e


levantamento de cargas nas obras da MIP, bem como os requisitos de segurança para
trabalhos de movimentação de carga, em atendimento aos requisitos do item 18.14 da
NR18.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

Esta Instrução de Trabalho se aplica no âmbito da MIP Engenharia, para atendimento aos
requisitos de SMS em Movimentação de Cargas.

3. REFERÊNCIAS

Tabela de Máquina – Tabela fornecida pelo fabricante.


Portaria 3214/78 –
NR11: Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais;
NR12: Máquinas e Equipamentos;
NR18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

4. DEFINIÇÕES

APRI: Análise Preliminar de Risco e Impacto.

DDSMS: Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

SMS: Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional.

FISPQ: Ficha de Segurança de Produto Químico.

EPI: Equipamento de Proteção Individual.

Plano de Rigging: Plano de operação de içamento e movimentação de cargas.

Supervisor Rigger: Planejador, calculista e executor do plano de içamento e movimentação


de cargas.

Rigger: Responsável por sinalizar, isolar e controlar a área em que está sendo realizada a
movimentação de cargas, bem como auxiliar ao Supervisor de Rigger em suas atividades.

TRABALHADOR: Pessoa que realiza o trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho que


estão sob o controle da empresa (Alta Direção, nível gerencial e não gerencial,
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trabalhadores de fornecedores externos/contratados, que trabalham de forma regular, ou


temporária, intermitente ou sazonalmente, casualmente ou a tempo parcial).

Sinalização: Linguagem internacional estabelecida para transmitir ações de comando entre


o “Rigger” e o operador do equipamento na execução da movimentação de carga, conforme
anexo Sinalização Visual de Comando.

Comprimento da lingada: Distância entre o ponto de amarração da peça a ser içada e o


apoio do cabo no dispositivo de içamento.

Quebra Canto: Dispositivo usado para suavizar o contato do cabo de aço com “quinas
vivas” das peças a serem montadas.

Balancim: Dispositivo usado para afastar os cabos de içamento do equipamento ou como


artifício de montagem, visando melhor distribuição dos esforços para evitar danos na peça a
ser içada. Veja os exemplos na figura 1.

Figura 1 – Exemplo de Balancins


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5. PROCEDIMENTO

6..Introdução

As manobras de movimentação de cargas podem ser divididas em dois tipos: deslocamento


horizontal e deslocamento vertical.

O deslocamento horizontal é feito quando há necessidade de movimentar uma peça apoiada


em uma superfície ou dispositivo previamente preparado, utilizando equipamentos especiais.
Este deslocamento pode ocorrer no solo, sobre plataformas, em estruturas, porões, etc.
Como exemplo de equipamentos especiais temos tifor, macacos, talhas de corrente, roletes,
multi-rolos (tartarugas), rodízios, esteiras, guinchos, cilindros hidráulicos, carretas, pranchas,
caminhões e outros mais. Trata-se de um tipo de movimentação particular para cada caso
de montagem.

Deslocamento vertical é feito quando há necessidade de mudar a elevação e/ou posição de


uma determinada peça, utilizando equipamentos especiais. Os equipamentos usados neste
tipo de operação são guindastes, pontes rolantes, guinchos, tirfor, talhas de corrente,
macacos e outros mais. O equipamento mais usado neste tipo de manobra é o guindaste.

Diversas movimentações de cargas são feitas utilizando tanto nos deslocamentos


horizontais quanto nos verticais ou os dois simultaneamente.

7..Responsabilidades

1) Elaborador do Plano de Rigging

Profissional habilitado para tal, devendo o Plano de Rigging mesmo ser verificado por um
Engenheiro, responsável pela operação e pelos dados informados no formulário IT-E-EXE-
004/f, anexando desenho com maiores detalhes, quando o campo (Posição de Patolamento)
não for suficiente para tal.

A assinatura do Cliente, no formulário IT-E-EXE-004/f, é dispensável, se assim o cliente o


achar desnecessária.

2) Encarregado

 Orientar os trabalhadores envolvidos na atividade de movimentação de cargas, com base


na APRI, procedimento adotado para a atividade, inclusive o plano de rigging (Quando
aplicável), neste caso com a participação do Supervisor de Rigger;

 Atender rigorosamente o que foi planejado pelo Supervisor de Rigger ou o Rigger, não
podendo realizar mudanças.
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3) Supervisor de Rigger

 Supervisionar e coordenar as atividades de movimentação de cargas;


 Elaborar o plano de movimentação ou de elevação;
 Orientar e/ou emitir sinais necessários à movimentação de cargas;
 Definir a necessidade de execução dos planos;
 Na movimentação de carga o Supervisor de Rigger deve utilizar colete de identificação e
rádio, quando necessário.

4) Rigger

 Sinalizar e controlar a área de movimentação de cargas, utilizando colete para evitar


acesso não autorizado à área de risco.

5) Profissionais de SMS

 Assessorar os responsáveis de produção e movimentação de cargas nas frentes de


serviço para o cumprimento das normas de segurança, meio ambiente e saúde;

 Participar da elaboração divulgação da APRI.

6) Todos trabalhadores

 Executar as atividades em acordo com as normas e procedimento de trabalho, não


podendo realizar nenhuma mudança na execução.

8.. Planejamento Área de Estocagem - Canteiro

O planejamento das áreas de estocagem deve ser feito cuidadosamente, pelo setor de
logística e/ou execução, determinando-se os acessos compatíveis com as cargas a serem
movimentadas e os equipamentos que serão necessários a sua movimentação.

O principal problema das áreas de estocagem é o acesso para cargas especiais e sua
montagem. Deve-se prever o acesso direto da carga, ao local de montagem, e o
equipamento que será empregado para manuseá-lo. Tais cargas normalmente exigem um
equipamento especial de transporte tanto horizontal como vertical, de custo elevado e
deslocamento difícil. A distribuição das peças no local de montagem deve ser feita
obedecendo rigorosamente à sequência de montagem. Toda movimentação de carga
desnecessária gera custo e risco. Deve ser verificada a condição de transporte e acessos
das peças maiores e/ou mais pesadas. Nenhum equipamento poderá ser descarregado
diretamente no chão, devendo ser apoiado sobre calços ou berços de madeira, conforme IT-
E-EXE-002. O terreno deverá ser nivelado e deve ter compactação compatível com a carga
e equipamento de içamento/transporte que deverão trabalhar no local.
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9..Planejamento da Montagem

É obrigatório a elaboração de planos de Rigging, para manuseio de peças que se


enquadrem nas seguintes condições:

o Cargas a serem manuseadas próximas a redes energizadas;


o Carga com peso igual ou superior a 10 toneladas;
o Carga com formas geométricas assimétricas e/ou atípicas;
o Carga com formas que dificultam a amarração;
o Cargas a serem manuseadas em locais de acesso restrito;
o Operação de manuseio de cargas que necessitem a utilização de mais de um
equipamento;
o Operação com translação de guindaste, utilizando o arraste simultaneamente;
o Operação com cargas inflamáveis, corrosivas, tóxicas ou radioativas;
o Peças especiais ou assimétricas com elevação ≥ 30 metros de altura.

Nota 1: O plano de rigging deve ser verificado por Engenheiro designado pelo Gerente de Contrato.

Para elaboração do “Plano de Rigging”, deve-se:

 Determinar o peso da carga a ser movimentada;

 Determinar a forma e dimensões da carga a ser movimentada;

 Determinar a localização e a posição de montagem da carga;

 Determinar o acesso para a carga e máquina;

 Pré-definição da máquina a ser usada;

 Verificação da máquina pré-definida com relação à altura, largura, raio e capacidade;

 Definição da máquina e condição de trabalho da mesma;

 “Lay-out” e vistas do levantamento, constando o raio de giro, altura de elevação,


comprimento da lança principal, dimensões e peso da peça a ser içada;

 Detalhamento dos acessórios e pontos de amarração;

 Elaborar análise de risco juntamente com o setor de segurança;

 Avaliação das possíveis interferências da movimentação da carga, com a estrutura, com


equipamentos situados no local de movimentação, dentro da trajetória da carga;
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 Fator de Segurança da movimentação;

 Isolamento da trajetória a ser percorrida pela carga.

Com os dados de peso, forma e dimensão da carga, posição de montagem e acessos, o


comprimento de lança necessário, ângulo de lança suficiente para a montagem, raio de
operação e posicionamento da máquina compatível com o local da montagem, determina-se
a máquina a ser utilizada Após definição da máquina, procede-se à verificação de sua
utilização.

 Altura – cota de montagem + altura da carga + comprimento da lingada + folga (espaço


existente entre o moitão e a ponta da lança);

 Raio de Giro – medida do centro de giro da máquina até o centro de gravidade da carga a
ser içada na sua posição mais crítica da operação de montagem;

 Ângulo – de acordo com a tabela da máquina e de posse dos dados de comprimento de


lança e raio;

 Capacidade – de acordo com a tabela da máquina, observando o comprimento e


configuração da lança, ângulo e raio de giro, na condição mais crítica da montagem.

Nesta fase é necessária a elaboração de um “Lay-Out” da operação para a exata verificação


do posicionamento do guindaste e da peça, antes e depois da operação, e para verificar
possíveis interferências. No “Lay-Out” observar as seguintes condições:

 Deixar sempre folga entre a lança e a peça durante o içamento e montagem;

 Posicionar a máquina e traçar o raio de operação (planta baixa);

 Desenhar a lança nos ângulos de trabalho necessário;

 Determinar, sempre que possível um ângulo de trabalho tal que se possa abaixar ou
levantar a lança para ajustes finais;

 Detalhar como será amarrada a peça (diâmetro do estropo, comprimento, manilhas,


acessórios, e, se usar balancim apresentar memória de cálculo);

 Se solicitado pelo cliente, apresentar o plano para aprovação.

A atividade de movimentação e levantamento de cargas deverá ser informada a todos os


responsáveis, para tal, as observações necessárias são registradas no anexo IT-E-EXE-
004/e – Inspeção para Içamento e IT-E-EXE-004/f – Plano de Rigging.
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Para elaboração do Plano de Rigging deve seu utilizado o anexo Plano de Rigging - IT-E-
EXE-004/f. Caso necessário anexar desenho com maiores detalhes ao formulário.

10. Operação de Levantamento

 Antes de iniciar a operação e com o plano de Rigging em mãos, o setor de execução deve
verificar os seguintes itens; analisando se os mesmos estão compatíveis com o plano
elaborado·.

o Remover interferências possíveis com a operação da máquina (giro, locomoção e


movimentação da lança);

o Verificar acessos da máquina e peças, inspecionando criteriosamente o terreno;

o Trazer para o local de montagem todos os acessórios necessários à operação;

o Preparar e orientar toda a equipe envolvida no içamento, instruindo cada um com


relação a cada etapa da operação. Em operações especiais podem-se
convencionar sinais extras;

o Isolar a área de operação não permitindo no raio de içamento a presença de


pessoas que não estejam envolvidas com este trabalho.

 Verificados os itens acima, inicia-se a conferência das condições com relação à peça a
ser montada;

o Determinar o peso exato a ser montado;

o Verificar cuidadosamente as dimensões e pontos de pega da peça;

o Analisar cuidadosamente flexões e torções possíveis nas peças a serem içadas;

o Verificar se os pontos de pega permitem colocar as peças nas posições finais de


montagem;

o Verificar pontos passíveis de interferências como corrimão, janelas de inspeção,


tubulações, degraus, etc.

 O próximo passo é a verificação da condição de içamento da peça;

o Verificar criteriosamente os cabos utilizados quanto a sua condição, comprimento e


forma de amarração;
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o Observar sempre a montagem de cunhas de madeiras ou similares para proteção


da peça amarrada e a colocação de “Quebra-Canto” como forma de proteção do
cabo de içamento;

o Observar criteriosamente a distribuição dos cabos dimensionados, diâmetro e


ângulo aplicado;

o Verificar criteriosamente as condições e posicionamento dos acessórios como


manilhas, esticadores, talhas, etc.

 Antes de iniciar o levantamento deve-se fazer uma verificação do equipamento de


içamento. Em se tratando de guindaste, verifica-se:

o Posicionamento do guindaste com relação a seu apoio no solo (observa-se que


sempre deve apoiar as patolas em dormentes e/ou outro material para distribuição
da carga no solo) e verificar a compactação do solo;

o Observar o funcionamento do motor para detectar possível irregularidade;

o Nível de combustível, lubrificante, água, etc.;

o Movimentar o guindaste nas posições da operação antes de iniciar a mesma.

 Finalmente fazem-se as verificações gerais antes do içamento;

o Observar as condições do tempo (formação de chuvas ou ventos fortes);

o Deve ser observada a velocidade máxima do vento em que é permitida que seja
realizada a operação de movimentação, que é de 42 Km/h;

o Observar se foram cumpridas todas as etapas acima;

o Observar a necessidade ou não de iluminação (estimar tempo de duração da


operação);

o Ter disponíveis equipamentos auxiliares como macacos, talhas de corrente, tirfor,


dormentes, manilhas, esticadores, etc.;

o Verificar se chaves, equipamentos e pessoal necessários à fixação das peças estão


preparados;

o Observar as condições de segurança (isolamento de área), etc.


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10.1.1. Uso do Dispositivo de Montagem ou BY-PASS

As chaves de Montagem e/ou By-pass têm como finalidade as seguintes atividades abaixo:

 Permitir as atividades de montagem da máquina, como: montagem do JIB, troca de


pernas de cabo, etc.

 Permitir o posicionamento do moitão para a movimentação (translado) do guindaste. O


moitão  neste caso deve estar posicionado junto a ponta da lança;

 Proteger a integridade do operador e da máquina, em caso de situações de emergência:


Por falhas no equipamento como erro de leitura de sensores/componentes ou qualquer
outra falha eletrônica onde seja necessário movimentar a máquina para as posições de
segurança;

Em situação de emergência, a chave deve ser utilizada apenas para garantir a segurança
através do fechamento da lança e posicionamento da carga (se houver) no solo. Deve ser
acionada imediatamente a equipe de manutenção para verificação das possíveis falhas.

É terminantemente proibido a operação de guindaste com a Chave de Montagem ou BY-


PASS acionada com o objetivo de eliminar o sistema de segurança do equipamento.

Caso seja verificado algum operador trabalhando nesta condição, será considerada Falta
Grave, sendo aplicadas as medidas disciplinares previstas na matriz de consequências
constante no Manual de SMS da MIP.

As mesmas penalidades serão aplicadas ao Supervisor e ao Rigger se for comprovado que


os mesmos tinham conhecimento e compactuaram para a realização da atividade nesta
condição.

11. Orientação Para Rigger

São considerados rigger´s funcionários que executam as tarefas de transporte e montagem


de materiais de grande e pequeno volume, em conjunto com operadores de pontes rolantes
e guindastes. Estes funcionários são autorizados a sinalizar operações para os operadores.

12. Atividades do Rigger

 Identificar a natureza do material a ser transportado, no que se refere a peso, tamanho e


resistência. Após identificado o material solicitar através de sinal adequado o
posicionamento e aproximação do equipamento de içamento;

 Amarrar ou orientar a amarração da peça por meio de cabo de aço, corda ou cintas, além
de acessórios como manilhas, quebra-canto, corda-guia, cabos auxiliares, etc.;
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 Acompanhar o transporte da peça até o local da entrega, sinalizando para o operador os


movimentos necessários até o desamarre da peça. Observar sempre o uso de corda-guia
em grandes alturas;

 Cuidar dos equipamentos utilizados no transporte de materiais, tais como, cabos de aço,
manilhas, olhais, talhas, cintas, etc., usando apenas os que estiverem em perfeitas
condições de uso.

13. Deveres do Rigger.

 Conhecer de cor os sinais que deverão ser dados aos operadores e somente fazer uso
deles quando do transporte de materiais;

 Fazer contato com o operador envolvido na atividade e se identificar claramente como a


pessoa autorizada a sinalizar as operações necessárias. É imprescindível que somente
uma pessoa sinalize para o operador em cada operação. Eventualmente o Rigger pode
solicitar um auxiliar em casos em que a visualização da peça e ou equipamento exigir;

 Conhecer a capacidade dos cabos e acessórios utilizados, conforme tabela IT-E-EXE-


004/b;

 Preencher o anexo IT-E-EXE-004/e – Inspeção para Içamento, e encaminhar para o setor


de Segurança do Trabalho, com o visto de verificação do Engenheiro responsável pelo
plano;

 Ter conhecimento do Plano de Rigging, caso aplicável;

 Não se deslocar em cima das cargas içadas e cuidar para que ninguém o faça. Só é
permitido subir em peças quando as mesmas já estiverem apoiadas;

 Fazer uso de equipamento de segurança tais como, luvas, uniformes, calçados, capacete,
etc. Em casos de sinalização para ponte rolante ou equipamento em que o operador se
situe longe do local de montagem, deve-se usar uma identificação diferente dos demais
operários (por exemplo, um colete com cores vivas);

 Conhecer a capacidade do guindaste ou ponte rolante para executar a atividade e manter


permanente contato com o operador para não exceder a mesma;

 Não ficar, nem permitir que outros fiquem debaixo de cargas suspensas. Toda área de
movimentação e transporte de peças deve ser isolada;

 Sinalizar sempre com muita clareza e de uma posição onde o operador da ponte rolante
ou guindaste possa enxergá-lo. Sempre que possível deve se posicionar em um local
onde o operador possa visualizar a peça e o Rigger. Caso seja necessário mudar de
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posição durante a operação o Rigger deverá parar a movimentação da peça até que seja
feita a mudança de posicionamento;

 Após ter sido fixada no gancho, a carga deverá ser içada um pouco para verificar o
equilíbrio e condições de posicionamento de cabos e acessórios (içar cerca de 20 cm –
um palmo);

 Elevar a carga a uma altura suficiente para que ultrapasse os objetos altos que estiverem
no trajeto. Caso não existam objetos altos elevar a carga no máximo 2 metros do solo;

 Quando a peça possuir olhal ou gabarito de içamento soldado, verificar a existência de


trincas ou dobramentos que possam comprometer a capacidade dos mesmos;

 Sempre que possível não passar com carga sobre equipamentos. Nunca içar ou
transportar carga sobre pessoas;

 Nunca balançar a carga para depositá-la à distância. Tal fato pode exceder a capacidade
do equipamento de içamento;

 Evitar o choque na manobra de abaixamento quando a peça estiver sendo apoiada. Tal
fato poderá causar danos ao equipamento de elevação e transporte, além de danificar os
acessórios de içamento e o equipamento içado.

14. Orientações Gerais Para Movimentação de Cargas

 O dimensionamento de equipamentos e acessórios para movimentação vertical de


materiais, elaboração de plano rigging deve ser realizado somente por profissional
habilitado;

 Somente o profissional qualificado e habilitado, conforme critérios estabelecidos na IT-E-


SMS-024, poderá operar equipamentos de movimentação e transporte de materiais;

 Havendo obstáculo ou dificuldade visual entre o operador e a carga, o Rigger deve utilizar
o sistema de sinalização sonoro ou visual, preferencialmente via rádio, capaz de
assegurar a adequada comunicação;

 Deve ser feita a avaliação do terreno antes de patolar a máquina, a fim de garantir
condições de segurança para a operação;

 O içamento ou movimentação de cargas deve ser direcionado por corda guia, não sendo
permitido o uso das mãos para facilitar a manobra;
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 Antes de iniciar os serviços, os acessórios de movimentação de cargas (Cabos de aço,


cordas, cintas, roldanas, correntes, eslingas e ganchos) devem ser inspecionados pelo
Rigger;

 O Operador deve inspecionar seu equipamento diariamente, antes do início da atividade e


registrar no check list do equipamento;

 Não é permitida a movimentação de carga sob chuva, ventos fortes (Acima de 42 KM/h),
à noite e com incidência de raios;

 A equipe de movimentação de carga deve possuir o Supervisor de Rigger ou Rigger ou


Profissional habilitado para tal, Encarregado e Auxiliares;

 Deve ser dedicada especial atenção para operações próximas de redes elétricas;

 É terminantemente proibido o porte e uso de celular por pessoas envolvidas na


movimentação de cargas;

 Deve ser disponibilizado frente de serviço para uso dos envolvidos na atividade e
eventuais inspeções, os seguintes documentos: APRI – Análise Preliminar de Risco e
Impacto; Check List do equipamento; Cópia controlada deste procedimento; Plano de
Rigging ou de Movimentação de cargas; Outros documentos eventualmente solicitados
pelo cliente ou seu representante;

 A área deve ser isolada com correntes plásticas, tela na cor laranja ou fitas zebradas;

 Deve ser instaladas Linhas de Vida de cabos de aços independente, para que o
trabalhadores possa atracar o talabarte do cinto de segurança, inclusive para carga e
descarga de caminhões de carga e munck;

 Os resíduos de óleos, graxas, ferrugem, tinta, líquido penetrante devem ser segregados
na origem, em coletores específicos corretamente identificados, conforme critérios de
coleta seletiva adotados;

 Deve ser mantido kit de contenção e recolhimento de resíduos próximo à área da


atividade;

 Em caso de derramamento de produtos perigosos (óleos, tintas, solventes, graxas e


outros líquidos químicos) e em situações emergenciais, entrar em contato imediato com a
equipe de SMS.
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15. Cabos de Aço

Cabos de aço são os acessórios mais usados em içamentos e transporte de peças. Por isto
transcrevemos abaixo alguns cuidados especiais para com os mesmos.

 Inspeção e substituição dos cabos de aço em uso:

Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados pelo Setor de Execução e
Segurança, afim de que a sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue
a apresentar o perigo de ruptura.

A periodicidade para a inspeção dos cabos de aço será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.

A substituição do cabo deve ser criteriosa e executada sempre que for constatada qualquer
uma das seguintes etapas:

16. Número de Arames Rompidos

Deve-se anotar o número de arames rompidos em um passo do cabo. Observar se as


rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas
pernas apenas. O número de arames rompidos não pode exceder a 6 (seis) fios por passo
ou 3 (três) fios por perna de cabo.

Passo de um cabo de aço: É à distância na qual uma perna da volta completa em torno da
alma do cabo, conforme figura 2.

Figura 2 – Passo de um Cabo de Aço

17. Arames Gastos Por Abrasão

Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal
que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança, tornando o seu uso perigoso.
Nos cabos flexíveis tal condição conduz ao rompimento dos arames. Em cabos rígidos esta
condição não acontece. Nestes casos observa-se uma redução do diâmetro externo do cabo
e com isto perda de capacidade indicando substituição.
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18. Corrosão

Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo
corrosão. É conveniente uma verificação do diâmetro externo ao longo de toda a extensão
do cabo para verificar corrosão interna. A diminuição deste diâmetro pode indicar
decomposição da alma interna de fibra por ter secado ou deteriorado, com consequente falta
de lubrificação interna do cabo causando corrosão e enfraquecimento do mesmo.

19. Maus Tratos e Nós

Deve-se verificar todo o comprimento do cabo para verificar a existência de nós ou


quaisquer anormalidades no mesmo que possa ocasionar desgaste prematuro ou ruptura do
cabo.

Outra forma comum de desgaste por mau uso é a perda da torção do cabo denominada
“gaiola de passarinho” causada por alívio repentino da carga. Outra forma é o dobramento
causado por trabalho forçado em quina viva.

Nestes casos, deve-se substituir o cabo.

As figuras 3, 4, 5, 6 e 7 a seguir ilustram alguns casos típicos de defeitos em cabos

Figura 3 – Exemplo de quebras por fadiga em cabo de que trabalhou com cargas elevadas em polias
de pequenas dimensões

Figura 4 – Cabo de aço que sofreu amassamento devido ao enrolamento desordenado no tambor
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Figura 5 – Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma “espiral”, motivada por enrolamento
desordenado em tambor de pequenas dimensões, cargas e passagem elevadas por um sistema
múltiplo de polias

Figura 6 – Ruptura de cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma

Figura 7 – “Gaiola de passarinho” causada pelo alivio repentino de tensão proveniente de


uma sobre carga.
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20. Cintas de Poliéster e Eslingas Redondas de Poliéster

As cintas e eslingas de poliéster são muito utilizadas nas operações de içamento de peças,
principalmente em superfície polidas ou acabadas das cargas em virtude de sua textura
macia ou no caso da necessidade de fazermos amarração que ajuste ao contorno da carga
devida serem extremamente flexíveis.

21. Recomendações de Utilização das Cintas

 Não exceder às especificações técnicas e recomendações do fabricante, nas limitações


de peso e estabilidade;

 Nunca use cintas avariadas ou danificadas;

 Nunca aplique uma sobrecarga no sistema ou equipamento de elevação;

 Posicionar a cinta corretamente na carga, para proporcionar uma fácil remoção após o
uso;

 Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgastes do
equipamento e acidentes;

 Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para
melhor poder elevá-la;

 Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes;

 Utilize ganchos ou manilhas com raio de apoio nunca inferior a 1 Polegada de diâmetro de
seção lisa e redonda;

 Evite a colocação de mais de um par de cintas, no mesmo gancho;

 Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso
está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta;

 Quando for necessário enforcar uma cinta deve ser usada uma manilha para não danificar
a cinta.

22. Inspeção e Substituição das Cintas/Eslingas em Uso.

A inspeção preventiva deve ser feita pelos Setores de Execução e Segurança, para se
verificar a condição de utilização, seguindo as seguintes recomendações:

 Colocar a cinta em uma superfície plana;


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 Examinar ambos os lados;


 Cintas tipo “anel” devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro;
 As alças dos olhais devem ser examinadas cuidadosamente.

A periodicidade para a inspeção das cintas será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.

23. Os Defeitos Mais Comuns São:

 Cintas gastas por abrasão:

Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper devemos observar durante a
inspeção que o desgaste originário da abrasão não ultrapasse 10% no ponto mais atingido
da cinta. Caso isto ocorra, a cinta deverá ser retirada de uso e descartada.

 Corte no sentido longitudinal:

Ocorre geralmente quando é utilizada em contato não plano da carga, cuja área é inferior à
largura da cinta, permitindo que uma parte da cinta fique supertensionada e a outra frouxa
ocasionando uma “hérnia” na cinta. Caso isto ocorra, a cinta deverá ser retirada de uso e
descartada.

 Corte no sentido transversal:

Ocorre geralmente quando a cinta é utilizada em cantos agudos ou abrasivos ou quando a


mesma sofrer uma tensão desequilibrada. A cinta deverá ser condenada quando houver
corte transversal na largura da cinta.

24. Manilhas

 Inspeção Visual de Manilhas.

As manilhas não podem conter:

o Trincas;
o Pontos de solda;
o Adaptações dos pinos ou parafusos;
o Desgaste de qualquer ordem no corpo;
o Empenos ou deformações;
o Desgaste das rocas do parafuso ou da manilha.
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A periodicidade para a inspeção das manilhas será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.
25. RECOMENDAÇÕES DE SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde

MEIO AMBIENTE

 Destine todo resíduo gerado nos coletores seletivos e/ou em baias específicas. Caso
tenha alguma dúvida quanto à destinação de um determinado tipo de resíduo, consulte os
documentos disponíveis, seu superior imediato ou um profissional de SMS;

 Em hipótese alguma misture resíduos perigosos (ex. contaminados com óleo) com outro
tipo resíduo, pois sua mistura o torna perigoso também;

 Nunca manipule Produtos Químicos sem antes conhecer seus riscos e as medidas de
controle ambiental indicadas na FISPQ;

 Quando imprescindível fracionar um Produto Químico em outro recipiente não original, é


necessário que a embalagem utilizada seja identificada com o nome apropriado do
produto;

 Procure conhecer todas as emergências ambientais relacionados com suas atividades,


assim como as medidas a serem adotados na sua ocorrência;

 Cumpra todos os controles operacionais ambientais estabelecidos para sua atividade,


eles são de suma importância para evitar impactos ambientais.

SAÚDE NO TRABALHO

 Cuide bem de sua saúde. Caso esteja com algum problema procure atendimento médico;

 Procure dormir de 6 a 8 horas diárias; a falta de descanso pode prejudicar seu


desempenho;

 Não utilize bebida alcoólica em grande quantidade e em horário prolongado;

 Evite o uso acentuado de cigarros;

 Não utilizar drogas. Elas pioram o desempenho e prejudica sua saúde e a segurança na
realização das atividades do dia-a-dia;

 Procure não realizar atividades em um período prolongado de jejum. Alimente-se bem no


café da manhã;
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Nota 2: Situações especiais de trabalho (como, trabalho em altura, espaço confinado, eletricidade, manuseio
de produtos químico e operação de máquinas e veículos) serão avaliadas e seguirão o planejamento da
Medicina do Trabalho.

SEGURANÇA NO TRABALHO

 As áreas destinadas à corte e solda deverão estar rigorosamente isoladas com cerquite;

 Todo trabalho realizado a mais de 1,80 metros de altura do piso com risco de queda é
obrigatório o cinto de segurança com 2 talabartes. Neste caso, o cinto deve ser atracado
em cabo de segurança ou cabo vida independente de estrutura provisória;

 As áreas consideradas de risco na realização dos trabalhos devem ser rigorosamente


isoladas e sinalizadas, devendo ser solicitada orientação do SESMT;

 No caso da utilização de produtos químicos que apresentem riscos, cópia da FISPQ


deverá estar disponível na frente de serviço, e os trabalhadores treinados quando a
utilização segura do produto;

 A APRI deve ser solicitada e coordenada a sua elaboração pelo Supervisor ou


Encarregado executante, tendo a participação dos trabalhadores da equipe e do SESMT;

 Nenhum trabalho que apresente risco de acidente poderá ser iniciado sem antes ter sido
elaborada e aprovada a APRI do serviço, com uma cópia do documento ficando
disponível na frente de serviço para divulgação aos executantes e verificação da
fiscalização;

 Em caso de ocorrências fora do planejamento e da APRI, paralise os serviços e


comunique a chefia imediata para providências necessárias;

 Não é permitido o desvio de função na realização das tarefas;

 O uso de corda guia é obrigatório na movimentação de carga;

 É obrigatória a utilização constante e adequada dos EPI´s indicados para realização das
tarefas no quadro sinótico, sendo a exigência de uso dos EPI´s de responsabilidade da
chefia imediata;

 Realizar DDSMS sobre os riscos relacionados aos trabalhos do dia;

 Realização de Inspeções das condições de segurança coordenada pelo Encarregado,


com a participação dos executantes, visando à prática da percepção de perigos e riscos;

 Organização do setor de trabalho de forma a não impedir o manuseio das peças;


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 Treinar os trabalhadores envolvidos nos procedimentos de execução, Instruções de


Trabalho e APRI, com registro de evidência.

26. APÊNDICES

Não aplicável.

27. REGISTROS

CÓDIGO DO
ITEM DESCRIÇÃO DO REGISTRO
REGISTRO

01 Sinalização Visual de Comando IT-E-EXE-004/a

02 Tabela de Cabos IT-E-EXE-004/b

03 Tabela de Manilha IT-E-EXE-004/c

04 Tabela de Grampos IT-E-EXE-004/d

05 Inspeção para Içamentos IT-E-EXE-004/e

06 Plano de Rigging IT-E-EXE-004/f

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