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REVISÕES1
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JCSR - JBVC - 19/03/2002
01 Revisão nos itens 5.6, 5.7.2 e 5.8. JCSR - JBVC - 03/04/2003
02 Revisão no Item 7. JCSR - JBVC - 21/04/2004
03 Revisão nos itens 5.3 e 7. JCSR JRS JBVC - 15/01/2008
04 Revisão no item 5.1. JCSR JRS JBVC - 10/11/2009
JT
05 Revisã nos itens 1, 2, 3, 4, 5, 7. JCB JCSR - 12/06/2010
GERN
Inclusão do Item 6;
06 GERN ABS JCSR - 22/11/2010
Revisão nos itens 3 e 4.
Adequação de formatação e codificação para
07 GMS ABS CDM MVF 24/11/2015
rastreamento do documento
08 Inclusão do Item 5.5.1 JTN RVV MVF MVF 10/10/2017
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e
09 JTN RVV MVF MVF 07/02/2019
alteração da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
10 MNG RVV MVF MVF 16/04/2020
Engenharia.
1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA S.A ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA S.A, devendo ser devolvido quando solicitado.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO......................................................................................................................4
2. ÁREA DE APLICAÇÃO..................................................................................................4
3. REFERÊNCIAS...............................................................................................................4
4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................4
5. PROCEDIMENTO...........................................................................................................6
5.1. Introdução........................................................................................................................6
5.2. Responsabilidades..........................................................................................................6
5.8.3. Corrosão.................................................................................................................17
5.10. Manilhas..................................................................................................................20
7. APÊNDICES..................................................................................................................23
8. REGISTROS.................................................................................................................23
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
1. OBJETIVO
2. ÁREA DE APLICAÇÃO
Esta Instrução de Trabalho se aplica no âmbito da MIP Engenharia, para atendimento aos
requisitos de SMS em Movimentação de Cargas.
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Rigger: Responsável por sinalizar, isolar e controlar a área em que está sendo realizada a
movimentação de cargas, bem como auxiliar ao Supervisor de Rigger em suas atividades.
Quebra Canto: Dispositivo usado para suavizar o contato do cabo de aço com “quinas
vivas” das peças a serem montadas.
5. PROCEDIMENTO
6..Introdução
7..Responsabilidades
Profissional habilitado para tal, devendo o Plano de Rigging mesmo ser verificado por um
Engenheiro, responsável pela operação e pelos dados informados no formulário IT-E-EXE-
004/f, anexando desenho com maiores detalhes, quando o campo (Posição de Patolamento)
não for suficiente para tal.
2) Encarregado
Atender rigorosamente o que foi planejado pelo Supervisor de Rigger ou o Rigger, não
podendo realizar mudanças.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
3) Supervisor de Rigger
4) Rigger
5) Profissionais de SMS
6) Todos trabalhadores
O planejamento das áreas de estocagem deve ser feito cuidadosamente, pelo setor de
logística e/ou execução, determinando-se os acessos compatíveis com as cargas a serem
movimentadas e os equipamentos que serão necessários a sua movimentação.
O principal problema das áreas de estocagem é o acesso para cargas especiais e sua
montagem. Deve-se prever o acesso direto da carga, ao local de montagem, e o
equipamento que será empregado para manuseá-lo. Tais cargas normalmente exigem um
equipamento especial de transporte tanto horizontal como vertical, de custo elevado e
deslocamento difícil. A distribuição das peças no local de montagem deve ser feita
obedecendo rigorosamente à sequência de montagem. Toda movimentação de carga
desnecessária gera custo e risco. Deve ser verificada a condição de transporte e acessos
das peças maiores e/ou mais pesadas. Nenhum equipamento poderá ser descarregado
diretamente no chão, devendo ser apoiado sobre calços ou berços de madeira, conforme IT-
E-EXE-002. O terreno deverá ser nivelado e deve ter compactação compatível com a carga
e equipamento de içamento/transporte que deverão trabalhar no local.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
9..Planejamento da Montagem
Nota 1: O plano de rigging deve ser verificado por Engenheiro designado pelo Gerente de Contrato.
Raio de Giro – medida do centro de giro da máquina até o centro de gravidade da carga a
ser içada na sua posição mais crítica da operação de montagem;
Determinar, sempre que possível um ângulo de trabalho tal que se possa abaixar ou
levantar a lança para ajustes finais;
Para elaboração do Plano de Rigging deve seu utilizado o anexo Plano de Rigging - IT-E-
EXE-004/f. Caso necessário anexar desenho com maiores detalhes ao formulário.
Antes de iniciar a operação e com o plano de Rigging em mãos, o setor de execução deve
verificar os seguintes itens; analisando se os mesmos estão compatíveis com o plano
elaborado·.
Verificados os itens acima, inicia-se a conferência das condições com relação à peça a
ser montada;
o Deve ser observada a velocidade máxima do vento em que é permitida que seja
realizada a operação de movimentação, que é de 42 Km/h;
As chaves de Montagem e/ou By-pass têm como finalidade as seguintes atividades abaixo:
Em situação de emergência, a chave deve ser utilizada apenas para garantir a segurança
através do fechamento da lança e posicionamento da carga (se houver) no solo. Deve ser
acionada imediatamente a equipe de manutenção para verificação das possíveis falhas.
Caso seja verificado algum operador trabalhando nesta condição, será considerada Falta
Grave, sendo aplicadas as medidas disciplinares previstas na matriz de consequências
constante no Manual de SMS da MIP.
Amarrar ou orientar a amarração da peça por meio de cabo de aço, corda ou cintas, além
de acessórios como manilhas, quebra-canto, corda-guia, cabos auxiliares, etc.;
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Cuidar dos equipamentos utilizados no transporte de materiais, tais como, cabos de aço,
manilhas, olhais, talhas, cintas, etc., usando apenas os que estiverem em perfeitas
condições de uso.
Conhecer de cor os sinais que deverão ser dados aos operadores e somente fazer uso
deles quando do transporte de materiais;
Não se deslocar em cima das cargas içadas e cuidar para que ninguém o faça. Só é
permitido subir em peças quando as mesmas já estiverem apoiadas;
Fazer uso de equipamento de segurança tais como, luvas, uniformes, calçados, capacete,
etc. Em casos de sinalização para ponte rolante ou equipamento em que o operador se
situe longe do local de montagem, deve-se usar uma identificação diferente dos demais
operários (por exemplo, um colete com cores vivas);
Não ficar, nem permitir que outros fiquem debaixo de cargas suspensas. Toda área de
movimentação e transporte de peças deve ser isolada;
Sinalizar sempre com muita clareza e de uma posição onde o operador da ponte rolante
ou guindaste possa enxergá-lo. Sempre que possível deve se posicionar em um local
onde o operador possa visualizar a peça e o Rigger. Caso seja necessário mudar de
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
posição durante a operação o Rigger deverá parar a movimentação da peça até que seja
feita a mudança de posicionamento;
Após ter sido fixada no gancho, a carga deverá ser içada um pouco para verificar o
equilíbrio e condições de posicionamento de cabos e acessórios (içar cerca de 20 cm –
um palmo);
Elevar a carga a uma altura suficiente para que ultrapasse os objetos altos que estiverem
no trajeto. Caso não existam objetos altos elevar a carga no máximo 2 metros do solo;
Sempre que possível não passar com carga sobre equipamentos. Nunca içar ou
transportar carga sobre pessoas;
Nunca balançar a carga para depositá-la à distância. Tal fato pode exceder a capacidade
do equipamento de içamento;
Evitar o choque na manobra de abaixamento quando a peça estiver sendo apoiada. Tal
fato poderá causar danos ao equipamento de elevação e transporte, além de danificar os
acessórios de içamento e o equipamento içado.
Havendo obstáculo ou dificuldade visual entre o operador e a carga, o Rigger deve utilizar
o sistema de sinalização sonoro ou visual, preferencialmente via rádio, capaz de
assegurar a adequada comunicação;
Deve ser feita a avaliação do terreno antes de patolar a máquina, a fim de garantir
condições de segurança para a operação;
O içamento ou movimentação de cargas deve ser direcionado por corda guia, não sendo
permitido o uso das mãos para facilitar a manobra;
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Não é permitida a movimentação de carga sob chuva, ventos fortes (Acima de 42 KM/h),
à noite e com incidência de raios;
Deve ser dedicada especial atenção para operações próximas de redes elétricas;
Deve ser disponibilizado frente de serviço para uso dos envolvidos na atividade e
eventuais inspeções, os seguintes documentos: APRI – Análise Preliminar de Risco e
Impacto; Check List do equipamento; Cópia controlada deste procedimento; Plano de
Rigging ou de Movimentação de cargas; Outros documentos eventualmente solicitados
pelo cliente ou seu representante;
A área deve ser isolada com correntes plásticas, tela na cor laranja ou fitas zebradas;
Deve ser instaladas Linhas de Vida de cabos de aços independente, para que o
trabalhadores possa atracar o talabarte do cinto de segurança, inclusive para carga e
descarga de caminhões de carga e munck;
Os resíduos de óleos, graxas, ferrugem, tinta, líquido penetrante devem ser segregados
na origem, em coletores específicos corretamente identificados, conforme critérios de
coleta seletiva adotados;
Cabos de aço são os acessórios mais usados em içamentos e transporte de peças. Por isto
transcrevemos abaixo alguns cuidados especiais para com os mesmos.
Os cabos de aço, quando em serviço, devem ser inspecionados pelo Setor de Execução e
Segurança, afim de que a sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue
a apresentar o perigo de ruptura.
A periodicidade para a inspeção dos cabos de aço será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.
A substituição do cabo deve ser criteriosa e executada sempre que for constatada qualquer
uma das seguintes etapas:
Passo de um cabo de aço: É à distância na qual uma perna da volta completa em torno da
alma do cabo, conforme figura 2.
Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal
que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança, tornando o seu uso perigoso.
Nos cabos flexíveis tal condição conduz ao rompimento dos arames. Em cabos rígidos esta
condição não acontece. Nestes casos observa-se uma redução do diâmetro externo do cabo
e com isto perda de capacidade indicando substituição.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
18. Corrosão
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo
corrosão. É conveniente uma verificação do diâmetro externo ao longo de toda a extensão
do cabo para verificar corrosão interna. A diminuição deste diâmetro pode indicar
decomposição da alma interna de fibra por ter secado ou deteriorado, com consequente falta
de lubrificação interna do cabo causando corrosão e enfraquecimento do mesmo.
Outra forma comum de desgaste por mau uso é a perda da torção do cabo denominada
“gaiola de passarinho” causada por alívio repentino da carga. Outra forma é o dobramento
causado por trabalho forçado em quina viva.
Figura 3 – Exemplo de quebras por fadiga em cabo de que trabalhou com cargas elevadas em polias
de pequenas dimensões
Figura 4 – Cabo de aço que sofreu amassamento devido ao enrolamento desordenado no tambor
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Figura 5 – Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma “espiral”, motivada por enrolamento
desordenado em tambor de pequenas dimensões, cargas e passagem elevadas por um sistema
múltiplo de polias
Figura 6 – Ruptura de cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma
As cintas e eslingas de poliéster são muito utilizadas nas operações de içamento de peças,
principalmente em superfície polidas ou acabadas das cargas em virtude de sua textura
macia ou no caso da necessidade de fazermos amarração que ajuste ao contorno da carga
devida serem extremamente flexíveis.
Posicionar a cinta corretamente na carga, para proporcionar uma fácil remoção após o
uso;
Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgastes do
equipamento e acidentes;
Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para
melhor poder elevá-la;
Utilize ganchos ou manilhas com raio de apoio nunca inferior a 1 Polegada de diâmetro de
seção lisa e redonda;
Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso
está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta;
Quando for necessário enforcar uma cinta deve ser usada uma manilha para não danificar
a cinta.
A inspeção preventiva deve ser feita pelos Setores de Execução e Segurança, para se
verificar a condição de utilização, seguindo as seguintes recomendações:
A periodicidade para a inspeção das cintas será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.
Mesmo que os fios externos não cheguem a se romper devemos observar durante a
inspeção que o desgaste originário da abrasão não ultrapasse 10% no ponto mais atingido
da cinta. Caso isto ocorra, a cinta deverá ser retirada de uso e descartada.
Ocorre geralmente quando é utilizada em contato não plano da carga, cuja área é inferior à
largura da cinta, permitindo que uma parte da cinta fique supertensionada e a outra frouxa
ocasionando uma “hérnia” na cinta. Caso isto ocorra, a cinta deverá ser retirada de uso e
descartada.
24. Manilhas
o Trincas;
o Pontos de solda;
o Adaptações dos pinos ou parafusos;
o Desgaste de qualquer ordem no corpo;
o Empenos ou deformações;
o Desgaste das rocas do parafuso ou da manilha.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
A periodicidade para a inspeção das manilhas será definida pelo setor de Segurança do
Trabalho que também ficará responsável por registrar as inspeções conforme orientação
descrita no documento IT-E-SMS-028 - Inspeções de Segurança do Trabalho.
25. RECOMENDAÇÕES DE SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde
MEIO AMBIENTE
Destine todo resíduo gerado nos coletores seletivos e/ou em baias específicas. Caso
tenha alguma dúvida quanto à destinação de um determinado tipo de resíduo, consulte os
documentos disponíveis, seu superior imediato ou um profissional de SMS;
Em hipótese alguma misture resíduos perigosos (ex. contaminados com óleo) com outro
tipo resíduo, pois sua mistura o torna perigoso também;
Nunca manipule Produtos Químicos sem antes conhecer seus riscos e as medidas de
controle ambiental indicadas na FISPQ;
SAÚDE NO TRABALHO
Cuide bem de sua saúde. Caso esteja com algum problema procure atendimento médico;
Não utilizar drogas. Elas pioram o desempenho e prejudica sua saúde e a segurança na
realização das atividades do dia-a-dia;
Nota 2: Situações especiais de trabalho (como, trabalho em altura, espaço confinado, eletricidade, manuseio
de produtos químico e operação de máquinas e veículos) serão avaliadas e seguirão o planejamento da
Medicina do Trabalho.
SEGURANÇA NO TRABALHO
As áreas destinadas à corte e solda deverão estar rigorosamente isoladas com cerquite;
Todo trabalho realizado a mais de 1,80 metros de altura do piso com risco de queda é
obrigatório o cinto de segurança com 2 talabartes. Neste caso, o cinto deve ser atracado
em cabo de segurança ou cabo vida independente de estrutura provisória;
Nenhum trabalho que apresente risco de acidente poderá ser iniciado sem antes ter sido
elaborada e aprovada a APRI do serviço, com uma cópia do documento ficando
disponível na frente de serviço para divulgação aos executantes e verificação da
fiscalização;
É obrigatória a utilização constante e adequada dos EPI´s indicados para realização das
tarefas no quadro sinótico, sendo a exigência de uso dos EPI´s de responsabilidade da
chefia imediata;
26. APÊNDICES
Não aplicável.
27. REGISTROS
CÓDIGO DO
ITEM DESCRIÇÃO DO REGISTRO
REGISTRO