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COVID-19 e Hipercoagulabilidade
Objetivos: Estudar o mecanismo de coagulação sanguínea e relacioná-lo com manifestações clinicas em paciente
com COVID-19.
Coagulação sanguínea
Lesão vai gerar uma hemorragia – extravazão de sangue do vaso sanguíneo. Na medida em que acontece
essa lesão o organismo começará a reconstituir o endotélio (parede vascular) e para isso ocorrer, as
plaquetas formarão o tampão plaquetário. As plaquetas se agregam na região lesionada para impedir a
continuidade da extravazão de sangue.
O processo de coagulação envolve a participação das plaquetas, mas também de outros fatores (fatores de
coagulação)
Após a formação do tampão plaquetário, inicia-se a cascata da coagulação cujo obejtivo é impedir que o
sangramento continue.
A agregação plaquetária juntamente coma lesão do tecido induzem a formação da tromboplastina, esta na
presença de cálcio vai agir sobre outra proteína plasmática – protrombina – que é produzida no fígado.
Quando a tromboplastina age sobre a protrombina ela é transformada em trombina. A Trombina age sobre
o fibrinogênio, e este é transformado em fibrina (coágulo)
O tampão é constituído tanto de agregação de plaquetas quanto da formação da rede de fibrina –
componente do coágulo sanguíneo.
Mecanismo:
Lesão vascular -> extravazamento do sangue -> ao mesmo tempo em que ocorre esse extravasamento as
plaquetas se aderem à parede do vaso no local lesionado e a lesão vascular induz a agregação plaquetária,
Processo de Homeostasia: as plaquetas se unem ao Fibrinogênio (proteína), a imobilização do fibrinogênio
na lesão atrairá os fatores de coagulação (fatores da cascata). Os fatores transformam o Fibrinogênio num
polímero – fibrina, logo é formado a rede de fibrina e o sangue é estancado.
Processo de coagulação: Moléculas de plasma são atraídas pela fibrina enquanto acontece à reconstrução do
vaso, logo as moléculas de plasmina destroem a rede de fibrina (fibrinólise) e os produtos da degradação da
fibrina são fagocitados por macrófagos e Eosinófilos. A rede de fibrina foi formada (faz parte do processo de
coagulação) e depois dissolvida então, suas subunidades são liberadas no sangue – são fagocitadas.
D-DÍMERO E COVID-19
Exame de sangue – concentração de D-Dímero elevada significa que aconteceu algum processo de coagulação do
sangue, pois o produto final da coagulação é a fibrina que depois será dissolvida formando os PDFs – subunidades (D
e E).
D-Dímero e Covid-19:
Pacientes com COVID-19 tem apresentado eventos tromboembólicos (TVP, infarto do miocárdio, AVC).
Níveis elevados de D-Dímero têm sido observados e correlacionados com os eventos tromboembólicos.
A ocorrência de trombos (resultados dos coágulos formados pela rede de fibrina) em pequenos vasos como
os pulmonares podem estar associada ao aumento de gravidade pulmonar em pacientes com COVID-19. A
disfunção pulmonar em alguns casos pode estar relacionada à má circulação dos vasos pulmonares
(trombos)
Protocolos de heparinização têm sido produzidos para o tratamento. (heparina impede a formação dos
coágulos).
Novas evidências precisam ser encontradas, uma vez que os estudos ainda são muito iniciais.
Concentração elevadas de D-Dímero indica que processos de hipercoagulabilidade podem ter ocorrido mesmo que o
paciente não tenha apresentado muitos sintomas (sintomas leves).
O infarto acontece em decorrência do entupimento das artérias coronárias (irrigam e nutrem o músculo cardíaco). A
obstrução dessa circulação vem dos trombos que podem ser formados pela elevação do estado de hipercoagulação
do sangue.
Correlação –> pacientes com COVID-19 estão fazendo estágios de hipercoagulação –> formação da rede de fibrina ->
elevação de D-Dímero.