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Unidade 2

Seção 3

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Educação e diversidade
mais.

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Webaula 3
Construção da identidade afro-brasileira e
indígena
Experimente

1
Vamos começar esta seção com o entendimento do que são os movimentos sociais, quais são suas
características e como eles se relacionam com o Estado.  Nossos assuntos principais serão os
movimentos negros e indígenas, procurando entender o racismo no Brasil, a partir da crítica ao
“mito da democracia racial”.

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As lutas sociais dos negros e indígenas resultaram em algumas
conquistas relacionadas à democratização do ensino superior e
ao ensino de história da cultura afro-brasileira e indígena no
ensino fundamental e médio. É uma iniciativa com o propósito
de uma educação não racista.
O conhecimento e a valorização dessas populações fortalecem
as identidades negras e indígenas, que passam a se orgulhar
 de “ser” e pertencer ao seu grupo étnico.

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Você se lembra de Débora, a protagonista do contexto de
aprendizagem da seção anterior? Ela continuará a contar sua
história. Débora está no último ano do ensino médio na escola
particular em que estuda com bolsa de estudos e se prepara
para prestar o vestibular.

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Hoje ela é muito amiga de Carla, filha da patroa de sua mãe e
que estuda na mesma escola que ela. Débora e Carla estavam
no último ano do ensino médio. Quando se encontravam,
sempre falavam das matérias, das dificuldades e das escolhas
das carreiras futuras que indicavam suas próximas etapas dos
estudos.

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Entrar em uma faculdade de uma boa universidade já fazia
parte da preocupação das moças. Certo dia a conversa tomou
outro rumo. Débora tinha ficado sabendo de que existia um
programa de cotas raciais para negros e indígenas e, como ela
queria cursar medicina, achava que podia se inscrever em
algumas universidades que tinham implantado o sistema de
cotas. Disse que era uma possibilidade dada para alguns
grupos sociais minoritários.

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Carla ficou perplexa: “Como é isso, Débora? A gente estuda na
mesma escola e você vai ter regalias que eu não tenho? Além
do mais, aqui quem paga a escola sou eu. Você nem escola
paga. Meus pais que se desdobraram para pagar meus estudos
e todos os outros cursos que faço e agora quem tem direitos a
vagas é você? Outro dia, eu vi na televisão que essa lei é
inconstitucional e que reforça o preconceito. Por que você não
tenta entrar pelo seu mérito, como eu, e não por ‘favor’?”.
Débora ficou chocada. Não esperava essa reação da amiga.

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Cotas sociais – cotas raciais
Motivos que justificam a necessidade de cotas
sociais e raciais:
Escravidão.
Abolição – sem programa de inclusão do
negro.
Indígenas – excluídos das classes econômicas.
Desigualdade econômica e social.
Reparação – democratização do ensino
superior.
Fonte: <https://goo.gl/86jexZ>. Acesso em 29 nov. 2016.

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Lei de cotas sociais:
As cotas raciais são somente uma parte das
cotas sociais.
50% das vagas de universidades federais
são reservadas para alunos das escolas
públicas de baixa renda.

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Estudantes fazem manifestação contra o sistema de cotas
As manifestações contra o sistema de cotas para o acesso a vagas em universidades.
 representam:
Racismo.
Falta de conhecimento.
Manutenção de privilégios.

Fonte:<https://goo.gl/7LWdCz>. Acesso em: 29 nov. 2016

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Compilação de fotografias de índios brasileiros, das tribos
“A diversidade de povos, a extensão continental Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Kapirapé, Rikbaktsa and Bororo-Boe.
do Brasil e a especificidade sócio, cultural e
política de cada grupo étnico inviabiliza a
percepção desse movimento a partir de qualquer
dimensão unitária”(BICALHO, 2010, p.88).

Fonte: <https://goo.gl/mvjo7M>. Acesso em: 28 nov. 2016.

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Construção da identidade afro-brasileira e
indígena
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Movimento pelos direitos civis do afro-americano.
Movimentos sociais ‒ não são somente as  (SCHERMAN, 1963).
relações de produção que determinam suas
ações, abrangendo outras questões, como as
políticas e as culturais.
O Movimento negro americano teve grande
relevância nos movimentos de minorias sociais no
mundo ‒ Black Power, Panteras negras.

Fonte: <https://goo.gl/U4nxcN>. Acesso em: 29 nov. 2016.

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No Brasil, o mito da democracia racial foi  amplamente
difundido – acreditava-se que a miscigenação havia dissolvido
a questão racial, isto é, não havia racismo.
Os movimentos negros são uma comprovação da existência do
racismo e da luta para a inclusão econômica e social que lhes
foram negadas desde a abolição.
Os movimentos indígenas representam a luta pela preservação
de sua cultura, inclusão social,  pela terras e contra o
genocídio.

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Identidade:
Tanto os afro-brasileiros quanto os índios estão permanentemente lutando contra o racismo e pela
preservação de suas identidades e culturas.

A identidade se dá em uma dialética relacional, ou seja, só perguntamos quem somos quando


estamos pensando em nós relacionados a algum outro.
Brasileiros do século XIX. (Vários autores, entre 1858 e 1894.

Fonte: <https://goo.gl/rinTjS>. Acesso em: 29 nov. 2016

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Link
O artigo a seguir traça a trajetória do movimento
negro organizado durante a República (1889-2000),
com as etapas, os atores e suas propostas.

DOMINGUES, P. Movimento negro brasileiro: alguns


apontamentos históricos. Tempo, Niterói, v.12, n.23,
p.100-122, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/tem/v12n23/v12n23a07> .
Acesso em: 29 nov. 2016.

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Vídeo de encerramento
O vídeo a seguir, Articulação dos povos indígenas ocupa sede da Funai em Brasília, apresenta a
mobilização realizada pelo grupo, contra os retrocessos promovidos pelo governo interino na
demarcação de terras indígenas.

Articulação dos Povos Indígenas ocupa sede da Funai em Brasília

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Agora você deve ler a Seção 1.3 do livro didático.
É importante que você faça uma leitura aprofundada da seção e resolva as atividades:

As questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual, devem ser realizadas para que
você teste seus conhecimentos antes da aula.

O Avançando na prática traz novas situações da realidade que ajudarão você a compreender a
seção.

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Gostou do Tema
Leia os artigos indicado a seguir para aprofundar os seus conhecimentos:

ANDREWS, G. R. O negro no Brasil e nos Estados Unidos. Lua Nova,  São Paulo ,  v. 2, n.1, p. 52-56,
 jun./1985 .   Disponível em: <https://goo.gl/3paCa3>. Acesso em:  29 nov. 2016.

GOHN , M. da G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16,


n. 47, maio-ago. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/4pVf8f>. Acesso em : 29 nov. 2016.

LUCIANO, G. S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de
hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. Disponível em: <https://goo.gl/jW9R4B>. Acesso em:
29 nov. 2016.

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