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Nome: Flávia Balzan

Referência Bibliográfica CHAUÍ, Marilena. Brasil: Mito Fundador e


Sociedade Autoritária. 1° edição. São Paulo: Fundação Pereseu Abramo, 2000.

De início, a autora na tentativa de contextualizar o leitor o introduz ao que


acredita ser o fruto/motivo do entitulado “mito fundador”, o qual podemos
interpretar como um “conceito” biopolítico, por se tratar de um modo que,
mesmo que indiretamente, “manipular” as ideologias do povo que o consome.
Chauí o apresenta como sendo uma representação ideológica que serve
exclusiva a unicamente aos internos estatais( aqueles que “mandam”) , que
consequentemente permanecem no poder graças a “alienação” e atitudes de
conformismo do povo, que se vê satisfeito com a justificativa a ele proposto,
nesse caso, a existência de uma sociedade autoritária e excludente.
Na tentativa de desconstruir ainda mais as incoerências dessa apologia,
Marilena apresenta ao leitor os conceitos fundamentais da mesma, eles sendo a
natureza, história e estado, possuindo a similaridade de que são todos “obras
de Deus”, por fim colocando em discussão a importância das crenças
teológicas com intenção de influência ao conformismo, além de colocar dessa
forma a “nação” como semióforo e fruto exclusivo de um ser “maior”.
Por fim, questiona a relevância desses fatores em relação ao patriotismo e
amor pela pátria, afinal, é inegável o surgimento de uma controvérsia quase
que paradoxal ao afirmar a crença em um ser onipotente e não em sua
“criação”.

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