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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
2.1 UTI............................................................................................... 8
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5.6 Transferência externa de pacientes .......................................... 46
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 52
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro –
quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida
sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta
para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma
coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 TERAPIA INTENSIVA – PROCEDIMENTOS DE ALTA E MÉDIA
COMPLEXIDADE
Fonte: posfg.com.br
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tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, procedimentos de média e
alta complexidade que estão classificados nas atenções secundárias e terciárias.
Procedimentos de média complexidade, que de acordo com o
Ministério da Saúde (2004):
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços
que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da
população, cuja complexidade da assistência na prática clínica
demande a disponibilidade de profissionais especializados e a
utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e
tratamento.
A relação dos procedimentos abrangentes nessa categoria são:
Procedimentos especializados realizados por profissionais médicos,
outros profissionais de nível superior e nível médio;
cirurgias ambulatoriais especializadas;
procedimentos tráumato-ortopédico;
ações especializadas em odontologia;
patologia clínica;
anatomopatologia e citopatologia;
radiodiagnóstico;
exames ultra-sonográficos;
diagnose;
fisioterapia;
terapias especializadas;
próteses e órteses;
anestesia
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assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos
procedimentos de diálise);
assistência ao paciente oncológico;
cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgia cardiovascular
pediátrica;
procedimentos da cardiologia intervencionista;
procedimentos endovasculares extracardíacos;
laboratório de eletrofisiologia;
assistência em tráumato-ortopedia;
procedimentos de neurocirurgia;
assistência em otologia;
cirurgia de implante coclear;
cirurgia das vias aéreas superiores e da região cervical;
cirurgia da calota craniana, da face e do sistema estomatognático;
procedimentos em fissuras lábio-palatais;
reabilitação protética e funcional das doenças da calota craniana, da
face e do sistema estomatognático;
procedimentos para a avaliação e o tratamento dos transtornos
respiratórios do sono;
assistência aos pacientes portadores de queimaduras;
assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);
cirurgia reprodutiva;
genética clínica;
terapia nutricional;
muscular progressiva;
osteogênese imperfecta;
fibrose cística e reprodução assistida
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de diálise, quimioterapia, radioterapia e hemoterapia. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2005)
O atendimento a pacientes de alta complexidade está no contexto da atual
política de saúde do país. A assistência de alta complexidade é definida como o
conjunto de procedimentos que, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS),
envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a
serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde
(atenção básica e de média complexidade) (CHAVES et al 2012 apud
CONASS,2007)
A enfermagem, em seus diversos cenários de atuação, busca seu
verdadeiro papel na sociedade, tema amplo de discussão no contexto da
qualidade do cuidado prestado. (CENEDÉSI et al,2012 apud CARDOSO, 2011).
A compreensão de suas funções nas diferentes áreas permite o
esclarecimento desse papel e, por conseguinte das contribuições do enfermeiro
para o cuidado de qualidade.
2.1 UTI
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ambiente hospitalar, já que se propõe estabelecer monitorização completa e
vigilância 24 horas.
Dessa maneira, a UTI, com frequência, é estigmatizada, podendo gerar
concepções errôneas em relação à assistência e atitudes da equipe. Da mesma
forma, a UTI também é vista como um ambiente que gera mitos, sensações e
sentimentos contraditórios, tais como angústia, medo, tristeza, dor e sofrimento,
segurança e insegurança, tanto nos pacientes e familiares como nos
profissionais
As funções do enfermeiro são desempenhadas para atender as
necessidades de saúde de pessoas ou de comunidades. No ambiente de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estas funções estão ligadas ao cuidado com
o doente crítico que envolve um arsenal tecnológico específico, exigindo dos
enfermeiros conhecimentos e habilidades relacionados ao manuseio de
máquinas e às necessidades dos pacientes que dependem delas. (CENEDÉSI
et al,2012 apud SCHWONK et al 2011)
Fonte: iespe.com.br
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separou homens de mulheres, adultos de crianças, graves de não graves,
criando assim o embrião das Unidades de Terapia Intensiva que conhecemos
hoje.
Estabeleceu a vigilância contínua, 24 horas, dia e noite, conhecida como
a "Dama da Lâmpada" já que circulava à noite com uma lamparina para avaliar
clinicamente os enfermos. A lamparina tornou-se a simbologia da assistência
internacional da enfermagem. A criação da primeira UTI (ICU - Intensive Care
Unit) ocorreu nos EUA em Boston através do médico neurocirurgião Walter
Dandy no ano de 1927. Foram criados 3 leitos neuropediátricos pós-cirúrgicos.
As unidades de terapia intensiva evoluíram com a criação das salas de
recuperação na década de 20, para assistência a pacientes de neurocirúrgia, no
Hospital "Johns Hopkins", na década de 30 em Teubingen, na Alemanha, com a
assistência intensiva pós-operatória. Na década de 40, surgiram salas de
recuperação cirúrgica em Rochester, Minnesota e Nova York e em Nova Orleans
no "Ochsner Clinic".
Durante a epidemia de poliomielite nos anos 50 sobrecarregou os
hospitais e forçou a criação de centros regionais para o atendimento dos
pacientes. Estes centros de pólio levaram o impacto da tecnologia e as
modernas técnicas de ventilação mecânica prolongada, evoluíram fora das salas
de cirurgia, o que fez com que as enfermeiras lidassem, pela primeira vez, com
equipamento que as separava de seus pacientes e aprendessem a combinar
manipulação de instrumentos com os cuidados manuais. (MALTA E NISHIDE,
2003 apud EMERSON,1979)
No final da década de 50 em Los Angeles, foi desenvolvida a primeira
unidade de choque e foi introduzida a monitorização cardiovascular invasiva dos
pacientes em estado crítico e com traumatismo.
Em 1962, estabeleceu-se em Kansas City, a primeira unidade de
vigilância a pacientes vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio, precursora das
atuais Unidades Coronarianas. Aos poucos foram surgindo unidades especiais
para pacientes cirúrgicos, neurológicos, vítimas de queimaduras, portadores de
crises respiratórias, renais, metabólicas agudas e outras. Mais tarde definiu-se a
terapia intensiva especializada das áreas de obstetrícia, pediatria e
neonatologia. (MALTA E NISHIDE,2003 apud DAY,1968)
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No Brasil, a implantação das Unidades de Terapia Intensiva (U.T.I.), teve
início na década de 70, atualmente é uma unidade presente dentro do contexto
hospitalar.
Fonte: institucional.anchieta.br
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acompanhamento médico, este último não necessariamente contínuo,
porém linear.
Serviço de Tratamento Intensivo Móvel, que constitui-se de um
conjunto de elementos funcionalmente agrupados e uma frota de
veículos devidamente projetados e equipados, destinados a garantir
suporte avançado de vida durante o transporte de pacientes graves ou
de risco, no atendimento de emergência pré-hospitalar e no transporte
inter-hospitalar. Este Serviço pode ser parte integrante do serviço do
hospital ou constituir-se em um prestador autônomo de Serviço de
Tratamento Intensivo Móvel.
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2.2 - A classificação da UTI será realizada pela autoridade
sanitária, no ato da liberação do alvará sanitário, de acordo com os
critérios constantes das Tabelas - Classificação das Unidades de
Tratamento Intensivo.
Tabela I - Classificação das Unidades de Tratamento Intensivo
- Recursos Humanos
REQUISITOS DE CLASSIFICAÇÃO CATEGORIAS
Recursos Médicos: A B C
1 Responsável técnico, médico especialista em Medicina
Intensiva
Sim sim sim
2 Médico diarista especialista em Medicina Intensiva para cada
10 leitos
Sim sim sim
3 Médico plantonista Especialista em Medicina Intensiva * - 1-30% > 30%
Relação médico plantonista/leito
1 / 10 sim - -
1/9a1/6 - sim -
1 / 5 ou menor - - sim
Recursos de Enfermagem
4 Enfermeiro Chefe exclusivo para a Unidade sim sim sim
5 Enfermeiro por turno de trabalho (1) sim sim -
mais de um Enfermeiro por turno de trabalho - - sim
6 Auxiliar de Enfermagem - em UTI Adulto e Pediátrica 1 / 2 leitos sim sim -
1 / 1 leito - - Sim
Auxiliar de Enfermagem - em UTI Neonatal 1 / 1 leito sim sim sim
Outros profissionais
7 Fisioterapeuta (disponível no hospital) sim - -
12 h/dia (exclusivo) - Sim
24 h/dia (exclusivo) - - Sim
8 Funcionário exclusivo para serviço de limpeza sim sim sim
(disponibilidade 24 h)
Fonte: Ministério da Saúde
A equipe que compõem uma UTI, deve ser composta por profissionais
cuja especialização envolva terapia intensiva, assistência ao paciente
grave/crítico, bem como voltada para o tipo de UTI em que irá atuar.
A Resolução Nº 7 regulamenta os profissionais que irão compor essa
equipe, bem como as especialidades, quantidades de profissionais de cada área,
entre outros:
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Art. 13 Deve ser formalmente designado um Responsável
Técnico médico, um enfermeiro coordenador da equipe de
enfermagem
e um fisioterapeuta coordenador da equipe de fisioterapia, assim como
seus respectivos substitutos.
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I - normas e rotinas técnicas desenvolvidas na unidade;
II - incorporação de novas tecnologias;
III - gerenciamento dos riscos inerentes às atividades desenvolvidas na
unidade e segurança de pacientes e profissionais.
IV - prevenção e controle de infecções relacionadas à assistênciaà
saúde.
De uma forma geral, a estrutura física de uma UTI, deve ser avaliada por
uma equipe multidisciplinar que inclua, além de profissionais como engenheiros
e arquitetos, profissionais da saúde como médicos e enfermeiros. Dessa forma,
enfatizamos a importância do enfermeiro intensivista conhecer não somente o
funcionamento de uma UTI para pode gerenciar, mas também o projeto e como
deve ser montada e estruturada uma unidade desse porte.
Essa estrutura física é regulamentada pela RDC Nº7 da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – ANVISA. Nessa resolução encontra-se os requisitos
necessários para a construção, montagem e funcionamento de uma UTI.
Ao analisar o projeto deve-se avaliar a demanda esperada da UTI
baseado na avaliação dos pontos de fornecimento de seus pacientes, nos
critérios de admissão e alta, e na taxa esperada de ocupação. É necessária uma
análise dos recursos médicos, pessoal de suporte (enfermagem, fisioterapia,
nutricionista, psicólogo e assistente social) e pela disponibilidade dos serviços
de apoio (laboratório, radiologia, farmácia e outros).
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Forma da Unidade:
A disposição dos leitos de UTI pode ser em área comum (tipo vigilância),
quartos fechados ou mista. A área comum proporciona observação contínua do
paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias laváveis que
proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes.
Fonte: cepegeducacional.com.br
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Fonte: hcpf.com.br
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Os sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos
equipamentos de monitorização e telefones se somam à sobrecarga auditiva nas
U.T.Is.
O Conselho Internacional de Ruído, tem recomendado que o nível de
ruídos nas áreas de terapia aguda dos hospitais não ultrapassem 45dB(A)
durante o dia, 40dB(A) durante a noite e 20dB(A) durante a madrugada.
Tem-se observado que o nível de ruído na maioria dos hospitais está entre
50 e 70dB(A) e, em alguns casos ocasionais, acima desta faixa. Pôr estas
razões, devem ser utilizados pisos que absorvam os sons, levando-se em
consideração os aspectos de manter o controle das infecções hospitalares, da
manutenção e movimentação dos equipamentos.
As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais com alta
capacidade de absorção acústica. Atenuadores e defletores nos tetos podem
ajudar a reduzir a reverberação dos sons. As aberturas das portas devem ser
defasadas para reduzir a transmissão dos sons.
O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada
doze leitos e prover uma área confortável, de tamanho suficiente para acomodar
todas as funções da equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8m².
O posto de enfermagem deve estar instalado de forma a permitir
observação visual direta ou eletrônica dos leitos ou berços. No caso de
observação visual por meio eletrônico, deverá dispor de uma central de
monitores. Cada posto deve ser servido pôr uma área de serviços destinada ao
preparo de medicação, com dimensão mínima de 8m² e ser localizada anexo ao
posto de enfermagem. Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas
específicas, energia de emergência, instalação de água fria, balcão, lavabo, um
sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e um
relógio de parede deve estar presente.
Espaço adequado para terminais de computador e impressoras é
essencial quando forem utilizados sistemas informatizados. Deve ser previsto
espaço adequado para se colocar os gráficos de registros médicos e de
enfermagem. Os formulários de registro médicos e impressos devem estar
armazenados em prateleiras ou armários de modo que possam ser facilmente
acessados pôr todas as pessoas que requeiram o seu uso.
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Lavatórios exclusivos para uso da equipe de assistência, obedecendo à
proporção de 1 lavatório para cada 5 leitos/berços ou incubadoras. Os lavatórios
devem ser dotados de torneiras com dispositivos automáticos que permitam a
interrupção do fluxo de água sem o uso das mãos. Devem dispor, ainda, de
sabão, antisséptico e papel toalha ou jato de ar quente para secagem das mãos.
Todas as áreas onde estão localizados leitos de UTI devem dispor de
iluminação natural e relógio posicionado de forma a que possa ser observado
pelo paciente.
Sala de utensílios limpos e sujos devem ser separadas e que não estejam
interligadas. Os pisos devem ser cobertos com materiais sem emendas ou
junções, para facilitar a limpeza. A sala de utensílios limpos é utilizada para
armazenar suprimentos limpos e esterilizados, podendo também acondicionar
roupas limpas. Prateleiras e armários para armazenagem devem estar em locais
acima do solo, facilitando a limpeza do piso.
A sala de materiais sujos (expurgo), deve ser localizada fora da área de
circulação da unidade. Pode ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras
misturadoras de água fria e quente para desinfecção e preparo de materiais.
Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino,
dispor de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e
fluidos corporais.
Recipientes especiais devem ser providenciados para descartar agulhas
e outros objetos perfurocortantes. Para desinfecção dos materiais não
descartáveis são necessários dois recipientes com tampa, um para materiais de
borracha e vidro e outro para materiais de inox, ou uma máquina processadora.
Banheiro de pacientes localizado na área de internação da unidade (geral)
ou anexo ao quarto (isolamento). Todos os banheiros e sanitários de pacientes
internados devem ter duchas higiênicas e chuveiro.
Copa de pacientes: local destinado ao serviço de nutrição e dietética,
sendo receptora e distribuidora das dietas dos pacientes da unidade. Deve ter
pia, geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
Sala de serviços gerais: sala destinada a guarda de materiais e soluções
utilizadas na limpeza e desinfecção da Unidade. Deve ser provida de tanque e
prateleiras suspensas.
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Armazenamento de equipamentos: uma área para guardar os
equipamentos que não estão em uso ativo, deve ser planejada. A localização
deve ser de fácil acesso e espaço adequado para pronta localização e remoção
do equipamento desejado. Deve ser previsto tomadas elétricas aterradas em
número suficiente para permitir a recarga dos equipamentos operados a bateria.
Laboratório: todas as U.T.Is. devem ter serviço de laboratório clínico
disponível vinte e quatro horas pôr dia. Quando o laboratório central do hospital
não puder atender as necessidades da UTI, um laboratório satélite dentro da, ou
adjacente à UTI deve ser capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos
mínimos, incluindo análises de gases do sangue arterial.
Área de Descanso dos Funcionários: uma sala de descanso deve ser
prevista em cada U.T.I. ou grupamento de U.T.Is, para prover um local privado,
confortável e com ambiente descontraído. Devem existir sanitários masculinos e
femininos dotados de chuveiro e armários. Uma copa com instalações
adequadas para armazenamento e preparo de alimentos, incluindo uma
geladeira, um fogão elétrico e ou forno microondas. A sala de descanso precisa
estar ligada à U.T.I. pôr um sistema de intercomunicação.
Recepção da U.T.I.: cada U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is. deve ter uma
área para controlar o acesso de visitantes. Sua localização deve ser planejada
de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar. Pôr ser uma unidade
de acesso restrito é desejável que a entrada para os profissionais de saúde, seja
separada dos visitantes e um sistema de intercomunicação com as áreas da
U.T.I. efetivo.
Sala de espera de visitantes: área indispensável, deve ser localizada
próximo de cada U.T.I. ou agrupamento de U.T.Is., destinada aos familiares de
pacientes, enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na
unidade. O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um
bebedouro e sanitários devem ser localizados dentro da área ou próximo a ela.
Rota de transporte de pacientes: os corredores utilizados para
transportar os pacientes devem ser separados dos utilizados pelos visitantes. O
transporte dos pacientes deve ser rápido e a privacidade preservada. Quando
necessário o uso de elevadores, deve ser previsto um tamanho
superdimensionado e separado do acesso público.
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Quanto a regulamentação administrativa geral a todas as UTIs, a
Resolução Nº 7 declara:
Art. 5º A Unidade de Terapia Intensiva deve estar localizada
em um hospital regularizado junto ao órgão de vigilância sanitária
municipal ou estadual.
Parágrafo único. A regularização perante o órgão de vigilância
sanitária local se dá mediante a emissão e renovação de alvará de
licenciamento sanitário, salvo exceções previstas em lei, e é
condicionada ao cumprimento das disposições especificadas nesta
Resolução e outras normas sanitárias vigentes.
Art. 6º O hospital no qual a Unidade de Terapia Intensiva está
localizada deve estar cadastrado e manter atualizadas as informações
referentes a esta Unidade no Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde (CNES).
Art. 7º A direção do hospital onde a UTI está inserida deve
garantir:
I - o provimento dos recursos humanos e materiais necessários
ao funcionamento da unidade e à continuidade da atenção, em
conformidade com as disposições desta RDC;
II - a segurança e a proteção de pacientes, profissionais e
visitantes, inclusive fornecendo equipamentos de proteção individual
e coletiva.
Art. 8º A unidade deve dispor de registro das normas
institucionais e das rotinas dos procedimentos assistenciais e
administrativos realizados na unidade, as quais devem ser:
I - elaboradas em conjunto com os setores envolvidos na
assistência ao paciente grave, no que for pertinente, em especial com
a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
II - aprovadas e assinadas pelo Responsável Técnico e pelos
coordenadores de enfermagem e de fisioterapia;
III - revisadas anualmente ou sempre que houver a
incorporação de novas tecnologias;
IV - disponibilizadas para todos os profissionais da unidade.
Art. 9º A unidade deve dispor de registro das normas
institucionais e das rotinas relacionadas a biossegurança,
contemplando,
no mínimo, os seguintes itens:
I - condutas de segurança biológica, química, física,
ocupacional e ambiental;
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II - instruções de uso para os equipamentos de proteção
individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC);
III - procedimentos em caso de acidentes;
IV - manuseio e transporte de material e amostra biológica.
Fonte: slideshare.net
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Características físicas
Deve ser confortável, proporcionar a visualização de todos os leitos e
permitir todas as funções da equipe de trabalho, deve conter:
Área designada ao preparo de medicação, alocada de maneira a
isolar a equipe de outras atividades;
Iluminação adequada;
Lavabo;
Sistema funcional de estocagem de medicamentos, soluções e
materiais.
Computadores e impressoras;
Armazenamento de prontuários e exames - fácil acesso;
Planejamento da área
Ruídos
O planejamento e o projeto devem se basear nos padrões de admissão
de pacientes, no fluxo de visitantes e funcionários e na necessidade de
instalações de áreas de apoio (posto de enfermagem, armazenamento, áreas
administrativas e educacionais);
A unidade deve proporcionar condições de internação de pacientes
graves em ambientes individuais conforme o grau de risco, doença e requisitos
de privacidade;
Manter condições de monitoração e assistência respiratória contínua;
Quando possível é recomendado que os leitos do setor intensivo sejam
separados com divisórias, para ajudar a diminuir o ruído para pacientes mais
instáveis e prematuros, que são sensíveis aos estressores ambientais.
As recomendações quanto à disposição dos leitos na UTI são
estabelecidas por normas regidas pelos órgãos oficiais do Ministério da Saúde.
Visualização direta: monitoração contínua da equipe;
Disposição dos leitos em área comum ou quartos: observação
contínua da equipe;
Área comum: divisórias laváveis, quartos fechados - painéis de vidro
(isolamento de pacientes infectados e/ou imunossuprimidos);
Central de monitoração: localizada no posto de enfermagem;
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Distância entre os leitos no semi-intensivo é de 1,5m e, no intensivo, de
2,0m, para que se tenha espaço suficiente para acomodar os equipamentos
necessários, bem como espaço para atuação da equipe de saúde.
Posto de enfermagem:
Janelas
Deverão ser de vidro claro, com “insufilme” para filtrar a luz solar. Deve-
se evitar o uso de cortinas de pano ou persianas por propiciarem acúmulo de
poeira. Sugere-se a utilização de cortinas com materiais não-porosos, laváveis,
permitindo desinfecção frequente, e sem toxicidade, proporcionando o
escurecimento do ambiente caso seja necessário;
Visores
Deverão estar localizados nos diversos níveis da UTI neonatal, pelo
corredor interno, permitindo a visualização dos pacientes por familiares e
visitantes. Também deverão possuir cortinas tipo rolô de material lavável para
que possam ser fechadas, permitindo a privacidade por ocasião de
procedimentos e cuidados.
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nascidos na instituição de saúde base, ou receberá pacientes de outras
instituições conveniadas.
Características físicas
Todo o planejamento e organização da UTI, deve levar em consideração
e enfatizar o cuidado centrado na família em todos os aspectos da assistência,
da admissão até a alta hospitalar;
A estrutura do hospital onde será implantada a UTI deverá ser analisada
para se certificar de que possui todos os serviços técnicos e humanos de apoio
para atender às demandas do cuidado do paciente, 24h por dia.
Estrutura e organização
Deve permitir fácil acesso aos elevadores de serviço e de emergência,
centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, unidade de emergência
unidades intermediárias (unidades semi-intensivas) e serviços de laboratório e
radiologia.
Sala de espera;
Recepção;
Vestiário/banheiros dos funcionários;
Copa/sala dos funcionários;
Sala de reunião;
Sala chefia de enfermagem;
Conforto da equipe;
Posto de enfermagem;
Expurgo;
Armazenamento de equipamentos;
Módulo de pacientes;
Isolamento;
Sala de armazenamento de equipamentos;
Sala de armazenamento de material de consumo e roupas;
Sala de reuniões.
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Pisos
Áreas restritas e semi restritas: deverão ser de pisos vinílicos em
manta, sem frestas e impermeáveis;
Áreas não-restritas: banheiros, vestiários, expurgo, deverão ter pisos de
cerâmica.
Paredes
Áreas restritas e semi-restritas: pinturas laváveis com combinação de
cores pastéis e relaxantes. Sugere-se utilizar bordas com acabamento vinílico
com motivos infantis, na parte superior das paredes, ou desenhos elaborados
com pintura lavável nas paredes, para suavizar o ambiente;
Áreas não-restritas: poderá ser utilizado azulejo, meia-parede ou parede
inteira, o que facilita a lavagem e desinfecção.
Recomenda-se que os rodapés sejam arredondados, com os cantos
curvos, para evitar acúmulo de poeira e sujidade, o que dificulta a desinfecção
do piso.
Fonte: G1 – globo
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A correlação da liderança com o ambiente de trabalho tem sido
pesquisada na literatura no âmbito institucional, sem considerar especificamente
a UTI.
Numa revisão sistemática, a maioria dos estudos mostraram que os
estilos de liderança focados nas pessoas e suas relações, contribuem para
melhoria dos resultados da força de trabalho da enfermagem, do ambiente de
trabalho e da produtividade e efetividade das organizações de saúde. Enquanto
nos estudos, em que a liderança foi centrada na tarefa, houve baixa satisfação
da equipe. (BALSANELLI e CUNHA, 2015 apud CUMMINGS et al, 2010)
A liderança transformacional aumentou a satisfação dos profissionais de
enfermagem em todos os setores da instituição e diminuiu o Burnout,
proporcionando um clima de trabalho favorável. (BALSANELLI e CUNHA, 2015
apud WERBERG,2010)
Ao analisarmos as definições da liderança, muitas vezes nos lembramos
também do termo “gestão”. Mas precisamos entender bem suas diferenças. Os
gerentes se utilizam de estruturas, regras e procedimentos formais, enquanto
que os líderes somam a esta estrutura as questões emocionais e culturais.
(PEREIRA, 2015 apud EBOLI, 2010)
O tipo de liderança denominado empoderador produz resultados
significativos e visíveis à organização como um todo. Essa modalidade imprime
uma cadência e tamanha energia, fazendo com que seja transferido poder à
força de trabalho, isto é, ao capital humano da empresa. Neste caso, a
autonomia é o efeito coletivo da liderança.
No serviço de saúde é necessário compreender o contexto em que se vive
e trabalha, e desenvolver competências para enfrentar os desafios que
aparecem a cada dia, sobretudo, uma consciência crítica a respeito do contexto
em que estão inseridos os serviços de saúde, na avaliação e correção de
possíveis deficiências, nos processos de trabalho em todo esse contexto
complexo, em que se encontram atualmente os serviços de saúde, deve-se
lançar mão de ferramentas administrativas, que além de precisas, devem ser
coerentes com toda essa complexidade.
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4.1 Enfermagem em auditoria - UTI
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planejamento e programação; regulação, controle, avaliação e auditoria; Gestão
do trabalho; Educação na Saúde; Participação e controle social.
O Enfermeiro deve fornecer treinamento a sua equipe a fim de capacitá-
la a realizar procedimentos altamente técnicos em situações emergenciais, uma
vez que é exigido tal preparo para um atendimento eficaz. (PEREIRA, 2015 apud
BERKOW, 2009)
O Enfermeiro mesmo no atendimento emergencial deve realizar a SAE na
qual é privativo do mesmo; A SAE proporciona uma maior autonomia para o
Enfermeiro, um respaldo seguro através do registro, que garante a
continuidade/complementaridade multiprofissional, além de promover uma
aproximação enfermeiro- usuário, enfermeiro- equipe multiprofissional
(PEREIRA, 2015 apud NASCIMENTO, 2008).
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Os enfermeiros são responsáveis pela gerência de unidades, atividade
esta que consiste em: previsão, provisão, manutenção, controle de recursos
materiais e humanos para o funcionamento do serviço.
Além disso, ele é responsável pela gerência do cuidado que abrange o
diagnóstico, o planejamento, a execução e a avaliação da assistência, passando
pela delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe de
enfermagem. (CHAVES et al, 2012 apud MORTON et al, 2007)
O papel assistencial do enfermeiro em unidade de tratamento intensivo
consiste em:
Obter a história do paciente,
Realizar exame físico,
Executar procedimentos e intervenções relativas ao tratamento,
Avaliar as condições clínicas,
Orientar os pacientes para continuidade do tratamento.
Os enfermeiros de UTIs devem, ainda, aliar a utilização de instrumentos
gerenciais tais como o planejamento, a supervisão, a coordenação da equipe de
enfermagem.
O gerenciamento de UTIs constitui-se em atividade complexa, requer
conhecimentos e habilidades específicas por parte dos enfermeiros, além disso
é preciso que o enfermeiro reconheça o cuidado como foco a ser gerenciado
dentro do universo organizacional, em uma esfera que extrapole o tecnicismo
em direção à integralidade horizontal da atenção à saúde, promovendo a
aproximação entre o cuidar e o gerenciar. (CHAVES et al, 2012 apud MORTON
et al, 2007)
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A SAE propicia ao enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-
científicos e humanos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática,
colaborando para a definição do seu papel profissional. A SAE, exigida pela Lei
do Exercício Profissional e por resolução do Conselho Federal de Enfermagem,
entretanto, em muitos serviços de saúde ainda não é uma realidade para os
enfermeiros, quer por dificuldades de conhecimento e formação, por problemas
operacionais, sobrecarga de trabalho, dificuldades em gerenciar, insuficiência de
apoio da instituição e de outros serviços do hospital (CHAVES et al, 2012 apud
DALRI e CARVALHO,2002)
Cabe ressaltar que o cuidado de enfermagem aos pacientes críticos não
se limita a referenciais fisiopatológicos ou de prognóstico, inclui, também, as
intervenções assistenciais em nível quali-quantitativo elevado, devido à
dependência total para o atendimento das necessidades de saúde. (CHAVES et
al, 2012 apud LINO e CALIL, 2008)
A lei do exercício profissional de enfermagem também estabelece, como
atribuição do enfermeiro, a prestação de cuidados aos pacientes de maior
complexidade. Para tanto faz-se necessário conhecer as condições de saúde
dos pacientes, propor o plano de cuidados/prescrição de enfermagem, incluindo
a prioridade de assistência pelo enfermeiro aos pacientes críticos.
32
33
Resultado esperado:
Reduzir o tempo de internação;
Reduzir risco de infecção;
Melhora da sobrevida e do desenvolvimento do RN;
Manter a estabilidade clínica do RN;
Favorecer o ganho de peso;
Minimizar a dor e o estresse.
Observações:
A folha com a descrição dos cuidados 1, cuidados para RN´s de
extremo baixo peso, cuidados 2 e 3 é fixada nas planilhas de todos
os leitos da UTI neonatal pela técnica administrativa da unidade e
deve ser consultada sempre que necessário pela equipe responsável
pelo RN.
Atentar para as condições do ambiente, controlando a luminosidade,
regulagem de alarmes, nível de ruído, temperatura e demais condições que
possam intervir na estabilidade do paciente.
Conforme evolução do paciente, o médico assistente poderá alterar a
prescrição para “cuidados 2” ou “cuidados 3”.
Ações corretivas:
Reorientar a equipe quanto à rotina de cuidados mínimos.
Bibliografia:
MAGALHÃES, F.J.; LIMA, F.E.T. et al. Respostas fisiológicas e
comportamentais de recém nascido durante o manuseio em UTI. Ceará.
2011. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste.
TAMEZ, R.S.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI Neonatal:
Assistência ao RN de alto risco; Ed. Guanabara Koogan< RJ, 2013.
TAMEZ, R. N. Intervenções no Cuidado Neuropsicomotor do Prematuro UTI
Neonatal. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2009.
Fonte: docplayer.com.br
34
Fonte: docplayer.com.br
35
4.5 Gerenciamento de recursos materiais e educação continuada
36
4.6 A enfermagem em UTI e a equipe multiprofissional
Fonte: dc.clicrbs.com.br
37
A atuação em UTI neonatal e pediátrica exige a aplicação de uma
assistência permeada por aparatos tecnológicos e monitorização constante sob
um nível de estresse tanto para os profissionais quanto para a criança e família.
Por ser um trabalho específico, direcionado à criança, neonato e família sob
estas circunstâncias a relação entre estes pode ser fragilizada.
O relacionamento da equipe multiprofissional com o usuário pode evoluir
para o estreitamento do vínculo a partir do momento em que a família se sente
compreendida e com suas necessidades atendidas. Na UTI neonatal a interação
do profissional de saúde com os pais deve acontecer de modo a permitir maior
compreensão, por parte dos pais, sobre este mundo, pois isso contribui para o
sucesso do tratamento e o enfrentamento da hospitalização da criança.
Nesta relação os profissionais de saúde têm a oportunidade de mudar a
perspectiva centrada na doença para uma abordagem centrada na experiência
da criança e da família, tornando-se presentes, interessados e preocupados com
elas e, assim, formam um vínculo de cumplicidade. (REIS et al,2013 apud
COSTA e PADILHA,2011; ALVES et al, 2011)
38
Ela tem como objetivo organizar e direcionar os trabalhos da equipe de
enfermagem para o desenvolvimento do cuidado terapêutico com qualidade ao
paciente com a participação da família.
39
Princípios que orientam as ações da equipe de enfermagem em UTI
Neonatal/Pediátrica:
O paciente e a família constituem o foco principal das ações da equipe
de enfermagem.
Promoção da saúde é trabalhado tanto quanto a manutenção,
recuperação e reabilitação da saúde do recém-nascido/criança durante
sua internação e até mesmo morte digna.
Cuidado com qualidade, seguro e livre de riscos para o recém-
nascido/criança.
Educação em saúde são fundamentais para o cuidado com qualidade.
40
uma assistência científica, participativa e humanizada, buscando integrar as
potencialidades individuais e coletivas daquele que presta o cuidado como
daquele que o recebe.
Na UTI Neonatal/Pediátrica ela deve atender as necessidades da equipe
de enfermagem, professores e alunos de enfermagem, no atendimento ao
recém-nascido e família promovendo condições favoráveis para o trabalho com
qualidade e segurança.
O objetivo da política de recursos materiais, visa garantir qualitativamente
e quantitativamente, materiais, equipamentos e mobiliários necessários para o
desenvolvimento do processo de enfermagem ao recém-nascido/criança e a
família, na perspectiva de uma assistência científica, participativa e humanizada.
41
período de internação. No caso do recém-nascido em UTIN também se aplica
esse direito. A permanência dos pais deve ser estimulada para que seja possível
o estabelecimento de vínculos afetivos entre eles. Também é estimulada a visita
dos avós nos horários de visitas.
Estrutura e Nº Características
Recursos
42
Fluxograma do atendimento do recém-nascido na UTIN e suas relações
com a Sistematização da Assistência de Enfermagem
INÍCIO
Porta de Entrada
O médico deve preencher a AIH(1) e solicitar a
CO ou Sala de Parto EXTERNO autorização na CR/SMS(2)
ADMISSÃO NA UNIDADE
A Admissão deve ser feita assim que RN chega,
Unidade de alto risco
com descrição detalhada do exame físico.
Unidade de médio risco Histórico pode ser feito no primeiro dia ou no
subsequente.
Dependendo do quadro, RN pode ficar na
unidade de alto risco ou de médio risco.
Centro Cirúrgico
RPA- UTIN A recuperação pós-anestésica é feita na
UTIN.
UTI Neonatal
43
identificados e do paciente e família e, também, Procedimento Invasivos
realizado durante a internação.
Sua finalidade é agrupar os problemas, facilitar o processo de priorização
e acompanhamento dos mesmos pela enfermagem e, contribuir com busca ativa
realizada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar no processo de
vigilância epidemiológica das infecções.
Norma específica:
É atribuição privativa e dever do enfermeiro fazer e atualizar o Mapa dos
Problemas de Enfermagem.
O Diagnóstico de enfermagem deverá ser registrado no mapa, usando a
sigla “DE:”.
Por exemplo: DE: risco para traumatismo relacionado à desorientação.
Seguir as regras para elaboração do diagnóstico conforme sua classificação:
Diagnósticos reais ou vigentes: título + fator relacionado +
evidenciado por
Diagnósticos riscos ou potenciais: título + fator relacionado
44
Descrição da Rotina para elaboração Mapa
Agente Procedimento Observação
Prepara as pastas da enfermagem com os É rotina no hospital
Secretário da
unidade impressos de HE “desmembrar” o prontuário
Mapa dos Problemas de Enfermagem, em duas pastas para
Evolução, facilitar o trabalho da
Plano de Cuidados e Anotações demedicina e da enfermagem
Enfermagem
Levanta dados e avalia.
Enfermeiro
Identifica os fatores relacionados ou as
características definidoras e faz a inferência
diagnóstica
Registra os Diagnósticos de
Enfermagem e Problemas Colaborativos.
Fonte: adaptado de ufmt
Exemplo:
NOME DO HOSPITAL
Gerencia de Enfermagem
SLOGAN DO
HOSPITAL
MAPA DOS PROBLEMAS DE
ENFERMAGEM
EVOLUÇÃO
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM INÍCIO códigos
Nº. DE: Diagnóstico Enfermagem Data E=Existente R=Resolvido M=melhorou
P=Piorou
CP: Problema Colaborativo Iniciais
P: procedimento COREN
13/6 14/6 15/6 16/6 1 7/6 18/6
15/6/9
02 CP: arritmia relacionada ao potássio R.M.V - - E R --
sérico baixo Coren
22.00
0
15/6/9
03 P: sondagem vesical de demora K.LM. - - E E R
Coren
67.00
0
45
16/6/9
04 DE: Risco para queda relacionado a K.LM. - - - E R
hipóxia tecidual Coren
67.00
0
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Elabora o resumo do caso para ser enviado a Efetua os registros no
Enfermeiro instituição a ser transferida a criança prontuário e o resumo
Prepara o adulto,(acompanhante) para a para ser entregue a
transferência. instituição que o
receberá.
Técnico e/ou Preparar a criança e família para a
Auxiliar de transferência
enfermagem Entrega pertencer a família e registra no
prontuário
Solicita o condutor quando necessário
Condutor Realiza o transporte da criança ambulância Geralmente é realizado
pela UTI móvel ou SAMU
Fonte: adaptado UFMT
5.8 Óbito
49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
50
LIBERALI J, D C M. Auditoria.. Revista Gaúcha de Enferm, Porto Alegre (RS)
2008 jun; 29(2):276-82.
51
BIBLIOGRAFIA
52